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AUDITORIA DO TCU APONTA CONTROLE FRÁGIL CONTRA TRÁFICO DE COCAÍNA EM PORTOS BRASILEIROS

As fragilidades institucionais apontadas destacam a relação entre Receita e PF, a qual, segundo o TCU, se dá sem protocolos claros BRASÍLI...

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terça-feira, 12 de dezembro de 2023

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PF REALIZA NA BAIXADA SANTISTA OPERAÇÃO CONTRA O TRÁFICO INTERNACIONAL DE DROGAS

 

No crime que deu origem à investigação, foram identificados 26 kg de cocaína em meio a uma carga de frango congelado no Porto de Santos

A Polícia Federal (PF) cumpriu na manhã da última terça-feira, 05/12, três mandados de busca e apreensão na Baixada Santista, sendo dois na cidade de São Vicente e um na Praia Grande, visando o aprofundamento de investigação sobre o crime de tráfico internacional de drogas no Porto de Santos.

Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal de Santos/SP.

O crime que deu origem à investigação ocorreu através da contaminação de contêiner refrigerado depositado em um dos terminais portuários no Porto de Santos.

Na ocasião, foram identificados 26 kg de cocaína ao lado de fora, no maquinário de contêiner reefer, o qual transportava carga de frango congelado e tinha como destino final a Holanda.


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quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

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PF ENCONTRA 130 KG DE COCAÍNA EM CASCO DE NAVIO NO PORTO DE IMBITUBA

 

A droga estava acondicionada no sea Chest. A embarcação iria para Portugal

Na noite do dia 24 de novembro, a Polícia Federal (PF), com apoio da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), encontrou ocultos no casco de um navio, 130 kg de cocaína, acondicionados no sea chest (caixa-mar - abertura no casco de embarcações destinada ao suprimento de água do mar para resfriamento de motores) de uma embarcação durante ação de fiscalização no Porto de Imbituba, no Sul de Santa Catarina.

A ação se deu em meio a procedimentos de fiscalização de navios atracados e fundeados que a PF e a PMSC vêm realizando nos portos de Santa Catarina, tendo em vista os recentes aparecimentos de drogas boiando em águas catarinenses.

A atividade, considerada de alto risco, contou com o emprego de mergulhadores especializados do BOPE, o Batalhão de Operações Especiais da PM, que, sob a coordenação da PF, fiscalizaram vários navios atracados no porto, sendo que dentro do sea chest de um deles foram encontrados quatro fardos contendo tabletes de cocaína.

Segundo a PF, a embarcação iria para Portugal. O local de origem não foi informado. A substância apreendida foi encaminhada à Delegacia da Polícia Federal em Florianópolis para os procedimentos legais necessários.

Um inquérito policial foi instaurado para apurar a autoria do crime de tráfico transnacional de drogas.

Drogas boiando no mar

De acordo com informações do boletim de ocorrência, a PM foi acionada no período da manhã após um guarda-vidas encontrar na orla da praia, alguns pacotes semelhantes a drogas.

Após a pesagem e o teste, foi constatado que se tratava de quase 70 kg de cocaína, distribuídos em 43 tabletes. Na sequência o caso foi encaminhado para investigação da Polícia Civil de São Francisco do Sul.

Segundo o delegado, Fábio Estuqui, a forma como a droga foi localizada na Praia Grande, em São Francisco do Sul chamou a atenção da PF, que assumiu a investigação do caso.

A suspeita inicial foi de tráfico internacional de drogas, pois o material veio pelo mar e foi localizado próximo na costa da praia. Estuqui explicou que outros pacotes foram encontrados na baía, pela Marinha, e também, em outra praia, em Itapoá.


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quarta-feira, 8 de novembro de 2023

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BRASIL: EXPORTAÇÕES DE COCAÍNA DO PORTO DE SANTOS REGISTRAM RECORDE HISTÓRICO

 

O Porto de Santos movimentou em contêineres, em 2022, a marca recorde de 5 milhões de TEU – unidade equivalente a um contêiner de 20 pés –, no ano

Grupos criminosos cada vez mais usam o Porto de Santos, no estado de São Paulo, Brasil, o maior da América Latina, para enviar cocaína em rotas para a África Ocidental, revelou um novo relatório da Iniciativa Global contra o Crime Organizado Transnacional.

Segundo o relatório, as apreensões na rota comercial Brasil-África Ocidental aumentaram drasticamente de 435 kg em 2014, para mais de 27 toneladas em 2019 – um recorde histórico. O Primeiro Comando da Capital (PCC), a maior organização criminosa do país, que na última década tem se dedicado a levar a droga originária da Bolívia, Colômbia e Peru para a Europa, domina o tráfico nesse porto.

