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AUTORIDADE PORTUÁRIA DE SANTOS PUBLICA EDITAL DE CONCURSO PARA A GUARDA PORTUÁRIA

As inscrições serão aceitas durante os dias 1º de abril a 06 de maio. A data prevista para a prova é 23 de junho A Autoridade Portuária de...

LEGISLAÇÕES

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

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QUEDA DA ATIVIDADE PIRATA NA SOMÁLIA


SEGURANÇA PORTUÁRIA / PIRATARIA






A cidade costeira de Obio, antigo refúgio pirata, se encontra abandonada. Garrafas de uísque atiradas ao chão, navios antigos encalhados nas praias; sinais de que os tempos de glória dos piratas somalis podem estar terminando. Os piratas conversam mais sobre como pescar lagostas do que atacar navios de carga.
 
Os números impressionam: enquanto em 2009, 46 embarcações foram sequestradas, e em 2001, 176, neste ano, apenas 5 navios foram sequestrados. Em seu auge, os piratas somalis tinham até 600 reféns de cada vez, mas atualmente, possuem apenas 177.
 
Segundo porta-voz da Força Naval da União Europeia, a queda do número de sequestro é atribuída a esforços militares internacionais – Europa, China, Índia e Rússia – que aumentaram nos últimos anos. Navios mercantes melhoraram sua comunicação com patrulhas das forças militares, embarcações reforçaram suas defesas com seguranças armados, arame farpado e canhões de água.
 
Faduma Ali, uma prostituta da cidade de Galkayo, que era um refúgio pirata, tem saudades da época em que seus clientes piratas ainda tinham dinheiro. Nessa época, ela costumava ganhar até US$ 1 mil em uma noite de trabalho. Muitos piratas continuam desempregados, mas outros voltaram aos seus antigos trabalhos, como Mohamed Abdalla Aden, que trabalha como treinador de futebol de um time de meninos, e que ganha por mês o que costumava ganhar em um dia como pirata.
 
Apesar dos riscos, a recompensa em potencial pelo resgate de uma embarcação ainda atrai os piratas. Resgates por navios grandes custam em média US$ 5 milhões, mas o maior resgate pago até hoje foi de US$ 11 milhões.
 
Abdirizaq Saleh, que antigamente tinha seguranças e empregadas, além da atenção de lindas mulheres, hoje amarga em um quarto escuro e empoeirado fugindo de seus credores. “Os sequestros têm durado mais tempo, o valor dos resgates tem sido menor e existem menos chances de os ataques serem bem sucedidos,” afirma Saleh.
 
A porta-voz da Força Naval da União Europeia, porém, adverte: apesar da melhora na segurança, as embarcações não devem ser complacentes. As recompensas são enormes e é improvável que os piratas desistam dos sequestros com tanta facilidade.
 
Fonte: Portal Marítimo
 
 

terça-feira, 30 de outubro de 2012

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GUARDA PORTUÁRIA-RJ ADMITE SETE GUARDAS


 
SEGURANÇA PÚBLICA PORTUÁRIA / GUARDA PORTUÁRIA






Apesar do grande déficit da Guarda Portuária do Rio de Janeiro/CDRJ, apenas sete guardas foram admitidos e receberam o curso de formação.
 
No último dia 15, eles concluíram o curso de formação e já estão compondo o quadro da Guarda Portuária da Companhia Docas do Rio de Janeiro - CDRJ
 
 

Foram 90 dias de intenso treinamento e capacitação que os novos guardas passaram, sob o rígido regime da empresa de treinamento ABRAPAM.

Conhecimento técnico, tático, defesa pessoal, imobilização, noções de ISPS Code, antiterrorismo, negociação e imobilização, fizeram parte da grade

O Concurso

O concurso ocorreu em maio de 2010 e tinha validade até maio de 2012. O caráter da seleção era o de preenchimento do cadastro de reservas, mesmo assim, na época foram chamados oito dos aprovados.


 Ange Biniou
 
 
No final do ano passado, Ange Biniou, então presidente da Associação dos Guardas Portuários do Estado do Rio de Janeiro – AGPERJ, deu entrevista ao Portal Marítimo sobre a polêmica do último concurso para o cargo.







