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quinta-feira, 18 de abril de 2024

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DNA DE CORPO ENCONTRADO POR SCANNER DENTRO DE CONTÊINER NO PORTO DE SANTOS ESTÁ SOB CUSTÓDIA DA PF


Material genético foi guardado após resultado do exame necroscópico do Instituto Médico Legal (IML)

O DNA do corpo encontrado em estado avançado de decomposição dentro de um contêiner de um navio no Porto de Santos, no litoral de São Paulo, está sob custódia da Polícia Federal (PF) até que as investigações identifiquem o cadáver ou a causa da morte. O g1 apurou junto ao Instituto Médico Legal (IML) que, caso um familiar da vítima apareça, o material genético coletado pode ser confrontado e, com isso, a vítima identificada.

A embarcação saiu de Singapura e atracou em 1º de setembro de 2023 no Porto de Tanger, no Marrocos, quando o contêiner foi embarcado. O navio também passou pela Costa do Marfim. No Brasil, ele fez escala em Salvador (BA) antes de chegar ao cais santista em 10 de setembro. Mas, apenas no dia 14 do mesmo mês, é que o corpo foi detectado por um scanner no Porto de Santos.

Na ocasião, a PF solicitou o exame necroscópico ao Instituto Médico Legal (IML) de Praia Grande (SP) com o objetivo de descobrir mais informações sobre o cadáver, como o momento e a causa da morte, além da etnia e sexo.

O g1 teve acesso ao resultado do exame que apontou a causa indeterminada para a morte. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), o laudo também foi inconclusivo para identificação do cadáver.

De acordo com o IML, o corpo permanece como desconhecido por conta da ausência de registro dactiloscópico no Brasil, ou seja, esta é a primeira vez que o indivíduo com esta genética é identificado no país.

Apesar de não ter sido identificado, o delegado da PF Edson Patrício do Nascimento afirmou à equipe de reportagem que o cadáver foi descrito no laudo como sendo um homem adulto, de 1,60 metro, com a pele preta e os cabelos curtos, pretos e crespos. Não foi possível determinar a idade.

SAIBA MAIS: RECEITA FEDERAL ENCONTRA CORPO DENTRO DE CONTÊINER NO PORTO DE SANTOS

Investigações

Na época dos fatos, a PF informou ao g1 que trabalhava com duas possibilidades: A de que a vítima era refugiada, ou a de que ela foi assassinada. A autoridade policial esperava confirmar no exame se a morte foi violenta - o que não aconteceu, já que o laudo apontou a causa como indeterminada.

De acordo com Edson, a hipótese mais provável é de que o homem ou o corpo já sem vida tenha entrado ou sido colocado no contêiner pela passagem do navio em Costa do Marfim. Por este motivo, acredita-se que ele nasceu ou morava no país africano.

"Foi apurado que, no Porto de Abdijan em Costa do Marfim, as portas do contêiner foram lacradas, tendo assim [o homem] permanecido até a abertura em Santos", explicou o delegado.

A PF acionou as autoridades da Costa do Marfim para confirmar a suspeita e identificar a vítima. A autoridade policial disponibilizará os resultados das investigações no Brasil e o material genético do homem.

O g1 entrou em contato com a embaixada do país africano para mais informações, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

Fonte: g1 Santos - Por Gyovanna Soares


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quarta-feira, 17 de abril de 2024

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DELEGAÇÃO DA DIVISÃO ANTIMÁFIA ITALIANA VISITA O CENTRO DE COMANDO E CONTROLE DE SEGURANÇA PORTUÁRIA DO PORTO DO RIO


O objetivo principal da visita foi conhecer os avançados equipamentos do CCCSP operado pela Guarda Portuária (GPort)

Uma delegação da Divisão Antimáfia (DIA) italiana, visitou na última quarta-feira (10/04) o Porto do Rio de Janeiro, administrado pela empresa pública PortosRio. Esta visita integrou uma série de atividades programadas durante a estadia da comitiva na cidade.

