A atividade contou com representantes das Forças Armadas,
órgãos de segurança pública e empresas do setor energético
A bordo do imponente
Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico”, a Marinha do Brasil liderou
uma reunião estratégica de coordenação interagências voltada à preparação das
ações de segurança da COP30, em Belém (PA). 
A atividade contou
com representantes das Forças Armadas, órgãos de segurança pública e empresas
do setor energético, reforçando o compromisso do país com a proteção da
infraestrutura crítica e a imagem institucional do Brasil durante o evento
internacional.
O encontro,
realizado no dia 20 de outubro, foi coordenado pelo Contra-Almirante Antonio
Braz de Souza, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra e da Força Naval Componente
(FNC), unidade que integra a estrutura do Comando Operacional Conjunto “Marajoara”,
ativado pelo Ministério da Defesa para coordenar a segurança e o apoio
logístico da conferência.
- NAM “Atlântico”: plataforma de comando e controle para operações interagências
Capitânia da
Esquadra, o NAM “Atlântico” tem sido empregado não apenas como o maior meio
naval da Marinha do Brasil, mas também como plataforma de comando e controle em
missões de grande complexidade. O navio, dotado de avançados sistemas de
comunicações, sensores e capacidade logística ampliada, é capaz de abrigar
equipes de comando interagências, servindo como base móvel de coordenação,
resposta a crises e apoio humanitário.
Durante a reunião, o
“Atlântico” demonstrou sua vocação como centro de operações integradas,
proporcionando um ambiente seguro e tecnicamente preparado para o
estabelecimento de Protocolos de Atuação Integrada (PAI) entre as instituições
envolvidas. Esses protocolos visam otimizar a interoperabilidade e a eficiência
operacional em ações de segurança fluvial, defesa de portos e monitoramento de
infraestruturas críticas — elementos essenciais para a segurança da COP30, que
deverá reunir milhares de participantes de todo o mundo.
- COP30 e segurança integrada: planejamento conjunto e interoperabilidade nacional
A 30ª Conferência
das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em
2025, em Belém (PA), representa um dos maiores desafios de segurança e
logística já enfrentados pelo Brasil em eventos internacionais. Para garantir
sua realização segura, o Ministério da Defesa ativou o Comando Operacional
Conjunto “Marajoara”, responsável por coordenar as ações entre as Forças
Armadas, órgãos civis e instituições estaduais e federais.
A bordo do NAM
“Atlântico”, representantes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Polícia
Federal, Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), Guarda Portuária,
Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará, Corpo de Bombeiros
Militar, Polícia Militar do Pará e Receita Federal alinharam estratégias com
empresas como Petrobras, Eletronorte, Transpetro e Equatorial Energia Pará.
O objetivo central
da reunião foi definir protocolos conjuntos de prevenção, resposta e proteção
para garantir a segurança de autoridades e delegações internacionais, além de
assegurar a continuidade operacional das infraestruturas críticas — incluindo
portos, refinarias, usinas e redes de energia. A interoperabilidade entre os
órgãos reforça a capacidade do Estado brasileiro de atuar de forma integrada e
eficiente diante de eventos de alta visibilidade global.
- Marinha do Brasil: presença, cooperação e liderança na Amazônia Azul e no Arco Norte
A atuação da Marinha
do Brasil na coordenação interagências para a COP30 reforça seu papel central
na defesa da soberania e da segurança nacional. Com forte presença no Arco
Norte, região estratégica para o escoamento da produção brasileira e para o
acesso à Amazônia Azul, a Força Naval demonstra sua capacidade de liderar ações
que envolvem Defesa, segurança pública e setor privado em prol de um objetivo
comum.
O Contra-Almirante
Antonio Braz de Souza destacou que o êxito das operações conjuntas depende do
espírito de cooperação e integração entre as instituições envolvidas:
“A segurança da
COP30 é um esforço coletivo, que exige coordenação, disciplina e comprometimento
de todas as agências. A Marinha do Brasil reafirma seu papel como elemento
integrador e catalisador dessa união de esforços em prol do país.”
Com essa iniciativa,
a Marinha reafirma sua posição como Força de Estado, pronta para atuar não
apenas em cenários de defesa, mas também na proteção da sociedade, da
infraestrutura e dos interesses nacionais em eventos de relevância mundial.
Autor/Fonte: Marcelo Barros/Defesa Em Foco
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