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SEMINÁRIO REALIZADO EM BRASÍLIA DISCUTIU O PAPEL DA GUARDA PORTUÁRIA

Evento foi promovido pela Federação Nacional dos Portuários (FNP) e pelo Conselho Nacional dos Representantes da Guarda Portuária (CONGPORT)...

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sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

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FIM DA SPH ABRE ESPAÇO PARA TERCEIRIZAR FUNÇÕES



Trabalho da autarquia, que administra cais da Capital, irá para a Suprg
A extinção da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH) fará com que as funções dessa autarquia sejam absorvidas, em um primeiro momento, pela Superintendência do Porto do Rio Grande (Suprg). No entanto, a expectativa da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP) é de que, em uma próxima etapa, seja possível a criação de uma agência autônoma para assumir as ações do órgão.
A SPH é responsável pela administração de portos (da Capital, Pelotas, Cachoeira do Sul e Estrela), hidrovias e sinalização náutica. No entanto, o pacote de medidas para reduzir o tamanho do Estado encaminhado recentemente pelo Executivo ao Legislativo decidiu pelo término da entidade. O diretor-presidente da ABTP, Wilen Manteli, acredita que o governo agiu corretamente. Para o dirigente, a autarquia exerceu seu papel no passado, mas hoje atua em um formato sem autonomia ou verbas e, nos últimos anos, deixou de atender aos seus objetivos, como a realização de dragagens. "Perdeu a razão de ser", resume.
A associação chegou a enviar uma carta ao governador José Ivo Sartori cumprimentando pela medida, porque indica que se está buscando um modelo mais adequado. Manteli defende que a necessidade é de implementar uma administração satisfatória, com a manutenção da segurança da navegação interior. O presidente da ABTP reforça que a Superintendência do Porto do Rio Grande não teria estrutura para absorver essa atividade e poderia abranger essa demanda apenas de forma transitória. "Precisamos de um outro modelo", sustenta.
Manteli revela que uma sugestão já encaminhada ao governo do Estado, que está analisando a proposta, é a instalação de uma agência autônoma, sob o comando da iniciativa privada, que possa lidar com as práticas que garantam a navegabilidade nas hidrovias e também a atração de investimentos. A agência seria remunerada através de um fundo que seria alimentado por verbas pagas pelos terminais portuários.
Apesar de ter votado pela extinção das fundações públicas estaduais e compor a base do governo, o deputado estadual Adilson Troca (PSDB) foi o único parlamentar do seu partido contrário ao fim da SPH. Troca explica sua posição recordando que, no período em que foi líder do governo de Yeda Crusius, um dos focos era a recuperação do setor portuário. "E entendo que o porto do Rio Grande (Suprg) vai ter dificuldades para incorporar os serviços que a SPH faz", destaca.
O deputado tentou realizar uma emenda na proposta do governo do Estado, sugerindo a fusão entre a SPH e a Suprg, preservando os funcionários que trabalham na autarquia que será aniquilada. Contudo a ideia do parlamentar não foi aceita. Troca estima que o fim da SPH significará o corte de um pouco mais de cem pessoas. O parlamentar confirma que circulam informações que apontam o interesse do governo em terceirizar os serviços que antes eram feitos pela SPH. "É uma opção do governo, já que quer enxugar a máquina pública", argumenta.
O secretário dos Transportes, Pedro Westphalen, destaca que serão três meses de transição para a extinção definitiva da SPH, mas que os serviços serão mantidos nesse período. Durante esse tempo, um grupo de trabalho do governo discutirá as melhores ações para otimizar e modernizar o aproveitamento da hidrovia. O dirigente não descarta a possibilidade de terceirizar as funções e também a criação de uma agência autônoma para substituir a autarquia, e afirma que o Executivo está aberto a ouvir as proposições dos agentes do setor. "A meta é que o Estado fique com as funções de Estado", argumenta.
Quando, inicialmente, a Suprg assumir as atividades da SPH, Westphalen adianta que deve ser mantida uma estrutura em Porto Alegre, vinculada ao órgão de Rio Grande, para administrar complexos como o porto da Capital. Sobre a questão dos desligamentos de funcionários da SPH, o dirigente diz que esse é um assunto que precisa ser debatido com a Secretaria-Geral de Governo. O Jornal do Comércio tentou entrar em contato com o titular dessa pasta, mas Carlos Búrigo está em férias.


