Cargas
ilegais vinham da Bélgica e estavam escondidas em motores de contêineres
refrigerados
A Receita Federal
do Brasil (RFB) realizou, em duas ações distintas, a apreensão de 161 kg de
cocaína que estavam escondidos em contêineres refrigerados na manhã do dia 20/5
no Porto de Paranaguá (PR). Já são cinco apreensões da droga realizada pelos
servidores do órgão no porto paranaense em 2022, totalizando 280 kg.
Ao contrário das
apreensões anteriores em que a cocaína foi apreendida antes de ser enviada para
a Europa, nos dois casos os pacotes de drogas estavam em contêineres vindos do
exterior, tendo a cidade de Antuérpia na Bélgica como porto de origem antes da
entrada no território brasileiro.
Primeira Apreensão
Na apreensão
maior, 146 kg de cocaína foram encontrados entre o fundo do contêiner e o motor
de refrigeração utilizado para manter a qualidade de cargas perecíveis. O
contêiner estava vazio e retornando do exterior quando os servidores da RFB
realizaram a inspeção por meio do uso de scanner e notaram a discrepância nas
imagens.
Como a Bélgica
não é uma nação produtora de cocaína, a hipótese mais provável é que a droga
tenha sido embarcada em algum país da América do Sul e os traficantes não
conseguiram retirar a carga ilegal no destino planejado originalmente. O
contêiner teria seguido então pelas rotas marítimas até ser localizado em
Paranaguá, pela RFB.
Nesta apreensão,
chamou a atenção o fato de os tabletes de cocaína estarem marcados com a
palavra “Covid”. As marcações nos tabletes são utilizadas pelo crime organizado
para identificar as facções responsáveis pela remessa da droga.
Segunda Apreensão
A segunda
apreensão, de 15 kg, foi efetuada após a abertura do motor de um contêiner que
também veio da Bélgica, e estava sendo carregado com perus congelados para ser
enviado ao México. Neste caso, a droga estava dentro dos mecanismos do reefer
(frigorífico), o que fez com que sua retirada demorasse mais de uma hora.
A hipótese mais
provável é que os receptores da droga na Bélgica também não conseguiram retirar
a carga no Porto de Antuérpia e tiveram que abandonar o produto para não serem
pegos pelas autoridades policiais. Ao chegar a Paranaguá, a inspeção por
scanner apontou o volume extra no motor refrigerado.
A inspeção por
scanners é uma das medidas adotadas pela RFB para realizar a verificação das
mercadorias de maneira não invasiva, garantido a agilidade no comércio exterior
e ao mesmo tempo impedindo a ação de criminosos que buscam enviar e receber
ilegalmente mercadorias utilizando as unidades alfandegadas brasileiras.
O entorpecente
foi encaminhado para a sede da Polícia Federal (PF), que seguirá com as
investigações.
Veja o vídeo no nosso canal do You Tube:
A nossa missão é manter informado àqueles que nos acompanham, de todos os fatos, que de alguma forma, estejam relacionados com a Segurança Portuária em todo o seu contexto. A matéria veiculada apresenta cunho jornalístico e informativo, inexistindo qualquer crítica política ou juízo de valor.
* Direitos Autorais: Os artigos e notícias, originais deste Portal, tem a reprodução autorizada pelo autor, desde que, seja mencionada a fonte e um link seja posto para o mesmo. O mínimo que se espera é o respeito com quem se dedica para obter a informação, a fim de poder retransmitir aos outros.
Operação
Porto Limpo aconteceu entre os dias 16 e 19 de maio e contou com a participação
de outros órgãos públicos
A Agência
Nacional de Transportes Aquaviários - ANTAQ emitiu seis notificações de
correção de irregularidade durante a Operação Porto Limpo, realizada entre os
dias 16 e 19 de maio, no Porto de São Sebastião (SP). Com foco nas instalações
que movimentam granéis, a Agência fiscalizou o porto público e um terminal de
uso privado. Foram também fiscalizados a Autoridade Portuária e operadores
portuários do porto público, além das condições de higiene e limpeza dos
caminhões que circularam nas vias públicas na área portuária.
O fiscal da
ANTAQ, Daniel Santos, lotado na Unidade Regional de São Paulo (URESP) e que
participou da operação, explicou que houve seis notificações, mas com treze
atos infracionais. “Houve notificação com mais de um ato infracional
encontrado”, afirmou.
Entre as
infrações encontradas estão: não assegurar condições mínimas de higiene e
limpeza nas áreas e instalações; e deixar de assegurar a atualidade na execução
do serviço portuário. De acordo com as normas da ANTAQ, o ente que foi
notificado precisará regularizar aspectos relacionados à higiene e à limpeza,
apontados pelos fiscais da autarquia dentro do prazo estabelecido.
