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terça-feira, 19 de agosto de 2025

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CASOS DO CAIS: O CAVALO ALGEMADO


O caso ocorreu na década de 1980, no Terminal de Fertilizantes (Tefer) localizado no Porto de Santos

O Porto de Santos guarda muitas histórias, e os guardas portuários das antigas são especialistas em contá-las. Entre as mais incrédulas está a do cavalo algemado, que teria ocorrido nos anos 1980, no Terminal de Fertilizantes (Tefer), na Margem Esquerda, em Vicente de Carvalho, Guarujá.

Num domingo, os rádios da Guarda Portuária (GPort) transmitiram uma mensagem insólita: Um cavalo havia sido detido.

De serviço na guarita dos armazéns 2-4-6, o guarda portuário Salomão acionou a 4ª Subsede da GPort para relatar que havia detido um cavalo que invadira o terminal.

Manecão, chefe da SUPOE – Superintendência da GPort na Margem Esquerda –, perguntou onde estava o animal, para que uma viatura fosse até o local e identificasse o proprietário, a fim de devolvê-lo ao dono. A resposta surpreendeu a todos: Salomão afirmou que havia algemado o cavalo a uma cerca. Na hora a gargalhada soou geral na rede de rádio.

Em pouco tempo, o caso se espalhou pela famosa “rádio-pião”, como os portuários chamam o boca a boca que corre solto no cais, espalhando notícias mais rápido que qualquer rádio oficial. A história logo atravessou os armazéns do porto e chegou até a família de Salomão, levada pelo guarda portuário Bonifácio.

Até hoje, Salomão nega ter algemado o animal. Garante que apenas se confundiu ao dizer “detido” em vez de “retido”, e que os colegas, maliciosamente, distorceram sua fala, criando a lenda que se espalhou pelo imaginário popular.

Na época, ninguém falava em bullying, mas a história tomou uma proporção maior. Logo depois, Manecão escalou Salomão para uma ronda especial: Capturar os cavalos que, volta e meia, invadiam o Tefer ou bloqueavam as linhas férreas.

A missão, no entanto, não durou. Em certa ocasião, ele foi chamado para retirar um equino que impedia a passagem de um trem. O maquinista aguardava. Ao tentar afastar o animal, Salomão levou um coice que o arremessou dentro de uma vala ao lado da linha férrea. Machucado e impregnado por um cheiro insuportável, virou alvo de novas piadas quando voltou à subsede.

Sem alternativa, Salomão acabou assumindo o apelido de “Cavalo”. Com o tempo, transformou a gozação em marca pessoal. Hoje ostenta a alcunha com orgulho e exibe um pingente de cavalo pendurado no espelho retrovisor do carro.

Moral da História: Uma palavra errada pode lhe trazer consequências para o resto da vida

* Essa história é baseada em fatos reais. Os nomes dos envolvidos são fictícios.


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Um comentário:

  1. "O nome dos envolvidos são fictícios." Eu realmente esperava essa frase salvadora no final do texto!!!

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