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sexta-feira, 9 de agosto de 2024

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GUARDA PORTUÁRIA SE DESTACA NA SEGURANÇA DO PORTO DE SANTOS HÁ MAIS DE UM SÉCULO

Por terra ou pelo mar, há mais de 130 anos, a Guarda Portuária é responsável pela segurança pública e fiscalização de todas as áreas do cais santista

Com um efetivo de 267 agentes, dos quais 35 são mulheres, tanto em terra quanto no mar, a Guarda Portuária lida com um universo que cresceu muito desde sua criação, em 1893. Naquele ano, o presidente da República, Floriano Peixoto, estabeleceu o regulamento da então Companhia Docas de Santos (CDS) e, com ele, o policiamento interno do Porto de Santos.

Em carros e motos, guardas portuários fazem a fiscalização nos 45 quilômetros de vias públicas de todo o cais santista (Vanessa Rodrigues/AT)

Os números referentes ao complexo portuário santista são superlativos: 16 quilômetros de extensão de cais, 25 quilômetros de canal de navegação, 45 quilômetros de vias públicas, 55 terminais, 66 berços de atracação, 100 quilômetros de linhas férreas e 55 quilômetros de dutovias. São, em média, 12 mil carretas por dia com variadas cargas.

Há dois caminhões de combate a incêndio, um em cada Margem do Porto (Vanessa Rodrigues/AT)

“A maioria dos nossos integrantes atua na parte terrestre, por conta dos acessos e da parte do policiamento das vias públicas nas margens Direita (Santos) e Esquerda (Guarujá), além da Usina de Itatinga, em Bertioga. No mar, temos o patrulhamento marítimo”, detalha o superintendente da Guarda Portuária, Wagner Pinheiro de Almeida.

Há 15 viaturas operacionais, sendo uma do canil, duas lanchas (para o próximo ano, há previsão de mais um par, uma delas blindada), dois caminhões de combate a incêndio e dez motocicletas. 

A Guarda Portuária possui variadas atribuições: o controle de acesso ao Porto (em 16 postos de fiscalização); a atuação como Autoridade de Trânsito nas vias do Porto; o patrulhamento marítimo ao longo do canal de acesso e na área de fundeio, atuando com foco na segurança portuária e na fiscalização de operações dos navios; prevenção e combate a incêndios; credenciamento de empresas, pessoas e veículos que acessam o Porto Público; desenvolvimento de ações de inteligência, com uso de drones, e o policiamento ostensivo de todo o complexo portuário.

A abordagem e o controle de acesso de trabalhadores na área portuária também fazem parte do trabalho dos agentes em Santos (Vanessa Rodrigues/AT)

“A grande missão da Guarda Portuária é garantir o comércio exterior: que a carga entre e saia do Porto com fluidez e segurança. Essa parte da fluidez consome a maioria da energia da corporação. Depois, vem a parte de trânsito, que é reflexo da primeira, e a parte policial vem lá embaixo, muito pelo fato de estarmos prevenindo”, lista Almeida.

Câmeras e drones

A tecnologia está presente no Centro de Controle, Comunicação, Operação e Monitoramento (CCCOM), inaugurado em 2007. São 800 câmeras, sendo 600 próprias e outras compartilhadas de terminais e da Prefeitura de Santos por meio de acordo de cooperação técnica. Também foi feito igual acordo com a Ecovias, concessionária do Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), e será assinado outro em breve com a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

 (Vanessa Rodrigues/AT)

“Há também uma no fly zone (espaço em que não se voa) para (verificação de) drones no Porto de Santos, o mesmo que acontece nos aeroportos e presídios. A Aeronáutica só autoriza o voo se a Autoridade Portuária o fizer. Já foi um avanço muito grande. Também estamos adquirindo um sistema de identificação e bloqueio de sinal de drones”, detalha o superintendente.

Futuro e legislação

O futuro da Guarda Portuária, segundo o superintendente, passa diretamente por uma legislação mais compatível com a realidade do tamanho do Porto de Santos. Almeida lembra que o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) está atuando na revisão de uma portaria que rege o trabalho da corporação nos complexos portuários de todo o Brasil.

“As diferenças entre um porto e outro são muito grandes, mas há, no momento, apenas uma legislação trazendo diretrizes para todos os complexos portuários. Aqui, precisaria de uns 400 homens para dar conta de tudo, enquanto há portos em que existem locais para apenas dois navios, com uma entrada e uma saída e sem vias públicas. Essas diferenças acabam atrapalhando Santos”, comenta.

