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SEMINÁRIO REALIZADO EM BRASÍLIA DISCUTIU O PAPEL DA GUARDA PORTUÁRIA

Evento foi promovido pela Federação Nacional dos Portuários (FNP) e pelo Conselho Nacional dos Representantes da Guarda Portuária (CONGPORT)...

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sábado, 30 de junho de 2012

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TERCEIRIZAÇÃO, DESVIO DE FUNÇÃO, PERSEGUIÇÃO, ASSÉDIO MORAL E IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA ASSOLAM A CDP



                                     Fonte: Revista MPT (MPT REPÓRTER) BELÉM - PARÁ - ABRIL 2012 - Ano 01 - nº 01, pág. 10.


Apesar das legislações portuárias e ordenamentos jurídicos vários postos da Guarda Portuária da Companhia Docas do Pará - CDP estão terceirizados. Desde 2006, e aditado em 2008, um Termo de Ajuste de Conduta – TAC determinou que os postos de trabalho devem ser guarnecidos pela Guarda Portuária, no entanto a CDP empurra o TAC com a barriga e o número de vigilantes terceirizados é o dobro do número de guardas.
Segundo Cileno Borges, “É a usurpação da função pública por quem não compete legalmente à vista de todos, é a falência do gerenciamento da Segurança Pública Portuária do nosso estado e um desrespeito e humilhação aos profissionais que dela fazem parte. O monitoramento teve a sua finalidade desviada, pois as determinações são para vigiar e gravar as posturas e condutas dos guardas portuários em serviço, com o claro propósito de fazer apuração sobre fatos banais, visando demitir empregados desta CDP. Infelizmente, o atual gerente da Guarda Portuária - Guapor dessa companhia, que é um guarda concursado, adotou uma política que prioriza o assédio moral" .
O CAOS NO PORTO DE VILA DO CONDE
Segundo Manoel Rodrigues de Moura, Delegado do Sindguapor no Porto de Vila do Conde, em julho de 2011, na troca da empresa de vigilância que atuava nos postos de monitoramento, os novos vigilantes não sabiam operar o sistema, assim como nenhum guarda portuário também tinha o conhecimento, pois nenhum foi treinado tanto para o monitoramento como para o sistema SCAP, toda a segurança do Porto ficou vulnerável.

MINISTÉRIO PÚBLICO INVESTIGA AS IRREGULARIDADES



O Ministério Público Federal (MPF) está a quase um ano investigando as irregularidades na gestão do Capitão de Fragata reformado da Marinha, Carlos José Ponciano da Silva, à frente da Companhia das Docas do Pará (CDP). O procurador da República Felício Pontes Jr. apura supostas práticas de direcionamento de licitações na companhia, a partir de denúncias encaminhadas ao órgão pelo Sindicato dos Guardas Portuários do Estado do Pará e Amapá no dia 14 de maio do ano passado.

Em seguida Felício instaurou um inquérito civil público (1.23.000.000488/2011-86) para apurar as fraudes. O procurador encaminhou em junho passado questionamentos para a presidência da companhia - que já foram respondidos. A partir das respostas, o MPF está na etapa de apuração da origem dos recursos supostamente desviados. Se forem federais, a tramitação continua na Procuradoria da República. Caso contrário, serão enviadas para o Ministério Público Estadual. A matéria do DIÁRIO “Auditoria mostra irregularidades na CDP”, veiculada no último dia 22 de abril, foi anexada ao inquérito do MPF.

A reportagem traz o resultado do relatório de auditoria interna n° 05/2011, da gerência de Auditoria Interna da CDP, que analisou licitações contratos e convênios executados em departamentos do órgão e mostra graves indícios de superfaturamento: são orçamentos elaborados com preços superiores à fonte de referência, propostas com preços unitários superiores ao orçado, duplicidade de serviços e alterações de projetos sem justificativa técnica.

Foram analisados oito contratos de licitações na modalidade pregão eletrônico realizadas e homologadas em 2010, envolvendo obras e serviços comuns e de engenharia. Desses contratos, seis se originaram na gestão de Carlos Ponciano, que assumiu o cargo em 14/04/2010. Ao final, a gerente da auditoria listou 14 recomendações para corrigir as irregularidades.

O relatório mostra um festival de anormalidades, como planilhas orçamentárias com mais da metade dos itens apresentados pela licitante com valores unitários bem acima dos orçados pela CDP. Num desses itens, a elevação chegou a 1.583%: a companhia apresentou o preço de uma braçadeira a R$ 39,78 sendo que o proposto pela licitante foi de R$ 669,80.

