Além de aumentar a velocidade e a capacidade de
fiscalização, o equipamento reduz os riscos e o trabalho do grupo de
mergulhadores
A Polícia Federal (PF) iniciou os trabalhos de vistoria em cascos de navios utilizando um ROV (Remotely Operated Vehicle), uma espécie de drone subaquático. A primeira inspeção com o uso do dispositivo foi realizada no dia 25 de outubro, no Porto de Imbituba, no litoral de Santa Catarina.
Além de aumentar a
velocidade e a capacidade de fiscalização, o equipamento reduz os riscos e o
trabalho do grupo de mergulhadores, que antes precisavam descer até a caixa de
mar dos navios apenas para verificar a possível existência de entorpecentes escondidos
no compartimento. Agora, a checagem pode ser realizada pelo ROV, e os
mergulhadores só descem até o compartimento submerso do navio se for detectada
a presença de entorpecentes.
A ação também
capacitou os não mergulhadores a realizarem as etapas iniciais e preparatórias
de segurança junto ao comandante e ao engenheiro-chefe do navio. A PF adquiriu
o equipamento por meio de um Termo de Cooperação Técnica com o Porto de
Imbituba.
ROV
O equipamento
subaquático operado remotamente ou ROV (do inglês remotely operated underwater
vehicle) é um veículo submersível operado remotamente por uma pessoa.
Os ROVs são
minissubmarinos de observação do fundo do mar à distância, equipados com
câmeras de vídeo e sensores. Eles são operados por controle remoto. Em terra
firme ou dentro de uma embarcação, o piloto vê por onde o robô submarino passa,
através das imagens geradas pelo ROV, que são transmitidas em tempo real em um
monitor de TV.
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