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terça-feira, 10 de maio de 2016

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EMPRESÁRIOS DO SETOR PORTUÁRIO SUGEREM PRIVATIZAR AS DOCAS




O início do processo de privatização das Docas faz parte também da agenda elaborada pela Conferência Nacional da Indústria (CNI) para o período 2016-2018.

Os empresários do setor portuário querem levantar uma nova bandeira no eventual governo do vice-presidente Michel Temer: a privatização das Companhias Docas. Tabu na era petista, a proposta de transferência de controle das sete estatais responsáveis pela administração dos portos organizados será levada a Temer pela Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP), maior entidade representativa do setor.
Para o presidente da ABTP, Wilen Manteli, as Docas precisam ser saneadas e recuperar sua capacidade de investir. Elas executaram só 46% do orçamento total de R$ 820 milhões para investimentos no ano passado. Manteli cita apenas uma das distorções acumuladas por essas empresas: o Porto de Santos tem 700 vigias portuários, subaproveitados e com estabilidade de emprego.
O início do processo de privatização das Docas faz parte também da agenda elaborada pela Conferência Nacional da Indústria (CNI) para o período 2016-2018. "Essas administrações públicas encontram-se com baixa capacidade gerencial, elevados passivos trabalhistas e incapacitadas para promover as transformações necessárias para elevar a eficiência dos portos públicos a padrões internacionais", diz o documento.
Na avaliação da CNI, as tentativas de fixar metas de desempenho nas estatais portuárias foram malsucedidas e sua modernização é justamente a parte da Lei dos Portos - sancionada pela presidente Dilma Rousseff em 2013 - que menos avançou.
Nos últimos anos, o governo buscou acelerar a contratação de obras de dragagem nos canais de acesso aos portos, bem como desenvolver a infraestrutura de acesso terrestre, mas esbarrou seguidamente em amarras burocráticas e em um cipoal de recursos de recursos de consórcios que perdiam as licitações. O ex-ministro César Borges, da Secretaria de Portos (SEP), chegou a ventilar a possibilidade de que empresas responsáveis por serviços de serviços de dragagem atuavam em cartel.
São sete companhias espalhadas pelo país: Codesp (portos do Estado de São Paulo), CDRJ (Rio de Janeiro), Codeba (Bahia), Codesa (Espírito Santo), CDP (Pará), Codern (Rio Grande do Norte) e CDC (Ceará). Os terminais que movimentam as cargas já são arrendados à iniciativa privada.
Um sinal de fragilidade das estatais veio no último leilão de novos arrendamentos promovido pelo governo. Em vez de entrar no caixa das Docas, como ocorria no passado, o dinheiro das outorgas pagas pelos grupos vencedores foi para o Tesouro Nacional.
Ciente de que uma possível privatização das companhias tende a ser um processo lento e gradual, a ABTP sugere medidas de transição. Uma das mais urgentes, segundo Manteli, é o fortalecimento dos conselhos de autoridade portuária. Esses conselhos são formados em cada porto por representantes do poder público, do setor privado e dos trabalhadores. Atualmente já podem propor alterações no zoneamento portuário e mecanismos para a atração de cargas, entre outras atribuições. "Os conselhos também poderiam ter autorização para nomear ou destituir gestores", diz o executivo.
De acordo com Manteli, porém, o primeiro passo é garantir a manutenção da SEP. Inicialmente falava-se na intenção de Temer de criar um "superministério" da Infraestrutura, mas a ideia refluiu. "A descontinuidade na Secretaria de Portos tem sido letal", afirma o presidente da ABTP, em referência ao fato de que ela teve sete ministros desde 2007. "Mesmo assim, ela precisa continuar existindo."


