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terça-feira, 25 de março de 2025

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POLÍCIA AUSTRALIANA ENCONTRA 10 KG DE COCAÍNA NA CABINE DE BRASILEIRO EM NAVIO DE CRUZEIRO


O cidadão brasileiro, de 48 anos, foi preso após encontrarem 10 kg de cocaína escondidos em sua cabine

No dia 15 de março, a Polícia Federal Australiana (AFP) e a Força de Fronteira Australiana (ABF) prenderam um cidadão brasileiro, após encontrarem 10 kg de cocaína escondidos em sua cabine em um navio de cruzeiro em Sydney.

O navio em questão partiu da Argentina, mas o relatório policial não especifica o nome da embarcação. Contudo, três cruzeiros internacionais atracaram em Sydney no mesmo dia: o Ovation of the Seas (Royal Caribbean International), o Royal Princess (Princess Cruises), e o MSC Magnifica (MSC Cruises), este último em viagem com escalas confirmadas no Brasil e na Argentina.

O acusado, Adriano Gustavo Leonardi Thiem, de 48 anos, foi levado ao Tribunal Local de Downing Centre, na segunda-feira, 17 de março, acusado de importar e possuir drogas controladas na fronteira.

A localização da droga ocorreu durante uma inspeção de rotina. Agentes da ABF encontraram um pacote oculto na cavidade do teto da cabine do passageiro. O pacote continha 28 pacotes individuais de cocaína.

Durante a revista, os agentes também encontraram na cavidade do teto e no guarda-roupa, materiais usados habitualmente por “mulas” para prender entorpecentes ao corpo para tentar transportar drogas através de fronteiras ou outros pontos de verificação de segurança sem serem detectados.

A ABF alertou a AFP após o teste inicial da substância nos pacotes retornar um resultado positivo para cocaína.

Quando a AFP verificou o telefone celular do homem, eles supostamente encontraram evidências relacionadas ao tráfico de drogas.

A AFP estabeleceu que os pacotes continham cerca de 10 kg de cocaína e acusou o homem de:

Uma acusação de importação de uma quantidade comercial de uma droga controlada na fronteira, contrária à seção 307.1(1) do Código Penal (Cth) e acusação de posse de uma quantidade comercial de uma droga controlada na fronteira importada ilegalmente, contrária à seção 307.5 do Código Penal (Cth). Ambas as infrações acarretam uma pena máxima de prisão perpétua.

A superintendente, detetive da AFP, Kristie Cressy, disse que a AFP trabalhou em estreita colaboração com a ABF e outros parceiros para impedir que drogas ilícitas entrassem no país, não importa o método.

"Os traficantes de drogas são motivados pela ganância, eles não se importam com os danos que causam", disse a superintendente detetive Cressy.

"Essa quantidade de cocaína poderia ter sido vendida na comunidade como 10.000 negócios de rua individuais de 1 grama por cerca de US$ 3 milhões.

Primeiro caso em navio de cruzeiros na Australia

O caso em Sydney marca o primeiro relato na Austrália de traficantes usando navios de cruzeiro para transportar drogas. Este método tem sido utilizado por organizações criminosas (ORCRIM) ao redor do mundo, e a polícia australiana está cada vez mais atenta a essas táticas.

Navios como o Ovation of the Seas, Royal Princess e MSC Magnifica estavam programados para chegar a Sydney no mesmo dia, após escalas na América do Sul. A ABF está ciente de que o aumento no número de cruzeiros traz novos desafios para a segurança, mas está determinada a impedir esses esquemas.

Preocupação global

O caso também não é único. Em 2022, a polícia espanhola prendeu traficantes em dois cruzeiros que viajavam da América do Sul. Em 2023, a polícia francesa fez apreensões semelhantes, com entregadores de drogas tentando contrabandear cocaína da América do Sul para a Europa.

A prisão do brasileiro em Sydney destaca a crescente preocupação com o uso de cruzeiros para atividades ilícitas. Enquanto isso, as autoridades continuam sua vigilância, trabalhando para impedir que esses esquemas se expandam.

A acusação formal de posse de drogas controladas na fronteira e tentativa de importação para a Austrália foi apresentada ao réu, que agora aguarda seu julgamento. 


A nossa missão é manter informado àqueles que nos acompanham, de todos os fatos, que de alguma forma, estejam relacionados com a Segurança Portuária em todo o seu contexto. A matéria veiculada apresenta cunho jornalístico e informativo, inexistindo qualquer crítica política ou juízo de valor.    

* Texto: O texto deste artigo relata acontecimentos, baseado em fatos obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis e dados observados ou verificados diretamente junto a colaboradores.

