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CORPO É ENCONTRADO BOIANDO NO PORTO DE SANTOS

Guarda Portuária identificou através das câmeras de monitoramento corpo boiando e acionou o Grupamento de Bombeiros Marítimo – GBMar Na úl...

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terça-feira, 15 de agosto de 2023

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EXÉRCITO RECEBE 20 BLINDADOS GIGANTES DOS EUA NO PORTO DE PARANAGUÁ

A finalidade é complementar a capacidade operativa de Viaturas Blindadas Guarani, utilizadas no transporte de pessoal, produzidas no Brasil

O Porto de Paranaguá movimentou uma carga diferente na terça-feira (8). O Exército Brasileiro optou pela localização estratégica e expertise da estiva paranaense para receber 20 viaturas blindadas especiais socorro 6×6, fabricadas em Detroit, nos Estados Unidos.

Os blindados foram transportados pelo navio cargueiro Arc Resolve, tipo ro-ro, utilizado para transporte de veículos, cargas rolantes ou especiais. A operação no berço 215 do cais foi conduzida pela empresa Marcon.

“O Porto de Paranaguá possui agilidade no embarque e desembarque de veículos. Além disso, os trabalhadores portuários são altamente qualificados e reconhecidos em todo o País pela operação com este tipo de carga”, destaca o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.

Antes de chegar ao destino, os blindados saíram do Porto de Savannah, na Geórgia, nos EUA, e passaram pelo Porto de Manzanillo, no Panamá.

De acordo com o coronel Éder Valério Pellegrini, do Comando da 5ª Região Militar, a compra iniciou em 2018 com a finalidade de complementar a capacidade operativa de Viaturas Blindadas Guarani, utilizadas no transporte de pessoal, produzidas no Brasil.

“As novas viaturas podem ser usadas como apoio de guincho de até 42 toneladas de carga, para manobras de socorro e resgate de viaturas avariadas em combate”, explica.

Os blindados modelo MaxxPro Recovery Vehicle são equipados com uma asa delta traseira e uma lança hidráulica com acesso eletrônico, além de terem capacidade de resistir a disparos de armas de calibre 5,56 e 7,62 milímetros.

O coronel Luiz Henrique Salonski da Silva, do Comando Logístico, em Brasília, explica que a aquisição faz parte do programa estratégico “Forças Blindadas”, do Exército Brasileiro.

“As viaturas serão distribuídas para os batalhões logísticos pelo País, além de escolas militares”, afirma. “O transporte dos blindados será coordenado pela Seção Logística do Comando da 5ª Divisão de Exército, empregando o 27º Batalhão Logístico e 5º Batalhão Logístico, com caminhões prancha, até o Parque Regional de Manutenção da 5ª Região Militar, em Curitiba”.

Na capital paranaense, as viaturas serão efetivamente recebidas pelo Exército e um curso será ministrado para os operadores de todas as regiões do País.

De acordo com Pellegrini, Paranaguá é um porto que possui expertise no recebimento de viaturas militares. Ele explica que mais de 100 viaturas blindadas foram desembarcadas por guindastes ou navio ro-ro. “Além da proximidade com Curitiba, a disponibilidade do Porto de Paranaguá no apoio faz dele um antigo parceiro para essa atividade”, justifica.

Nos próximos meses, segundo o militar, o porto paranaense deve receber contêineres com peças dos veículos e mais 30 viaturas militares


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quinta-feira, 29 de abril de 2021

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CASOS DO CAIS: ROUBARAM O JEEP DA MARINHA NO PORTO DE SANTOS

 

Aconteceu nos anos 60 ou 70? Mas aconteceu de verdade!

Um dia o Capitão dos Portos, a maior autoridade da Marinha baseado em Santos, foi convidado para um almoço a bordo, pelo comandante de um navio, seu amigo, ancorado em Santos. Aconteceu nos anos 60 ou 70? Mas aconteceu de verdade! 

