A
Guarda Portuária do Paraná completou em setembro, 26 anos de atuação. Para
comemorar, a corporação participou de um almoço festivo na chácara do Sindicato
dos Portuários (Sintraport), no último dia 29.
Responsáveis
pela vigilância e segurança em toda área do porto organizado, em relação às
pessoas, às cargas e às instalações, um dos principais desafios dos guardas
portuários atualmente, é atender aos rigorosos requisitos de segurança do
código internacional para Proteção de Navios e Instalações Portuárias
(ISPS-Code). Estas normas de segurança foram definidas após o atentado
terrorista ao Word Trade Center, em 2001, e o Brasil é um dos países
signatários, sendo que Paranaguá foi o primeiro porto a receber a certificação
de cumprimento do código.
No
Estado, o efetivo atual, de 106 guardas, foi contratado por concurso público
pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa). Vale lembrar que
existe uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), 59/2007 que prevê a criação
da Polícia Portuária Federal, com o objetivo de aumentar a segurança nos portos
brasileiros. Entretanto a proposta, de autoria do deputado Márcio França. Entretanto a proposta, de autoria do deputado Márcio França (PSB/SP),
está “parada” desde 2009.
Quando
foi lançada a MP (Medida Provisória) 595, em dezembro de 2012, os integrantes
das corporações levaram um susto porque não havia nenhuma citação a respeito da
guarda portuária. O Ministério Público do Trabalho, MPT, avaliou que o texto
elaborado pelo governo federal, em substituição à Lei 8.630/93, ao não citar a Guarda Portuária, traria como consequência
a terceirização das atividades de vigilância e segurança nos portos,
comprometendo o cumprimento do ISPS-Code.
Várias
entidades junto com o MPT prepararam com urgência uma emenda relativa ao
assunto e enviaram para a formatação da chamada “Nova Lei dos Portos” ( Lei
12.815/2013). A emenda foi aceita e passou a integrar a lei, com um texto que
mantém as administrações dos portos como responsáveis pela sua organização e
manutenção. O texto aprovado determina ainda que o Governo Federal crie uma
regulamentação para a Guapor.
A
Associação da Guarda Portuária do Paraná (AGPP), através do seu presidente, GP
Elias dos Santos, tem participado, junto às demais entidades representativas da
categoria, das discussões sobre esta regulamentação. A Federação Nacional dos
Portuários (FNP) enviou, em 24 de setembro, uma proposta para a Secretaria de
Portos da Presidência da República (SEP). Agora todos os integrantes das
diversas Guardas Portuárias de todo o país aguardam a aprovação desta proposta.
Fonte:
Correio do Litoral
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