Bem, em primeiro lugar, qual a posição da AGPERJ em relação ao imbróglio envolvendo o último concurso para guarda portuário?
 
A posição da AGPERJ é a mesma em relação aos concursados, ou seja, de total insatisfação ao processo que vem sendo adotado neste último concurso. Se uma empresa abre um concurso para cadastro de reserva é por que, no mínimo, prevê uma necessidade futura de novos funcionários. E a própria Cia Docas já provou essa real necessidade ao publicar edital de convocação de vigilância terceirizada.
 
Qual a opinião da AGPERJ em relação ao déficit de guardas portuários nos portos brasileiros e, especificamente, no Porto do Rio?
 
Infelizmente só se pensa em segurança depois da “casa arrombada”. Com a GP não poderia ser diferente. Somente somos tolerados por conta da lei, senão seria tudo terceirizado. Apenas como ilustração, do ultimo concurso para os que já estavam na GP, há um “buraco” de quase 20 anos. Precisou acontecer aquela tragédia das Torres Gêmeas para a “fênix” ressurgir das cinzas. A Guarda Portuária é uma instituição criada por lei. Sua função vai muito além de segurança, policiamento e fiscalização nos portos brasileiros. Sua atuação é de tal importância que lida diretamente com área de fronteira internacional. Toda carga ou passageiros de navios estrangeiros que passam pelos portos brasileiros estão subordinados à segurança e fiscalização da Guarda Portuária. Diversas áreas nos portos do Rio de Janeiro deixam de ser cobertas pela Guarda Portuária por falta de material humano e aquelas que estão cobertas não tem a quantidade necessária considerada como ideal.
 
Na opinião de vocês, por quê os aprovados ainda não foram chamados, uma vez que está nítida a necessidade de mais guardas portuários em efetivo serviço?
 
Devido a Cia DOCAS ter ocupado as vacâncias da GP, colocando pessoal da administração como engenheiros, administrativos, etc. (vide as convocações dos outros cargos deste concurso em relação à Guarda) voltando a preencher o efetivo total da Empresa, desprezando os diversos apelos de superintendências passadas para o devido preenchimento das vagas. Portanto, hoje, a DOCAS somente admitirá os concursados em havendo novas vacâncias ou ficando pronto o novo plano de segurança, cujo edital está em vias de ser publicado no diário oficial, onde obrigatoriamente constará o efetivo total. O qual terá que ser cumprido. Todos os ofícios enviados pela AGPERJ à diretoria da Cia Docas do Rio de Janeiro solicitando a contratação de novos concursados foram respondidos com a justificativa de aguardo da criação de um novo Plano de Segurança para definir o efetivo necessário na Guarda Portuária do RJ. O problema é que essa burocracia vem se prolongando a um bom tempo. A contratação desses concursados é uma gestão da empresa e o último concurso foi de cadastro de reservas. O que não iremos admitir é que a empresa contrate serviço de segurança terceirizada sem antes chamar todo o banco de aprovados do último concurso em vigor.
 
Entre nossos leitores, houve quem disse que não era interessante para os guardas portuários a entrada dos aprovados, por conta do acúmulo de gratificações por horas extras. Isso é verdade? Qual a posição da AGPERJ a respeito desta acusação?
 
Isto é uma inverdade. Hoje, a Guarda Portuária do Rio de Janeiro trabalha numa escala de 12×24, 12×72. Tanto que os novos seis colegas recém chegados já estão trabalhando nessa mesma escala. A Guarda Portuária do Rio de Janeiro não faz horas extras além da necessária que corresponde a 1 (uma) hora de rendição por cada troca de plantão e essa hora é justificada para a realização de deslocamento dos postos até a sede. A política atual da empresa não permite a realização de horas extraordinárias. Portanto a contratação de novos concursados não modifica em nenhuma hipótese a remuneração dos Guardas Portuários do quadro atual. Ao contrário dessa falsa acusação, a expectativa de toda a categoria é pelo preenchimento o mais rápido possível dessa vacância, desonerando, dessa forma, o trabalho de quem tem que se desdobrar para cobrir esse déficit.
 
