Droga
estava dentro de 25 embalagens escondidas na parte da embarcação que fica
submersa e foi avaliada em R$ 6 milhões
A Guarda Civil da
Espanha informou ter apreendido 32 kg de cocaína que estavam no casco de um
navio mercante procedente do Brasil. A droga, avaliada em mais de 1,1 milhão de
euros (R$ 6,3 milhões), estava dentro de 25 embalagens escondidas na parte da
embarcação que fica submersa. A operação ocorreu em Las Palmas, nas Ilhas
Canárias, em dezembro.
Nos últimos
meses, agentes da Guarda Civil têm observado atentamente os navios que fazem
escala em Puerto de la Luz, na capital de Gran Canaria, e que vêm das chamadas
“rotas quentes”. Fontes do instituto armado explicam que essas rotas são usadas
por organizações do narcotráfico para introduzir cocaína na Europa.
Como resultado
dessas inspeções de navios, a carga confiscada foi detectada. A cocaína foi
colocada na parte do casco coberta por água, o que obrigou a solicitar a
colaboração de mergulhadores do Grupo Especial de Atividades Subaquáticas da Espanha
(GEAS).
Depois de
extraída a mercadoria, foi feito um teste que confirmou que a substância
encontrada era de fato cocaína. Por sua qualidade, ela poderia ser vendida no
mercado a 1,144 milhão de euros, segundo estimativas dos investigadores.
A intervenção
resultou da colaboração da Seção Fiscal e Fronteiriça da Guarda Civil de Puerto
de la Luz com a Vigilância Aduaneira da Agência Tributária de Las Palmas. O
processo policial e a substância apreendida foram colocados à disposição do tribunal
de instrução de plantão em Las Palmas de Gran Canária, informou a Guarda Civil
nesta segunda-feira em comunicado à imprensa.
Essa foi a segunda ação policial de dezembro na região de Gran Canária. Na anterior, segundo fontes da Guarda Civil, foram apreendidos 125 kg de cocaína avaliados em 4,47 milhões de euros (R$ 25,8 milhões).
Em agosto, foram
encontrados 200 kg de cocaína num navio, também na parte submersa, que havia
ancorado para reabastecimento em Santa Cruz de Tenerife durante uma viagem de
transporte de milho entre Brasil e Portugal. A droga estava escondida dentro de
um dos bocais de refrigeração do navio Nord Mamore, cargueiro de bandeira
panamenha.
Esta publicação é de inteira responsabilidade do autor e do veículo que a divulgou. A nossa missão é manter informado àqueles que nos acompanham, de todos os fatos, que de alguma forma, estejam relacionados com a Segurança Portuária em todo o seu contexto. A matéria veiculada apresenta cunho jornalístico e informativo, inexistindo qualquer crítica política ou juízo de valor.
* Direitos Autorais: Os artigos e notícias, originais deste Portal, tem a reprodução autorizada pelo autor, desde que, seja mencionada a fonte e um link seja posto para o mesmo. O mínimo que se espera é o respeito com quem se dedica para obter a informação, a fim de poder retransmitir aos outros.
A droga
foi localizada na parte submersa do casco de um navio mercante procedente do
Brasil
A Guarda Civil em
coordenação com a Vigilância Aduaneira da Agência Tributária de Las Palmas, no
âmbito da Operação Lamba, localizou, 125 kg de cocaína em diversos pacotes que
estavam alojados na parte submersa do casco de um navio mercante procedente do
Brasil, atracado no Porto de La Luz, em Las Palmas.
Segundo as autoridades
espanholas, apesar de ser divulgada em dezembro, a apreensão ocorreu no em 18
de novembro. O nome do navio e o porto brasileiro que o navio esteve antes de
chegar em Las Palmas não foi divulgado.
A inspeção nas
instalações portuárias é efetuada como parte do acompanhamento e vigilância
efetuada em conjunto pela Guarda Civil e pela Autoridade Tributária. Os
primeiros indícios encontrados pelos agentes da Guarda Civil levaram a uma
fiscalização mais exaustiva, acionando o Grupo Especial de Atividades
Subaquáticas (GEAS) do Comando Las Palmas.
