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quinta-feira, 10 de março de 2016

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MPF INVESTIGA IRREGULARIDADES NA ADMINISTRAÇÃO DE PORTOS NO AMAZONAS




Órgão instaurou cinco inquéritos civis públicos para apurar responsabilidade cível e criminal em relação a problemas como precariedade na estrutura e na segurança de portos.
O Ministério Público Federal no Amazonas (MPF/AM) instaurou cinco inquéritos civis públicos para investigar a responsabilidade cível e criminal dos gestores da Companhia Docas do Maranhão (Codomar), Sílvio Romano Benjamin Júnior, e da Administração das Hidrovias da Amazônia Ocidental (Ahimoc), Wilson Wolter Filho, por diversas irregularidades estruturais, documentais e na administração de portos fluviais do Amazonas geridos pelas duas entidades, diante da existência de indícios de crime e atos de improbidade nas situações relatadas ao MPF.
As apurações estão embasadas em relatórios de fiscalizações da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), realizadas no Porto de Manaus, no Terminal do São Raimundo e em diversos portos do interior do Estado. Um dos inquéritos cita a existência de “severa deficiência na manutenção das estruturas navais, de modo a colocar em risco a vida e a integridade física das pessoas que utilizam esse modal de transporte” e requisita informações da Capitania dos Portos sobre as condições estruturais dos portos do Amazonas, além de solicitar a inclusão do maior número possível de terminais hidroviários na programação de fiscalizações do órgão para este ano.
A ausência do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, que atesta o atendimento a normas de segurança e prevenção a incêndios por parte das administradoras dos portos, é o motivo de outro inquérito instaurado pelo MPF/AM. A falta do laudo foi constatada em todas as fiscalizações realizadas pela Antaq nos portos do Amazonas, na capital e no interior. Diante da irregularidade, o MPF requisitou ao Corpo de Bombeiros a realização de fiscalização nos terminais hidroviários do interior, já instalados, e no Porto de Manaus e Terminal do São Raimundo, no prazo de 60 dias, para averiguar o cumprimento das normas de segurança e prevenção a incêndio.
Em outros dois casos, o MPF instaurou inquéritos civis públicos para apurar a responsabilidade por parte dos administradores da Codomar e da Ahimoc quanto à ausência de inventário de bens dos terminais portuários gerenciados pelas duas entidades e também para averiguar terceirização ilícita de atividades-fim nos terminais portuários sob suas responsabilidades.
Ocupação irregular
Um quinto inquérito civil investiga ainda a ocupação e exploração de áreas sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis no porto de São Raimundo, na capital. A situação também foi constatada a partir de fiscalização da Antaq no Porto Organizado de Manaus, sob responsabilidade da Codomar.
Em todos os inquéritos, o MPF/AM requisitou à Antaq que esclareça se houve adoção de alguma medida por parte das entidades autuadas nas fiscalizações e informe o andamento dos processos abertos no órgão após a constatação das irregularidades. O procurador da República responsável pelos casos também solicitou à Codomar e Ahimoc que se manifestem a respeito de medidas pretendidas no sentido de solucionar os problemas notificados pela Antaq.
Os inquéritos civis têm prazo de um ano para serem concluídos, podendo esse prazo ser prorrogado por igual período caso o procurador constate a necessidade de mais elementos para decidir quais medidas conclusivas serão adotadas em cada caso.


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domingo, 18 de janeiro de 2015

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'XERIFE' DO PORTO IGNORA NOTIFICAÇÃO



Um porto sem lei, entregue às baratas e ao 'xerife' Pedro Paulo Pereira. Esta é a situação do Terminal Hidroviário do São Raimundo, na Zona Oeste, que há pelo menos dois anos foi tomado irregularmente pelo empresário do ramo fluvial. Na última segunda-feira (29), Paulo foi notificado a se retirar do local em caráter de urgência. Porém, o empresário ignorou a ordem e cinco dias depois continua com a balsa instalada no porto, cobrando caro para embarcações atracarem.
É notável o descaso e a omissão dos órgãos de fiscalização, visto que o jornal A CRÍTICA vem noticiado o caso desde o dia 30 de dezembro do ano passado, denunciando que a empresa de Pedro Paulo, chamada Carreira São Raimundo LTDA, não está autorizada a explorar a área.
Procurados pela equipe de reportagem, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) deixou claro que a situação é totalmente irregular. O órgão informou que notificou a Administração das Hidrovias da Amazônia Ocidental (Ahimoc) do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), para prestarem esclarecimento sobre o fato.
Para exercer qualquer serviço aquaviário, é preciso da outorga de direito de uso de recursos hídricos, emitido pela Antaq. A instalação portuária particular recebe diariamente embarcações vindas do interior do Estado. Como justificativa, Pedro diz que resolveu assumir o porto, que custou R$ 22 milhões aos cofres públicos, porque estava sem uso.
Ele disse também que possui um documento assinado pelo superintendente da Ahimoc, Wilson Wolter. Mesmo com todas as evidências, Wonter negou que exista cobrança de taxas indevidas no porto e afirmou que o órgão realiza fiscalizações constantemente no terminal.
A Ahimoc é responsável pela manutenção, conservação e limpeza do local. Sobre a autorização que Pedro diz ter recebido, o superintendente esclareceu que recebeu um uma carta na qual o empresário solicitava permissão para atracar a balsa em um local próximo ao porto. “Respondi dizendo que não me opunha, mas que ele deveria procurar os órgãos competentes que emitem esse tipo de autorização. Foi apenas isso que aconteceu”.
O Governo do Estado do Amazonas foi procurado para se pronunciar sobre o caso no dia 29 de dezembro de 2014, mas até hoje não responderam os questionamentos. O Terminal Hidroviário do São Raimundo, que foi reinaugurado há três anos pelo Governo do Estado em parceria com o Governo Federal, não funciona por falta de equipamentos navais e balsas flutuantes em ‘T’, que custam aproximadamente R$ 17 milhões para serem implantadas.
Exploração

A funcionária da empresa Tanaka, que faz transporte de barco para São Gabriel da Cachoeira (distante 851 quilômetros de Manaus), afirmou que para realizarem a venda de passagens no porto a empresa paga para Pedro R$ 100 por cada barco. “Ele cobra somente para colocarmos uma mesa, vendemos as passagens e atracar o barco, porque ele não oferece estrutura nenhuma”, disse.
O dono da Genesis Embarcações, Ismael Soares, 65, disse que está no porto trabalhando com vendas de passagem para o interior há três meses e que paga para estar trabalhando no local. Ele não acha justo o porto a cobrança, uma vez que o porto é público . “Ele (Pedro Paulo), cobra para todos estarem ali e não oferece nada, nem banheiro, nem condições de higiene e tampouco segurança”, afirmou.

Pedro Paulo é conhecido como o “Xerife do Porto” pelas pessoas que de alguma forma trabalham ali. “Ele anda de chapéu e é quem manda, é o Xerife”, destacou Renato Assunção, vendedor de água.

Fonte: A Crítica  




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