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SEMINÁRIO REALIZADO EM BRASÍLIA DISCUTIU O PAPEL DA GUARDA PORTUÁRIA

Evento foi promovido pela Federação Nacional dos Portuários (FNP) e pelo Conselho Nacional dos Representantes da Guarda Portuária (CONGPORT)...

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terça-feira, 3 de junho de 2025

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VIGILÂNCIA ADUANEIRA DA ESPANHA APREENDE 170 KG DE COCAÍNA EM CONTÊINER PROVENIENTE DO BRASIL


A droga estava escondida em uma carga de conversores catalíticos de automóveis. Duas pessoas foram presas

De acordo com um comunicado publicado na última terça-feira (27) pela Agência Tributária Espanhola, funcionários da Vigilancia Aduanera e da Agencia Tributaria, apreenderam em Alicante, no lado leste do país, 170 kg de cocaína escondidos em uma carga de conversores catalíticos de automóveis, em contêineres procedentes do Brasil.

Duas pessoas foram presas suspeitos como responsáveis diretos pela operação logística na Espanha, sob acusações de contrabando, violações de saúde pública e participação em organização criminosa (Orcrim). O nome do navio e o porto de origem da carga não foram divulgados

Investigação

A investigação teve início no início de 2023, quando agentes da Sección de Contrabando de la Unidad Operativa de Vigilancia Aduanera detectaram a importação de catalizadores de veículos procedentes de Brasil, com destino final em Alicante, sobre os quais a Vigilância Aduaneira, pelo padrão recorrente da importação, suspeitou de que poderiam estar contaminados com substâncias entorpecentes.

Após a análise dos dados sobre essas importações, o foco foi direcionado para uma das empresas importadoras, devido a inconsistências significativas em sua atividade econômica.

Assim, iniciou-se a fase operacional da investigação, que levou à identificação dos membros da suposta Orcrim na cidade de Callosa del Segura, em Alicante.

Esquema da Organização Criminosa

A operação entrou em sua fase ativa após meses de vigilância e inteligência do Ministério Público. Os investigadores identificaram a Orcrim alugava uma série de armazéns industriais para empresas de fachada e havia conseguido importar diversos carregamentos de catalisadores da América do Sul.

Os diretores e sócios dessas empresas também foram identificados como membros da Orcrim. Acredita-se que esses indivíduos trabalhem para o líder da organização, cujo paradeiro na América do Sul é desconhecido.

Localização da Droga

No início de abril deste ano, foi detectada a chegada de um novo contêiner do Brasil. Os agentes agendaram uma inspeção minuciosa.

A inspeção da mercadoria, armazenada em grandes sacos contendo aproximadamente 100 catalisadores por saco foi realizada em 23 de abril. Foram utilizados meios mecânicos para acessar o interior dos catalisadores e foi constatada a presença de uma quantidade significativa de cocaína escondida em vários deles. Foram encontrados 170 quilos de cocaína.

Apreensões

Além da droga, foram apreendidos 1.115 conversores catalíticos, diversos dispositivos eletrônicos, diversos documentos e uma quantia não especificada em dinheiro durante as buscas nas casas dos suspeitos.

A substância entorpecente foi encaminhada à Secretaria de Saúde para análise e determinação de pureza. Os demais itens apreendidos foram entregues à autoridade judiciária competente, que está investigando e supervisionando a investigação.

A operação está em andamento, portanto, novas prisões de outros membros do grupo organizado não estão descartadas.

Valor da droga

Segundo fontes próximas à investigação, o valor da droga no mercado negro pode ultrapassar cinco milhões de euros (cerca de R$ 32,1 milhões).

O suposto líder da organização, no entanto, permanece desaparecido, possivelmente em um país sul-americano.




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segunda-feira, 6 de março de 2017

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A POLÍCIA PORTUÁRIA DO PORTO DE ALICANTE PROTESTA CONTRA A FALTA DE EFETIVO




Os agentes se concentraram nos portões
Os membros da Polícia Portuária do Porto de Alicante, na Espanha, se concentraram na manhã do dia 19 em frente à sede da Autoridade Portuária, para denunciar a falta de agentes para garantir a segurança do porto. Às vezes, de acordo com os manifestantes, não há condições de formar uma patrulha.
O conselho do Porto de Alicante relatou no início deste mês, a situação precária da falta de pessoal em que a Polícia do Porto vem passando. Fato de que, de acordo com a comissão, torna impossível garantir a segurança na instalação. De acordo com o comunicado, as patrulhas são reduzidas a um agente e às vezes não há condições para fazer as rondas.
Durante anos, os trabalhadores portuários têm denunciado a falta de pessoal existente na Autoridade Portuária de Alicante e as possíveis consequências se a política de gestão de recursos humanos não for mudada. "Infelizmente, as previsões que foram feitas naquela época vieram, especialmente para atender o serviço de polícia do Porto, composta hoje por 28 agentes, dos quais 43% com contratos temporários, muitos deles há mais de 10 anos nesse regime de trabalho e são ameaçados de demissão, quando dizem que esse tipo de contratação é ilegal, de acordo com as leis dos Portos do Estado", segundo denúncias dos manifestantes.
Desde o início deste ano, o controle de acesso realizado pela Polícia Portuária não é realizado, segundo os agentes, tal como previsto pela Lei dos Portos. “Realizando patrulhas com apenas um agente quase todos os dias e muitos desses dias, em muitos desses dias a patrulha deixa de existe, ou seja, o porto sofre uma queda na vigilância além de deixar de fazer o controle do meio ambiente".
A comissão dos manifestantes argumenta que os policiais portuários atualmente desconhecem os detalhes do Plano de Proteção do Porto. Os agentes tem dificuldade para desfrutar de licenças e permissões de descanso que são legalmente estabelecidos e há anos não recebem treinamentos de acordo com as suas funções. "Se existisse pessoal suficiente, o acordo de cooperação não seria necessário um convênio de colaboração para impedir o comércio ilegal de ambulantes, assinado pela Cidade e a Autoridade Portuária, no entanto, desrespeitada quando a polícia local está sozinho no cais, devido à falta de pessoal na Polícia Portuária, uma vez que ela não têm responsabilidades em zonas portuárias".
Segundo os agentes da Polícia Portuária, nestas condições é impossível oferecer os serviços estabelecidos pela Lei de Portos do Estado e da Marinha Mercante, que é o policiamento nas áreas públicas do porto. "A pior coisa é que mesmo meses após relatar a falta de pessoal, a empresa está se escondendo atrás de Portos do Estado não para contratar qualquer um dos companheiros que trabalham por meio de contrato de trabalho temporário durante os períodos de férias de verão e inverno".

Fonte: Información

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