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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

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GUARDAS PORTUÁRIOS DE SANTOS GANHAM AÇÃO NO TST





Não é de hoje que a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores na Administração Portuária – Sindaport, vem lutando para acabar de uma vez por todas com tratamento diferenciado destinado pela Companhia Docas do Estado de São Paulo - Codesp entre seus empregados antigos e novos. Instituídas erroneamente em 2005, as discriminações e injustiças são combatidas pelos dirigentes sindicais com veemência. Apesar disso, infelizmente, elas continuaram.

Além das diversas denúncias junto às autoridades competentes, ao Ministério Público do Trabalho, à Gerência Regional do Trabalho (Ministério do Trabalho e Emprego), Secretaria Especial de Portos, Dest (Ministério do Planejamento), e gestões junto aos executivos da empresa, o Sindaport impetrou ação na Justiça quando da admissão dos novos guardas portuários, naquele ano.

Quem não se recorda da assembleia realizada em 2005, que gerou insatisfação na grande maioria dos guardas portuários que lotaram as dependências do sindicato, por conta da aprovação do Acordo Coletivo de Trabalho. Vale lembrar que, ao término daquele encontro, o advogado do Sindaport, Eraldo Franzese, imediatamente recorreu aos tribunais na tentativa de buscar o tratamento isonômico entre os funcionários.

Paralelamente, o Sindaport deu início a uma verdadeira cruzada buscando o apoio de vários políticos locais, bem como na Assembleia Legislativa do Estado, e no Distrito Federal. A Federação Nacional dos Portuários também foi acionada e o combate à famigerada Resolução nº 9 se intensificou, inclusive com um pedido de Ação de Inconstitucionalidade contra a Codesp em razão do ato, manifesto ao Ministério Público, e outros.

Pois bem, depois de todos esses anos de iniquidades e parcialidades o Sindaport obteve importante vitória no Tribunal Superior do Trabalho (TST), que julgou procedente a ação ofertada pelo Departamento Jurídico da entidade. O êxito é ainda mais significativo levando-se em conta que a decisão daquele Egrégio contrariou o entendimento do Ministério Público do Trabalho de Santos, que não acatou as denúncias feitas pelo sindicato, consideradas infundadas, e determinou seu arquivamento.

O presidente do Sindaport, Everandy Cirino dos Santos, comenta a decisão. "Ao priorizar o tratamento igualitário entre os trabalhadores, o TST corrigiu uma das maiores injustiças já praticadas pela Codesp, que a partir de agora se vê obrigada a rever a injusta, arbitrária e tirana".

O dirigente defende a adoção de medidas administrativas e reparatórias financeiramente aos responsáveis pela implantação da Resolução nº 9. "O erro foi crasso e acabou gerando prejuízos aos cofres da empresa", disse.  A sentença impede a Codesp de praticar a diferenciação salarial entre antigos e novos colaboradores, no pagamento das horas extras, adicionais e etc. (clique aqui para ler a decisão na íntegra)

O que o TCU (Tribunal de Contas da União), a AGU (Advocacia-Geral da União) e outros "us" do Governo Federal deveriam fazer era padronizar os acordos coletivos de trabalho eliminando as diferenciações e incorreções desse tipo, já que a judicialização e o aumento do passivo trabalhista são inevitáveis", ressaltou Cirino.

O advogado Eraldo Franzese também comemorou o resultado do processo. "A Justiça do Trabalho foi extremamente feliz ao assegurar a isonomia dos guardas portuários e determinar o pagamento das diferenças de horas extras de 100% e adicional noturno de 50%". Publicada no Diário de Justiça na edição do último dia 03, a sentença estabelece o pagamento da correção dos valores praticados no período de 2004 a 2006.

A decisão contrariou entendimento do próprio TST, que em outro dissídio coletivo, de 2011, envolvendo estatal e sindicato, deu ganho de causa à Codesp autorizando a aplicação da mesma resolução. Já no dissídio de 2012, o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT/SP) julgou a ação, e o mesmo assunto, em favor do Sindaport, e a empresa recorreu aos TST. Ainda não há resultado.

Segundo Everandy Cirino, as variações e inconstâncias jurídicas verificadas sobre um mesmo tema demonstram que a negociação é o melhor caminho. "Ainda que seja difícil, o processo negocial é o mais sensato e o pior acordo negociado ainda é melhor do que ficar dependendo das decisões judiciais".
 
