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AUDITORIA DO TCU APONTA CONTROLE FRÁGIL CONTRA TRÁFICO DE COCAÍNA EM PORTOS BRASILEIROS

As fragilidades institucionais apontadas destacam a relação entre Receita e PF, a qual, segundo o TCU, se dá sem protocolos claros BRASÍLI...

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segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

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GUARDAS PORTUÁRIOS PROTESTAM EM BRASÍLIA



Guardas Portuários, ligados à Codesa, temem demissões com o processo de privatização dos portos.
Um grupo de 22 guardas portuários capixabas, servidores da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), realizaram uma manifestação na última quarta-feira (4) e na quinta-feira (5) em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília. Munidos de faixa, eles pediram a atenção do Governo Bolsonaro para a situação da categoria diante da incerteza de manutenção dos postos de trabalho com a privatização dos portos.
Como são funcionários públicos da Codesa, os trabalhadores podem estar na mira do desemprego, caso a estatal que administra os postos seja extinta. O diretor de Relações Institucionais do Sindicato da Guarda Portuária do Estado, Laudimar Luciano, explica que ninguém sabe, ao certo, qual será o futuro da categoria e dos demais trabalhadores da Companhia e o clima é de incertezas. Segundo ele, 50% dos trabalhadores da Codesa são guardas-portuários, alguns com mais de 12 anos de tempo de trabalho.
O governo federal anunciou, em agosto deste ano, a ampliação do seu programa de privatizações e concessões. No total, 17 empresas fazem parte da lista de desestatizações, que inclui novos projetos e outros que já estavam previstos. Entre eles estão a Codesa e os Correios, o que deve afetar mais de dois mil servidores no Espírito Santo. A previsão é concluir o processo até março de 2020.
Greve
No último dia 28 de novembro, os trabalhadores da área administrativa da Codesa que são representados pelo Sindicato Unificado da Orla Portuária (Suport-ES) fizeram uma greve por 12 horas. Além de reivindicar uma definição sobre o Acordo Coletivo de Trabalho, os servidores também querem uma posição da diretoria da Companhia sobre o destino dos empregados com a ameaça de privatização das companhias docas.
O presidente da entidade, Ernani Pereira Pinto, se articula em Brasília com dirigentes de 27 sindicatos da área de todo o Brasil, para buscar soluções. Os trabalhadores já pediram a interferência do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para que as cidades portuárias sejam ouvidas e participem da discussão. Afinal, os municípios serão os primeiros impactados com a mudança de gestão dos portos.
Ernani afirma que a Codesa já trabalha num cronograma de modelagem da desestatização. A gestão atual da empresa pública está pautada numa agenda de reuniões e viagens internacionais que visam avaliar outros exemplos no exterior para definir o que será utilizado no Estado. Além disso, especialistas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), representantes da Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários (SNPTA) do Ministério da Infraestrutura, Ministério da Economia, Consultorias PwC e Modal estiveram na companhia docas nos últimos meses avaliando o cenário capixaba.
Para ele, com a discussão do projeto de lei que deve flexibilizar a estabilidade dos servidores públicos, os riscos de demissão são ainda maiores.



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terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

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DEPUTADO BETO MANSUR SAI DO PORTO ESCOLTADO POR GUARDAS PORTUÁRIOS




Descontentes com as declarações do parlamentar, os ativistas começaram a hostiliza-lo, tendo que deixar o local escoltado por guardas portuários

Na manhã do último domingo (04), o vice-líder do governo na Câmara, deputado federal Beto Mansur (PRB-SP), a pedido do presidente Michel Temer, fez uma inspeção no Navio Nada, atracado no Terminal Ecoporto, no Porto de Santos, acompanhado do presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), José Alex Oliva.

Após a visita à embarcação, o parlamentar concedeu uma entrevista coletiva, onde disse que os bois estavam em boas condições, se alimentando e tomando água, que as fezes e a urina estavam indo para um tanque e não para o estuário do Porto de Santos.
Descontentes com as declarações do parlamentar, os ativistas começaram a hostiliza-lo, tendo que deixar o local escoltado por guardas portuários.

