A pedido da Guarda Portuária, APS abriu licitação para reforçar
o monitoramento
A Autoridade
Portuária de Santos (APS) abriu licitação para aquisição de 300 novas câmeras
visando reforçar o monitoramento de áreas estratégicas dentro do Porto
Organizado de Santos (SP). O processo prevê também a aquisição de licenças
adicionais para o VTMS, sistema de gestão de vídeo atualmente utilizado pela
companhia.
De acordo com o
edital, o pedido para melhorar o sistema de monitoramento ocorreu após um
apontamento da Guarda Portuária (GPort), que visa atender exigências
regulatórias da Comissão Nacional de Segurança Pública nos Portos, Terminais e
Vias Navegáveis (CONPORTOS).
Neste sentido, para
aprimorar o Circuito Fechado de Televisão (CFTV), a Guarda Portuária
oficializou o pedido de 250 câmeras fixas e 50 móveis. Porém, a APS afirmou que
as quantidades podem ser alteradas a depender da necessidade.
Os novos
equipamentos são considerados essenciais para a vigilância e monitoramento
contínuo de áreas estratégicas citadas no edital, como a central elétrica,
torre grande, COS-MD, Parque Valongo, Sealog, Ilha Barnabé, além de diversos
postes.
“A avaliação da
infraestrutura atual de vigilância do Porto de Santos revelou que o sistema de
CFTV existente possui limitações em termos de cobertura e capacidade
tecnológica, frente aos recentes avanços e à ampliação planejada. Essas lacunas
comprometem a capacidade de monitoramento eficaz”, diz o relatório técnico do
edital.
A aquisição das
novas câmeras alinha o maior complexo portuário do país com as melhores
práticas internacionais de segurança portuária, destaca o documento. O valor do
investimento será ofertado pelo licitante.
Interessados já
podem registrar a proposta por forma eletrônica, no site da Autoridade
Portuária. A sessão de abertura acontecerá no dia 5 de setembro, às 10 horas.
Conforme o edital, o
prazo para contratação será de 12 meses, a partir da assinatura do contrato –
período que abrange a instalação dos novos equipamentos nos locais previamente
definidos.
Autor/Fonte: Cássio Lyra - Benews
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