Três incidentes ocorreram no Terminal de Santos –
incêndio em uma subestação, vazamento de gás no píer e rompimento de chapa no
teto de um tanque
No dia 4 de abril, a
diretoria do Sindipetro-LP participou de uma reunião com a gerência de RH e SMS
da Transpetro, envolvendo os terminais de Santos, Pilões e Tebar. O encontro
contou com a presença do diretor Renato Rodrigues e teve como foco principal as
condições de segurança, infraestrutura e trabalho nos terminais.
Três incidentes ocorreram no Terminal de Santos – incêndio em uma subestação,
vazamento de gás no píer e rompimento de chapa no teto de um tanque –
reforçaram a gravidade das denúncias já apresentadas pelo Sindicato. Problemas
como corrosão de materiais, iluminação precária, falhas nos sistemas de
emergência e inoperância de telefones evidenciam falhas estruturais e
operacionais.
Na Alemoa, foram
abordadas questões pendentes como os alarmes de incêndio no píer e no
laboratório. A gerência esclareceu que o sistema de alarme do píer é de
responsabilidade da Autoridade Portuária de Santos, mas destacou a obrigação da
Transpetro em manter os sistemas complementares em funcionamento.
Outros pontos
tratados incluíram a conclusão da instalação de água e esgoto no banheiro de
apoio à operação no píer de barcaças, dificuldades na implantação de loja de
EPIs e manutenção das bicicletas da unidade. Quanto ao acesso ao píer e ao
tempo excedente na troca de turno, a empresa informou ações para minimizar os
impactos, como a solicitação de ajustes nos horários de atracação e a disponibilização
de transporte extra. No entanto, a falta de banheiros adequados e as más
condições de acesso ainda demandam solução.
Problemas
estruturais, como corrimões danificados, escadas deterioradas, grades
desalinhadas e a inoperância de quase todos os telefones de emergência, também
foram discutidos. A empresa sugeriu o uso de rádios, mas o Sindicato alertou
que muitos trabalhadores não possuem o equipamento, propondo sua verificação
durante auditorias e simulados.
Entre os avanços,
destaca-se a correção na movimentação dos mangotes, agora alinhada com a
Autoridade Portuária. A empresa informou que novos carrinhos de transporte
estão em aquisição e que braços de carregamento substituirão os mangotes
futuramente.
Em Pilões, a
ampliação do número de veículos solucionou o problema de transporte do pessoal
do turno, e foi discutida a implantação de um ambulatório médico e melhorias na
casa de amostras. Já no Tebar, o dimensionamento de efetivo para manutenção e
operações está em análise. Em São Sebastião, as demandas incluem reforço no
efetivo, modernização dos cursos obrigatórios, ampliação da rede AMS, incentivo
a treinamentos externos e prorrogação do programa PAI.
O Sindipetro-LP
também cobrou ações estruturais imediatas, como a manutenção de pisos gradeados
e telhados, instalação de coberturas contra chuva nas bombas do SEGAS e
controle da fauna local. A precariedade dos equipamentos e o subdimensionamento
de equipes em áreas essenciais, como higiene ocupacional e manutenção, agravam
ainda mais os riscos operacionais. O Sindipetro-LP reforçou ainda a necessidade
de maior autonomia da CIPA e valorização do Grupo de Trabalho de SMS.
A diretoria reafirma
que seguirá acompanhando todas as pautas apresentadas e reforça que demandas
emergenciais serão tratadas com prioridade. O objetivo é garantir que a
segurança e a eficiência sejam regra, e não exceção, nos terminais da
Transpetro.
Fonte: Sindipetro
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