Os mergulhadores
especializados da Guarda Civil, após um longo tempo de imersão e a exaustiva
inspeção do casco do navio mercante, obtiveram a descoberta de cinco sacos
alojados na parte submersa do casco do navio, contendo vários blocos maciços,
configurando o que é chamado na Espanha de 'torpedo' de cocaína. A partir desse
momento, foram realizados os procedimentos policiais correspondentes, que foram
colocados à disposição do Juizado de Instrução de Las Palmas de Gran Canaria em
conjunto com a droga apreendida.
Fonte: Baseado em informações da Guarda Civil e do Narcodiario
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Três
detidos em Valência em abril de 2021 deram origem a uma investigação
internacional que resultou na detenção de 27 narcotraficantes e na apreensão de
quatro toneladas de droga
Três detidos no
Porto de Valência, em abril de 2021, quando retiravam 300 kg de cocaína num caminhão, como o Levante-EMV anunciou com exclusividade na sua época, foi o
início de um grande golpe no narcotráfico com o desmantelamento de uma
organização liderada por dois poderosos narcotraficantes brasileiros, presos em
seu país. Trata-se da Operação Turia, levada a cabo por agentes das equipas periféricas
da UCO da Guarda Civil, neste caso o ECo de Alicante e Pontevedra, com a
detenção de 7 pessoas em Valência e Barcelona e mais 20 no Rio de Janeiro,
Brasil. A rede é acusada de importar 3.900 kg de cocaína de alta pureza em
contêineres, metade deles, 2.021 kg, através do Porto de Valência.
A investigação
divulgada agora começou precisamente com a apreensão desses 300 kg e de três
homens detidos em abril de 2021, quando saíram do Porto de Valência com o
estoque camuflado em um caminhão. Os presos foram o caminhoneiro, um
“socorrista” (especialista em abrir contêineres para recuperar mochilas com
drogas) e um “notário” da organização, ou seja, um homem de confiança que
fiscaliza o processo. A cocaína estava camuflada dentro de um contêiner com
carga legal, no caso, cereais em grão, oriundo do Porto de Santos, no Brasil.
Essa chegada
ocorreu apenas um mês depois que outros três homens foram presos no porto
valenciano quando também saíram com 300 kg de cocaína em um caminhão após uma
entrada bizarra na área portuária, típica de um roteiro de Berlanga, que acabou
por entregá-los. A droga também estava escondida em um contêiner, este contendo
açúcar, vindo do mesmo porto brasileiro, embora, inicialmente, as fontes da
investigação consultadas por este jornal afirmem que não há provas para imputar
aquele embarque a eles também.
A investigação já
então iniciada pela equipa da Guarda Civil de Alicante contra o crime
organizado (ECO), já em contato com os seus colegas do ECO de Pontevedra, permitiu
apurar as ligações internacionais daquele evento ocorrido em Valência, que
colocou em curso, esta ambiciosa operação policial internacional, com total
envolvimento da Guarda Civil em conjunto com as autoridades brasileiras,
norte-americanas (principalmente a DEA) e belgas, além da Europol.
Graças a essa
investigação conjunta, na qual os dados coletados por cada país foram
compartilhados ao longo de sucessivos encontros, foi possível conhecer e
identificar os principais líderes dessa importante rede criminosa, de Dubai ao
Brasil, e a apreensão de mais de 3.900 kg de cocaína só na Espanha, todos eles
realizados pela Guarda Civil, em conjunto com a Agência Fiscal através das
Alfândegas.
De fato, para
aquele esconderijo de abril de 2021, um 'gancho perdido' (sistema pelo qual os
traficantes de drogas introduzem cocaína em grandes mochilas dentro de um
contêiner com carga legal sem que os proprietários saibam, para o qual a
resgatam no porto de destino antes que seja despachado ao seu legítimo
proprietário), teve enormes coincidências não só com o de março, mas também com
outros três carregamentos capturados no outono seguinte também no Porto de
Valência, o que confirmou que todos foram enviados pelos próprios
narcotraficantes.