No porto eles tiveram a oportunidade de conhecer, acompanhada por delegados da Polícia Federal (PF), o Centro de Comando e Controle de Segurança Portuária (CCCSP) da Autoridade Portuária, operado pela Guarda Portuária (GPort).

O objetivo principal da visita foi conhecer os avançados equipamentos que fazem parte do CCCSP, reconhecido por sua tecnologia de ponta no monitoramento das instalações portuárias.

Os visitantes foram recebidos pelo encarregado de Segurança Portuária do Porto do Rio de Janeiro, Amauri Faria, juntamente com a equipe do Núcleo Especial de Polícia Marítima (NEPOM/PF). 

Direzione Investigativa Antimafia – DIA

A Direzione Investigativa Antimafia, também conhecida como Divisão de Investigação Antimáfia, é um órgão italiano de investigação multiforças subordinado ao Departamento de Segurança Pública do Ministério do Interior.

Criada em 1991 no âmbito do Departamento de Segurança Pública, a sua principal tarefa é a luta contra o crime organizado relacionado com a máfia em Itália

Constitui um órgão de investigação interforças responsável pelo combate ao fenómeno mafioso, e atua, a nível central e periférico, em quatro linhas principais:

a. Análise administrativa e atividades de prevenção;

b. investigações preventivas;

c. investigações judiciais;

d. relações internacionais para fins investigativos



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terça-feira, 16 de abril de 2024

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PORTO DE ARATU REGISTRA VAZAMENTO DE GÁS EM TERMINAL DA VOPAK


Não houve feridos e o incidente foi controlado pelas equipes técnicas

Na noite da última terça-feira (9), o Porto de Aratu, em Candeias, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), sofreu um vazamento de gás.

O incidente foi registrado nas dependências da Vopak, operadora de terminais de tanques especializada em estocagem e manuseio de produtos químicos e óleos.

Segundo a Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba), empresa pública que administra o porto a ocorrência envolveu a armazenagem de ácido sulfúrico na área 1 do terminal.

Não houve feridos e o incidente foi controlado pelas equipes técnicas e operacionais. A ocorrência ficou concentrada em uma área específica do terminal e não representa riscos às operações.

A Codeba, que é a Autoridade Portuária na Bahia, vinculada Ministério dos Portos e Aeroportos, ressaltou que preza pela segurança nas operações realizadas nos portos sob sua administração. Assim como as instalações estão sempre em conformidade com a legislação e com respeito às determinações de todos os órgãos de Controle e Regulação.

Em nota, a Vopak informou que as autoridades locais foram informadas sobre a situação e toda a equipe do terminal está em segurança.


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OPERAÇÃO CONJUNTA LOCALIZA COCAÍNA EM CASCO DE NAVIO NO PORTO DE SANTANA


Foi encontrado 154,75 kg de entorpecente escondido no “sea chest”. Cinco pessoas foram presas. Navio tinha destino à Portugal

A Polícia Federal (PF), em operação conjunta com as Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado (FICCO), deflagrou na manhã da última quarta-feira (10/4), no Porto de Santana, no estado do Amapá, a Operação Blind Diving, para o cumprimento de sete mandados de busca e apreensão e cinco mandados de prisão temporária.

A ação contou o apoio do GAECO/MP, Polícia Civil (DRACO) e 4º Batalhão da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros (CB) e Marinha do Brasil (MB) e Guarda Portuária (GPort).

A Companhia Docas de Santana (CDSA), Autoridade Portuária, atuou diretamente durante toda a operação, subsidiando as investigações com a disponibilização de seu sistema de monitoramento, bem como, de toda a infraestrutura do Porto de Santana, embarcações e efetivo da GPort.

Objetivo

O objetivo foi desarticular grupo criminoso especializado em tráfico de drogas, que atua na colocação dos entorpecentes em cascos de navios.

Mais de 50 policiais de todas as forças cumpriram os mandados nos municípios de Macapá/AP e Santana/AP, no porto e na residência utilizadas pelos investigados.

A ação contou ainda com o trabalho especializado dos mergulhadores do Núcleo Especial de Polícia Marítima (NEPOM) da Polícia Federal, vindos dos Estados do Espírito Santo e Pernambuco.