Fazia sol, como na maioria dos dias nesta amada cidade naquela época do ano. O trajeto entre a sede da Capitania dos Portos e o armazém onde estava o navio do amigo do comandante foi feito no Jeep da unidade, aqueles com capota de lona e sem janelas, com o vento entrando por todos os lados, que amenizava um pouco a alta temperatura. 

Chegando ao Porto, o comandante desceu do veículo, que estacionou junto à escada de acesso ao navio, e a subiu.

Passado algum tempo, o motorista do Capitão dos Portos sentiu uma necessidade enorme de mictar. Olhou prum lado, pro outro e viu um banheiro láááááá longe! 

Apesar da distância, foi! 

Ele sabia que o Capitão não voltaria antes de duas horas, o que lhe daria muito tempo para atender à suas necessidades fisiológicas. Com folga! 

Mas, quando voltou, a surpresa desesperadora. O Jeep sumira. Ele não acreditava, quem teria tido a coragem de roubar um Jeep da Marinha, com o símbolo oficial e a inscrição: Marinha do Brasil/Capitania dos/Portos/Santos? 

Mas alguém o roubara. 

Passaram-se as duas horas previstas, o Capitão dos Portos desceu e não viu o seu Jeep.

Depois da continência, o motorista, totalmente constrangido, explicou o acontecido: fui ao banheiro e quando voltei alguém havia roubado o Jeep. 

Foi a maior correria no cais. Como aquilo podia ter acontecido? 

Não havia explicação. 

LEIA TAMBÉM: CASOS DO CAIS: O CÓDIGO 13

Não havia mesmo, até que o conferente de carga e descarga, que nada sabia do caso, já que estava a bordo, dentro dos porões, avisou pelo rádio o pessoal de terra: - Sabem aquele carregamento de Jeep? Pois é, tem um a mais aqui no porão.  

Está cheio de coisas escritas e com um âncora desenhada na lataria. Manda o guindaste pra tirar isso daqui pois este Jeep é clandestino e não vai viajar não! Gritou com autoridade.

E o Capitão dos Portos pode voltar para a Capitania no seu Jeep. Coisas do Porto de Santos.

Autor: Autor: Curiosidades é uma coletânea de textos engraçados escritos pelo jornalista santista Chico Lelis, com passagens pelos jornais O Globo, Tribuna de Santos e Diário do Comercio; foi gerente de Comunicação da General Motors do Brasil.

Site: CidadeOn



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terça-feira, 13 de abril de 2021

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PF PARTICIPA DA OPERAÇÃO TRIGGER VI PROMOVIDA PELA INTERPOL

 

Ação contou com a participação de 13 países sul-americanos, resultando na prisão de 3.487 pessoas no Brasil

A Polícia Federal (PF) participou, entre os dias 08 e 28 de março, da Operação Trigger VI, com o objetivo de combater o tráfico internacional de armas de fogo e outros crimes relacionados. A ação foi promovida pela Interpol e contou com a participação de seus 13 países-membros na América do Sul (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, França (Guiana Francesa), Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai, Venezuela).

Durante três semanas, a Operação Trigger VI possibilitou a prisão de suspeitos em todos os 13 países sul-americanos, com cerca de 200.000 armas de fogo ilícitas, peças, componentes, munições e explosivos recuperados.

Centenas de milhares de pessoas e veículos, foram revistados em locais suspeitos e nas fronteiras aéreas, terrestres e marítimas da região.

Coordenada pela INTERPOL e pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), a operação conjunta permitiu que a polícia, as alfândegas, os serviços de fronteira e do Ministério Público trabalhassem juntos, realizando cerca de 10.000 verificações nos bancos de dados da INTERPOL para rastrear armas de fogo ilegais e identificar possíveis ligações com organizações crime.