As remessas
interceptadas no final de 2021 foram confiscadas em Valência em 21 de setembro
(450 kg), 19 de outubro (535 kg) e 28 de dezembro (736 kg). Somam-se a esses
embarques outros 1.900 kg interceptados no Porto de Barcelona, 1.000 em janeiro
de 2021 e mais 900 em janeiro deste ano.
Tiroteios com traficantes de drogas no Brasil
A fase final da
operação foi realizada simultaneamente na Espanha e no Brasil. Em Barcelona, os agentes
prenderam cinco supostos membros da organização e, além da cocaína, um deles confiscou 300 pés de
maconha em um cultivo 'indoor' durante uma das cinco buscas domiciliares
realizadas em Barcelona. Além disso, diversos veículos de última geração,
aparelhos celulares criptografados de grande interesse para a investigação,
joias e o bloqueio de mais de 20 contas bancárias de diversas empresas ligadas
a esse grupo criminoso, criadas para facilitar a importação da droga e a
transferência de dinheiro para o Brasil através de Dubai.
Simultaneamente,
a Polícia Federal (PF), do Brasil, na qual chamou a operação de “Operação Turfe” e da qual participaram
agentes da UCO transferidos para aquele país, prendeu 20 suspeitos de tráfico
de drogas, incluindo os dois principais líderes, e realizou 30 buscas
domiciliares, algumas delas produzindo intensos tiroteios com traficantes de
drogas antes de sua prisão. Os principais detidos são qualificados pela Europol
com o termo militar de High Value Targets (HVT, na sigla em inglês: Alvos de
alto valor).
Toda a
investigação foi supervisionada pelo Tribunal Central de Instrução 1 do
Tribunal Superior Nacional e pela Procuradoria Especial Antidrogas, informou a
UCO.
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Os sete
tripulantes da embarcação foram detidos, entre eles seis brasileiros e um
francês
Autoridades
espanholas, em operação conjunta da Polícia Nacional, da Guarda Civil e a
Vigilância Aduaneira, interceptaram um barco de pesca de bandeira brasileira a
230 milhas das Ilhas Canárias, localizadas a Oeste da costa do Marrocos, que
transportava 560 kg de cocaína.
A operação
internacional, que utilizou o navio de operações especiais “Fulmar”, para
fiscalização aduaneira da Agência Tributária, foi coordenada pelo MAOC-N
(Centro de Análise e Operações do Atlântico) e o CITCO (Centro de Inteligência
Contra o Terrorismo e o Crime Organizado).
Investigadores da
Polícia Nacional, da Guarda Civil e do Serviço de Vigilância Aduaneira da
Receita Federal veio apurar o possível envolvimento de uma embarcação suspeita
de tráfico ilícito de drogas da América do Sul, dando lugar à fase de
exploração da operação.
A partir desse
momento, a Vigilância Aduaneira da Agência Tributária estabeleceu o oportuno
dispositivo aeronaval, que resultou na localização, na madrugada do dia 19 de janeiro,
da embarcasção “Mestre Doca I”, de bandeira do Brasil, mas a divulgação ocorreu
somente dia 21.
Segundo a polícia
espanhola, o piloto da embarcação, após perceber a aproximação das autoridades,
realizou manobras com o barco para tentar fugir, o que aumentou ainda mais as
suspeitas de que estariam realizando atividades ilegais.
A abordagem foi
dificultada pelas condições de navegação, já que foram realizadas em meio a uma
tempestade. Dentro da embarcação pesqueira de 19 metros de comprimento, havia
várias bolsas usadas habitualmente para o tráfico de cocaína.
Os sete
tripulantes da embarcação foram detidos, entre eles seis brasileiros e um
francês. Tanto os detidos, como o barco, a droga e os processos policiais foram
entregues ao Tribunal Central de Instrução que atua como guarda do Tribunal
Superior Nacional. O barco foi encaminhado ao Porto de Santa Cruz de Tenerife.