Fonte: Sindaport / Denise Campos De Giulio
 
 
 
 
 
 
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domingo, 18 de novembro de 2012

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SINDAPORT DENUNCIA CODESP AO MPT


SEGURANÇA PÚBLICA PORTUÁRIA / SINDICAL






Um documento relatando a diferenciação no pagamento de horas-extras, férias, adicionais noturnos e por tempo de serviço, praticada pela Codesp, aos empregados admitidos após junho de 2006, foi entregue nesta semana pelo SINDAPORT (Sindicato dos Empregados na Administração Portuária) ao Ministério Público do Trabalho.

Na semana passada, o presidente do SINDAPORT, Everandy Cirino dos Santos, esteve em Brasília reunido com o procurador do Trabalho, Eduardo Parmegiani. “Explicamos ao procurador que apesar das sentenças favoráveis aos trabalhadores, a Codesp continua praticando a Resolução nº 09, que diferencia os empregados”, disse o sindicalista, que participou do encontro com o vice-presidente do SINDAPORT, João de Andrade Marques e outros sindicalistas representantes de portuários avulsos.

Tanto o SINDAPORT quanto a Federação Nacional dos Portuários (FNP) já ingressaram com ações na Justiça questionando a aplicação da Resolução nº09. “Infelizmente, apesar das sentenças expondo a inconstitucionalidade dessa norma, a Codesp continua demonstrando que não respeita decisões judiciais e faz o que quer, diferenciando e prejudicando os trabalhadores”, analisa Everandy Cirino dos Santos.

Segundo João de Andrade, vice-presidente do SINDAPORT, no acordo coletivo do ano passado (2011/2012), que foi para dissídio coletivo, a Codesp quis manter a diferenciação entre os empregados e os juízes citaram a inconstitucionalidade da medida e determinaram que a estatal não aplicasse a resolução. O acordo coletivo do ano passado continua sendo discutido na Justiça, agora no Tribunal Superior do Trabalho. “Porém, para nossa surpresa, no acordo coletivo deste ano, a Codesp quer manter o pagamento diferenciado dos benefícios aos empregados. Mas, agora, a empresa não cita a Resolução nº 09 no acordo, mas impões suas diferenciações. Ou seja, quer camuflar a norma”.

Diante desse impasse, o SINDAPORT decidiu solicitar a intervenção do MPT para que todos os empregados da Codesp sejam tratados e respeitados igualmente.

SEP

No dia 26 de outubro, após manifestação na porta da Codesp, uma comissão de trabalhadores expôs ao secretário executivo da Secretaria Especial de Portos (SEP) e presidente do Conselho de Administração (Consad) da empresa, Mário Lima, a dificuldade para negociar a Campanha Salarial deste ano.

Na ocasião, foi solicitado também ao representante da SEP que encaminhasse e defendesse na pasta e no Ministério do Planejamento a proposta dos Sindicatos, representantes de trabalhadores da Codesp, de que no acordo coletivo deste ano (2012/2013) não conste a diferenciação salarial entre trabalhadores.

APOIO

O presidente do SINDAPORT ressaltou também o apoio do deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força Sindical, que intermediou as audiências no Ministério Público do Trabalho e no Ministério do Trabalho.

“Além de acompanhar as reuniões, o deputado Paulinho mostrou-se interessado em ouvir e entender as reivindicações dos trabalhadores do Porto de Santos”. O SINDAPORT é filiado a CUT (Central Única dos Trabalhadores). 

CODESP

No dia 1 de novembro, a Codesp efetuou o pagamento dos empregados já com o reajuste de 4,99%, conforme compromisso assumido pelo representante da SEP, Mario Lima, no dia 26 de outubro.

No entanto, o SINDAPORT enviou ofício à Companhia Docas solicitando que a empresa encaminhe oficialmente aos sindicatos representantes dos empregados as deliberações e os compromissos assumidos no dia 26 pelo presidente da Codesp Renato Barco e pelo secretário executivo da SEP, Mario Lima.

Além do pagamento do reajuste e da solicitação referente à Resolução nº 09, o SINDAPORT reivindica que outras duas questões negociadas na reunião constem em documento: a data para implantação no novo PCES Plano de Carreira, Empregos e Salários, sendo ainda definido que, no inicio de novembro técnico da SEP virá a Santos para tratar detalhes do PCES e demais demandas e uma nota oficial para tranquilizar os participantes do Portus sobre o risco de liquidação do Fundo de Pensão.

“Como gato escaldado tem medo de água, queremos que os compromissos assumidos sejam colocados no papel”, finaliza Everandy Cirino.


Fonte: Gisele de Oliveira – Assessoria de Comunicação - SINDAPORT


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