Brasil                                                   

A operação no país foi coordenada com o apoio da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, das Polícias Civis e Militares dos 27 estados da Federação. Também participaram das atividades operacionais a Receita Federal do Brasil (RFB), Exército e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

A participação foi considerada bastante expressiva, tendo resultado, no país, na apreensão de 3.961 armas de fogo, 41.335 munições e 19.478 kg de drogas, além de em 3.487 prisões.

As forças policiais dos 27 estados brasileiros e a Polícia Federal (PF), do Brasil confirmaram a ligação clara entre o tráfico de armas de fogo e a fraude, incluindo a venda de armas falsificadas entre gangues.

No município de Cabo Frio, no Rio de Janeiro, foram apreendidas 62 armas, em um estabelecimento comercial que vendia armas e munições sendo 58 curtas e uma longa, em situação ilegal, o que resultou na prisão em flagrante do responsável pelo estabelecimento.

As investigações continuam em toda a região. Veja os resultados iniciais e destaques da operação em outros países:

Bolívia

Destruição de 27 laboratórios de cocaína em toda a Bolívia, incluindo um em uma reserva na região do Gran Chaco, na fronteira com o Paraguai, com uma pista camuflada para pequenos aviões e sofisticados sistemas de telecomunicações.

Resgate de 33 supostas vítimas de tráfico de pessoas, supostamente do Haiti, durante operação com armas de fogo no terminal de ônibus de La Paz.

Uruguai

Prisão uruguaia de membros de uma gangue que usava as redes sociais para promover a violência ao postar fotos suas exibindo armas ilegais.

Perú

Apreensão no Peru de grande quantidade de munições procedentes da tríplice fronteira Brasil-Argentina-Paraguai e prisão de dois fugitivos procurados pelos Estados Unidos, objeto dos avisos vermelhos da INTERPOL por crimes graves de drogas. Em Lima, especialistas em explosivos interceptaram e recuperaram granadas não detonadas em uma praça pública, além de um chumbo trocado durante as operações.

Chile

Detenção chilena de um cidadão colombiano procurado por meio de um aviso vermelho da INTERPOL por tráfico de armas de fogo e crimes graves de drogas.

Detecção da venda ilegal de 90.000 peças de munição, e as investigações devem levar a prisões nos próximos dias.

Armas de fogo

“As armas de fogo representam uma ameaça muito séria à segurança e estabilidade da América do Sul. É por isso que a cooperação transnacional de várias agências é essencial para identificar e desmantelar o crime organizado e os grupos terroristas envolvidos”, disse o secretário-geral da INTERPOL, Jürgen Stock.

“A Operação Trigger VI viu milhares de armas ilícitas serem retiradas das mãos de criminosos e é um testemunho do compromisso da aplicação da lei sul-americana, apesar dos desafios de uma pandemia global”, acrescentou o Secretário-Geral Stock.

Com o tráfico de armas de fogo intrinsecamente ligado a uma ampla gama de outros crimes graves, os resultados também incluíram:

  • Apreensão coletiva de mais de 21 toneladas de cocaína, maconha e precursores químicos.
  • Investigações lideradas por inteligência       . Os países visaram suspeitos, redes e locais com base na inteligência coletada antes da operação.

Oficiais de 13 países verificaram simultaneamente as armas de fogo no banco de dados iARMS da INTERPOL para determinar se as armas foram relatadas como perdidas, roubadas, traficadas ou contrabandeadas. Com mais de um milhão de registros, o iARMS permite a identificação de padrões de tráfico de armas de fogo e rotas de contrabando.

“Ao fornecer treinamento e promover a cooperação como parte da Operação Trigger VI, o UNODC teve o prazer de apoiar as respostas dos sistemas de justiça criminal da América do Sul ao tráfico de armas de fogo e suas ligações com o crime organizado. Isso está de acordo com o papel do nosso Escritório como guardião da Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional e seu Protocolo de Armas de Fogo, os únicos instrumentos juridicamente vinculativos que abordam o crime organizado transnacional e o tráfico ilícito de armas de fogo em nível global”, disse a Diretora Executiva do UNODC, Ghada Waly.

