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domingo, 4 de março de 2018

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BRASILEIRO PRESO NO MARROCOS TENTOU RECUPERAR CARGA DE 541 KG DE COCAÍNA


Segundo advogado de brasileiro, Márcio Oliveira não pertence à organizações criminosas (Foto: Arquivo Pessoal)

Droga foi embarcada no Porto de Santos. Advogado de preso afirma que cliente não possui ligação com organizações criminosas. Itamaraty acompanha o caso

Autoridades investigam se o brasileiro Márcio Ricardo de Oliveira, de 40 anos, era o chefe de um grupo de traficantes internacionais que foi preso enquanto tentava recuperar uma carga de 541 kg de cocaína, desembarcada erroneamente em um porto do Marrocos, para levá-la a países europeus. O Itamaraty acompanha o caso.
O flagrante ocorreu em 11 de fevereiro, durante uma ação conjunta entre equipes policiais e alfandegárias no Porto de Casablanca, localizado ao Norte da África e costeado pelo Oceano Atlântico. O carregamento de cocaína estava em um contêiner, dentro de um navio, cuja procedência era o Porto de Santos, no litoral de São Paulo.
Oliveira foi preso com outras cinco pessoas, de nacionalidades não informadas, que se preparavam para receber a carga ilegal no cais. Com o grupo, havia uma grande quantia em dinheiro, em diversas moedas, e cinco veículos de alto padrão que seriam utilizados em uma eventual fuga, que acabou frustrada. Armas não foram encontradas.
As investigações iniciais apontam que a meia tonelada apreendida não era destinada a ser distribuída no Marrocos ou em nações vizinhas. Na verdade, a cocaína, que foi produzida em países da América do Sul e, posteriormente, escondida em um contêiner em Santos, seria desembarcada em uma escala na Europa, o que não ocorreu.
Segundo investigações, carregamento de cocaína foi embarcado no Porto de Santos, SP (Foto: José Claudio Pimentel/G1)

As autoridades acreditam que Oliveira foi enviado como chefe do grupo para recuperar a carga e entregá-la ao real comprador europeu. O dinheiro apreendido na ocasião, em quantidade não informada, era para ser utilizado nessa transação, e na necessidade de realizar algum pagamento a intermediários da operação.
A Direção Geral de Vigilância Territorial Nacional do Marrocos afirmou à imprensa internacional que a rede criminosa, cuja célula composta pelo brasileiro foi desmantelada, tem "natureza perigosa". Além disso, as ramificações identificadas até então possuem estreitos "vínculos com cartéis de drogas da América Latina".
Fontes ligadas à Interpol e a autoridades federais brasileiras confirmaram ao G1 as investigações do caso. Pela maneira como Oliveira e os comparsas foram presos, com dinheiro e veículos de fuga, a suspeita mais forte é de que a ação tenha sido de resgate da carga. Outras hipóteses, entretanto, ainda não foram descartadas.
O contêiner com a droga foi embarcado em um navio que fez escala no cais santista no fim de janeiro, mas Márcio não viajou nele. O brasileiro foi enviado ao Marrocos de avião, depois de receber ordens de recuperar o carregamento, conforme apurado pelo G1. Os investigadores tentam descobrir, agora, outros envolvidos no esquema.
Desde a prisão, o governo brasileiro afirma que apura as reais circunstâncias do ocorrido. O Itamaraty, por meio de nota, somente disse que a Embaixada do Brasil em Rabat, capital marroquina, “segue apurando o caso”. O Ministério das Relações Exteriores afirmou, ainda, que familiares dele já solicitaram apoio à diplomacia para uma solução.
O brasileiro vive em Cubatão (SP) onde atua como autônomo e trabalha como mecânico de carros. Familiares ouvidos pelo G1, e que não quiseram se identificar, se mostraram consternados e constrangidos com toda a situação. Um parente dele acredita que o homem tenha sido vítima de "alguma armação".
O advogado de Oliveira no Brasil, Danilo Pereira, também confirmou a prisão, mas preferiu não detalhar qualquer informação, para "não atrapalhar os rumos do processo". O defensor afirmou que o cliente não possui ligação com organizações criminosas no país ou no exterior, e que também não tem qualquer passagem criminal.
O advogado ainda confirmou que está em contato direto com o Itamaraty e com os representantes consulares brasileiros no Marrocos. "Temos um advogado que nos representa lá. Nas próximas semanas, nós vamos viajar até Rabat para conseguir mais informações e buscar a liberdade dele", declarou oficialmente.
Fonte: G1 Santos



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Um comentário:

  1. Gostei muito do seu blog muito interessante tem muitas dicas e informações e dicas sobre o Marrocos e aqui deixo o links do meu web site para mais informações www.viagens-em-marrocos.com

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