 O que a AGPERJ planeja fazer em relação a esta situação?
 
Como se sabe, o concurso foi para cadastro de reserva, o que gera para o concursado uma mera expectativa de direito. Porem, a DOCAS, ao publicar em diário oficial um edital de convocação de empresa de vigilância armada, evidenciou a carência de pessoal, comprovando a necessidade, o que deixou de ser mera expectativa. Como já dito, a atual gestão da AGPERJ vem alertando a empresa da real necessidade de novos funcionários. Porém a convocação ou não dos concursados é uma gestão da empresa. O que é ilegal e não permitiremos é a contratação de serviços terceirizados de segurança para atuar nos portos e patrimônios de Docas uma vez que há concurso para Guarda em vigor. Elaboramos documento e enviamos ao TCU denunciando a irregularidade dessa terceirização. Estamos encaminhando também esse documento ao Ministério do Trabalho e Ministério Público. Estamos realizando trabalho junto aos concursados manifestando todo tipo de apoio e agindo em prol da convocação deles e vamos tomar todas as medidas necessárias para inibir tais irregularidades.
 
Tirando o foco do concurso dos GP’s, qual a missão da AGPERJ e quais as questões com as quais a associação está envolvida atualmente?
 
A função principal da AGPERJ, como o próprio nome já diz, é zelar pela parte social dos guardas portuários. Porém sua atuação vai muito além dessa função. Nosso comprometimento é com a Guarda Portuária de um modo geral. Agimos na defesa de seus integrantes e da Instituição, no bem estar da categoria, nos interesses e anseios da Guarda Portuária. Temos também um importante papel a nível nacional. A Guarda Portuária do Rio de Janeiro é vista como referência no Brasil. Muitas de suas lutas visam beneficiar a Guarda Portuária não só do Rio de Janeiro, mas de todo o Brasil. Entendemos que só unindo todas as Guardas Portuárias conseguiremos a força necessária para alcançar nossos objetivos. A AGPERJ vem realizando um excelente trabalho em Brasília na aprovação de Projetos de Leis os quais todas as Guardas Portuárias estão envolvidas, como é o caso do PL 454/11 (PRONASCI), PLC 87/11 (Estatuto do desarmamento), PEC 59/07 (Polícia Portuária Federal), entre outras. Além disso, ainda temos um projeto de criar a unificação da Guarda Portuária, a nível nacional, dentro da SEP.
 
O que falta aos GPs hoje e o que já foi conquistado?
 
Todas as nossas conquistas são frutos do trabalho não só da AGPERJ, mas de toda a Guarda Portuária. Todo trabalho feito pela AGPERJ é realizado com a colaboração de toda categoria. Nossa maior conquista está em todo o apoio em nós depositado. A categoria está unida. Todos colaboram de diversas formas, atuando, sugerindo, incentivando. Zelamos pela transparência de nosso trabalho e procuramos informar a categoria sempre sobre a verdade dos acontecimentos. Tivemos um ótimo ano. Obtivemos importantes vitórias em Brasília, manifestamos nossos anseios junto a Cia Docas e a SEP, realizamos excelente trabalho em nossas negociações coletivas, atendemos diversos anseios da categoria. Ainda temos muito trabalho pela frente. É só o começo.

 

 
 

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

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CARGA INTELIGENTE



SEGURANÇA PÚBLICA PORTUÁRIA / TECNOLOGIA
 
                                            

As filas de caminhões que se formam no entorno dos terminais portuários e retro portuários poderão diminuir com a implantação do projeto “Cadeia Logística Inteligente” ou “Carga Inteligente”.

A solução logística, ainda em fase embrionária, foi apresentada pela SEP (Secretaria de Portos) e pela UFSC (Universidade de Santa Catarina), na reunião do Comitê de Infraestrutura e Logística do Porto de Santos, no auditório da Codesp, na última terça-feira, 23.

O projeto, desenvolvido pela SEP em parceria com a universidade, faz parte do PNLP (Plano Nacional de Logística Portuária), do governo federal, e consiste no uso de tecnologias de rastreamento de cargas para aumentar a eficiência logística dos portos.

