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quinta-feira, 7 de junho de 2012

COMO NÃO HOUVE ACORDO NA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO NO TRT, IMPASSE NO PORTO CONTINUA



Como não houve acordo na audiência de conciliação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP), realizada na terça-feira, que discutiu as mudanças na escalação dos trabalhadores portuários avulsos, em vigor desde o último dia 29, o impasse continua.

A juíza relatora Ivani Contini Bramante, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP) manteve a liminar que obriga a apresentação de 70% dos trabalhadores avulsos nos postos de escala.  Em contrapartida, decidiu intensificar a fiscalização aos serviços do Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo). Além disso,  indeferiu o pedido do Sindicato dos Operadores Portuários (empresarial) de utilizar mão-de-obra própria nas operações de carga e descarga. 

Ficou acertado que os advogados dos sindicatos dos portuários terão dez dias para analisar os documentos do processo entregues pelo MPT. 

Após o recebimento, o MPT terá mais dez dias para responder. Cinco dias depois, o departamento jurídico do Sindicato dos Operadores Portuários de São Paulo deverá se manifestar. A preparação para julgamento pode durar até 25 dias.

O Ministério Público do Trabalho alegou que a Estiva faz greve desde a semana passada. Já a Estiva garante que só não pega trabalhos no Porto porque o sistema eletrônico do Órgão de Gestor de Mão de Obra (Ogmo) não permite isso. 

O Ogmo se defende e garante que o sistema está pronto para o uso, como o MPT atestou na última semana, em visita aos postos de escalação.

O julgamento do dissídio coletivo sobre a escala dos portuários ficou para o dia 27 de junho. 

Oficiais do TRT acompanharam a escalação do OGMO e constataram problemas



Duas oficiais de Justiça do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), atendendo a determinação da juíza, acompanharam na manhã de quarta-feira a escalação dos portuários no Posto 3 do Orgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo), na Ponta da Praia (a inspeção ocorrerá por sete dias consecutivos) e constataram problemas na escalação.



Segundo  a oficial de justiça Maria Goretti do Prado, foi constatado que os trabalhadores estão enfrentando dificuldades. "Mandaremos um laudo para o TRT após uma semana. Vi realmente muita dificuldade por parte dos portuários. A máquina não ajuda na escalação. Mas, como estamos no nosso primeiro trabalho, dar qualquer opinião é prematuro", disse.

Ivani Contini atendeu pedido do MPT e designou reforço policial, dentro e fora dos postos de escalação, para coibir conflitos gerados pela confusão. 

Na noite de ontem estivadores paralisaram operações no Tecondi


Os estivadores decidiram paralisar os trabalhos no Tecondi, após a assembleia que acabou por volta das 22 horas desta quarta-feira. O protesto foi defendido pelo presidente licenciado do Sindicato dos Estivadores, Rodnei Silva, o Nei, para marcar posição contra o Ministério Público do Trabalho (MPT) que quer impor uma nova sistemática de escalação dos trabalhadores do cais. 


Fonte: Jornal A Tribuna

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