Tribunal revoga liminar
Na noite de domingo, por volta das 19h50, após recurso da Advocacia-Geral da União (AGU), a desembargadora do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, Diva Prestes Marcondes Malerbi, revogou a liminar judicial que obrigava a embarcação a desembarcar o gado e determinou que a exportação dos animais fosse realizada imediatamente.
A embarcação deixou o porto no início da madrugada de segunda-feira (5). 

LEIA TAMBÉM: PROTESTO NO EMBARQUE DE CARGA VIVA NO PORTO DE SANTOS


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quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

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PROTESTO NO EMBARQUE DE CARGA VIVA NO PORTO DE SANTOS




Guarda Portuária teve que intervir durante os protestos
Na manhã do último sábado (27), a Guarda Portuária do Porto de Santos, litoral de São Paulo, teve que intervir durante os protestos contra a liberação do embarque de bois pelo cais santista, organizado pela ONG Vegetarianismo Ético e Defesa dos Direitos dos Animais e Sociedade (VEDDAS). O protesto, que teve início por volta das 9h da manhã, se estendeu até o fim da tarde.
Operação



A operação de embarque no Navio Nada, com destino à Turquia, de 27 mil bois criados em fazendas localizadas em Altinópolis e Sabino, distantes 500 quilômetros do cais santista, teve início na tarde de sexta-feira (26).
O embarque ocorreu um dia após a Companhia Docas do Estado de São Paulo (CODESP) autorizar a retomada das operações com cargas vivas, após aval da Agência Nacional de Transporte Aquaviário (ANTAQ). Além do órgão, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), deu aval para a operação.
A suspensão da atividade ocorreu temporariamente pela Autoridade Portuária enquanto a ANTAQ avaliava a legalidade da operação. A decisão ocorreu como "medida preventiva", informou a Codesp em 12 de janeiro, em razão de um processo ainda estar em tramitação no órgão regulador do setor.
Guarda Portuária

Na manifestação, que ocorreu em frente ao Terminal Ecoporto, os ativistas tentaram impedir a entrada dos caminhões que transportavam os animais, estendendo faixas, e chegando até mesmo a se deitar na pista, e a ação precisou de intervenção da Guarda Portuária para a liberação do acesso ao Terminal.
De acordo com a ativista Dafne Jaune, do grupo Vox Vegan, o objetivo foi conseguir provas de maus-tratos cometidos contra os bois durante o embarque. Assim, eles poderão usar as imagens no processo que movem contra a Codesp, Ecoporto, Ministério Público, Governo do Estado e Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq).
Prefeitura multa a empresa


Na terça-feira (30), a Prefeitura de Santos multou a empresa Minerva Foods, responsável pela exportação dos bois, em R$ 1.469.118, por irregularidades no transporte dos animais até o porto.
Uma blitz, atendendo ao apelo de ativistas, realizada fora da área federal, no trajeto ao Porto de Santos, com a participação de agentes da Guarda Municipal e fiscais da Secretaria de Meio Ambiente, com veterinários, constatou que "houve maus-tratos aos animais durante o transporte", e que a empresa também errou "ao despejar dejetos animais em via pública, contaminando a rede de drenagem", infringindo o código de posturas do município.
Nota da Minerva
A Minerva Foods informa que o processo de exportação de bois vivos segue "todos os procedimentos para preservar o bem-estar dos animais durante o embarque e no decorrer da viagem até o destino". A firma diz ainda que os veículos utilizados até o porto são lavados desinfetados antes do carregamento.


