Coordenado pela Secretaria Nacional de Portos, o Fórum
também apresentou balanços, incluindo a instituição da Portaria da Guarda
Portuária (GPort)
No último encontro
do ano, o Fórum Permanente dos Trabalhadores Portuários (FPTP) se reuniu no
Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), na última quinta-feira (4), para sua
15ª reunião, que teve como destaque a criação do Grupo de Trabalho de Equidade
de Gênero, aprovada por votação unânime.
O colegiado também apresentou
o balanço das ações de 2025 e discutiu as perspectivas para 2026. A pauta foi
trazida pela Federação Nacional dos Portuários (FNP)
Segundo o membro
titular da FNP, Sérgio Giannetto, a criação do GT representa um avanço
necessário. “Propus que esse debate ganhasse dimensão nacional. Era essencial
que o Fórum incorporasse esse tema, que é tão relevante para toda a sociedade”,
destaca.
Para a diretora de
Gestão e Modernização Portuária do MPor, Ana Carolina Bomfim, o GT representa
um passo essencial para fortalecer a agenda de diversidade e igualdade de
gênero no setor portuário. “A criação do GT é fundamental para avançarmos na
promoção da diversidade nos portos, especialmente na igualdade de gênero.
Alinhar essas discussões é decisivo para garantir ambientes mais inclusivos e
manter o trabalhador e a trabalhadora portuária no centro das nossas ações”,
ressalta.
A Federação Nacional
das Operações Portuárias (Fenop) será a coordenadora do GT e, para a gerente
executiva da entidade, Maria Cristina Dutra, o avanço é natural diante da
crescente participação feminina no setor. “Com o aumento da presença das
mulheres nos portos e a experiência da associação Mulheres e Portos, criada no
âmbito da Fenop, tudo converge para esse momento. Estou muito feliz em colaborar
com essa construção, representando a Federação e as entidades que se somarão ao
processo. Trabalhar pela equidade de gênero e raça é fundamental”, pontua.
Para a chefe de
gabinete da Secretaria Nacional de Portos (SNP), que representará a Secretaria
na articulação entre as entidades, Marina Cavalini Bailão, a criação do GT
também reforça a necessidade de alinhamento e fortalecimento do tema.
“Precisamos desse movimento ganhando força. Nosso papel será coordenar os
esforços para que atuemos juntos, com linguagem comum e compreensão clara dos
termos e conceitos que devemos apresentar e disseminar. Só assim conseguiremos
enfrentar as desigualdades sem tratar realidades diferentes como se fossem
iguais.”
Balanço e avanços
Durante a reunião, também foi apresentado um balanço das principais realizações do Fórum, incluindo a instituição da Portaria da Guarda Portuária (GPort).
Como
perspectiva para 2026, ficou definido que a primeira reunião do ano ocorrerá em
fevereiro, quando deverá ser discutida a elaboração de um plano de trabalho
para todos os Grupos de Trabalho, tanto o GT da Autoridade Portuária quanto o
de Trabalho, Previdência e Saúde.
Segundo a diretora
Ana Carolina Bomfim, 2025 foi marcado por uma entrega central para o setor. “O
grande destaque deste ano foi a Portaria da Guarda Portuária, que demandou um
esforço significativo de todas as instituições envolvidas. Alcançamos um
consenso muito positivo, e essa foi, sem dúvida, a principal entrega do Fórum
em 2025. Que 2026 seja também um ano de novos avanços e importantes realizações
para o setor portuário”, finaliza.
Estiveram presente
na reunião representantes da Federação Nacional das Operações Portuárias
(Fenop), da Associação Brasileira das Entidades Portuárias e Hidroviárias
(Abeph), da Federação Nacional dos Conferentes e Consertadores de Carga e
Descarga, Vigias Portuárias, Trabalhadores de Bloco, Arrumadores e Amarradores
de Navios, nas atividades portuárias (Fenccovib), da Federação Nacional dos
Estivadores (FNE), Federação Nacional dos Portuários (FNP), do Ministério
Público do Trabalho (MPT) e do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
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