“O projeto Carga Inteligente faz parte do projeto Porto Sem Papel, que trata hoje da estadia das embarcações, fornecendo informações antecipadas aos órgãos anuentes (Anvisa e Alfândega, por exemplo), de forma eletrônica”, explicou a assessora de Informações do Departamento de Planejamento da SEP, Mariana Pescatori.

“A gente vai permitir a puxada da carga somente dos caminhões que estiveram autorizados a acessar o porto”, complementou. O sistema de controle de cargas deve resolver os problemas com o agendamento desordenado de entradas e saídas dos terminais, de acordo com Mariana.

Durante a apresentação, o gerente de projetos da UFSC, Roger Bittencourt, mostrou que a carga será rastreada desde a sua origem até o destino final no Porto, após identificação prévia da mercadoria, do caminhão e do motorista, no sistema.

 O governo federal vai investir R$ 115 milhões no projeto em 12 portos, com recursos do PAC, para contratação do sistema, licitações e obras.

     Gate 18 - Acesso aos Terminais da Libra
 
Mariana disse que o mapeamento logístico e a coleta de dados devem ser concluídos em novembro, quando será iniciada a licitação pela Codesp para as obras e compra dos gates de acesso automatizados, e também serão feitos os primeiros testes do sistema no Terminal da Libra.

A compra dos equipamentos e as obras devem ocorrer no início de 2013, e o sistema inteligente será elaborado em março a partir de um algoritmo desenvolvido pela universidade.

“A ideia é estar com tudo instalado até julho do ano que vem, quando o sistema estará pronto. Primeiro, a gente vai implantar o sistema em Vitória, depois, em Santos.

Os trabalhos já foram iniciados no Porto de Vitória, mês passado, e será apresentado no Porto do Rio até o fim deste ano. No total, 12 portos públicos serão contemplados com esse projeto.

A primeira reunião consiste na coleta de dados com preenchimento pelos agentes envolvidos de formulário eletrônico, desenvolvido para detectar as particularidades da logística e da infraestrutura do porto e de seu entorno por agentes e intervenientes no processo.
 
 

                                   O projeto Carga Inteligente prevê o monitoramento das cargas que chegam ou saem dos portos. Ele é responsável em identificar, rastrear e controlar todas as mercadorias que acessam o Porto. A tecnologia atua via RFID (Radio Frequency Identification - identificação por radiofrequência), proporcionando uma série de benefícios, entre os quais diminuição de perdas de cargas por fraude, redução no custo dos fretes e filas dos caminhões que aguardam as mercadorias e maior fidelização dos transportadores, além da conformidade com os padrões adotados internacionalmente.

 

Fonte: Jornal Metro / SEP
 
 

domingo, 28 de outubro de 2012

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LOCALFRIO TEM CREDENCIAMENTO CASSADO



SEGURANCA PÚBLICA PORTUÁRIA / ALFÂNDEGA






A Localfrio teve o seu credenciamento para movimentação e armazenagem de mercadorias sob controle aduaneiro cassado nesta semana. A penalidade foi publicada no Diário Oficial da União de quarta-feira (24) pela Superintendência Regional da Receita Federal.
 
A empresa evita comentar a penalidade, que a impede de receber cargas contendo mercadorias importadas ou destinadas a exportação, inclusive em regime de trânsito aduaneiro.
 
De acordo com a Receita Federal, a Localfrio teve sua autorização cassada porque infringiu as seguintes alíneas do inciso III do artigo 76 da Lei 10.833, publicada em 29 de dezembro de 2003.
 
d) prática de ato que embarace, dificulte ou impeça a ação da fiscalização aduaneira;
 
g) ação ou omissão dolosa tendente a subtrair ao controle aduaneiro, ou dele ocultar, a importação ou a exportação de bens ou de mercadorias.
 
