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SEMINÁRIO REALIZADO EM BRASÍLIA DISCUTIU O PAPEL DA GUARDA PORTUÁRIA

Evento foi promovido pela Federação Nacional dos Portuários (FNP) e pelo Conselho Nacional dos Representantes da Guarda Portuária (CONGPORT)...

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quarta-feira, 9 de março de 2016

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GUARDA PORTUÁRIA É HOMENAGEADA NO DIA INTERNACIONAL DA MULHER




Dalva Mauriz de Sá faz parte da primeira turma de mulheres que passaram a atuar diretamente no cais.

Na Codesp, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado com depoimentos de funcionárias que atuam em profissões predominantemente masculinas e com a palestra “Perfume de Mulher” ministrada pela psicóloga Márcia Atik, além da entrega de flores as suas colaboradoras. O evento, aberto pelo diretor presidente da empresa, Alex Oliva, no Centro de Treinamento da empresa, reuniu cerca de 200 mulheres.

No quadro de funcionários da Codesp, atualmente, são 189 mulheres, que representam quase 13% do total de colaboradores da empresa (1.530), atuando em instalações administrativas e na área operacional do Porto de Santos. Durante a solenidade, quatro dessas profissionais, que hoje atuam em atividades predominantemente masculinas, falaram sobre suas experiências na empresa e os desafios de atuar no maior porto do país.

Dalva Mauriz de Sá, da Guarda Portuária, foi uma delas. Na empresa desde janeiro de 2005, ela contou que o início foi difícil, principalmente, porque faz parte da primeira turma de mulheres que passaram a atuar diretamente no cais. “Foi uma conquista, pois tivemos que conviver com algumas resistências em função da maioria dos profissionais que atuam no porto serem homens. Tínhamos que lidar, também, com caminhoneiros de vários estados brasileiros, que não aceitavam orientação e determinação de uma mulher”, relembra. Dalva revelou que ela e outras companheiras de trabalho que passaram a atuar no Porto foram se superando a cada dia e quando esse número aumentou, foi ficando mais fácil, pois as resistências foram diminuindo. Dalva lembrou que desde o início teve que se impor para poder atuar com autoridade. “Foi um trabalho desafiador, principalmente por atuarmos em nome da lei”, afirmou. Hoje ela fala com entusiasmo e segurança sobre seu trabalho. “Tudo que vivenciei me proporcionou uma experiência profissional importante. Hoje me sinto muito mais segura no exercício de minhas funções”, afirmou.
Além de Dalva, falaram também a técnica portuária Fernanda Silva Rocha, a amarradora de navios Maria Denizete Bezerra do Carmo e a veterinária Marcela Cristina Mendes Ribeiro.
SEP cria Comitê
Para marcar a celebração do Dia Internacional da Mulher, a Secretaria de Portos (SEP) criou o Comitê de Gênero da SEP e das sete companhias docas: de São Paulo (Codesp), Bahia (Codeba), Ceará (CDC), Espírito Santo (Codesa), Pará (CDP), Rio de Janeiro (CDRJ) e Rio Grande do Norte (Codern). O objetivo é estudar e propor ações que visem à igualdade dos direitos das mulheres com os dos homens. A portaria que institui o Comitê foi publicada hoje no Diário Oficial da União. A iniciativa decorre do papel fundamental que a mulher desenvolve no âmbito civil, político, econômico, social e cultural, além da sua importante atuação nas diferentes áreas do setor portuário.

O comitê tem caráter consultivo e tem ainda a atribuição de promover a articulação entre os setores da SEP e das companhias docas em torno do objetivo proposto, tanto internamente no setor portuário, quanto nos diversos espaços institucionais que tratam das políticas para as mulheres. Composto por 16 integrantes e 16 suplentes da SEP e companhias docas, o grupo também proporá medidas de sensibilização e capacitação sobre o tema para funcionários e dirigentes da Secretaria e das companhias docas, bem como acompanhar e avaliar o que for executado, de acordo com o Plano Nacional de Políticas para as Mulheres (PNPM).

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terça-feira, 8 de março de 2016

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ASGPOR-BA PARABENIZA MULHERES NOS PORTOS



A diretoria percorreu o Porto de Salvador e distribuiu lembranças às servidoras e colaboradoras da CODEBA.