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sexta-feira, 6 de outubro de 2017

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AUDITORES FISCAIS INICIAM PARALISAÇÃO NACIONAL E REALIZAM ATO NA ALFÂNDEGA DO PORTO DE SANTOS




Nos portos e aeroportos, funciona a “Operação Padrão
Os auditores fiscais realizaram um ato em frente à Alfândega do Porto de Santos, no litoral de São Paulo, nesta quinta-feira (5), e iniciaram uma paralisação nacional. O protesto é contra as medidas adotadas pelo Governo Federal que, segundo a entidade de classe, prejudicam a categoria.
Segundo o presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais (Sindifisco), Cláudio Damasceno, o ato foi para garantir os direitos dos servidores. "Marca a retomada da mobilização, em virtude do descumprimento pelo Ministério do Planejamento do acordo salarial assinado em março do ano passado".
O sindicato explica que o Governo Federal decidiu, como justificativa para conter a crise econômica, quebrar o acordo salarial firmado em lei. Entre as medidas, está a recomposição salarial prevista para 2018 e 2019, que só será paga em 2019 e 2020, e o aumento da contribuição previdenciária de 11% para 14%.
Os auditores também protestam pelo fim da figura das “pessoas politicamente expostas”, indivíduos que não podem ser fiscalizados pela Receita Federal, e por igualdade de tratamento entre contribuintes. A paralisação atinge todo o país e impacta diretamente as unidades do Fisco e o atendimento.
Nas delegacias da Receita Federal, passa a vigorar a operação “Meta Vermelha”, nas quais os auditores executam 50% da carga de trabalho. Nos portos e aeroportos, funciona a “Operação Padrão”, que prevê somente a liberação de cargas consideradas essenciais para embarcações e aeronaves.

Fonte: G1 Santos

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segunda-feira, 17 de abril de 2017

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APROVADOS EM CONCURSO DA GUARDA PORTUÁRIA DO PORTO DE SÃO FRANCISCO DO SUL REALIZAM MANIFESTAÇÃO




O governador do estado enviou a Câmara dos Deputados um Projeto de Lei Complementar que dispões sobre a extinção da Administração do Porto de São Francisco do Sul

Na última terça-feira (11), os aprovados no concurso da Guarda Portuária do Porto de São Francisco do Sul, com nariz de palhaço e utilizando apitos e megafone, realizaram em Florianópolis, uma manifestação na frente da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (ALESC) solicitando a nomeação, que foi encaminhada para a Secretaria de Administração do Estado de Santa Catarina em 19 de janeiro, no entanto, não foi efetuada até hoje.
Após a manifestação, que ocorreu do lado de fora, das 13h às 14h, os manifestantes foram convidados a entrar na Assembleia e conversar com os deputados, onde foram recebidos pelo Deputado Darcir de Matos.

Na tentativa de ajudar os concursados, o deputado estadual Maurício Eskudlark criou a Indicação IND 0174.9/2017 dirigida ao Governador do Estado e aos Secretários da Fazenda e da Administração solicitando a chamada dos candidatos aprovados no concurso público. A proposição também está aberta para Opinião Pública e pode ser acessada clicando aqui.



“Governo por querer extinguir essa empresa está parando e não realizando a nomeação. Nós entendemos que ela é justa, que houve um concurso que é legal, tem um parecer do Tribunal de Justiça e caso haja um outro encaminhamento futuramente eles também tenham direito a opção. Então o Governo efetivamente tem que atender essa demanda judicial e legal que é a nomeação dos aprovados”, disse Maurício Eskudlark.
Parecer DGDP
Segundo o parecer da Assistente Jurídica Renata de Arruda Fett Largura, conseguido com exclusividade pelo Portal Segurança Portuária em Foco, a classificação do candidato dentro do número de vagas dentro da ofertada pelo Edital gera o direito subjetivo à nomeação, e não a mera expectativa de direito, encaminhando o caso para o conhecimento da Diretoria de Assuntos Legislativos da Secretaria da Casa Civil, solicitando que seja privilegiado os princípios da boa-fé administrativa, razoabilidade, lealdade, isonomia e segurança jurídica.
Esclarece ainda que o concurso público teve como fundamento decisão exarada nos autos da ação Civil Pública nº 0093-2007-050-12-00-5, da Justiça do Trabalho, que determinou á APSFS que não contratasse mão de obra terceirizada para a Guarda Portuária



