Vários itens de contratos também ficaram bem acima do preço orçado pela CDP. Um deles, que custava R$ 4.416,26, ficou 306% acima do previsto, que era de R$ 1.086,50. Um dos contratos analisados pela auditoria da própria CDP (03/2011, de 27/01/2011), para construção da nova ponte de acesso ao Porto de Vila do Conde, mostra que houve significativo aumento do valor global, na ordem de 55,14%, além de duplicidade de registro, memoriais descritivos sem assinatura e valores de itens superiores ao de mercado. A auditoria também identificou que houve um superdimensionamento na ordem de 392% no contrato 05/2011, de 17/01/2011, para recuperação da base do pavimento e execução de nova pavimentação na faixa de cais frontal nos armazéns 11 e 12 do Porto de Belém. No item 12.01 (limpeza geral e entrega da obra), cujo metro quadrado em valores atuais é de R$ 0,96, foi cotado a R$ 4,73 pela CDP, ocasionando uma diferença de quase 400%.


Em resposta ao DIÁRIO, Carlos Ponciano garante que as irregularidades se dão “por falhas humanas e omissões quanto à observância de normas e procedimentos administrativos sem que, entretanto, tenham sido constatados indícios de burla ou de má fé”. Ele nega haver “qualquer indício de superfaturamento nos contratos”. (Diário do Pará).
PERSEGUIÇÃO NO TERMINAL DE MIRAMAR


O Administrador do Terminal de Miramar está perseguindo covardemente um guarda portuário lotado naquela unidade, tudo por que o referido guarda, por várias vezes, e com razão, criticou, de forma contundente, os desmandos praticados por aquele administrador
.
Convém salientarmos, que todo e qualquer cidadão tem legitimidade para fiscalizar a administração pública e denunciar as irregularidades verificadas. Se para o cidadão comum tal prerrogativa é uma faculdade, para o servidor público é um dever funcional, ou seja, constatada qualquer irregularidade no âmbito do serviço público, aquele servidor que tomar conhecimento, deve, obrigatoriamente, tomar as providências cabíveis, seja punindo o infrator, seja comunicando o fato à autoridade competente, sob pena de incorrer no crime de “condescendência criminosa”, previsto no art. 320 do Código Penal.

Some-se a isso, o direito de livre manifestação do pensamento, art. 5º, inciso IV, da Constituição Federal, quer dizer, mesmo que a conduta do gestor público não esteja tipificada como infração disciplinar ou crime contra a administração, pode, qualquer pessoa, insatisfeita com aquela gestão, criticá-la, sem que isso configure falha funcional.
Pois foi isso o que o companheiro guarda portuário fez, denunciou irregularidades e criticou a gestão do administrador do Terminal de Miramar, tudo com autorização da Constituição Federal.
*Texto publicado no extinto Blog do Sindguapor

 
DESVIO DE FUNÇÃO NO PORTÃO 17 DO PORTO DE BELÉM

Segundo Cilenio, os guardas portuários substituem os empregados da CDP do Setor Operacional, no recebimento das mercadorias. “Segurança e Vigilância, que era o que os guardas deveriam estar fazendo, inexistem neste que é o principal portão de acesso do Porto. Toda legislação vigente é clara, essa não é atribuição da Guarda Portuária”.


AUDITORIA MOSTRA IRREGULARIDADES NA CDP





O relatório de auditoria interna n° 05/2011, assinado por Edna de Almeida Pinheiro Pires, gerente de Auditoria Interna da Companhia Docas do Pará (CDP) que analisou licitações, contratos e convênios executados em departamentos do órgão, mostra graves indícios de superfaturamento: são orçamentos elaborados com preços superiores à fonte de referência, propostas com preços unitários superiores ao orçado, duplicidade de serviços e alterações de projetos sem justificativa técnica.


Foram analisados oito contratos de licitações na modalidade pregão eletrônico realizadas e homologadas no ano de 2010 envolvendo obras e serviços comuns e de engenharia. Desses contratos, seis se originaram na gestão de Carlos José Ponciano da Silva, atual presidente, que assumiu o cargo em 14 de abril de 2010. Ao final, a gerente da auditoria lista 14 recomendações para corrigir as irregularidades.
 