Na manhã desta terça-feira (8), data que é celebrado o Dia Internacional da Mulher, a Associação dos Guardas Portuários do Estado da Bahia - ASGPOR-BA fez uma singela homenagem às mulheres do Porto de Salvador.
A diretoria executiva, composta pelo presidente Esdras Nunes e pelo diretor financeiro Fernando Xavier, juntamente com sua assessoria de comunicação, composta pelo Guarda Portuário Lucas Bernardo, percorreram o porto de Salvador e distribuíram lembranças às servidoras e colaboradoras da Companhia das Docas do Estado da Bahia (CODEBA), Polícia Federal, ANVISA, e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

Por questões de logística, as lembranças das funcionárias do Porto de Aratu-Candeias foram entregues no dia anterior (7) pelo secretário geral da ASGPOR-BA Roberto Cerqueira.

A Associação ainda homenageou as guerreiras das Guardas Portuárias dos outros portos do país, que cada vez mais vêm ocupando espaço em uma área que até pouco tempo era exclusiva dos homens.

Fonte: ASGPOR-BA.



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domingo, 8 de março de 2015

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MULHERES MARCAM PRESENÇA NA SEGURANÇA DOS PORTOS


Guarda Portuária Viviane demonstra a força da mulher
(Foto: Guarda Portuária: Os Guardiões dos Portos Brasileiros)

As mulheres dão um ar feminino à Guarda Portuária nos portos brasileiros e nada mais justo homenageá-las nesse dia. O que era impossível há alguns anos atrás, se tornou uma presença marcante dentro dos quadros da Guarda Portuária.
Nos lugares pelos quais passa ou frequenta, a mulher irradia charme e embeleza o ambiente. A presença feminina, em geral, deixa qualquer local mais agradável. Embora algumas culturas ainda exaltem e preserve a soberania masculina, as mulheres vêm ganhando espaço profissional em diversos segmentos. É cada vez mais comum encontrar jovens e senhoras exercendo funções ligadas à atividade portuária.
Guarda Portuária Claudia é motorista de viatura
(Foto: Guarda Portuária: Os Guardiões dos Portos Brasileiros)

No porto de Santos elas trabalham nas mais diversas áreas, tais como, no Centro de Controle de Comunicação e Monitoramento (CCCOM), nos gates de acessos ao porto e nas viaturas.
Izabel Cristina da Luz é uma delas. Ela fala de sua profissão com muito orgulho e empolgação.
Izabel afirma que gosta muita do setor de segurança e que se sente muito bem trabalhando nessa área. Antes de entrar para a Guarda Portuária, ela trabalhava no meio de transporte escolar junto com sua mãe. Prestou alguns concursos ligados à área de segurança, mas não obteve sucesso.
Além da estabilidade que o cargo proporciona, Izabel carrega uma herança da família. "Meu avô também foi guarda portuário e um tio meu é capitão do Exército".


Izabel (foto) passou sete meses fiscalizando e orientando o trânsito. No começo muitos motoristas estranharam, mas ela garante que nunca a desrespeitaram. O espanto era somente uma reação comum para quem não estava acostumado a ver uma mulher exercendo tal função. Além disso, ela não enfrentou um problema corriqueiro que atinge mulheres em funções dominadas por pessoas do sexo masculino: a falta de uniformes específicos.
Todas as guardas portuárias receberam uniformes destinados ao público feminino, com características que suprem suas necessidades e realçam a beleza da mulher. Até uniforme de gala a instituição distribuiu para elas. O traje é utilizado quando são designadas para fazer a segurança de ocasiões especiais.
Ela destaca que, durante um ano de trabalho, ainda não passou por nenhum momento de risco ou adrenalina. "Foi tudo muito tranquilo até o momento. Até seria interessante encarar um momento de adrenalina. Mas não sei se quero. Só no momento eu poderia dizer". (texto e foto: Portogente)
Dupla jornada

A mãe de família que procura estabilidade para poder criar os filhos é uma das histórias mais comuns hoje em dia. E é também a história da guarda portuária Cintia Maria Machado, que trabalhava até 2004 como secretária, prestou o primeiro concurso aberto para mulher da corporação e passou.