Vale recordar que o concurso promovido em junho para várias funções incluiu 67 vagas para guarda portuário. Enquanto isso não acontece, Almeida comemora os dados.

“O Porto de Santos representa 20% da área insular do município de Santos. É um número grande. Se for pegar os registros de ocorrência de todas as delegacias de Santos e das duas de Guarujá e somar tudo, o complexo portuário representa apenas 1,29% das ocorrências criminais. Sinal que o trabalho está sendo bem feito”.

Com nova sede, corporação terá "quartel-general"

A construção do túnel Santos-Guarujá fará com que a Guarda Portuária tenha uma nova sede, dentro do complexo da Autoridade Portuária de Santos (APS), na Margem Direita. O motivo é que imóveis que abrigam instalações da corporação serão demolidos em razão da obra. O novo local já está definido, segundo o superintendente Wagner Pinheiro de Almeida.

Acima, o centro de controle que já funciona hoje na sede da Autoridade Portuária de Santos (APS), com 800 câmeras conectadas (Vanessa Rodrigues/AT)

“Vai ser feita onde era o galpão da Mecânica, que está vazio. Ele sofreu uma descontaminação do solo e praticamente já está reservado para esta nova sede da Guarda Portuária. Já foi feito todo o projeto arquitetônico, vai ser contratada uma empresa para um projeto básico e, na sequência, haverá a execução da obra. A gente ainda precisa determinar o custo”, revela. Pinheiro considera a nova sede como a realização de um sonho, porque, atualmente, a Guarda Portuária está espalhada em vários locais. “Isso dificulta chamar o pessoal para uma reunião preliminar ou mesmo para passar as experiências das ocorrências na troca de turno. Hoje, isso não acontece da forma que gostaríamos em razão de, fisicamente, o supervisor estar na Central (na Avenida Rodrigues Alves) e a viatura, no Centro de Santos, na General Câmara, no nosso centro operacional”, explica.

Departamentos e esportes

O espaço reunirá o Centro de Controle, Comunicação, Operação e Monitoramento (CCCOM), o Centro de Controle de Operações de Segurança (CCOS), a Superintendência, o local para credenciamento para acesso ao Porto de Santos, o Centro de Operações de Segurança da Margem Direita (COS MD) - que tem as viaturas e a o setor operacional - e o canil - este último está hoje na Margem Esquerda.

 “Vai ser um quartel-general da Guarda Portuária, com academia e espaço para a prática de esportes. Temos muitos guardas que praticam jiu-jitsu ou algum tipo de arte marcial. A ideia é reunir tudo em um único local - os setores operacional e social - para que todos possam, ao acabar seu trabalho, praticar uma atividade física ou artes marciais, como um lugar de convívio. O fato de todos iniciarem e terminarem o turno juntos, com todas as informações do que aconteceu no período anterior, será um ganho imensurável para a corporação”, completa o superintendente.

Os únicos departamentos que não irão integrar a nova sede serão o de Guarujá, pela necessidade de existir um centro no local, e o patrulhamento marítimo, pois está junto ao mar, na Ponta da Praia, em Santos.

Cães ajudam no patrulhamento

O Parque Valongo, construído em área do Porto cedida à Prefeitura de Santos e inaugurado no início deste mês, segue tendo o apoio da Guarda Portuária na vigilância.

“É uma atuação conjunta entre Guarda Portuária, Guarda Municipal e Polícia Militar. Temos feito diversas reuniões porque, em uma área que antes não tinha nada, passou a ter toda uma movimentação de pessoas. A gente faz um planejamento para atuar no Parque Valongo, independentemente se está ou não acontecendo um evento. E, pelo que soubemos, já tem programação agendada até o final do ano, uma colada na outra”, afirma o superintendente da Guarda Portuária, Wagner Pinheiro de Almeida.

Embora dentro do Parque Valongo não haja tanta atuação por parte da Guarda Portuária e, sim, mais nos acessos - do público e de serviço - e nas proximidades, há uma equipe da corporação nas dependências, que abrigam a Festa Inverno. Dois agentes, com seus respectivos cães - ambos da raça Pastor Belga Malinois -, circulavam pelas imediações. Os animais integram o canil da corporação, que fica na Margem Esquerda do Porto de Santos.