No contrato n° 20/2010 de 03 de agosto de 2010, firmado com a empresa Design Engenharia Ltda. para prestação de serviços de construção e instalação da Câmara Frigorífica do Porto de Belém, no valor de R$ 372.465,19 a auditoria detectou que na planilha orçamentária apresentada pela licitante, dos 86 itens propostos, 47 – ou seja, mais da metade – foram apresentados com valores unitários bem acima do orçado pela CDP.


Num dos itens essa elevação chegou a 1.583%: no item 13.5 (braçadeira para suporte de condutos e barra chata de 1“x 3/16”) a CDP apresentou como valor R$ 39,78 sendo que o proposto pela licitante foi de R$ 669,80. “Recomendamos que em futuras licitações o pregoeiro conduza a licitação de modo a não aceitar proposta manifestamente desproporcional e/ou superior ao valor-base da CDP”, recomendou a auditoria. Vários itens do contrato n° 22/2010, de 14 julho de 2010 também ficaram bem acima do preço orçado pela CDP. Num deles, que custava R$ 4.416,26, ficou 306% acima do previsto, que era de R$ 1.086,50.


 E a majoração de valores contratuais continua: no contrato 41/2010, de 23 de dezembro de 2010, firmado com a ENAD Engenharia e Agronegócios Ltda. para contratação de novas estruturas do pier 100 no Terminal Pesqueiro de Miramar, no valor de R$ 3.682.202,99, o item 4.1 (estacas) está orçado em 1.286.390,16. A auditoria cita um processo anterior referente ao pregão 53/2009, onde observa que o mesmo item teve o valor orçado em R$ 400.946,04, “ficando assim evidenciada a majoração do valor na ordem de 220,83%.


Analisando o contrato 03/2011, de 27 de janeiro de 2011, fechado com a TN Telecomunicações do Norte e Construções Ltda., no valor de R$ 2.483.000, para construção da nova ponte de acesso ao Porto de Vila do Conde, a auditoria constatou que não houve autorização do Conselho Superior de Administração (Consad) para serviços inclusos posteriormente. “Foi aprovada apenas a construção da portaria. Tal ampliação necessitava de aprovação do conselho, considerando que houve um significativo aumento do valor global na ordem de 55,14%”, aponta o relatório, que também identificou no contrato duplicidade de registro, memoriais descritivos sem assinatura e valores de itens superiores ao de mercado.


O contrato 05/2011, de 17 de janeiro de 2011, a TN – Telecomunicações do Norte e Construções Ltda. foi contratada para recuperação da base do pavimento e execução de nova pavimentação na faixa de cais frontal nos armazéns 11 e 12 do Porto de Belém por R$ 1.417.957,38. Novamente aqui aparecem vários itens com cotação superior ao valor de mercado. Um exemplo é o item 12.01 (limpeza geral e entrega da obra), cujo metro quadrado em valores atuais é de R$ 0,96 e foi cotado a R$ 4,73 pela CDP, ocasionando uma diferença de 392%. (Diário do Pará)

http://www.diarioonline.com.br/noticia-197971-auditoria-mostra-irregu


CONSELHEIRO PEDE, E  JUSTIÇA CONCEDE, MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA O CAP DO PARÁ


O Ex-Conselheiro do CAP, Gabriel da Silveira Gaparetto, representante do Bloco dos Exportadores e Importadores, entrou com mandado de segurança preventivo, com pedido de liminar, e a Justiça concedeu, contra ato supostamente coator, do Presidente do Conselho de Autoridade Portuária dos Portos de Belém, Vila do Conde e Santarém – CAP, objetivando a preservação das gravações de quatro reuniões realizadas pelo CAP. Gabriel sustenta que várias irregularidades foram cometidas pelo presidente.
Gabriel, solicitou a Associação de Comércio Exterior do Brasil que promovesse a sua exoneração, tendo em vista a sua a total incompatibilidade entre os seus princípios de retidão, lisura, e acatamento à ordem instituída, em oposição à do presidente do CAP, avesso ao cumprimento da legislação.