“É vital para o UNODC e a INTERPOL unirem forças para garantir que os países desenvolvam a capacidade e as ferramentas para enfrentar o tráfico de armas de fogo tanto no terreno quanto em tribunal”, acrescentou o Diretor Executivo do UNODC.

O treinamento pré-operacional oferecido em conjunto pela INTERPOL e UNODC garantiu que os oficiais e promotores tivessem as habilidades necessárias para detectar, identificar, investigar e processar crimes com armas de fogo de forma holística, com cada arma de fogo considerada como parte de um esquema mais amplo e conectado.

A Operação Trigger VI possibilitou às autoridades peruanas apreenderem grandes quantidades de munições vindas da tríplice fronteira Brasil-Argentina-Paraguai

A União Europeia financia operações Trigger e a base de dados iARMS, a única base de dados global de armas de fogo ilícitas.



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sexta-feira, 1 de novembro de 2019

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SIMPÓSIO SOBRE MOBILIZAÇÃO MILITAR DISCUTE A PARTICIPAÇÃO DOS PORTOS



A Mobilização se destina a complementar a logística, em caso de necessidade de emprego das tropas, para fazer face a uma agressão contra o país.
Foi realizado, no Forte do Pinheirinho, nos dias 15 e 16 de outubro, o I Simpósio Regional sobre Logística e Mobilização Militar, demandado pelo Comando da 5ª Região Militar. Previsto na Constituição Federal, o mecanismo de Mobilização Nacional estabelece um conjunto de atividades planejadas no campo da Defesa, para que o País esteja sempre pronto a realizar ações estratégicas, diante de agressões estrangeiras. Para que isso ocorra de forma ágil e eficaz, é importante que todos os setores envolvidos estejam em constante atualização.
“A Mobilização se destina a complementar a logística, em caso de necessidade de emprego das tropas, para fazer face a uma agressão contra o país. Ela se destina a levantar as necessidades em tempo de paz e supridas em caso de guerra”, explicou o General de Brigada Aléssio Oliveira da Silva, Comandante da 5ª Região Militar.
A Mobilização Militar
A prontidão logística das Forças Armadas é o que assegura o apoio necessário ao pronto emprego das tropas, para o enfrentamento de uma situação emergencial. Esse foi o principal assunto abordado no primeiro dia do evento. Sobre o tema, palestraram o General de Divisão Flávio Marcus Lancia Barbosa, 4° Subchefe do Estado-Maior do Exército (EME); o General de Divisão Vinícius Ferreira Martinelli, Diretor de Serviço Militar (DSM); o General de Brigada Marcos de Sá Affonso da Costa, Chefe do Preparo do COTER; e o Senhor Antônio Fernando Guimarães, representante da Seção de Coordenação de Mobilização Nacional do Ministério da Defesa.
Segundo o General Lancia, a Mobilização Militar consiste em prever e prover a complementação das necessidades de recursos para as operações de defesa e de manutenção da soberania nacional. “Discutir a questão da mobilização se reveste em um caráter bastante significativo e de uma grande importância, tendo em vista, que é um tema que devemos trabalhar a todo momento, para podermos atingir as capacidades que o Exército necessita, caso seja empregado numa situação real de guerra ou de operações tipo não guerra”, ressaltou o General.
Participação dos portos e instituições civis