Extinção da Autarquia
Ocorre que concomitante ao processo de admissão dos aprovados tramita na Secretaria de Estado da Administração o Processo SCC 649/2017, que contém minuta de Projeto de Lei Complementar que “Dispõe sobre a extinção da Administração do Porto de São Francisco do Sul, autorizando a criação da subsidiária na SCPar e estabelece outras providências”, encaminhada pela Diretoria de Assuntos Legislativos da Secretaria de Estado da Casa Civil (SCC).
Segundo a minuta desse projeto, os cargos ocupados do quadro de pessoal da APSFS serão redistribuídos para o quadro de pessoal da Secretaria de Estado da Infraestrutura (SEI), e os cargos vagos serão extintos. Atualmente o cargo de agente da Guarda Portuária encontra-se vago e, assim, seria extinto com publicação da citada lei complementar.
Na segunda-feira (10), o governador do estado, João Raimundo Colombo enviou a Câmara dos Deputados um Projeto de Lei Complementar (PLC) que dispões sobre a extinção da Administração do Porto de São Francisco do Sul (APSFS), no qual solicitou a tramitação em regime de urgência.
Segundo o governador, a medida faz parte dos ajustes no modelo administrativo exigidos pelo Palácio do Planalto.
Hoje a função de agente da guarda portuária vem sendo exercida por vigilantes terceirizados, o que o Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região considerou ilegal.
Intimação/Citação:
Em 22 de março de 2017 a APSFS foi citada e intimada a admitir os aprovados no concurso, pois foi constatado que não obstante o trânsito em julgado em fevereiro de 2011, houve, após tal data, sucessivas solicitações de suspensão de prazo.
Como não foi cumprida o MPT requer o MPT a execução da multa prevista no acórdão, no importe de R$ 50.000,00, a cada mês que não for cumprida a obrigação, iniciando-se a execução em janeiro de 2017.
Segundo o MPT a obrigação transitada em julgado é de não fazer, ou seja, de não contratar mão-de-obra terceirizada para a Guarda Portuária, sob pena de multa de R$ 50.000,00.  No entanto, a APSFS promoveu a prorrogação por mais 6 meses, a partir de 01 de janeiro de 2017, da contratação de mão-de-obra terceirizada com a empresa Orcali Serviços de Segurança Ltda.
Ação Trabalhista
Na última quarta-feira (12), os candidatos aprovados entraram na justiça requerendo a imediata admissão uma vez que existem vagas, hoje ocupadas por vigilantes terceirizados e levando em consideração as jurisprudências do STF que reconhece o direito se houver terceirizado desempenhando as mesmas funções de candidato aprovado em concurso público.
Dano Moral
A ação os candidatos aprovados solicitam também o Dano Moral, visto que, ao deixar de nomear o candidato ao cargo de guarda portuário para dar preferência à contratação de vigilantes terceirizados, embora tivesse sido aprovado em certame público, ocorreu considerável ofensa à dignidade da pessoa humana, que se preparou para o concurso público, teve o sucesso da aprovação, mas se encontra privado do direito a nomeação.
A APSFS ao não efetuar a admissão violou as regras do concurso, causando notável prejuízo moral, o qual já detinha a quase certeza de admissão pela empresa. A frustração dessa certeza e do projeto de vida profissional constitui dano moral significativo diante da perda da oportunidade prometida pela empresa.
Ao participarem de determinado do concurso público e serem aprovados dentro do número de vagas, os candidatos elaboraram todo um projeto de vida e expectativa do exercício da função, até mesmo renunciando ou alterando condições de sua convivência familiar, profissional e social.
Histórico
O concurso para guarda portuário do Porto de São Francisco do Sul foi realizado em 2014. Após 2 anos parado em função de uma Ação Civil Pública, foi liberado tendo o seu resultado homologado em 16/12/2016.
Em 19/12/2016 o Ministério Público do Trabalho intimou o porto para em 10 dias proceder a contratação dos aprovados. Em 16 de janeiro o porto respondeu dizendo que estava tomando as medidas necessárias para proceder a contratação, no entanto, até o momento não cumpriu a determinação.
Guarda Portuária