O relatório afirma que o aumento do tráfico para a África Ocidental reflete uma mudança das redes criminosas brasileiras, que buscam novas rotas diante do controle maior em portos europeus. O narcotráfico no porto de Santos explora, assim, fragilidades da África Ocidental, com menor capacidade de fiscalização e mais oportunidades de corrupção e impunidade. A maior parte da droga é escondida em contêineres com carga lícita, mas também em sistemas de refrigeração e cascos de navios.

“Os grupos criminosos aproveitam-se do grande movimento de cargas nos portos e aeroportos, para esconder as drogas em mercadorias exportadas legalmente (toras de madeira, commodities, como soja, milho, minério) e tentam burlar a fiscalização. O Brasil é um dos maiores exportadores de commodities do mundo e isso faz com que a infraestrutura logística seja grande e diversificada, o que, por sua vez, facilita a circulação de produtos ilícitos. O crime aproveita a economia formal para fazer circular mercadorias ilícitas, como as drogas, e também para lavar dinheiro”, explica à Diálogo Renato Sergio de Lima, professor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas e diretor do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Na movimentação de contêineres, o Porto de Santos alcançou, em 2022, a marca recorde de 5 milhões de TEU (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) no ano. Outros grupos criminosos além do PCC também exportam drogas pelo porto, mas precisam negociar ou fazer algum tipo de parceria com os membros da facção.

“As facções brasileiras controlam o atacado e o varejo das drogas no território nacional e se articulam com grupos transnacionais, tanto na aquisição junto aos países produtores de cocaína, quanto os grupos que vão distribuir e vender as drogas fora do Brasil. As facções brasileiras funcionam como grupos quase mafiosos, que controlam fatias consideráveis do mercado de drogas no Brasil e suas conexões com o mundo”, afirma Lima.

O relatório mostra que, embora em 2018 apenas o Senegal estivesse entre os 10 principais destinos da cocaína apreendida nos portos brasileiros, Nigéria, Gana e Serra Leoa abriram caminho na lista das rotas de transbordo. Mais de 60% dos carregamentos de narcóticos originários do Brasil foram destinados ou enviados através de países da África Ocidental a caminho da Europa.

As autoridades brasileiras têm trabalhado no combate ao narcotráfico no Porto de Santos. A Receita Federal conta com serviços de fiscalizações aduaneiras diariamente e trabalha com alfândegas de diversos países e com órgãos como o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime e Interpol, que auxiliam no trabalho de inteligência e repressão, buscando não apenas a apreensão, mas também a origem do crime e a fonte de recursos das quadrilhas. Segundo o relatório, em 2021, pelo menos 24 toneladas de cocaína foram apreendidas nos portos marítimos da África Ocidental.

A Polícia Militar prendeu, em setembro de 2023, em São Vicente, litoral de São Paulo, Diego Machado de Sá, conhecido como Nariga, apontado como uma das lideranças do PCC, ligado ao tráfico internacional de cocaína para Europa e África pelo Porto de Santos. Segundo dados da Polícia Federal, retratados no relatório este ano, até maio, foram apreendidas 10,5 toneladas de cocaína nos 16 portos brasileiros, sendo 6 toneladas apenas no Porto de Santos.

“O Governo Federal anunciou, no último dia 2 de outubro, um amplo Programa de Enfrentamento das Organizações Criminosas – ENFOC –, que visa, exatamente, articular e integrar os diferentes atores e agências que podem atuar para prevenir e enfrentar o crime organizado”, informou Lima.

O programa conta com um investimento de R$ 900 milhões (mais de US$ 174 milhões), estruturado em três ciclos, de 2023 até 2026, com cinco eixos de atuação: interação institucional e informacional; eficiência dos órgãos policiais; trabalho em portos, aeroportos e fronteiras; eficiência do sistema de justiça; e cooperação entre União, estados e municípios e com órgãos estrangeiros.

“Esse plano tem umas 80 páginas e está sendo construído há três meses. Ele não é uma resposta às crises, mas ele é útil ao enfrentamento. E qual é o centro da nossa preocupação? O enfoque, a ênfase contra as organizações criminosas, a partir de um duplo pilar: inteligência e investigação”, disse o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, no lançamento do programa.

O Porto de Santos é uma das principais preocupações. O governo negocia com o Ministério de Portos e Aeroportos para definir medidas, incluindo equipamentos de alta tecnologia para detectar drogas nas cargas.

Foto: Nelson Almeida/AFP

A Polícia Federal em Santos realizou, em 13 de setembro de 2023, a incineração de cerca de 2,4 toneladas de drogas apreendidas em 2023, em sua maior parte no Porto de Santos.

Fonte: Por Nelza Oliveira - Diálogo


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