GUARDA PORTUÁRIA RECONQUISTA POSTOS NO PARÁ

Em reunião realizada no Terminal de Miramar, os integrantes da Guarda Portuária foram comunicados que assumirão todos os postos antes ocupados por mão de obra terceirizada (vigilantes).

CDP cumpri determinação da justiça e extingue postos terceirizados da Guarda Portuária.

Após uma longa luta e espera, finalmente, a partir da zero hora do próximo domingo (01/11), a Guarda Portuária exercerá de forma exclusiva, a segurança e vigilância das áreas dos portos alfandegados e organizados pela CDP - Cia Docas do Pará.

Em reunião da Guarda Portuária realizada hoje no Terminal de Miramar, contando com a presença do Diretor Administrativo Financeiro, do Gerente de Segurança da Guarda Portuária, do Supervisor de Segurança de Miramar, além de representantes do Sindiporto e Sindiguapor, os integrantes da Guarda Portuária foram comunicados que assumirão todos os postos antes ocupados por mão de obra terceirizada (vigilantes).

Na ocasião foi apresentado um plano de ação aprovado pela DIREX - Diretoria Executiva da CDP, onde, neste primeiro momento vigorará em caráter de urgência, tendo em vista suprir os postos que devam ter, exclusiva e obrigatoriamente, integrantes da Guarda Portuária escalados, inclusive de acordo com a Portaria 350/14 da SEP e com o TAC 2006 firmado entre o MPT e CDP.

Em que pese todos os esforços para operacionalizar este plano de ação, cujo mesmo determina o aumento em até 100% do efetivo em cada turno de serviço através da convocação para serviços extraordinários, ainda sim muitos postos ficarão sem guardas portuários, alguns agora suprimidos pela CDP, mas que antes fazia questão que fossem ocupados pelos não efetivos.

Todos têm convicção que as extras são um paliativo para a situação atual, mesmo porque o acatamento às convocações não é compulsório, podendo ser comprometidas pelos afazeres particulares de muitos e pela fadiga que elas possam trazer, já que elimina as folgas regulamentares dos empregados.

O Portão da Salgado Filho, que é guarnecido por vigilantes, terá guarnição da Guarda Portuária.

Somente um novo concurso público resolverá a precariedade do serviço, trazido em função do distrato, após mais de 25 anos, dos mais de 200 terceirizados e do baixo efetivo hoje da Guarda Portuária, para cobrir todas as áreas e postos de serviço dos portos administrados pela CDP, efetivo hoje que representa cerca de 1/3 do necessário e ideal para que se tenha uma segurança eficaz, eficiente e com responsabilidade.

Texto: Cileno Borges – Guarda Portuário - CDP.

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