A APSFS foi obrigada a realizar o concurso para o cumprimento da Lei 12.815, a qual cita no item XV, do art. 17, que cabe a administração do porto organizar a Guarda Portuária, em conformidade com a regulamentação expedida pelo poder concedente, através das portarias 121 e 350 da Secretaria de Portos.
Os guardas utilizam armas letais e não letais, quando previsto no Regimento Interno decorrente do PSPP do porto e de acordo com a Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, com os decretos que a regulamentam e com as normas do Departamento de Polícia Federal do Ministério da Justiça.
Vídeo da Assembleia Legislativa - ALESC

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sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

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MOBILIZAÇÃO DOS PORTUÁRIOS PAROU PORTOS DO PAÍS


Guardas portuários utilizaram o movimento para também solicitar a aprovação da PEC 59/2007

Em defesa de direitos, trabalhadores dos portos paralisaram atividades por 24 horas


Os trabalhadores dos portos do país pararam as atividades por 24 horas no dia 30 de novembro. Isso porque, os trabalhadores e trabalhadoras estão indignados com a inflexibilidade do governo e dos patrões em não negociar a pauta das categorias dos portos. Eles também protestaram contra as retiradas de direitos da classe trabalhadora e do povo desde que o governo de Michel Temer assumiu a Presidência da República.
A paralisação fez parte da mobilização que envolveu todas as categorias dos portos. A união é fruto da organização da Unidade Nacional Portuária, composta pela Federação Nacional dos Portuários (FNP), Federação Nacional dos Estivadores (FNE) e a Federação dos avulsos, a Fecconvib.
O movimento foi aprovado em plenárias regionais nos estados de Porto Alegre e Itajaí nos meses de agosto e setembro, e em Salvador e em Vitória, em outubro. Nas plenárias foram aprovadas paralisações, protestos e manifestações a nível nacional até que o governo e os patrões resolvam negociar as reivindicações das categorias.
Os trabalhadores exigem o cumprimento da Lei Portuária (12.815/2013) e da Convenção 137 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o fim de contratações irregulares e interveniência do governo para uma saída de negociação coletiva entre os as empresas operadoras dos Terminais de Uso Privado (TUPs) localizados fora da área dos Portos públicos e os trabalhadores. Eles também lutam pela recuperação da Previdência Complementar (Portus), contra a terceirização ilegal da Guarda Portuária e a privatização das Companhias Docas.
Pauta Nacional Unificada
Em conjunto com toda a classe trabalhadora, os portuários dizem não às propostas do governo de Michel Temer de retirada de direitos dos trabalhadores em geral, inclusive a ideia da prevalência do negociado sobre o legislado e alterações da CLT. Os trabalhadores também são contra as mudanças na Previdência Social, limite de idade, de 65 a 70 anos, para aposentadoria e a privatizações das estatais brasileiras. E contra os ataques que vem sendo deflagrado, por alguns parlamentares e setores do governo aos movimentos sociais e às organizações sindicais.
Esta foi a segunda paralisação do mês de novembro. A primeira aconteceu no dia 11, quando os trabalhadores e trabalhadoras dos portos integraram o Dia Nacional de Luta da Classe Trabalhadora em paralisações e manifestações de rua em todo o país. Nesse dia 30, participaram do movimento os trabalhadores e trabalhadoras dos portos de Rio Grande, São Francisco do Sul e Itajaí na região Sul; Porto de Salvador e Aratu na Bahia; Porto de São Sebastião em São Paulo; Porto do Rio de Janeiro; portos do Pará e do Rio Grande do Norte. 
Veja abaixo a manifestação nos portos:
Porto de Aratu-BA

Porto de Itajaí-SC

Porto de Itaguaí-RJ


Porto do Itaqui-MA


Porto de Natal-RN

Porto do Rio de Janeiro-RJ



Porto de Rio Grande-RS

Porto de Salvador-BA

Porto de São Francisco do Sul-SC

Porto de São Sebastião-SP

Terminal Petroquímico de Miramar-PA


Porto de Vila do Conde-PA



Porto de Vitória-ES

Fonte: FNP



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