Atualmente, ela e mais 33 companheiras possuem a liberdade de fazer as mesmas tarefas que os homens, mas, no início, as coisas foram um pouco difíceis.
Cintia conta que tanto os homens da guarda, como as próprias mulheres, tinham certo receio, pois era novidade para todo mundo. Era muito raro ver uma mulher dirigindo viatura, ou lanchas. Lidar com os outros trabalhadores do porto, como os estivadores, também era um desafio, que pouco a pouco foi superado por elas.
Andar armada, fazer ronda e lidar com todo o tipo de gente tornou-se rotina na vida desta mulher, que quando dobrava turnos, chegou a trabalhar 12 horas seguidas. "É uma vida cansativa, e algumas vezes você pensa em desistir, mas não desisto porque amo o que faço", diz.
Mãe de quatro filhos, quando chega em casa ainda tem de se preocupar com arrumar, limpar, fazer comida e educar os filhos. Assim, arrumar um horário para dormir acaba se tornando luxo. (texto e foto: Jornal da Orla)
Porto do Rio
Silvia Regina Chaves e Renata Barcelos dos Santos 
(Foto: Blog Polícia Portuária Federal)

No Porto do Rio de Janeiro, Silvia Regina Chaves Alves, guarda portuária desde o ano de 2005, em outubro de 2012, foi empossada como Supervisora de Segurança Portuária da CDRJ, sendo a primeira a assumir essa posição no Brasil.
Porto de Salvador    
Carolina Pires Silva Souza foi a primeira guarda portuária baiana. Ela passou no concurso público realizado pela Companhia Docas da Bahia (Codeba), para trabalhar no Porto de Salvador.
Sua maior motivação é saber que é a primeira e única mulher a atuar como guarda no Porto de Salvador. “Estou muito feliz por ter passado no concurso. Sinto que já entrei para a família Codeba, e já percebo um carinho especial de todos os colegas “, disse Carolina.
A rotina das atividades não a intimida e se sente totalmente capaz de realizá-las. “Acho que nós mulheres temos provado ao longo dos anos que não existe uma profissão que atende mais aos homens”, enfatizou.
Porto do Recife
Mônica, Júlia e Raimunda entraram num universo ocupado por homens.
O universo masculino do Porto do Recife, com navios, cargas pesadas, estivadores e armas de fogo, não assustou as três únicas mulheres aprovadas no concurso público para integrar a Guarda Portuária. Há exatos três anos, elas tomaram conhecimento desse exame, que abria cinquenta vagas para homens e apenas quatro para mulheres.
Procurar se impor no local de trabalho foi um dos maiores desafios para Mônica Maria de Caldas Nogueira logo que se viu como integrante de um pelotão de guarda junto a 48 homens. "Às vezes, falo da minha profissão e as pessoas a relacionam com o tipo de imagem que têm do Porto, pois a presença feminina na área sempre esteve ligada à prostituição. Todo mundo mostra curiosidade sobre o que nós fazemos aqui", diz.
Mônica explica que, inicialmente, a principal função da guarda feminina compreendia a abordagem de mulheres que entravam no porto. Principalmente as prostitutas, cuja presença é extremamente proibida. A guarda Júlia de Farias Laureano, 50 anos, salienta que, com a diminuição do movimento portuário, observado nos últimos anos, já não se enfrenta tanto o problema de entradas clandestinas das prostitutas, mas que, quando ocorria, a meta era esclarecer. "Pegávamos os dados e orientávamos as meninas para que não voltassem mais", recorda Júlia.
As três mulheres impõem organização na Guarda Portuária, realizando um trabalho de administração e comunicação. São responsáveis pela composição dos quatro pelotões de guarda e controle do uso de equipamentos como rádios e armas. Além da comunicação interna, como controle das entradas e saídas no porto e a comunicação externa, caso seja necessária a presença de uma ambulância ou de uma equipe do Instituto Médico Legal (IML), pois não é raro o aparecimento de corpos boiando junto a navios.
Porto de Vitória
(Foto:Codesa)


No Espírito Santo não é diferente, as mulheres começaram a dividir com os homens a responsabilidade pela segurança do porto. O que de início era novidade, hoje é fato comum e elas contribuem com a sua dedicação na realização do trabalho realizado pela Guarda Portuária.

Portos do Pará


Dione Fochesatto, guarda portuário da Cia Docas do Pará, atuando no porto de Vila do Conde (Barcarena), concurso de 2012. De uma lista de 10 mulheres, quatro já ingressaram na CDP, todas atuando em Vila do Conde.

O nosso papel é manter informado àqueles que nos acompanham, de todos os fatos, que de alguma forma, estejam relacionados com a Guarda Portuária e a Segurança Portuária em todo o seu contexto.
                                                    
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