Fonte: Sindiguapor / Ministerio Público do Trabalho - MPT/PA / Diário do Pará


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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

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NAVIO ISOMERIA – PIRATARIA NO PORTO DE SANTOS





                                                                                                            Foto publicada no jornal a Tribuna

Um dos maiores casos de ataque de piratas no Porto de Santos ocorreu em 9 de janeiro de 1998, eram 00:15 horas, após de troca de turno da guarnição, nas dependências do 1º GOE – Grupo de Operações Especiais da Guarda Portuária, localizado no Armazém 07, o telefone tocou informando que um vigia portuário, de serviço à bordo do Navio Isomeria, atracado no Pier 1 da Alamoa, tinha entrado em contato, via rádio, com a sede do seu Sindicato, informando que o Navio estava sendo invadido por piratas. Naquele mês, vários navios haviam sofrido ataque de piratas, que subiam à bordo dos navios para roubar o cofre da embarcação e os camarotes dos tripulantes, no entanto, sempre que chegávamos no local, a quadrilha já tinha se evadido. Durante vários dias montamos campanas para tentar surpreendê-los, no entanto, todas foram em vão, mas neste dia foi diferente, rumamos com destino ao Píer em uma viatura, integrada por um inspetor e dois guardas, enquanto as outras viaturas do nosso grupamento estavam em policiamento. Ao chegarmos à entrada do Pier 2, ali já se encontrava a viatura da área da 1ª Subsede, integrada por um inspetor e um guarda portuário. Em virtude de o Navio estar operando com gás, o Pier 1 estava interditado, nos obrigando a caminhar a pé, do Píer 2 até o Píer 1, local de atracação. Ali chegando não observamos nenhuma movimentação encima do Navio, nem de piratas nem de ninguém da tripulação. Como em todas às vezes nas quais chegávamos ao local esses meliantes sempre já tinham se evadido, chegamos a supor que tinha ocorrido o mesmo. Já no convés do Navio, continuamos a não ver nenhuma movimentação, quando iríamos iniciar a incursão para a parte interna da embarcação, onde se localizam os camarotes, o inspetor do GOE ao abrir a porta de acesso, foi recebido por vários tiros. Ao trocar tiros com o pirata ficou sem munição, sendo então socorrido por um guarda portuário, que lhe passou a sua arma, quando então o inspetor do GOE conseguiu atingir aquele meliante com um tiro certeiro no peito, matando-o no local.

Alguns minutos de silêncio se passaram e nenhuma movimentação, outra viatura do nosso grupamento, integrada por dois guardas portuários, chega ao Píer e os guardas sobem à bordo, quando aparecem no passadiço do Navio, dois piratas, cada um com um refém. Um dos reféns, por estar ferido no pé, foi abandonado naquele local, e os piratas desceram pela escada externa, um com uma submetralhadora UZI na mão e uma refém protegendo o seu corpo e o outro com uma pistola, enquanto todos nós, integrantes da guarda portuária, na época, usávamos apenas revólveres calibre 38. Iniciou-se naquele momento um enorme tiroteio no convés, o pirata com a submetralhadora descia a escada arrastando a oficial do Navio como refém, que se encontrava ferida, gritando que só queria sair dali com vida ou matava a refém, quando baixamos as armas e eles se preparavam para descer a escada do Navio, outra viatura do GOE e outras viaturas da Guarda Portuária chegam ao local em apoio, e iniciou-se outra troca de tiros, de repente um embarcação de pequeno porte, conhecida popularmente como “piracicabana” sai debaixo do Píer conduzida por outro pirata, acuados, os dois que se encontravam no Cais, abandonaram a refém e pularam na “piracicabana”, e a troca de tiros continuou até aquela embarcação tomar rumo ao Rio Casqueiro. Momentos após a troca de tiros, depois dos piratas deixarem o local, compareceram no Píer da Alamoa, viaturas da Polícia Federal, Polícia Militar e Polícia Civil.
Veja o relato, na íntegra, do ex-guarda portuário Claudio Moreira Lima, publicado no blogmercante, em 30 de outubro de 2010.