A Operação Porto
Limpo teve como objetivo aferir as condições de higiene e limpeza das operações
portuárias e verificar o cumprimento das melhores práticas no controle da
proliferação de fauna sinantrópica (composta por espécies de animais que
interagem de forma negativa com a população humana).
Participaram da
ação a Companhia Docas de São Sebastião (CDSS), a Prefeitura de São Sebastião,
o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(Ibama), a Marinha do Brasil, entre outros órgãos.
Vale ressaltar a
participação, nas reuniões preparatórias da operação conjunta, da sociedade
civil, sobretudo no compartilhamento de informações pertinentes à temática da
higiene e da limpeza. Os agentes de fiscalização da ANTAQ ouviram relatos e
experiências de representantes da comunidade que vivem na baía do Araçá, área
que é diretamente impactada pelas operações do porto público.
Santos
A Operação Porto Limpo também ocorreu no Porto de Santos (SP). Entre os dias 25 e 29 de abril, a
Agência fiscalizou 14 terminais de granéis sólidos, além de operadores, terminais
de uso privado (TUPs), a Autoridade Portuária e caminhões que circularam em
vias públicas na área do complexo portuário. Como resultado da operação, a
Agência emitiu 28 notificações e nove autuações com base no Código Nacional de
Trânsito, pela Guarda Portuária (GPort).
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A
verificação remota poderá ser utilizada pela Receita Federal e pelos demais
órgãos ou entidades da administração pública federal
Foi publicada no
Diário Oficial da União nº 90, de 13 de maio de 2022, a Portaria Coana nº 75, de 12 de maio de 2022, que regulamenta os requisitos e procedimentos para a
verificação física remota de mercadorias nos despachos de importação, de
exportação e de trânsito aduaneiro, pela Receita Federal, a verificação pelo
importador, além da inspeção física de produtos, e as especificações técnicas
do sistema informatizado, a ser disponibilizado pelo local ou recinto
alfandegado.
Atualmente, as
diversas unidades locais aduaneiras da Receita Federal adotam procedimentos
para a verificação física por meio de câmeras conforme regulamentação do
titular de cada unidade de despacho aduaneiro, os quais foram fundamentais
durante o período de enfretamento da pandemia da covid-19. A Portaria Coana nº
75, de 2022, padroniza, em âmbito nacional, os procedimentos de verificação
remota de mercadorias.
O ato normativo
também oferece condições para que a inspeção física remota, realizada por
servidores dos demais órgãos ou entidades da administração pública federal,
participantes do Sistema Integrado de Comércio Exterior, possa ser realizada de
forma conjunta, ou que as imagens gravadas nas verificações físicas possam ser
acessadas por aqueles servidores.
A Portaria tem
como finalidades evitar a movimentação descoordenada de mercadorias para áreas
de verificação e reduzir o tempo necessário para sua liberação, benefícios
diretos para o importador e o exportador, que também poderão acompanhar o
evento de verificação de forma remota.
O sistema
informatizado deverá ser disponibilizado pelos locais ou recintos já
alfandegados até 2 de setembro de 2022, conforme dispõe o inciso I do art. 43
da Portaria RFB nº 143, de 11 de fevereiro de 2022.
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De
acordo com a GCM, da forma que a droga estava embalada e acondicionada, ela
teria como destino um navio atracado no Porto de Paranaguá
Uma equipe da
Ronda Ostensiva Municipal, da Guarda Civil Municipal (ROMU-GCM) localizou 81 kg
de pasta base de cocaína, em Paranaguá.
O entorpecente foi
localizado na manhã de 13 de maio, em uma casa, na Travessa Jorge de Jesus,
bairro Palmital. No local, ninguém foi preso.
Segundo o
comandante da GCM, Leônidas Martins, uma equipe da ROMU realizava patrulhamento
pela Rua Odilon Mader, no bairro Palmital, quando foi abordada por um homem
relatando o som alto e uma movimentação estranha, durante a última madrugada, num
imóvel próximo.
“Ao se dirigirem
ao local indicado, os guardas encontram o imóvel com a porta e portão abertos
e, durante a incursão, acabaram se deparando com a droga, já dentro das bolsas,
na sala, prontas para serem levadas para outro local”, disse o comandante.
Ao entrar no
imóvel para verificar se havia algo de ilícito, os guardas visualizaram cinco
bolsas de viagem, contendo 81 kg de base de cocaína, divididos em 78 tabletes.
De acordo com a
GCM, da forma que a droga estava embalada e acondicionada, leva a crer que ela
teria como destino um navio atracado no Porto de Paranaguá. O que configura
tráfico internacional de drogas.
O entorpecente,
avaliado em cerca de mais de R$ 8 milhões, foi encaminhado para a Delegacia
Cidadã de Paranaguá.