O cão Boomer, que era conduzido por Cleiton Santos da Silva, é o que chamava mais a atenção das crianças. Inicialmente meio assustados, os pequenos demoravam alguns minutos para se convencer que o animal era dócil, depois das palavras do guarda portuário, e posaria tranquilamente para fotos. O cachorro tem 7 anos e ainda levantava a pata direita dianteira para deixar o registro ainda mais divertido. Ao fundo, o cão Hulk, conduzido por Luiz Roberto Bettoni Filho, observava todo o movimento. No total, a Guarda Portuária tem quatro cães. Além dos dois que a reportagem teve contato, há outro Pastor Belga Malinois e um Border Collie.

O superintendente da corporação explica que os animais têm os papeis de fiscalização, como da grande quantidade de suprimentos entregues a navios de cruzeiro e de carga, e socioeducativo, com apresentações em escolas e entidades.

“Temos pessoal especializado em adestrar esses cães. A principal atuação deles é na parte preventiva, principalmente no consumo de bordo. Eles fazem toda atuação no cais público, com rondas preventivas, como as viaturas normais também fazem essa parte preventiva. Apoiam bastante também a Polícia Federal e a Alfândega, em caso de alguma suspeita sobre a qual já tem algum dado de inteligência ou análise de risco que foi feita em alguma carga específica, quando há o acionamento”.

Câmeras térmicas vão monitorar canal de acesso

A Guarda Portuária prevê, ainda neste ano, a instalação de 20 câmeras térmicas para monitoramento de todo o canal de acesso do Porto de Santos. O equipamento possibilita, principalmente à noite, identificar qualquer ponto de calor ao alcance dele. É especialmente voltado para pessoas que estejam escondidas. Atualmente, um dos dois drones que a corporação possui é integrado com a câmera dotada dessa tecnologia.

“É um salto de tecnologia absurdo. Já está em processo de compra. A ideia é colocar, de forma estratégica, para que a gente contemple tudo. Inicialmente são essas 20 que vão possibilitar esse monitoramento técnico de toda a extensão do canal do Porto”, afirma o superintendente da Guarda Portuária, Wagner Pinheiro de Almeida.

A burocracia é grande para adquirir as câmeras. Tanto que o processo já dura um ano e meio. Não apenas por serem importadas, mas também porque dependem de autorização do Exército. O motivo é que elas são consideradas equipamentos de defesa. “Estamos em uma fase bem avançada, já para colher o fruto. Já conseguimos autorização do Exército. Não é qualquer um que consegue, pois tem que ter diversas documentações”, garante.

A matéria foi capa e ocupou duas páginas do jornal local:

 

 

Fonte/Autor: A Tribuna - Ted Sartori


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terça-feira, 26 de março de 2024

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AUTORIDADE PORTUÁRIA DE SANTOS PUBLICA EDITAL DE CONCURSO PARA A GUARDA PORTUÁRIA


As inscrições serão aceitas durante os dias 1º de abril a 06 de maio. A data prevista para a prova é 23 de junho

A Autoridade Portuária de Santos (APS), estatal responsável pela infraestrutura pública do Porto de Santos, publicou ontem, segunda-feira (25/03), o Edital abertura de concurso público para 67 vagas para o cargo de guarda portuário.

Inscrições

As inscrições serão aceitas durante os dias 1º de abril a 06 de maio, diretamente no site da banca organizadora, Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista – VUNESP. Há reserva de vagas para pessoas com deficiência – PCD (04 vagas) e aos candidatos negros (20%-14 vagas).

Salários e Benefícios

Os salários são de R$ 2.883,55. A jornada de trabalho é de 36 horas semanais (turno ininterrupto de 6h). A APS oferece, entre outros benefícios, vale-refeição/alimentação de R$ 1.334,95, adicional por tempo de serviço, planos de saúde e previdência privada (ambos com 50% de participação da empresa), auxílio-creche para filhos até seis anos e para filho portador de deficiência (sem idade limite) e seguro de vida em grupo.

Sobre as horas efetivamente trabalhadas haverá o acréscimo de 40% a título de Adicional de Riscos, conforme legislação aplicável. Sobre as horas trabalhadas no período noturno (19h às 7h) haverá o acréscimo de 50%, a título de Adicional Noturno, incidente, exclusivamente, sobre o valor do salário-hora básico diurno, nos termos do parágrafo 1º do artigo 4º da Lei nº 4860/65 e do Acordo Coletivo de Trabalho vigente.