As duas infrações apontadas pela Receita são sérias e podem causar diversas consequências para a Localfrio. Essa situação provoca a inevitável reanálise do modo que foi feita a prorrogação do contrato do terminal da empresa na margem esquerda do Porto de Santos. A opção pela continuidade do contrato, favorecendo a Localfrio, está de acordo a legislação e com os interesses do
 
Segundo o superintendente da Receita Federal,  José Guilherme Antunes de Vasconcelos, a empresa também está impedida de receber cargas contendo mercadorias importadas ou destinadas à exportação, inclusive em regime de trânsito aduaneiro.
 
As cargas que já estão armazenadas devem ter o despacho para consumo ou trânsito para outro terminal iniciado em até 30 dias.
 
 
Fonte: Diário do Litoral / Jornal a Tribuna
 
 
 
 

sábado, 27 de outubro de 2012

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MPT AJUÍZA AÇÃO CONTRA O PORTO DE RIO GRANDE



SEGURANÇA PÚBLICA PORTUÁRIA / GUARDA PORTUÁRIA

Guardas portuários trabalham em jornadas excessiva de trabalho



                                                   procuradores conversam com os guardas portuários


O Ministério Público do Trabalho (MPT) decidiu ajuizar ação civil pública (ACP) contra a Superintendência do Porto de Rio Grande (Suprg), devido a jornada excessiva de trabalho dos guardas portuários. Na quinta-feira, 25, o MPT realizou inspeção de surpresa no cais do Porto, onde as irregularidades foram constatadas. A ação é da procuradora do Trabalho Fernanda Pessamílio Freitas Ferreira (do MPT em Pelotas). A investigação teve o apoio do procurador do Trabalho Cláudio Cordeiro Queiroga Gadelha (do MPT em João Pessoa/PB).

Conforme relato dos guardas portuários, contratados como celetistas, há pelo menos 27 anos não é feito concurso público. A jornada de trabalho da categoria, por lei, é de seis horas diárias, totalizando 36 horas semanais, uma vez que há alternância de turnos. Entretanto, todos trabalham doze horas diárias, portanto, realizam seis horas extras por dia. A escala de trabalho é de 12 horas trabalhadas por 12 horas de descanso. Ou seja, trabalham durante quatro dias das 7h às 19h, folgam um dia, e trabalham mais quatro dias das 19h às 7h.


                                      concreto deteriorado                          buracos - risco aos trabalhadores
Os procuradores também constataram diversas irregularidades no Porto. A entrada da equipe no Porto foi feita sem o pedido de identificação e sem entrega de equipamentos de proteção individual (EPIs). Uma pá carregadeira estava sem a sonorização de ré. Toda a estrutura não apresentava sinalização em suas vias. O chão apresenta muitos desníveis e representa perigos aos trabalhadores. Não foram vistos equipamentos de salvatagem. Não havia extintores nas paredes dos armazéns. O cais de atracação não tinha boias. A deterioração do concreto em algumas partes é evidente.


                                    vias de acesso não tem sinalização

A categoria é filiada ao Sindicato dos Trabalhadores Portuários do Estado do Rio Grande do Sul (Sindiporgs), que está propondo o Regulamento da Guarda Portuária. Esta proposta é decorrente de uma antiga discussão no âmbito da Federação Nacional dos Portuários, inclusive congressual e foi adaptada de acordo com a estrutura e peculiaridade de cada porto do Brasil. O objetivo deste regulamento é organizar e uniformizar a estrutura e os procedimentos operacionais de segurança e de vigilância realizado pelas guardas portuárias de todo o país.

 Superintendência


A Lei Estadual nº 10.722, de 18 de janeiro de 1996, desmembrou o Porto do Rio Grande do Departamento Estadual de Portos, Rios e Canais, criando a autarquia Superintendência do Porto de Rio Grande (Suprg), para administrar o Porto do Rio Grande, na qualidade de executor da Delegação da União ao Estado do Rio Grande do Sul, situação atual do complexo portuário do Rio Grande, cuja vocação é de ser o grande centro concentrador de cargas do Mercosul. Em 27 de março de 1997, foi assinado o Convênio nº 001/97 - PORTOS/97, que delegou ao Estado do Rio Grande do Sul a administração e exploração dos portos de Rio Grande, Pelotas, Porto Alegre e Cachoeira do Sul, por mais 50 anos.
Texto e fotos: Flávio Wornicov Portela


Fonte: Assessoria de Comunicação Social / MPT/RS

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

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PEC PROPÕEM CRIAR A POLÍCIA HIDROVIÁRIA FEDERAL



SEGURANÇA PÚBLICA PORTUÁRIA / LEGISLAÇÃO





Com o intuito de combater crimes como o contrabando, tráfico de drogas e de pessoas, o Senado apresentou uma Proposta de Emenda à Constituição que cria a Polícia Hidroviária Federal.
 