Pescadores catarinenses
Segundo as
autoridades brasileiras, a embarcação, com registro no Sindicato da Indústria
da Pesca de Itajaí (Sindipi), teria saído de Guaratuba, no Paraná, com destino
à Espanha. Dos seis brasileiros, três deles trabalhavam e moravam em Balneário
Barra do Sul, no Litoral Norte de Santa Catarina.
Rota do Atlântico
Esta operação é
mais uma das realizadas no combate ao narcotráfico na chamada 'rota do
Atlântico da cocaína', conhecida por ser utilizada por barcos pesqueiros que,
vindos da América do Sul, transbordam entorpecentes no meio do Atlântico para
sua posterior introdução no continente europeu.
CITCO
O Centro de
Inteligência de Combate ao Terrorismo e Crime Organizado (CITCO) é a agência de
inteligência doméstica espanhola responsável pela prevenção do terrorismo
doméstico, crime organizado e outras organizações radicais violentas,
gerenciando e analisando todas as informações internas do país. Foi formado em
outubro de 2014.
MAOC-N - Centro de Análise e Operações
Marítimas
O MAOC (N) é uma
iniciativa de 6 países membros da UE (França, Irlanda, Itália, Espanha,
Holanda, Portugal) e Reino Unido e é cofinanciado pelo Internal Security Fund
da União Europeia. O Centro oferece um fórum de cooperação multilateral para
reprimir o tráfico ilícito de drogas por mar e ar.
Embora
operacional desde Abril de 2007, o Centro abriu oficialmente a 30 de Setembro
de 2007 em Lisboa na sequência da assinatura de um Acordo Internacional pelos
Ministros de cada um dos Países Parceiros.
O MAOC (N) é uma
unidade europeia de aplicação da lei com apoio militar que coordena
inteligência marítima e aeronáutica, recursos e pessoal treinado para responder
à ameaça representada pelo tráfico ilícito de drogas por meios marítimos e
aéreos.
Ele é composto
por Country Liaison Officers que representam as autoridades policiais,
aduaneiras, militares e marítimas das nações europeias participantes, bem como
por oficiais de ligação permanentes dos Estados Unidos da Drug Enforcement
Administration-DEA, da Representação de Lisboa e do Força-Tarefa Conjunta
Interagências Sul. A Comissão Europeia, a EUROPOL, o Gabinete das Nações Unidas
contra a Droga e o Crime (UNODC), o Centro Europeu para a Droga e a
Toxicodependência (EMCDDA), o Serviço Europeu para a Ação Externa (SEAE), a
Agência Europeia de Defesa (EDA), EUROJUST e FRONTEX são todos observadores do
MAOC (N).
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78 kg de cocaína foram
encontrados dentro de um navio no Porto de Santa Cruz de Tenerife
A
Fazenda Pública (Aduana) e a Guarda Civil da Espanha apreenderam 78 kg de
cocaína que foram encontrados dentro de alguns tratores de lagarta (esteira) no
navio Grande Amburgo, procedente do Brasil e com destino ao Porto de Antuérpia,
na Bélgica.
A
localização da droga ocorreu após a fiscalização de mercadorias e cargas
embarcadas dentro do navio da empresa Grimaldi, procedente de Santos com
destino a Antuérpia, que atracou no dia 11 de abril no Porto de Santa Cruz de
Tenerife.
O
navio deixou o Porto de Santos no dia 31 de março. Antes de chegar ao Porto de
Tenerife ele fez escala no Porto do Rio de Janeiro (01/04) e no Porto de
Vitória (02/04).
A
fiscalização foi realizada conjuntamente por agentes da Unidade Combinada de
Vigilância Aduaneira da Agência Tributária e pelo Odaifi da Secção Fiscal da
Guarda Civil de Tenerife.
Como
resultado dessa inspeção, uma série de placas retangulares (tabletes) suspeitas
de conterem uma substância entorpecente foram detectadas dentro de alguns
tratores de lagarta.
Especificamente,
foram descobertos 72 tabletes positivos para cocaína. Os fatos foram levados ao
conhecimento do Tribunal de Instrução na qualidade de guarda em Santa Cruz de
Tenerife.
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