Berdeide, gostaria que vc procurasse nos seus meios, um fato quase semelhante que ocorreu no porto de Santos, mais ou menos nos anos de 97 98. O nome do navio era M/T ISOMERÍA, atracado no cais da Alamoa. Tomado por piratas do porto, alguem disparou o alarme e o procedimento foi parecido. shut down, por que estava descarregando glp, e se entocar nos compartimentos previamente combinado. Quem nao conseguiu correr, ficou sob a mira das armas dos piratas, foram 2 filipinos A/B e a segunda oficial Inglesa Débora. O horário eu lembro que era 00;35hs. Logo a seguir, chegou um grupamento da Guarda Portuária denominados Ninjas, que se depararam com os piratas segurando os reféns, com as armas encostadas em suas cabeças. Ficaram face a face um guarda de arma em punho, e um pirata com a oficial Debora sendo segura por uma (gravata) e sendo ameaçada com uma submetralhadora UZI na nuca.Momento de tensao e impasse. Eu só quero sair daqui, eu vou mata-la; falava o pirata. Quando o guarda abaixou a arma para argumentar, o pirata que já estava no portaló, se deparou com outra equipe subindo correndo e começou a disparar rajadas contra todos. Sem largar a oficial ele temtou descer as escadas mas nao consegui. Foi o momento que ele largou a refem e se atirou escada abaixo, debaixo de uma chuva de balas da equipe gport, onde para a surpresa de todos, se encontrava uma piracicabana (voadeira) com mais dois elementos a bordo, por baixo dos pilares do cais, dando cobertura e eventual fuga. Foram quinze minutos de intensso tiroteio em uma area de risco total que é o cais de inflamaveis da Alamoa. Me lembro de ter amparado a oficial Debora, que mesmo ferida, correu ao meu encontro e me abraçou fortemente, tremendo muito, e sangrando no peito,totalmente em choque.Foi quando a coisa parou, que os outros refens apareceram e conseguimos levar a segunda para a enfermaria. No momento que adentramos a antepara do conves para os compartimentos, nos deparamos com um pirata deitado no chao, e empunhando um revolver e uma pistola; panico geral, os filipinos largaram a mulher, e ficamos paralizados olhando aquele cara ali no chao.Foi quando depois de uma eternidade todos parados, percebi que o elemento nao se mexia; com muita cautela(medo) que fui se aproximando, e notei que o mesmo estava com um buraco de bala no peito, e já estava morto. Saldo geral: quatro piratas tombaram, e a Segunda com um tiro que transfixou o seio, mas se recuperou.
  Sede do 1º GOE – Grupo de Operações Especiais da Guarda Portuária - Armazém 07

O CASO TEVE REPERCUSSÃO INTERNACIONAL
Um dos mais ousados assaltos a navios em Santos, teve repercussão internacional, o Navio M/T Isomeria, de bandeira inglesa, descarregava gás no terminal de inflamáveis da Alamoa. Na troca de tiros, foram atingidos e morreram Josenildo Menezes Santos, de 19 anos, que morreu no Navio e Edson Germano das Chagas, de 42 anos, vulgarmente conhecido como “Nego”, que teve o seu corpo encontrado boiando, horas após, com um tiro na nuca, próximo a Ilha Caraguatá, no Rio Casqueiro. Os piratas fizeram como reféns o vigia de bordo Dirceu Vieira Câmara e a 2ª Oficial do Navio, a britânica Débora Harrison. O vigia foi baleado na perna esquerda e a oficial levou um tiro no peito. O guarda portuário Júlio César também foi atingido por um tiro de raspão no braço. A operação foi de alto risco, pois o Navio descarregava 10.154 toneladas de gás liquefeito de petróleo (gás de cozinha), além do que, aquele terminal estocava vários produtos inflamáveis, como gasolina, diesel, óleo combustível e querosene. Uma catástrofe foi evitada porque os operadores do terminal suspenderam as operações do Navio, evitando deste modo uma grande explosão. A ação foi elogiada pelo delegado da Polícia Federal Dr. Moisés e pelo Governo Britânico. Segundo o comandante do Navio, o inglês Jonh Gerard Peace, os piratas agiram com extrema violência.
Reportagem Jornal A Tribuna                                                                                                                    reportagem do Site UOL
AÇÃO FAZ GOVERNO BRASILEIRO ADOTAR NOVOS PROCEDIMENTOS
O fato, diante da repercussão, modificou o conceito do Governo Brasileiro com referência a Segurança Portuária no Brasil. As cobranças externas obrigaram o país a adotar providências no combate aos ataques piratas nos portos brasileiros, com aquisição de lanchas e treinamento de pessoal para pilotá-las. A partir daí foram implantados os NEPOM pela Polícia federal.
Texto inserido no site da CONPORTOS – Ministério da Justiça
  • Ação oportuna, em 09 de Janeiro de 1998, contra a tentativa de assalto ao navio "Isomeria", do Reino Unido, cuja ação dos assaltantes foi frustrada em face da pronta atuação da Guarda Portuária de Santos. As repercussões desse frustrado assalto favoreceram a conscientização de autoridades nacionais a liberar verbas para o Convênio entre o Ministério da Justiça (DPF) e o Ministério da Marinha, com vistas à aquisição de lanchas e à capacitação de pessoal para utilizá-los.
                                                                                        Foto publicada no Jornal a Tribuna


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