De autoria do senador Vicentinho Alves, a PEC 52/2012 tem como membro signatário o presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), senador Clésio Andrade. O parlamentar mineiro acredita que o policiamento terá como objetivo fazer o patrulhamento ostensivo das hidrovias, cursos d’água, lagos, portos e costa marítima.
 
“O Brasil possui uma grande malha hidroviária que pode solucionar alguns grandes gargalos do escoamento da produção brasileira. Mas para esse modal se tornar interessante para investimentos da iniciativa privada, temos que oferecer um mínimo de infraestrutura, que passa por garantir a segurança do que é transportado”, disse o senador Clésio Andrade.
 
De acordo com Clésio Andrade, a criação de uma polícia especializada, com treinamento e equipamentos para a atuação em hidrovias, vai potencializar o combate à criminalidade e estimular o uso do modal.
 
 
 

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

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SANTOS BRASIL ADOTA SINALIZAÇÃO COM ENERGIA SOLAR


SEGURANÇA PORTUÁRIA / TECNOLOGIA


 

A Santos Brasil concluiu a substituição do sistema de sinalização de piso nas pistas do Tecon (Terminal de Contêineres), no Porto de Santos. Com isso, as antigas “tartarugas” com placas refletoras deram lugar a lâmpadas de tecnologia LED alimentadas por energia solar, um uso inédito para esse tipo de tecnologia.


A inovação traz impacto na qualidade do tráfego nas pistas, gerando aumento de segurança, melhoria na prevenção de acidentes e ganho de produtividade para os motoristas de caminhões que trafegam no local. A sinalização do piso sempre esteve restrita ao uso limitado de placas refletoras, uma vez que o emprego de lâmpadas elétricas é inviável, pela necessidade de instalar fiação em um local de tráfego pesado de cargas.


“Diferente dos blocos de sinalização (tartarugas) que normalmente vemos nas rodovias e refletem a luz do farol dos carros, o novo equipamento utiliza células solares que acumulam energia durante o dia e a liberam à noite através de LEDs. Em dias muito ensolarados, elas podem chegar a uma autonomia de até 48 horas”, explica Heitor Carbone Jr., gerente de engenharia e projetos da empresa.
 

Fonte: Jorna lMETRO



quarta-feira, 24 de outubro de 2012

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GUARDA PORTUÁRIA QUER O INFOSEG


 SEGURANÇA PÚBLICA PORTUÁRIA / GUARDA PORTUÁRIA




O Fórum Brasileiro de Segurança Pública publicou o artigo: GUARDA PORTUÁRIA QUER O INFOSEG.

Clique aqui, leia o artigo na íntegra e comente.


LEIA TAMBÉM:


INFOSEG PARA A GUARDA PORTUÁRIA É VIAVEL

GUARDA PORTUÁRIA LUTA PELO INFOSEG

TRABALHO DE EXCELÊNCIA / INFOSEG - GUARDA PORTUÁRIA




terça-feira, 23 de outubro de 2012

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POLÍCIA FEDERAL PROMOVE INTERCÂMBIO COM PAÍSES SUL-AMERICANOS


SEGURANÇA PÚBLICA / POLÍCIA FEDERAL
 

 

A Polícia Federal realizou em Brasília, de 24 de setembro a 05 de outubro, um intercâmbio com as polícias dos países vizinhos para a discussão do controle de produtos químicos na América Latina, uma importante ferramenta no combate à produção e ao refino de drogas.
 
