APLICATIVO DE SEGURANÇA ENTRA EM OPERAÇÃO NOS PORTOS DE SANTOS E SÃO SEBASTIÃO

 

Ferramenta permite a comunicação entre órgãos públicos, terminais e autoridades portuárias desses portos

Na última semana, entrou em funcionamento o aplicativo de Comunicação de Acidentes e Incidentes que visa integrar e agilizar a comunicação entre terminais e autoridades no momento das ocorrências, acelerando as ações conjuntas e minimizando possíveis desencontros de informações.

Os terminais localizados nos complexos portuários de Santos e São Sebastião, localizados no litoral paulista, passaram a utilizar essa nova ferramenta.

O app foi desenvolvido em ação conjunta entre a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), a Comissão Estadual de Prevenção de Acidentes e Incidentes do Complexo Portuário de Santos e São Sebastião (Cepai/SP) e o Desenvolvedor WA - Sistemas, para facilitar a troca de informações sobre segurança portuária.

A ferramenta conta com a participação de 61 empresas, entre arrendatários, TUP’s e operadores, além dos órgãos participantes do Cepai/SP. Até o momento teve 90% de adesão, totalizando 260 colaboradores envolvidos. O aplicativo vem sendo testado desde dezembro de 2022 e, com ele, é possível classificar as eventualidades por gravidade, quantidade de vítimas e resumo do ocorrido, além da inserção de imagens da ocorrência e o acompanhamento dos registros.

Clique aqui para o Link de acesso ao aplicativo

Grupo de trabalho

Para viabilizar o desenvolvimento do aplicativo, foram envolvidos representantes dos terminais arrendados, Terminais de Uso Privado (TUPs), operadores portuários, Marinha do Brasil (MB), Polícia Federal (PF), Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP), Autoridade Portuária de Santos, Autoridade Portuária de São Sebastião, Comissão de prevenção de Acidentes no Trabalho Portuário (CPATP), Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo, Defesa Civil do Estado de São Paulo, Federação Nacional das Operações Portuárias (FENOP), Guarda Portuária (GPort), do Porto de Santos, Inspeção do Trabalho – (SIT), Ogmo de Santos, Ogmo de São Sebastião, Transpetro, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp), Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP),  Associação Brasileira de Terminais de Líquidos (ABTL), Associação Brasileira da Indústria Química – (Abiquim).

A nossa missão é manter informado àqueles que nos acompanham, de todos os fatos, que de alguma forma, estejam relacionados com a Segurança Portuária em todo o seu contexto. A matéria veiculada apresenta cunho jornalístico e informativo, inexistindo qualquer crítica política ou juízo de valor.      

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APLICATIVO É APOSTA PARA SEGURANÇA NO PORTO DE SANTOS

 

Ferramenta digital também valerá para o Porto de São Sebastião

Os terminais localizados nos portos de Santos e São Sebastião terão à disposição em 2023 um aplicativo que facilitará a troca de informações no momento em que aconteçam ocorrências envolvendo segurança portuária.

Apresentada para representantes dos setores envolvidos no auditório do Posto Avançado da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) em Santos, no Centro, a nova ferramenta tem como objetivo integrar e agilizar a comunicação entre terminais e autoridades, acelerando as ações conjuntas e minimizando possíveis desencontros de informações.

A plataforma foi desenvolvida em três meses e não houve custo público ou privado. A ideia é que o aplicativo esteja rodando de forma plena a partir da segunda quinzena de janeiro, tempo suficiente para que haja o cadastro de todas as pessoas autorizadas a alimentá-lo com dados. Além dos terminais, Polícia Militar (CPI-6), Corpo de Bombeiros, GBMar e Guarda Portuária (GPort) também terão acesso à tecnologia.

“Já fizemos testes em seis ou sete terminais. Saturamos o aplicativo com ocorrências para ver como se comportava e foi muito bem”, afirma Daniel Alves dos Santos, subgerente da gerência regional de São Paulo da Antaq e coordenador da Comissão Estadual de Prevenção de Acidentes e Incidentes do Complexo Portuário de Santos e São Sebastião (Cepai/SP).

Como funciona

O modo de preenchimento das ocorrências no aplicativo é muito simples - e pode ser feito tanto pelo computador convencional quanto pelo celular. Quem esteve na apresentação foi convidado a fazer o cadastro e postar algo para testar o sistema.

É possível colocar a data, o tipo e a gravidade do ocorrido, além da quantidade de vítimas. No fim, há um espaço para se escrever um resumo da ocorrência, que pode ser ilustrado por até três fotos. Qualquer informação pode ser alterada em até 24 horas.

“A ideia está pronta e em condições de ser executada. Ela está operando em modo experimental na mão da WA (Sistemas e Aplicativos, responsável pela criação e desenvolvimento). Agora só precisa fazer essa migração para a Antaq e isso ser disseminado entre os terminais”, explica Daniel. “É uma ideia que vai se espalhar pelo Brasil”, emenda.

Comunicação rápida: um diferencial

A comunicação rápida e a informação para ser usada em prol de novas iniciativas foram aspectos do aplicativo muito valorizados pelos representantes dos terminais portuários.

Gerente de Sustentabilidade, Infraestrutura e Segurança do Ecoporto Santos, Gabriel Jordão ressaltou a uniformidade e a credibilidade dos dados divulgados.

“Com o tempo, isso também vai fazer com que a gente comece a entender quais são os principais gargalos do Porto em termos de acidentes e possamos começar a trabalhar propostas consolidadas entre todos para termos mais segurança em nossas operações”, afirma.

Gerente de Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Qualidade da BTP, Renato Ferreira da Silva observou a respeito de como a plataforma irá evitar ruídos de comunicação sobre quaisquer ocorrências.

“Como é bastante ágil e fácil o preenchimento dos dados, não há como dar informações redundantes e, uma vez que ela é canalizada por um caminho, você evita problemas, ao se dizer que houve uma situação e, na verdade, é outra. Todo mundo tem acesso ao mesmo tempo às informações. E a comunicação está sendo feita de dentro”, explica.

Fonte: Jornal A Tribuna

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