Investigação

A investigação se iniciou após denúncia de que indivíduos, oriundos do estado de São Paulo e do Rio Grande do Norte estariam em Macapá com o intuito de acoplar no casco de um navio substância entorpecente para ser retirada ao chegar ao seu destino. A prática já foi observada em outros portos espalhados pelo país.

Após levantamentos verificou-se que os indivíduos têm antecedentes criminais por tráfico de drogas, associação para o tráfico, lavagem de dinheiro, estelionato e outros, em diversos estados brasileiros.

Para garantir a efetividade da ação, a equipe de investigação realizou acompanhamento dos suspeitos durante vários dias e em uma madrugada constatou que eles foram até o Igarapé da Fortaleza em uma pequena embarcação onde pararam em ponto próximo ao navio de grande porte que estava atracado e realizaram vários mergulhos.

Também foi observado que os criminosos foram algumas vezes até o Porto de Santana e em lojas de Macapá para comprar equipamentos, entre eles, compressor portátil, que é comumente utilizado para cilindros de ar comprimido.

Prisão

De acordo com a Polícia Federal, foram cumpridos 5 mandados de prisão e 2 de busca e apreensão. Entre os presos está um ex-militar altamente treinado e com diversos cursos de mergulho, que era um dos principais braços da organização criminosa.

Entre os presos, também está um catraieiro que realizava o transporte dos mergulhadores até o navio. A polícia não divulgou nomes.

Na residência deles foram apreendidos equipamentos de mergulho e ferramentas utilizadas para colocar a droga no casco do navio.

A investigação revelou que esses criminosos não eram simples transportadores, mas sim membros de uma organização criminosa (ORCRIM) especializada no tráfico de grandes quantidades de drogas, especialmente cocaína destinada à Europa.

“Trata-se de uma operação extremamente complexa e perigosa, envolvendo a inserção de drogas nos cascos de navios, algo que apenas mergulhadores profissionais são capazes de realizar. Inclusive, o investigado, um ex-bombeiro militar, um dos presos, relatou ter quase morrido em quatro tentativas para colocar a droga no casco do navio. Ele descreveu o espaço entre o fundo do rio e o casco do navio, que pesa muitas toneladas, como sendo de apenas 1 metro. Qualquer movimento de descida do navio poderia resultar em morte por esmagamento. Foi um trabalho extremamente difícil que exigiu habilidades excepcionais do mergulhador”, afirmou o delegado Dalton.

De acordo com o delegado Bruno Belo, supervisor da FICCO, durante as investigações surgiram duas versões da mesma história.

“Inicialmente, a investigação apontava para um tráfico interestadual, mas ao longo das investigações e em conversas com os mergulhadores, obtivemos duas versões: uma sugeria que a droga já estaria no navio e os mergulhadores teriam o papel de retirá-la do casco, enquanto a outra versão indicava que os mergulhadores estariam colocando a droga no casco para sua retirada no exterior, possivelmente na Europa”, explicou o delegado Bruno Belo.

Ainda não se sabe se os tripulantes do navio estão envolvidos no caso, nem qual era a origem da embarcação. No entanto, as investigações indicaram que o destino do navio Dyna Flores era Portugal. De acordo com o delegado Bruno Belo, as investigações continuam em colaboração com a Interpol.

Apreensão de cocaína

Segundo o delegado regional da PF no Amapá, Dalton Marinho, foi encontrado 154,75 kg de entorpecente escondido no “sea chest” (caixas de mar), que são compartimentos junto ao casco da embarcação, abaixo da linha d’água, que serve para o navio extrair ou admitir água fazendo o lastro e assim equilibrar a embarcação para a navegação. Essa foi a maior apreensão de cocaína do estado do Amapá.

Crimes

Os investigados poderão responder pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e organização criminosa, cujas penas somadas podem levar a 33 anos de reclusão, além do pagamento de multa.

Nome da Operação

O nome da operação, "Blind Divingque", traduzido do inglês para português significa mergulho às cegas.


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