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terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

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TECNOLOGIA PODE COIBIR NARCOTRÁFICO EM CONTÊINERES EM PORTOS

Dispositivos eletrônicos podem ajudar a controlar melhor a movimentação dos contêineres durante o carregamento e o transporte

O crescimento do narcotráfico vem se tornando um problema cada dia maior para os exportadores brasileiros. Criminosos estão rompendo os lacres de contêineres para carrega-los com cocaína e depois os lacrando com um selo clonado.

Já existem no mercado dispositivos eletrônicos modernos e seguros que podem ajudar a controlar melhor a movimentação dos contêineres durante o carregamento e o transporte. Só que essa tecnologia é muito pouco usada no Brasil.

Os lacres eletrônicos que são usados na Índia e na China no combate ao contrabando permitem o monitoramento em tempo real dos contêineres. Em caso de rompimento, a substituição não iria provocar um grande aumento no custo da operação.

“Isso é uma tarifa. É cobrado um valor dos exportadores para ter acesso a esses lacres que os armadores fornecem. A gente sente ainda uma resistência de alguns armadores em permitirem essa troca”, disse Wagner Souza- diretor executivo da ABTTC.

A ação do crime organizado vem sendo um dano também para quem atua no comércio exterior por meio do transporte marítimo. O Jornal da Band mostrou essa semana, com exclusividade, que a MSC, maior empresa de operação de contêineres do mundo, decidiu paralisar por tempo indeterminado as atividades terrestres em toda a América do Sul por causa dos prejuízos provocados pelo avanço do narcotráfico nos portos.

Fonte: Band-UOL


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terça-feira, 11 de junho de 2019

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ABTTC DESENVOLVE LACRE ELETRÔNICO CONTRA ILÍCITOS EM CARGAS PORTUÁRIAS



Tecnologia inédita já é utilizada em terminais do Porto de Santos
A notícia sobre apreensões de drogas em contêineres no Porto de Santos se tornou comum nos últimos anos. Em 2018, foi registrada a apreensão de 23.119 toneladas de cocaína, um recorde negativo. Para combater essas ocorrências, com drogas, armas ou roubo de cargas, teve início um projeto inédito no País com lacres eletrônicos, que dificultam ações criminosas. Qualquer ação contra o equipamento gera um alerta à central de monitoramento.
Desde abril, quatro terminais de Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação (Redex) começaram a testar a tecnologia. E a experiência relatada é positiva. O item é importado e uma nova remessa já chegou à Receita Federal para ampliação das ações.
“Eles contêm chips. Quando o contêiner deixa o Redex é feita a leitura do lacre e o mesmo ocorre quando a carga chega no operador portuário. Se nesse intervalo o lacre tiver sido violado, o problema ser identificado”, diz Walmir Alonso Pedro, gerente operacional da Dínamo, que tem usado o sistema.
No começo de 2017, a Associação Brasileira dos Terminais Retroportuários e das Empresas Transportadoras de Contêineres (ABTTC), que representa os Redex, focou na discussão de procedimentos de segurança na movimentação de cargas. Em setembro daquele ano, após encontros na Alfândega de Santos, a entidade assinou um termo de compromisso com a Iport Solutions, responsável pela tecnologia.
“É um novo paradigma. Buscamos uma solução que atendesse essa demanda de controle que os terminais retroportuários devem oferecer. Na prática, ao adotarmos esse novo lacre, temos um novo serviço, um valor que agregamos para nossos clientes”, destacou o presidente da ABTTC, João Ataliba Botelho Neto.
“Identificamos nesse lacre com chips uma solução que responde às necessidade de nossos clientes. E todos os dados são armazenados com segurança”, disse o diretor comercial da Iport Solutions, Vander Serra de Abreu.
Apesar de o lacre eletrônico ainda não ser obrigatório, o operador econômico autorizado da Alfândega de Santos, André Trajano, ressalta os pontos positivos do equipamento. “Essa tecnologia se mostrou bastante segura. O rompimento do lacre, ou tentativa, é eletronicamente identificável. É algo interessante, bastante atual e que viria para substituir os lacres usados atualmente, que são conhecidos como garrafa ou pino bucha”.
Trajano acredita que a novidade vai ganhar território no Porto. “Veio para atender a esses operadores que se preocupam com a questão da segurança”.
Monitoramento
Com o lacre eletrônico, a ABTTC disponibiliza um ambiente de monitoramento com OCR (lê números e letras do contêiner e da placa do caminhão), RFID (lacre eletrônico) e links de comunicação, além de acompanhar a estufagem e gravar imagens, tudo disponível em tempo real à Alfândega da Receita Federal do Porto. A solução é composta de tecnologias de automação, software web de gerenciamento das informações e integração. Os lacres são descartáveis, têm certificado ISO, dados criptografadas, acesso com senha, são difíceis de falsificar ou clonar. A leitura tem alcance de 5 a 10 m e é feita por coletores móveis ou portal RFID.
Determinação da Alfândega
Segundo Trajano, devido ao grande número de apreensões de drogas em contêineres, a Alfândega determinou que as cargas de exportação sejam monitoradas pelos redex. “São responsáveis por acompanhar a unidade de carga até o embarque no terminal para a exportação. Uma das formas de fazê-lo é através do lacre eletrônico”.
O gerente da Dínamo confirmou que existe uma cobrança sobre os terminais pela fiscalização e comemora a tecnologia. “Que venha o lacre e que o controle aumente”.
Alberto Robinson, gerente da DP World Santos, terminal privado de contêineres do Porto de Santos, diz que o lacre eletrônico é extremamente útil na prevenção de ilícitos e, apesar do custo mais alto, os benefícios são incalculáveis. Segundo ele, o valor é em torno de US$ 13 - o lacre comum é vendido por R$ 15. “É um pouco caro, mas, qual o custo de ter um contêiner com a minha marca ligado a um problema com entorpecentes? É difícil de avaliar. A gente só valoriza ou toma consciência do custo depois que o prejuízo acontece”.
Robinson menciona ainda outras vantagens da tecnologia, que já é usada no resto do mundo, inclusive por terminais da DP World, como na Antuérpia (na Bélgica) e Roterdã (Holanda). “O cliente usa o lacre eletrônico para ter um acesso diferenciado. Ele tem um RFID, que pode se comparar a um “sem parar” de automóveis. Quando o cliente faz o agendamento para entregar o contêiner, ele já o vincula ao número do lacre e passa por um gate especial, onde tem portal como leitor do lacre”.
O gerente explica que, como o lacre já está registrado não é necessário um vistoriador para conferir a carga. “Tem um tratamento mais ágil e rápido. Isso ajuda a orientar o caminhoneiro no terminal e facilita a comunicação do contêiner em relação as demais cargas. É um seviço que o terminal presta. Ele vende esse lacre”.