Taxa de Inscrição

Taxa de inscrição é de 75 reais. Há isenção para pessoas de famílias inscritas no CadÚnico e doadores de medula óssea (ambas as isenções deverão ser solicitadas entre os dias 1 e 2 de abril, exclusivamente pela internet no site www.vunesp.com.br. A data prevista para a prova é 23 de junho próximo.

Locais de Trabalho

Os locais de trabalho estão distribuídos em três cidades, sendo Santos/SP, Guarujá/SP e Bertioga/SP e demais áreas que venham a ser abrangidas pela poligonal do Porto de Santos. Os empregados admitidos poderão laborar em qualquer dessas cidades a critério da empresa, mediante escala de trabalho.

Provas

A prova objetiva, consistente de Conhecimentos Gerais de Língua Portuguesa, Raciocínio Lógico- matemático, Noções de Informática, Noções de Inglês e Conhecimentos Específicos será realizada nas cidades de Santos/SP e Bertioga/SP.

O teste de aptidão física e avaliação psicológica serão realizados apenas na cidade de Santos/SP.

Posteriormente os candidatos passarão pelo curso de formação, que visa verificar a aptidão do candidato no exercício das atividades de Guarda Portuário, bem como verificar a aptidão para o manuseio de arma de fogo e análise de vida pregressa, que visa avaliar a vida pregressa e social do candidato, com o intuito de confirmar que se trata de uma pessoa de conduta ilibada. Ambas as etapas são de caráter eliminatório.

Por ocasião da admissão, além dos documentos de praxe, o candidato aprovado deverá apresentar Carteira Nacional de Habilitação – Categoria B.

Último concurso foi há 13 anos

Há 13 anos que a APS não faz um concurso amplo para fazer frente à sua crescente necessidade de pessoal, uma vez que, nos últimos anos, ocorreram demissões e planos de desligamento voluntário, que resultaram na perda de mais de 300 funcionários.

Comissionados – A APS tem hoje 820 funcionários, sendo 30 comissionados, que representam 3,6% do total, ocupantes de cargos de livre provimento. Os comissionados, para serem contratados pela APS, devem se submeter aos rígidos critérios do Plano de Cargos Comissionados e Funções de Confiança da Companhia.

Os indicados, além dos requisitos de escolaridade, devem comprovar documentalmente períodos mínimos de experiência nas funções que pretendem exercer. Assim, os superintendentes devem comprovar oito anos de experiência; os assessores de diretor, cinco anos; os gerentes, cinco anos e secretárias(os) de diretoria, três anos de experiência e registro da profissão.

Os indicados devem se submeter a todos os padrões de compliance e transparência, apresentando farta documentação, certidões negativas e fornecer todas as informações sobre bens e Imposto de Renda. Já os diretores, além destas informações, são avaliados diretamente pelos órgãos de controle do Governo Federal antes de terem direito a assumir as quatro diretorias e a Diretoria da Presidência. Os dados dos comissionados estão disponíveis no site da APS.


A nossa missão é manter informado àqueles que nos acompanham, de todos os fatos, que de alguma forma, estejam relacionados com a Segurança Portuária em todo o seu contexto. A matéria veiculada apresenta cunho jornalístico e informativo, inexistindo qualquer crítica política ou juízo de valor.   

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quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

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CARRO PEGA FOGO EM AVENIDA DO PORTO DE SANTOS

 

Brigada de incêndio da Guarda Portuária foi acionada; motorista não se feriu

Um automóvel pegou fogo na tarde do último sábado (27) na Alemoa Industrial, área do Porto de Santos. De acordo com a Autoridade Portuária, não houve vítimas.

O caso aconteceu na Avenida Augusto Barata, próximo à rotatória na confluência com a Rua Augusto Scarabotto e o Viaduto Paulo Bonavides.

A Autoridade Portuária de Santos (APS) informou que, às 16 horas, guardas portuários que estavam em patrulhamento em uma viatura perceberam o princípio de chamas em um veículo Peugeot 206. Os agentes, então, acionaram a brigada de incêndio da Guarda Portuária, que enviou um caminhão autobomba.

Tudo começou quando o motorista estava sozinho no automóvel e percebeu que havia algo de errado. Por isso, desembarcou do veículo e ficou livre de ferimentos.

Afinal, logo após o motorista deixar o carro, as chamas tiveram início. O fogo foi brevemente contido.

A Autoridade Portuária também informou que apenas a faixa da direita da via chegou a ser isolada, sem interdição do tráfego. O carro acabou sendo retirado por um guincho particular.