Das temáticas abordadas durante o simpósio, destaca-se a importância da participação de agentes e instituições civis, principalmente na obtenção dos recursos logísticos e meios necessários às Forças Armadas, levando em consideração o conceito da tríplice hélice – abordagem que considera a participação de universidades, empresas e o governo, como promotores da inovação. Com esse objetivo, falou no segundo dia de atividade o representante do Porto de Paranaguá, Luiz Teixeira da Silva Júnior, e, representando as Federações das Indústrias do Paraná e Santa Catarina, os palestrantes Sidarta Ruthes e Egídio Antônio Martorano. Também palestrou o Coronel Carlos Hassler, atual Secretário de Infraestrutura e Mobilidade do Estado de Santa Cataria, e o Tenente-Coronel Idunalvo Mariano, do Comando da 5ª RM.
Segundo o diretor, os portos do Paraná mostram que não estão preparados apenas para o escoamento da produção agrícola e industrial brasileira, bem como a recepção de importados de qualquer parte do mundo, mas, também, para atender outras necessidades como, por exemplo, as eventuais solicitações da Marinha ou do próprio Exército. “O Porto já tem um estreito relacionamento com o Exército, com o recebimento de veículos militares, então já tem esse relacionamento e eles conhecem toda a estrutura”, destaca Teixeira.
No relato dado no simpósio, um dos dirigentes da empresa pública lembrou que toda a estrutura dos Portos do Paraná pode ser utilizada pelos militares e pela atividade econômica do país da melhor maneira possível. “Essa estrutura existe e mostramos nesse simpósio que, caso se precise utilizá-las, estão à disposição”, avisa o diretor de Operações Portuárias. Ele apenas lembra que a chegada propriamente ao Porto precisa ser melhor estudada pelas autoridades militares. “Para que possam utilizar em caso de emergência precisam conhecer a entrada da cidade e as vias de acesso”, aponta.
Por sua vez, o comandante da 5.ª Região Militar, General de Brigada Alessio Oliveira da Silva, explica que o simpósio se destina a complementar a logística em caso de necessidade de deslocamento das nossas tropas em face de uma agressão contra o Brasil. “Serve para levantar as necessidades em tempos de paz e aplicá-las em caso de guerra. Por isso, precisamos ouvir todos os segmentos envolvidos já que a mobilização não é só militar, é nacional”, explica o general.
E o Porto, no que pode ajudar? “Nós contamos com a verificação da capacidade de entrada e saída de produtos de emprego militar, de materiais de apoio às nossas tropas e deslocamento das nossas tropas. Nossos blindados são extremamente pesados e pode ser que precisemos contar com navios para transporte”, exemplifica o comandante. Além da Portos do Paraná, estiveram presentes no simpósio, representantes do Ministério da Defesa, dos governos do Paraná e Santa Catarina e também de entidades industriais dos dois estados.
SISDIA
Para o General de Exército Adhemar da Costa Machado Filho, Coordenador do Sistema de Defesa da Indústria Acadêmica (SISDIA), “o simpósio vem ao encontro de uma estratégia que o Exército está adotando ao criar os escritórios do SISDIA, que busca justamente aplicar o conceito da tríplice hélice”.
O encontro teve como missão mobilizar e aproximar a base industrial, a área acadêmica e a Defesa, em busca de projetos comuns. “A ideia da nossa participação no simpósio é tentar apoiar essa sinergia maior entre a Defesa e a indústria. Nós temos uma base de informações muito rica com relação à indústria de modo geral, assim como todos os estabelecimentos formais do Brasil, como hospitais, comércios e serviços. Essas informações podem ajudar às Forças Armadas a levantar as principais instituições e organizações que precisam participar dessa mobilização”, explicou Ruthes.
O Público

O Simpósio, que reuniu representantes das Forças Armadas Brasileiras, da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil, das Autarquias e entidades civis, destacou-se por ter possibilitado um intercâmbio entre diferentes agentes da sociedade. “A Defesa Nacional é algo que preocupa os militares, mas também a sociedade civil. Então, o que esperamos é que haja essa integração e a preocupação com o desenvolvimento e a segurança. Ambos os aspectos estão em paralelo, alinhados para que a nossa Nação possa cada vez mais progredir e ser respeitada diante do cenário mundial”, ressaltou o Coronel da Força Aérea Brasileira Antônio Celente Videira, coordenador do Curso de Logística e Mobilização, da Escola Superior de Guerra (ESG).


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