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SEMINÁRIO REALIZADO EM BRASÍLIA DISCUTIU O PAPEL DA GUARDA PORTUÁRIA

Evento foi promovido pela Federação Nacional dos Portuários (FNP) e pelo Conselho Nacional dos Representantes da Guarda Portuária (CONGPORT)...

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segunda-feira, 19 de outubro de 2020

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PORTO DE NATAL RECEBE SCANNER

 


A aquisição se tornou imprescindível depois que, no início de 2019, foram apreendidos 3,3 toneladas de cocaína.

O Porto de Natal, administrado pela Companhia Docas do Rio Grande do Norte (CODERN) recebeu no dia 8 de outubro, um “scanner” de contêineres.

Os procedimentos de instalação foram iniciados, imediatamente, para a operação. As imagens geradas pelo equipamento serão enviadas diretamente para a Receita Federal do Brasil (RFB).


Aquisição    

O equipamento foi adquirido em conjunto pela armadora CMA CGM (armadora); Progeco (operador portuário), com a participação dos principais de fruticultores, que utilizam o porto para exportar os seus produtos.

A aquisição se tornou imprescindível depois que, no início de 2019, foram apreendidos 3,3 toneladas de cocaína, e como o porto não tinha scanner, isso acabou sendo um atrativo a mais para colocar o Porto de Natal na rota para o tráfico internacional de drogas.

LEIA TAMBÉM: NATAL É PONTO DE EMBARQUE DE ROTA MARÍTIMA DO TRÁFICO INTERNACIONAL DECOCAÍNA, DIZ PF

Em fevereiro do ano passado a empresa CMA CGM - única transportadora marítima de cargas de frutas potiguares para a Europa - exigiu medidas urgentes para garantir a permanência das atividades no terminal, chegando inclusive a suspender as operações naquele porto.

LEIA TAMBÉM: 'SITUAÇÃO DE RISCO', DIZ EMPRESA QUE SUSPENDEU TRANSPORTE DE CARGAS DO RN PARA EUROPA APÓS APREENSÕES DE DROGAS.

Em documento enviado ao Governo do Rio Grande do Norte e outras autoridades do estado, além da Codern, a empresa CMA CGM exigiu medidas urgentes para garantir a permanência das atividades, relatando a situação precária no porto, especialmente quanto ao setor da segurança.


A nossa missão é manter informado àqueles que nos acompanham, de todos os fatos, que de alguma forma, estejam relacionados com a Guarda Portuária e a Segurança Portuária em todo o seu contexto. A matéria veiculada apresenta cunho jornalístico e informativo, inexistindo qualquer crítica política ou juízo de valor.                                                                      

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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

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CMA ACIONA A SECRETARIA NACIONAL DE DROGAS



A CODERN disse irá estreitar os laços com a Polícia Federal e a Receita Federal e tentar recuperar a certificação do Código Internacional para Proteção de Navios e instalações Portuárias (ISPS Code)