Fonte: A Tribuna


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domingo, 22 de outubro de 2023

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CONHEÇA O TRABALHO DE MONITORAMENTO DA POLUIÇÃO DO MAR REALIZADO NO PORTO DE SANTOS

Autoridade Portuária e Ibama detalham parceria com terminais do maior porto do Hemisfério Sul

A poluição do mar ligada às atividades desenvolvidas pelo Porto de Santos e aos navios que passam pelo maior porto do Hemisfério Sul está em constante monitoramento. Um exemplo disso é a presença de óleo nas águas. Segundo dados da Autoridade Portuária de Santos (APS), ela representa menos de um quarto das verificações desse produto no estuário, considerando os últimos três anos (2021-2023). A maior parte (65%) é advinda de material escoado pelas redes pluviais.

“As fiscalizações ocorrem normalmente. Todos os órgãos têm trabalhado de maneira contínua, mas também há alterações com relação à legislação internacional, que trata especificamente desses assuntos. Estão sendo implementadas normativas mais rígidas, por intermédio de diversas convenções de navegação. E isso tem chegado rapidamente a essas empresas, que têm aprimorado suas metodologias e seus sistemas de controle”, afirma o chefe da Unidade de Santos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Lazlo Macedo de Carvalho.

O atendimento a ocorrências de vazamento de óleo é feito por todos os terminais do Porto de Santos por meio do Plano de Emergência Individual (PEI) – que a APS também tem, o qual regula o atendimento a emergências que envolvam o derramamento de óleo (mineral ou vegetal) nas águas do Porto de Santos, explica, em nota, a Autoridade Portuária.

A APS coordena combate e controle da emergência em tempo integral e com dedicação exclusiva, ressaltando que a atuação nas ocorrências ambientais é uma prioridade, acrescenta o texto. A Autoridade Portuária também está à frente do Plano de Contingência do Porto de Santos (PCPS), que reúne os PEIs de todos as empresas do complexo portuário.

“A APS possui uma estrutura própria por conta da licença ambiental que possui, para funcionamento do Porto de Santos, mas os terminais portuários também possuem estruturas e planos de emergência individuais. Embora individuais, são congregados e articulados para atuarem de forma conjunta em um plano de área, de modo a dar atendimento a algum tipo de caso ou evento que extrapole a capacidade de combate. É acionado de acordo com a intensidade e o nível do que ocorre”, detalha Carvalho.

O documento, segundo a APS, é minucioso em prever cenários estabelecidos por estudos técnicos e dimensiona os recursos disponíveis, dentre os quais uma base de atendimento 24 horas por dia, embarcações dedicadas, barreiras de contenção, materiais absorventes, recolhedores e pessoal técnico especializado.

“A gente (Ibama) mais coordena, mas são os terminais que fazem a gestão dessa estrutura. O órgão estadual, a Cetesb, atua diretamente por conta desses planos de emergência individuais dos terminais, dentro dos que forem licenciados por esse órgão e tem acompanhamento junto aos terminais. Nos que o Ibama é o licenciador, fazemos esse monitoramento dos planos individuais de cada um, bem como as estruturas que possuem e que estariam aptas imediatamente para serem acionadas em caso de necessidade”, explica o chefe da Unidade de Santos do Ibama.

Para isso, lembra Carvalho, são feitos vários simulados no Porto de Santos ao longo do ano, com cenários diferenciados. “Isso permite que a gente avalie essa resposta e a capacidade para isso dessas empresas quando ocorrerem eventos dessa natureza”.

O que fazer

A Autoridade Portuária informa que qualquer acidente que apresente agressão ao meio ambiente deve ser imediatamente comunicado às autoridades municipais, órgãos de controle ambiental estadual e federal e Capitania dos Portos. Ao se verificar manchas de óleo nas águas do estuário, deve-se avisar a APS pelo telefone (13) 3202-6513 ou pelo e-mail plantao.geset@portodesantos.gov.br.

Origem de óleos derramados no estuário*

  • Galerias de águas pluviais: 65%
  • Navio durante abastecimento: 12%
  • Veículo ou equipamentos terrestres: 12%
  • Navio não relacionado a abastecimento: 6%
  • Outras embarcações: 6%

Fonte: APS

* Devido a dados arredondados pela APS, a soma tem resultado superior a 100%

Fonte: Jornal A Tribuna – Por Ted Sartori



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