O encontro foi uma iniciativa de cooperação internacional, que possibilitou a troca de experiências e práticas no combate ao tráfico de produtos químicos. No curso, foram demonstrados alguns mecanismos de controle e fiscalização adotados pela Polícia Federal.
 
O encontro se chamou “Estágio para Policiais Estrangeiros e Policiais Federais de Fronteira” e contou com a presença de agentes da Argentina, Bolívia, Paraguai, Peru, Uruguai, Suriname e brasileiros de Ponta Porã/MS, Dionísio Cerqueira/SC e Uruguaiana/RS, que são cidades fronteiriças.
 
Na ocasião, o Chefe de Controle de Produtos Químicos da Polícia Federal, delegado Júlio Danilo, ressaltou a importância do princípio de responsabilidade compartilhada, onde não só o país produtor deve se preocupar com o controle dos produtos químicos e do tráfico, mas também com a cooperação entre as demais nações, no sentido de unificar o combate ao desvio de produtos usados na fabricação de drogas.
 
Fonte: Divisão de Comunicação Social da Polícia Federal
 
 
 

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

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TRABALHO DE EXCELÊNCIA – INFOSEG / GUARDA PORTUÁRIA



SEGURANÇA PÚBLICA PORTUÁRIA / GUARDA PORTUÁRIA
 
Artigo publicado no Blog Polícia Portuária Federal, tendo como autor Marco Jamil.
 

 

Impossível e inadmissível não reconhecer a excelência do trabalho sobre o INFOSEG, desenvolvido pelos companheiros da Guarda Portuária de Santos/SP.


Foram profissionais e técnicos ao extremo, merecedores do reconhecimento NACIONAL de todos os companheiros.


Sugiro que, cada Guarda Portuária de cada Estado faça um trabalho semelhante, adequando e justificando as realidades regionais para que possamos todos reforçar as argumentações, que são inúmeras.


A Guarda Portuária do Brasil tem diversas atribuições, que vão desde a fiscalização dos acessos portuários até o cadastramento de todos os usuários que acessam os portos.


É aí que a Guarda tem a necessidade justificada, pois, além de estrangeiros das mais diversas nacionalidades, usuários de toda a parte do Brasil fazem parte do cotidiano portuário.


A Guarda Portuária, conforme inúmeras matérias aqui postadas e no brilhante Blog da Segurança Portuária em Foco, já foram diversas ações em que resultaram na detenção de criminosos perigosos, que dentre eles estavam estupradores, procurados pela justiça, traficantes e contrabandistas.


Parabéns mais uma vez e presto minhas reverências a estes que participaram do “Dossiê” Guarda Portuária/INFOSEG.


Enquanto alguns lutam pelos holofotes da vaidade, ocupando-se integralmente em apontar dedos aos erros alheios, outros muitos trabalham no anonimato em favor da gloriosa Guarda Portuária.

 

Marco Jamil

Graduando em Segurança Pública

Clique aqui e veja o artigo no Blog Polícia Portuária Federal

 


sábado, 20 de outubro de 2012

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GUARDA PORTUÁRIA LUTA PELO INFOSEG


 SEGURANÇA PÚBLICA PORTUÁRIA / GUARDA PORTUÁRIA

 
Na inércia das Companhias Docas buscarem a celebração de convênio para terem acesso a Rede INFOSEG, a categoria segue na luta por essa importante ferramenta de trabalho.
 
Secretária de Segurança Pública recebe guardas portuários


                                 Vilmar Soares dos Santos - Santos

Na última quarta-feira (17/10) os guardas portuários Vilmar Soares dos Santos, de Santos e Amauri C. Farias, do Rio de Janeiro, visitaram a sede do INFOSEG em Brasília.
 
                                  Amauri C. Faria - RJ

No Ministério do Planejamento, primeiramente foram recebidos por Maria Derli, assessora da secretária de segurança pública. Vilmar e Amauri apresentaram o Estudo de Viabilidade Técnica para a Celebração do Convênio entre as Guardas Portuárias e o INFOSEG e explanaram da importância deste convênio para a segurança dos portos, principalmente com a aproximação dos grandes eventos que serão realizados no Brasil.