Após enviar ofício cobrando melhorias na segurança do Porto de Natal, e ameaçando encerrar as atividades no Estado em virtude das constantes apreensões de drogas em seus contêineres, a CMA CGM acionou a Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (Senad), vinculada ao Ministério da Justiça, para encontrar soluções acerca do problema no porto. O ofício, com teor semelhante ao enviado para a governadora Fátima Bezerra e ao Porto de natal, foi recebido pelo gabinete do secretario nacional de políticas sobre drogas, Luiz Roberto Beggiora, na manhã da última sexta-feira (22).
A reportagem da Tribuna do Norte entrou em contato com a Senad na sexta-feira para saber que providências seriam tomadas pela Secretaria, mas até o fechamento desta edição não houve resposta.
A Companhia Docas do Rio Grande do Norte emitiu nota na qual afirma que irá trabalhar para garantir a permanência da CMA CGM em solo potiguar. A empresa francesa é a única que faz a exportação de frutas para a Europa. Segundo a Codern, “a nova gestão da Companhia Docas do rio Grande do Norte (CODERN) informa que, conjuntamente à Secretaria Nacional de Portos, ampliará, de imediato, o canal de comunicação com a CMA CGM para buscar a manutenção das operações da empresa no Porto de Natal”.
A CODERN disse ainda que irá estreitar os laços com a Polícia Federal e a Receita Federal e tentar recuperar a certificação do Código Internacional para Proteção de Navios e instalações Portuárias (ISPS Code).
“A CODERN reafirma seu compromisso inalienável com o desenvolvimento do Rio Grande do Norte e priorizará, dentre suas metas de curto e médio prazo, a otimização de seus processos, a racionalização de sua gestão e, principalmente, a modernização de sua infraestrutura”, disse a Companhia. Num primeiro momento, em nota publicada na última quinta-feira, a CODERN negou a existência de problemas de segurança.
Guardas
Uma ação judicial iniciada em novembro do ano passado por um grupo de candidatos aprovados no concurso de 2017, para guarda portuário da Companhia Docas do Rio Grande do Norte (CODERN), administradora do Porto de Natal, denuncia uma série de fragilidades nos sistemas de segurança do local. As acusações são semelhantes às contidas no ofício CMA CGM, empresa francesa que opera no transporte de cargas que saem do porto, direcionado as autoridades na última quarta-feira (20).
A ação denuncia que o número de guardas portuários na ativa é insuficiente para a garantia da segurança do porto. O código interno de segurança da estatal estabelece 40 guardas portuários, mas somente 22 estão na ativa hoje. Segundo eles, a sala central de câmeras existe, mas não tem monitoramento simultâneo por falta de pessoal. Em alguns turnos a segurança do local chegaria a ficar sobre a responsabilidade de três guardas. Uma empresa terceirizada faria apoio a segurança, mas a norma é considerada ilegal pela legislação da agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ).
O uso de uma empresa privada para a segurança portuária e o número baixo de guardas portuários são razões que tiram da CODERN a certificação de segurança portuária do código Internacional para a Proteção de navios e Instalações portuárias (ISPS Code). A nova gestão do órgão, que foi nomeada na última sexta-feira (22), informou que a recuperação desse código é uma das metas para os próximos anos.
O objetivo da ação é pressionar o Ministério Público do Trabalho (MPT) a adotar providências contra o uso de empresas privadas na Guarda Portuária do porto e os aprovados serem chamados para o cargo. De acordo com a denúncia, são funcionários dessas empresas que hoje fazem o controle de entrada das cargas no local, por exemplo. Fotos foram anexadas mostrando funcionários na entrada do local, portando cadernetas e abordando caminhões.
Dois integrantes do grupo de aprovados conversaram com a reportagem na tarde de sexta-feira, mas pediram sigilo por temerem represálias. Segundo eles, durante o curso de formação de guarda portuário visitas foram feitas ao Porto de Natal e falhas foram identificadas, como pontos cegos na vigilância de câmeras e locais com baixa iluminação à noite. Algumas câmeras do local também não estariam funcionando.


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domingo, 24 de fevereiro de 2019

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'SITUAÇÃO DE RISCO', DIZ EMPRESA QUE SUSPENDEU TRANSPORTE DE CARGAS DO RN PARA EUROPA APÓS APREENSÕES DE DROGAS



CMA CGM exigiu medidas de segurança no Porto de Natal para garantir permanência no estado. Operações foram suspensas pelo menos em março, depois que 10 t de drogas foram apreendidas em Natal e na Holanda