Fonte: Valor Econômico / Sindaport.

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terça-feira, 21 de maio de 2013

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PRESIDENTE DA ABTP É CONTRA A GUARDA PORTUÁRIA




Wilen Manteli, presidente da Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP), demonstrando profundo desconhecimento do papel que cabe a Guarda Portuária nos portos brasileiros, critica o texto aprovado na MP dos Portos, no qual garante que, a vigilância e a segurança do porto organizado serão exercidas pela Guarda Portuária.

Leia na íntegra a matéria publicada no Jornal o Estado de São Paulo:

Vaivém de emendas confunde até especialistas

O vaivém de propostas na Medida Provisória dos Portos (MP 579) criou uma confusão até mesmo entre especialistas e representantes do setor. Apesar de a Câmara dos Deputados ter aprovado o texto principal, na noite desta terça-feira, 14, nesta quarta-feira muitos ainda não conseguiam avaliar a dimensão das regras, se positivas ou negativas para a expansão dos negócios no segmento.

Um dos motivos era a lista de dez destaques ainda pendentes de votação e que poderia mudar completamente o sentido das medidas aprovadas no dia anterior com apenas a inclusão de uma palavra. A outra explicação era exatamente a inclusão e exclusão de emendas na MP. "Ainda não sabemos como ficará a redação do documento. O que nos preocupa é que aprovaram sem entender bem como funciona o setor portuário", lamenta o presidente da Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP), Wilen Manteli.

Na avaliação dele, que tem acompanhado in loco a votação da MP no Congresso, foram tantas discussões e tantos interesses envolvidos que o tempo para votar todo o conteúdo ficou apertado - o Senado tem até esta quinta-feira, 16, para votar a matéria e evitar a caducidade da MP. "Meu temor é que no meio de todo o material haja contradições entre uma regra e outra. Virou uma Torre de Babel."

Entre as medidas aprovadas na terça-feira, 14, as normas para os terminais privados fora do porto público são positivas, mas as que se referem ao porto indústria (terminais de empresas que movimentam carga própria) podem ser consideradas um retrocesso. Segundo Manteli, a empresa que tiver algum espaço ocioso nos terminais não poderá movimentar carga de terceiro em nenhum momento. Hoje não há essa restrição, o que desafoga os portos públicos e melhora a rentabilidade das companhias.

Para o consultor da Porto Assessoria, Nelson Carlini, ex-presidente da CMA CGM, uma avaliação mais precisa sobre os efeitos da MP apenas poderá ser feita após a votação dos destaques e a passagem pelo Senado. "Mas a derrubada de todas aquelas emendas (do deputado Eduardo Cunha) foi muito boa."

Até agora, na opinião dele, uma das medidas mais positivas é a mudança em relação aos limites do porto público organizado. Pela proposta anterior, essa área, chamada poligonal, apenas poderia ser expandida, e não diminuída. Em outras palavras, diz Carlini, nenhum porto privado poderia ser construído nas redondezas. "Mas isso foi alterado. Se o governo quer elevar o investimento no setor, ele terá de reduzir esses limites."

Visto como um dos setores estratégicos para melhorar a competitividade do produto brasileiro, os portos precisam ganhar eficiência para se aproximar dos maiores terminais do mundo. Nesse aspecto, Manteli acredita que algumas medidas aprovadas nesta quarta-feira, 15, pela Câmara vão na contramão dos objetivos do governo. Uma delas é a determinação de que a vigilância e a segurança do porto organizado serão exercidas pela Guarda Portuária, e não por empresas terceirizadas, o que vai elevar custos, diz ele. Mas poderia ter sido pior. Alguns deputados sugeriram estender a regra para todos os terminais privados. "Há muitos interesses envolvidos, seja na área de grãos, contêineres ou trabalhista. Por isso, a MP está enfrentando tanta resistência", avalia Carlini.
 
 
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