Após ouvir os representantes da categoria, Maria Derli conseguiu que a própria secretária, Regina Miki os recebessem. Demonstrando interesse no assunto, ela protocolou o documento no próprio gabinete do SENASP (Secretaria Nacional de Segurança Pública), que recebeu o número 08020.021971/2012-17.


Em seguida, Vilmar e Amauri se dirigiram a SESGE (Secretaria Especial de Grandes Eventos), onde foram recebidos pelo assessor José Gomes Monteiro Neto. Assim como Regina Miki, Monteiro Neto também demonstrou muito interesse pela inclusão da Guarda Portuária nas ações daquela secretaria, e protocolou o recebimento do ofício, também naquele Ministério.


PLC 87


 
 
 
 
Durante a estada em Brasília, Vilmar, Amauri e José Carlos (presidente da Associação da Guarda Portuária da Bahia), foram recebidos pelo Senador José Sarney, que marcou audiência pra tratar do PLC 87.
 
 

 


Os representantes das Guardas Portuária do Brasil estiveram no plenário do Senado e juntamente com vários agentes penitenciários acompanharam a tramitação do projeto, que teve o pedido de urgência do requerimento da senadora Ana Rita, que trabalha contra a aprovação do projeto, negado.
 
Por Carlos Carvalhal
 
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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

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INSPEÇÃO ADUANEIRA PODE FICAR PARA O ANO QUE VEM



SEGURANÇA PÚBLICA PORTUÁRIA / ALFÂNDEGA
 
 
 

Entidades estão pleiteando o adiamento da inspeção não invasiva de cargas e veículos As cinco principais entidades que representam terminais portuários de uso público e privativo, recintos alfandegados de zona primária e secundária em nível nacional são a Associação Brasileira dos Portos Secos (Abepra), Associação Brasileira dos Terminais de Contêineres de Uso Público (Abratec), Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP), Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados (Abtra) e a Associação Nacional das Empresas Permisssionárias de Portos-Secos (ANP).
 
As cinco estão pleiteando junto a Subsecretaria de Aduana e Assuntos Internacionais da Receita Federal, o adiamento da obrigatoriedade de inspeção não invasiva de cargas e veículos, com aparelhos de raios X e gama e a disponibilização de sistemas, com acesso remoto pela fiscalização aduaneira para vigilância eletrônica, registro, controle de acesso de pessoas, veículos, estoques e das operações realizadas com mercadorias.
 
As entidades declaram entender o avanço da agilização do controle aduaneiro nos recintos alfandegados brasileiros pela Portaria que determina a inspeção não invasiva. Mas argumentam com dificuldades operacionais e mercadológicas para a implementação da medida no prazo determinado.
 
São mais de 200 recintos alfandegados espalhados pelo Brasil. A demanda de equipamentos gerada por esse universo de recintos alfandegados extrapola a capacidade de produção desses equipamentos sofisticados. Esse é um dos argumentos utilizados no pedido de adiamento do início da obrigatoriedade.
 
O outro argumento básico que subsidia o pedido das entidades é o de que não vai haver prejuízo para a operação porque a inspeção invasiva vai continuar sendo efetuada. Alguns recintos alfandegados já adquiriram aparelhos de inspeção não invasiva. Mas as entidades têm respostas de alguns dos principais fabricantes de que não tem mais como aceitar encomendas para esse ano.
 
Outro elemento para atrapalhar o cumprimento da exigência no prazo determinado inicialmente é a contratação de funcionários habilitados. Como o trabalho envolve radiação, os profissionais têm de estar certificados pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). Na norma da CNEN, que disciplina o funcionamento de serviços de radiografia industrial está determinada a presença de três profissionais: supervisor de radioproteção, operador e responsável por instalações abertas (RIA) para instalar e operar o aparelho de raio X.  
O número de técnicos treinados e certificados disponíveis no mercado, aumenta mais a dificuldade para o cumprimento do prazo. Em função de todo esse elenco de dificuldades, é provável que as entidades que representam os terminais peçam que o início da obrigatoriedade das inspeções não invasivas seja adiado para o último trimestre do ano que vem.
 
Fonte: DCI