Em documento enviado ao Governo do Rio Grande do Norte e outras autoridades do estado, além do próprio Porto de Natal, a empresa CMA CGM - única transportadora marítima de cargas de frutas potiguares para a Europa - exigiu medidas urgentes para garantir a permanência das atividades no terminal. A operação está suspensa pelo menos em março.
Segundo exportadores locais, a empresa suspendeu as operações no Porto de Natal, previstas para março, após a apreensão de cerca de 3,3 toneladas de cocaína em meio a cargas de mangas e melões no terminal. Outras 7 toneladas de droga que saíram de Natal foram apreendidas na Holanda, nos últimos quatro meses.
No documento, a CMA CGM relatou uma situação precária no porto, especialmente quanto ao setor da segurança.
"Diante da situação precária do Porto de Natal que, evidentemente, aumentou tais riscos de contaminação, o grupo CMA CGM se encontra em um impasse, pois por um lado desejamos continuar contribuindo com o desenvolvimento da região Nordeste e atender aos nossos clientes locais, principais exportadores de frutas do Brasil, por outro lado não podemos permanecer nesta situação de risco que além de comprometer nossa atividade, está contra os princípios defendidos pela CMA CGM"
Além das apreensões das drogas a empresa afirmou que uma auditoria realizada em dezembro do ano passado constatou problemas como a perda da certificação ISPS do porto, desde o ano de 2014. Também há falha nos processos de segurança para entrada nas instalações portuárias, inclusive para caminhões; um escâner inoperante e falta de controle sistemático da entrada dos estivadores nas dependências do porto.
O documento ainda relata a ausência de uma sala de controle das câmeras de segurança; além de que, na ocasião, oito das 40 câmeras de vigilância do porto estavam quebradas. Ainda de acordo com o relatório, falta de vigilância nos cais.
No documento, o armador CMA CGM informa ao governo que transportou, nos últimos três anos, 95% das frutas que saíram do porto para diversos pontos da Europa e 93% de todas as cargas saindo do Porto de Natal em contêineres. Em 2018, um total de 25.328 TEU (twenty foot empty unit) - essa unidade representa a capacidade média de um contêiner e representa cerca de 93 metros cúbicos.
A empresa afirmou que tem compromisso em colaborar com as investigações em curso e num eventual plano de restabelecimento da segurança. "Conjuntamente, solicitamos, no objetivo de assegurarmos nossa permanência como ator de destaque no Porto de Natal, que sejam tomadas, com extrema urgência, as providencias necessárias visando ao cumprimento dos requisitos mínimos exigidos para o reestabelecimento do credenciamento no Código Internacional para Proteção de Navios e Instalações Portuárias (ISPS)", declarou.
O documento é assinado pelo diretor presidente da empresa no país, Lionel Chatelet e pelo diretor presidente apontado, Axel Babonneau. O G1 não conseguiu contato com a empresa.
Codern se pronuncia
Em nota, a Codern informou que sua nova gestão, conjuntamente à Secretaria Nacional de Portos, ampliará imediatamente o canal de comunicação com a CMA-CGM, para buscar a manutenção das operações da empresa no Porto de Natal.
"A Companhia já estuda medidas para a superação dos óbices existentes, visando a corrigir as deficiências observadas, com o retorno das atividades à normalidade o mais breve possível. A intenção é demonstrar aos clientes que podem contar com o empenho da nova gestão. Uma das principais metas será melhorar a segurança, com vista a recuperar a certificação do Código Internacional para Proteção de Navios e Instalações Portuárias (ISPS CODE)", declarou.
Outra ação, de acordo com a companhia, será o estreitamento do relacionamento institucional com a Receita Federal, Polícia Federal, Anvisa, Ministério da Agricultura e Capitania dos Portos, para ter uma "maior interação e aperfeiçoamento das atividades no Porto".
"A Codern reafirma seu compromisso inalienável com o desenvolvimento do Rio Grande do Norte e priorizará, dentre suas metas de curto e médio prazo, a otimização de seus processos, a racionalização de sua gestão e, principalmente, a modernização de sua infraestrutura", concluiu.
Estado busca Governo Federal
A gestão do Porto de Natal pertence ao Governo Federal, através da Companhia Docas do Rio Grande do Norte. A governadora Fátima Bezerra (PT) informou que recebeu o ofício da empresa, datado do último dia 20, nesta quinta-feira (21) e, após tomar conhecimento da situação, enviou solicitação de providências ao Ministro de Infraestrutura e à Secretaria de Portos.
A governadora também afirmou que fez contato com o coordenador da bancada federal do estado para que os deputados e senadores potiguares busquem solução com a União.
"O porto é estratégico para a economia do estado. Solicitei plano emergencial ao Governo Federal no sentido de tomar as medidas necessárias para garantir a segurança do Porto de Natal", disse.
Impacto
Com exceção de uma menor parcela de frutas e pescados que são exportados por avião, a maior parte sai do estado por navio. Somente em janeiro, os melões foram responsáveis por 53% das exportações estaduais e representaram mais de US$ 23 milhões na economia. De acordo com os empresários, a transferência da carga para portos do Ceará, por exemplo, ampliam entre 20 e 30% o custo para exportação.
Outro setor afetado é o da reciclagem, que envia pelo mesmo porto, em média 150 toneladas de materiais ferrosos e não ferrosos para a Europa, mensalmente.
Apreensões
A polícia holandesa apreendeu nesta semana 2,4 toneladas de cocaína no Porto de Roterdã. Esta foi a quarta vez, desde outubro do ano passado, que drogas são encontradas escondidas dentro de contêineres, em meio a carregamentos de frutas que embarcaram no Porto de Natal, o que totaliza quase 7 toneladas do pó.
Somando este total às 3,3 toneladas de cocaína descobertas no terminal marítimo potiguar na semana passada, o volume passa de 10 toneladas em menos de 4 meses. As informações foram confirmadas ao G1 pelo setor de vigilância e repressão da Receita Federal.
A rota marítima internacional de drogas Natal-Holanda foi revelada pela Polícia Federal também na semana passada, justamente com a descoberta de drogas no Porto de Natal. De acordo com a Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern), estas foram as primeiras apreensões de entorpecentes da história do terminal, aberto desde 1932.

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