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sexta-feira, 30 de agosto de 2024

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EMPRESA DE RETIRADA DE ÓLEO DE NAVIOS NO PORTO DE SANTOS FAZIA DESCARTE IRREGULAR

Foto: Divulgação SSP-SP
Segundo as investigações, a quadrilha montou um “laboratório” para despejar o material contaminado em galerias de águas pluviais

Policiais civis da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) prenderam, na quarta-feira (21), no bairro Parque das Bandeiras, em São Vicente, na Baixada Santista, uma mulher e três homens responsáveis por manter um “laboratório” clandestino usado no descarte de óleo retirado de navios atracados no Porto de Santos, litoral de São Paulo.

Galpão no Parque das Bandeiras, em São Vicente - Foto: Reprodução TV Tribuna

Durante a operação, foram apreendidos 14 caminhões com cerca de 400 mil litros de óleo. O “laboratório” clandestino utilizava canos e mangueiras conectados a partir do imóvel para despejar o material nas vias públicas, atingindo a galeria de águas pluviais do rio boturoca.

Foto: Reprodução TV Tribuna

Ainda segundo a polícia, os suspeitos utilizavam equipamentos para separar a “água suja” do óleo dos navios. O bando foi multado em mais de R$ 62 mil. Além disso, a quadrilha é investigada por furto qualificado e desvio de recursos hídricos.

De acordo com as informações, uma segunda empresa também é investigada por “contratar” o serviço dos criminosos para descartar ilegalmente o óleo de navios e reduzir os custos.

Segundo o Delegado Fabiano Barbeiro, foi identificada uma empresa cadastrada para a retirada de óleo no Porto de Santos, com o objetivo de levar o óleo retirado de navios para São Paulo, para que tivesse a destinação correta, mas por economia de custos ou outras razões a serem apuradas, o óleo foi desviado para esse local de descarte  em Praia Grande, que está em nome de laranjas e sem os registros ambientais.

Após a identificação do crime, as equipes policiais cumpriram mandados de busca em dois endereços ligados aos suspeitos. Nos locais, foram encontrados os quatro envolvidos, responsáveis pela manutenção do esquema.

Durante a vistoria, foi identificado um cano no banheiro do galpão, ligado à rede de esgoto. Nos fundos do imóvel, outros tubos direcionavam o óleo à galeria pluvial, onde foram encontrados resíduos secos do material. Em outro cômodo, havia frascos de ensaio com mais vestígios de óleo. Órgãos de regulamentação e a perícia do Instituto de Criminalística (IC) foram acionados.

Oleo contaminou o meio ambiente - Foto: Divulgação SSP-SP

As investigações continuam para identificar outros envolvidos. Os suspeitos foram encaminhados à delegacia e permaneceram à disposição da Justiça. O caso foi registrado na 1ª DIG de Santos como poluição, produção de substância tóxica, furto, cumprimento de mandado de busca e apreensão e associação criminosa.

Caso semelhante

Em abril, uma gerente de logística e um motorista foram presos em flagrante devido ao descarte ilegal do produto em galerias de águas pluviais. Para o descarte do óleo, uma tubulação foi conectada à rede de águas pluviais., a Polícia Civil localizou em Praia Grande um galpão da empresa JS Port Service. Naquela ocasião, uma gerente de

 

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quarta-feira, 20 de julho de 2016

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PF PRENDE DOIS EMPRESÁRIOS DO PORTO NA OPERAÇÃO “MAR NEGRO”


Um dos caminhões apreendidos pela Polícia Federal

Ambos são acusados de retirar ilegalmente e contrabandear ao menos 80 toneladas de combustível no cais santista

Dois empresários que atuam no Porto de Santos foram presos ontem pela Polícia Federal (PF). Cada um é proprietário de uma firma especializada em recolher resíduos oleosos produzidos por navios. Ambos são acusados de retirar ilegalmente e contrabandear ao menos 80 toneladas de combustível de embarcações.
Além dos detidos, outras 13 pessoas foram indiciadas por envolvimento na organização criminosas, que é investigada pela Polícia Federal há um ano. Entre eles estão dois tripulantes, um chinês e um búlgaro, que são chefes de máquina de dois cargueiros de bandeiras estrangeiras. Os demais são funcionários e colaboradores das firmas.
Na operação deflagrada, apelidada de Mar Negro, 60 policiais cumpriram 12 mandados de busca e apreensão em cidades da Baixada Santista e em Itajaí (SC). As ordens judiciais foram autorizadas pela 6ª Vara Federal de Santos e tinham como alvos as sedes das companhias e as residências dos proprietários.
Foram apreendidos documentos e computadores que possam comprovar como funcionava o esquema ilegal. Enquanto um dos empresários foi encontrado logo pela manhã, o outro foi achado durante a tarde – ambos em Santos. Os nomes dos envolvidos, assim como o das empresas não foram informados pela Polícia Federal, que continua com as investigações.
Desvio de Combustível
Ao todo, 10 empresas têm hoje autorização para recolher os resíduos oleosos de embarcações no cais santista, de acordo com a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). Elas são especializadas em retirar o material produzido durante as viagens, como o óleo conhecido como Sludge, e destiná-los para o tratamento correto.
De acordo com o delegado Ciro Moraes, chefe do Núcleo Especializado de Polícia Marítima (Nepom), duas delas aproveitavam essa credencial para cometer o ilícito. Com a conivência de tripulantes, funcionários preenchiam os caminhões–tanques destinados à coleta de resíduos oleosos com o combustível (Full Oil) que poderia ser prontamente revendido no Brasil.
Em um dos flagrantes ocorridos no ano passado, a compra de 40 toneladas desse óleo foi negociada entre a firma local e a tripulação do navio por US$ 12 mil (R$ 40 mil, aproximadamente).
“Esse combustível não era para abastecer outras embarcações em Santos. Era revendido para outros usos, como para caldeiras a óleo, fora da região”, explica o delegado.
Escutas telefônicas autorizadas pela Justiça ajudaram a polícia a interceptar a negociação e flagrar outro desvio no cais, que resultaria no contrabando de mais 40 toneladas pela outra empresa envolvida. Como a prática era rotineira, as investigações ainda não conseguiram estabelecer o quanto as firmas conseguiram enriquecer ilicitamente e o quanto foi contrabandeado no total.
Máfia do Óleo
Ainda não há indícios de que a organização desmantelada ontem esteja ligada àquela que, em 2001, foi também responsável por desviar combustível de navios no Porto de Santos por meio de barcaças. No entendimento do delegado-chefe da PF, Júlio Cesar Baida Filho, trata-se de situações distintas e, por enquanto, sem relação.
Há 15 anos, Máfia do Óleo, como ficou conhecida a fraude, foi descoberta pela PF, mas também abrangia outros portos do País, como o do Rio de Janeiro. Além do desvio do combustível, conforme as investigações dos casos avançavam vários assassinatos foram relacionados aos crimes, que passaram a ser acompanhados pelo Ministério Público Federal (MPF).

Fonte: Jornal A Tribuna

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