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A droga
foi apreendida com material de mergulho, o que indica que seria escondida em cascos
de navios
A Receita Federal
do Brasil (RFB) e a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ), em ação
conjunta, apreenderam, em 13 de maio, aproximadamente 80 kg de cocaína pura em
um sítio em Itaguaí, município da Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
Junto com a
droga, os policiais apreenderam um equipamento de mergulho, conhecido como sea
scooter, um tipo de motor usado para deslocamento de mergulhadores quando no
fundo do mar, o que indica que seria escondida em cascos de navios para
exportação na tentativa de driblar o controle aduaneiro.
“A droga é
comprada em países produtores da América Latina, por U$ 1000, aproximadamente,
e revendida na Europa por até € 40.000”, declarou o delegado Marcus Amim,
titular da DRE.
Três pessoas
foram conduzidas para a DRE, que está avaliando o caso.
O trabalho foi
realizado pela Divisão de Vigilância e Repressão ao Contrabando e Descaminho da
Receita Federal do Brasil na 7ª Região Fiscal, que engloba os estados do Rio e
Espírito Santo, e pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), da Polícia
Civil do Estado do Rio de Janeiro.
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Operação
apreendeu 283 kg de cocaína. Mergulhador brasileiro foi encontrado morto
Autoridades
brasileiras participaram de uma ação de cooperação internacional com órgãos
policiais estrangeiros que resultou na apreensão de 283 kg de cocaína.
A Polícia Federal
(PF) montou uma grande operação para tentar encontrar os responsáveis por essa
prática criminosa, com apoio da Agência Antidrogas dos Estados Unidos,
Policiais cataris, indonésios e australianos.
Substituto do chefe da Força de Segurança Pública do Espírito
Santo, Victor Baptista
Segundo o
delegado da PF, Victor Batista ocorreu duas apreensões. Uma de 179 kg de
cocaína (na Indonésia) e outra de 104 kg (na Austrália). Um australiano foi preso e outros dois envolvidos estão
sendo procurados. Um brasileiro se afogou e morreu.
Os 283 kg de
cocaína foram apreendidos em dois países — Foto: PF/Divulgação
Autoridades Brasileiras
Uma
força-tarefa, composta por agentes da Polícia Federal (PF), da Polícia
Rodoviária Federal (PRF) e das guardas municipais de Vitória, Vila Velha e
Serra; foi montada no Brasil para participar da operação.
Investigação
Segundo
a PF, a investigação teve início, no estado do Espírito Santo em 10 de abril,
visando a identificação de um mergulhador profissional, que, de acordo com as
investigações, teria sido contratado por traficantes internacionais para a
colocação de uma carga de cocaína no casco de um navio que seguiria do Brasil para
o exterior.
Quando a
PF conseguiu identificar o nome do mergulhador, ele já havia deixado o Brasil
em direção ao Catar. As autoridades daquele país foram alertadas, e após a
vigilância por alguns dias, perceberam que um segundo brasileiro, também
mergulhador, se juntou ao primeiro e que ambos haviam comprado passagens para
Bali, na Indonésia.
Na Indonésia
Com o
apoio da Drugs Enforcement Administration (DEA), as autoridades envolvidas na
operação montaram uma estrutura de vigilância no aeroporto de Bali, o que
permitiu determinar o local onde a dupla estava hospedada.
Brasileiros sendo monitorados quando chegam no Catar.
Foto: Divulgação/PF
Após
quase uma semana de acompanhamento, os homens embarcaram em um veleiro de
propriedade de um cidadão francês, na companhia de dois tripulantes
australianos, na direção da Austrália.
Segundo
a PF, o acompanhamento em alto mar foi prejudicado em razão da complexa
logística necessária, mas enquanto as buscas pelo veleiro continuavam, os
oficiais indonésios perceberam que um grande cargueiro havia desligado o
equipamento que permite saber a localização dos navios.
Diante
da manobra incomum, as equipes se deslocaram para o local de último ponto de
registro do navio e encontraram uma carga de 179 kg de cocaína submersa e
amarrada em uma boia marítima. O veleiro e os tripulantes não foram
encontrados.
Droga foi localizada amarrada a uma boia mar´tima submersa. Foto:
Divulgação/PF
Em razão
da região em que a carga de cocaína foi encontrada, foi solicitado aos
indonésios o compartilhamento de todos os dados e fatos com as autoridades
australianas.
Na Austrália
Alguns
dias depois, o veleiro foi abordado pela Polícia Federal da Austrália na costa
da cidade de Darwin. Na embarcação, que havia deixado a Indonésia, apenas um
dos tripulantes australianos foi encontrado, o capitão. Seu filho, o segundo
tripulante, e os brasileiros não foram encontrados.