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POLÍCIA CIVIL APREENDE 2 TONELADAS DE COCAÍNA EM CAMINHÃO DE RECICLAGEM NO GUARUJÁ

 

Diante da quantidade, embalagem e do local onde a droga foi apreendida, próximo ao Porto de Santos, existe a possibilidade do destino ser o exterior

Na noite do dia 15 de março a Polícia Civil do Estado de São Paulo (PCESP) desarmou um esquema de transporte de drogas na Baixada Santista e apreendeu duas toneladas de cocaína em um caminhão de reciclagem no bairro Jardim Boa Esperança, no Guarujá. Três homens, sendo um motorista e dois ajudantes, foram presos em flagrante. Um deles, de 22 anos, já era procurado pela Justiça por tráfico internacional de drogas.

A ação foi realizada por agentes da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic), que investigavam o transporte e abastecimento de entorpecentes para pontos de tráfico na região. O cruzamento de dados obtidos com a ajuda da ferramenta Muralha Paulista levou os policiais até galpão suspeito na Rua Araguaia, no município do Guarujá.

Em diligências de forma velada no local, os agentes viram um veículo levando pacotes pretos para dentro do galpão. Em sequência, um caminhão caracterizado de coleta seletiva foi carregado com o mesmo material. Diante das suspeitas, o caminhão de coleta seletiva, carregado com o mesmo material, foi abordado na Rua Idalino Pines (conhecida como Rua do Adubo), esquina com a Rodovia Cônego Domenico Rangoni, no Jardim Boa Esperança, em Guarujá.

Ao serem questionados, os ocupantes alegaram que o caminhão transportava material reciclável para a Prefeitura de Guarujá, mas não apresentaram documentos.

Os três suspeitos localizados no caminhão não apresentaram nenhum documento que comprovassem o trabalho de coletores na cidade. A polícia realizou a vistoria na carga e encontrou diversos pacotes de drogas escondidos em um compartimento localizado debaixo do local destinado ao transporte de material de reciclagem.  

Dois mil tabletes de cocaína

No total, foram apreendidos dois mil tabletes de cocaína, que pesaram duas toneladas. Dentro do galpão também foram encontrados vários pinos vazios para separar os entorpecentes para a venda.

O caso foi registrado na 2ª Delegacia de Entorpecentes do Deic, do Deinter-6 como tráfico de drogas, associação para o tráfico e captura de procurado.

Diante da quantidade, da embalagem e do local onde a droga foi apreendida, próximo ao Porto de Santos, existe a possibilidade do destino dela ser o exterior. Outro ponto é que um dos detidos já era procurado por tráfico internacional de drogas.

Rotas de Tráfico

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado, a apreensão foi possível porque os policiais civis da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Santos têm monitorado, há cerca de dois anos, as possíveis rotas de tráfico de drogas em toda a Baixada Santista.

Segundo o delegado Leonardo Rivau, responsável pela 2ª Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes, da Deic, no período, essas ações estratégicas permitiram a identificação de alguns automóveis com fundos falsos, onde os criminosos escondiam as drogas. As equipes também encontraram imóveis usados para armazenar e distribuir as substâncias.

“Uma coisa leva à outra. Fizemos uma apreensão de 220 kg de drogas em um imóvel no Guarujá e nos questionamos de onde tinha vindo essas substâncias”, explicou o delegado.

Programa Muralha Paulista

O Programa Muralha Paulista foi instituído pelo Decreto nº 68.828/2024, é uma iniciativa inovadora do Governo do Estado de São Paulo para fortalecer a segurança pública. Com foco no controle da mobilidade criminal, o programa utiliza tecnologia avançada, análise de dados e inteligência artificial para combater crimes, monitorar medidas restritivas e desarticular redes criminosas.

Nota da Prefeitura Municipal de Guarujá

Em nota, a Prefeitura de Guarujá informou que mantém, desde 2022, um convênio com a Cooperativa Recicla Mais, cujo objetivo é a coleta de resíduos não perigosos e a recuperação de materiais plásticos e outros recicláveis.

De acordo com a administração municipal, o acordo estabelece que a Prefeitura forneça o caminhão para a cooperativa, com a decisão sendo previamente aprovada pela Câmara Municipal e pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).

"O convênio prevê a integral responsabilidade da cooperativa sobre seu uso. Diante dos fatos, a prefeitura vai instaurar uma sindicância interna para apuração da ocorrência, no âmbito das secretarias municipais de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas (Semam) e Operações Urbanas (Seurb), que, ao seu final, vai deliberar sobre as medidas cabíveis".

Por fim, a prefeitura disse confiar no trabalho das autoridades competentes e aguarda a apuração dos fatos.


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