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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

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NAVIO COLIDE E INTERROMPE OPERAÇÔES DO TGG



O navio MV Milagro,de bandeira maltesa e agenciado pela Cargonave,colidiu com um shiploader equipamento utilizado no carregamento de granéis em navios) quando manobrava para atracar no berço do Terminal de Granéis do Guarujá (TGG), na Margem Esquerda, na noite da última segunda-feira. O acidente aconteceu por volta das 22 horas e não deixou feridos. O graneleiro sofreu avarias na torre de comando, na grade do convés, na escada de bordo e no toldo do convés inferior. Devido ao acidente, o Milagro foi transferido para o Fundeadouro 3, na Barra de Santos, sendo impedido de realizar o embarque das 65 mil toneladas de soja que estava previsto. Segundo a assessoria da Codesp,o shiploader atingido acabou se chocando com outro equipamento desse tipo, que foi arremessado ao mar e afundou. Parte do sistema de esteiras da instalação foi danificada. As operações do TGG foram interrompidas com o acidente.

Em nota, a assessoria de imprensa do terminal informou que a empresa está tomando todas as medidas para que o sistema seja restabelecido no menor espaço de tempo. As causas da colisão estão sendo investigadas pela Capitania dos Portos de São Paulo, que abriu inquérito para apurar as responsabilidades. Uma equipe do órgão esteve no local uma hora depois do acidente, mas a baixa visibilidade impediu a atuação dos técnicos. Posteriormente eles voltaram para checar a dimensão dos danos e conversar com a tripulação. A previsão é que o inquérito da Capitania seja concluído no prazo de 90 dias. Após a investigação, o parecer da Autoridade Marítima será enviado ao Tribunal Marítimo, no Rio de Janeiro,que o julgará. 


CONSERTO DO NAVIO QUE COLIDIU COM O TGG TERMINA NOS PRÓXIMOS DIAS

O navio MV Milagro, de bandeira maltesa, estará pronto para voltar a operar até o final de semana, garantiu a Cargonave, agência responsável pela embarcação. Segundo a Cargonave, o graneleiro permanece fundeado na Barra de Santos, onde passa por reparos de emergência desde a última terça-feira. Os consertos são necessários para que ele volte a navegar e possa embarcar as 65 mil toneladas de soja, como estava previsto. Com o acidente, a embarcação teve que suspender a operação, que seria realizada na segunda-feira. O reparo total da embarcação será feito na China, para onde ela seguirá quando deixar o complexo santista. Após os reparos de emergência no cargueiro, o embarque da commodity vai depender somente da retomada das operações pelo TGG. 


A instalação da Margem Esquerda teve parte de seu sistema de esteiras danificada. Até o final da tarde de ontem não havia previsão de quando o terminal voltaria a movimentar mercadorias. Em nota, a empresa informou que as operações estão integralmente paralisadas por questões de segurança, até que as autoridades responsáveis façam todo o trabalho necessário na área. O TGG esclareceu também que os reparos na estrutura danificada dependem de uma série de ações de entidades e autoridades portuárias. A intenção da companhia é que o sistema seja restabelecido no menor espaço de tempo possível. Para isso, o terminal reiterou que está tomando todas as providências necessárias. 


Enquanto isso, o Milagro terá que aguardar para embarcar a soja. Como a carga a ser exportada está armazenada no TGG, não há a possibilidade de a movimentação ser feita por outro terminal, destacou a Cargonave. As empresas responsáveis pelo produto são a Bunge e a Amaggi, acionistas da instalação portuária junto com a concessionária ferroviária América Latina Logística (ALL). O terminal conta com quatro shiploaders. Devido aos danos provocados a um deles, que foi atingido pelo navio, o TGG deverá operar o Milagro com apenas três equipamentos, gerando um pouco mais de lentidão no embarque, disse a Cargonave. Além disso,o navio precisará ser manobrado durante a operação,para que os shiploaders consigam alcançar os sete porões do cargueiro. O deslocamento do Milagro será feito por um cabo junto ao píer de atracação do terminal. Questionado sobre os prejuízos sofridos com o acidente, o TGG afirmou que ainda não é possível quantificá-los, pois a análise e a avaliação das empresas responsáveis estão em andamento. 

Fonte: Jornal A Tribuna

2 comentários:

  1. É o segundo acidente desta proporção no TGG.
    O primeiro acidente foi em 04/05/2009 que destruiu o sistema de embarque do TGG foi causado pelo navio Zhen Hua27, de bandeira de Hong Kong, que descarregava os novos portêineres (guindastes de cais para contêineres) comprados pela Santos Brasil para o Terminal de Contêineres do Porto de Santos (Tecon). A embarcação se soltou do cais por força de ventos de 70 km/h que atingiram a região e chocou-se contra o graneleiro Kyla, de bandeira liberiana, que operava no TGG. Com a colisão, o Kyla também teve as amarras ao cais estouradas e se deslocou em direção ao centro do estuário, provocando a destruição das esteiras.





    FONTE
    http://www.brasilcomex.net/artigo_integra.asp?cd=223

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  2. Obrigado pela sua participação.
    O objetivo deste blog é justamente este, compartilhar informação

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