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domingo, 28 de julho de 2013

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PORTO DE PARANAGUÁ COMEÇA A TESTAR LACRE ELETRÔNICO



 
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está testando o uso de lacre eletrônico em cargas de carnes para exportação no Porto de Paranaguá. O dispositivo, exclusivo para os contêineres refrigerados, promete reduzir a burocracia, agilizar a liberação das mercadorias e dar mais segurança ao produto exportado pelo terminal paranaense.

De acordo com o diretor empresarial da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Lourenço Fregonese, de janeiro a junho, o Porto de Paranaguá exportou quase 556,5 mil toneladas de carne. Essa movimentação gerou uma receita cambial de quase US$ 1,25 bilhão.

“Nossa principal carne de exportação é a carne de frango. Nesse segmento, somos o segundo porto do País. Investindo e estando abertos às iniciativas de modernização – sejam essas do governo federal ou da iniciativa privada – temos condição de atrair ainda mais cargas e clientes, com isso melhorar a economia de todo o Estado. Se o lacre eletrônico promete dar ainda mais credibilidade às operações pelo Porto de Paranaguá, apoiamos”, garante Fregonese.

Etapas

O lacre foi apresentado aos representantes das empresas do ramo, que atuam no Porto de Paranaguá, esta semana. De acordo com o superintendente do Mapa no Paraná, Daniel Gonçalves Filho, a implantação do lacre, em caráter experimental, é para já.

“O processo começa já na origem da carga, onde o contêiner é lacrado com um chip identificador. Um funcionário da empresa cadastra informações sobre a carga no Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) e, assim, a mercadoria já chega ao Porto de Paranaguá com todo o processo burocrático realizado”, explica Daniel.

Segundo ele, o dispositivo permitirá que a carga seja rastreada. “Isso garante mais segurança, autenticidade e integridade da carga”, completa. O projeto do Mapa, em fase de teste também nos portos de Santos e Navegantes, é chamado de Canal Azul.

Empresas

Uma das empresas que exportam carne pelo Porto de Paranaguá, habilitadas para utilizar o lacre nessa primeira etapa, é a Martini Meat. Segundo o gerente comercial Marcel Ostrowski, atualmente existe certa burocracia que impede maior agilidade nos processos protocolados via papel. “Foi demonstrado nessa primeira reunião que de uma média superior a 48h para liberação de documentos nos portos. Este prazo poderia ser reduzido para pouco mais de duas horas, aliando a verificação da integridade física do lacre e da carga, também com a evolução do processo documental”, comenta.

Ainda de acordo com o gerente, além de acelerar o processo de exportação, a nova tecnologia pode diminuir os tempos logísticos, os custos (armazenagem, transporte etc) e até incentivar outras empresas a exportar pelo Porto de Paranaguá. “E a diminuição de custos e consequente incremento da margem e do resultado, pode inclusive aumentar a movimentação de congelados pelos Portos Brasileiros, em especial Paranaguá”, afirma Ostrowski.

O representante da Martini Meat explica que com a implantação do lacre eletrônico, o container não precisará ficar parado muito tempo no pátio aguardando a liberação. Portanto, o custo com energia elétrica seria reduzido. Além disso, com o novo processo, “haveria uma maior disponibilidade de ativos de transporte (caminhões, ferrovias), o que poderia incrementar a quantidade de containeres exportados”. “Ainda não é possível mensurar de quanto seria essa diminuição no gasto de energia ou o incremento de volumes exportados. Mas a tendência é que isto de fato ocorra”, conclui.

 

Fonte: Informativo dos Portos
 
 
 
 
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