Mergulhador brasileiro morto
De acordo com a
PF, a equipe de resgate foi acionada por volta das 9h30 da manhã da segunda-feira
(9/5), no horário local, após receberem chamados falando sobre um mergulhador
inconsciente na costa.
Autoridades do
porto da ilha de Kooragang, próximo a onde o homem foi encontrado, afirmaram
que ele foi visto boiando nas águas da região, mas que o corpo depois foi
levado para a costa devido ao peso do equipamento de mergulho.
Quando foi encontrado
por moradores na cidade de Newcastle ele estava
inconsciente e trajava roupas e equipamentos modernos de mergulho, inclusive um
respirador de alta tecnologia que não emite bolhas de ar.
Corpo de brasileiro é retirado da água na cidade de
Newcastle — Foto: Reprodução/Redes sociais
Apesar
das tentativas para socorrê-lo, o homem morreu. Ainda não estão totalmente
esclarecidas as circunstâncias da morte dele. Bruno Borges, de 31 anos,
capixaba (Pessoa natural do Estado do Espírito Santo, no Brasil), posteriormente foi identificado pelas autoridades locais.
Em
entrevista ao site da rádio pública SBS, o detetive superintendente da polícia
australiana Robert Critchlow afirmou que esse mergulhador foi deixado para
trás, abandonado, para morrer. “Quando viram que tinha problemas, os outros
membros da quadrilha fugiram. É repugnante”, disse ele.
Próximos
ao corpo foram encontrados tabletes, impermeabilizados, que somaram 54 kg de
cocaína. A partir do local da ocorrência e de outros dados coletados, a polícia
australiana conseguiu encontrar outros 50 kg da droga no interior da estrutura
de um navio ali aportado. Também foi possível ligar os tripulantes do veleiro
abordado dias antes, bem como o outro brasileiro, à toda droga apreendida.
Acredita-se
que a droga, segundo a investigação, tenha vindo de um navio registrado nas
Ilhas Marshall chamado “Arieti” que transportava 60.000 toneladas de pó de soja
. O navio estava na fábrica da Renova em Timbúes, no dia 5 de abril, e chegou a
Newcastle no dia 8 de abril.
O navio
estava atracado no Porto de Newcastle e a tripulação foi entrevistada por
policiais. Nas câmeras de vigilância do porto, dois barcos (um inflável e um
pequeno de alumínio) podem ser vistos se aproximando do navio durante a noite
de 8 de maio.
“Claramente,
há mais pessoas envolvidas do que o homem morto”, disse o superintendente Rob
Critchlow, da Força Policial de NSW, à mídia local.
Em relação
ao navio que partiu de San Lorenzo, fontes locais confirmam que estão investigando
o que aconteceu com o navio. Eles também notaram que o navio fez uma escala em
La Plata antes de seguir para a Austrália.
Veleiro abordado, capitão preso
Alguns dias
depois, o veleiro foi abordado pela Polícia Federal da Austrália na costa da
cidade de Darwin. Apenas o capitão da embarcação, identificado como James Blee,
foi detido. Blee, que também é operador de veleiros de luxo, é
acusado de importar grande quantidade de cocaína.
Seu filho, o
segundo tripulante no veleiro, e outro brasileiro identificado fugiram antes da
abordagem.
As buscas pelos
três homens (um brasileiro e dois australianos) continuam. Seus nomes devem ser
em breve, colocados na lista de foragidos internacionais da Interpol.
Busca por brasileiro
Jhoni, em imagem sem data, divulgada pela polícia — Foto:
Reprodução/Redes Sociais
O brasileiro
procurado, identificado como Jhoni Fernandes da Silva, de 32 anos, teve foto
divulgada pelas autoridades locais. Os australianos publicaram um pedido de
informações sobre o paradeiro dele no dia 17 de maio.Suspeita-se que Jhoni também tenha sido
empregado para mergulhar e recuperar a cocaína no mar.
Polícia australiana também busca uma
mulher
Além de
Jhoni, os agentes também procuram uma mulher, ainda não identificada. A foto
dela foi divulgada nas redes sociais da polícia.
Polícia procura
mulher suspeita de ter relação com o caso — Foto: Reprodução/Redes sociais
Critchlow
disse que a mulher e Jhoni podem ter passado pela cidade de Newcastle entre 1º
e 11 de maio. O brasileiro pode ser perigoso.
No
Brasil, as investigações continuam para determinar o possível envolvimento de
outras pessoas nos crimes.
Veja abaixo o vídeo da Band Jornalismo:
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* Direitos Autorais: Os artigos e notícias, originais deste Portal, tem a reprodução autorizada pelo autor, desde que, seja mencionada a fonte e um link seja posto para o mesmo. O mínimo que se espera é o respeito com quem se dedica para obter a informação, a fim de poder retransmitir aos outros.