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quinta-feira, 11 de outubro de 2018

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POLÍCIA FEDERAL PRENDE QUADRILHA QUE ATUAVA NO TRÁFICO INTERNACIONAL DE DROGAS NO PORTO DO RIO



Durante a madrugada, com o apoio da Guarda Portuária, quatro homens foram presos em flagrante enquanto tentavam infiltrar sete mochilas com 78 kg de cocaína pura em contêineres em um navio

Na madrugada de ontem (10) a Polícia Federal (PF) deflagrou a “Operação Aegir” contra o tráfico internacional de drogas em três estados: Rio de Janeiro, Paraíba e Rio Grande do Norte, prendendo vários integrantes de uma organização criminosa responsável pela "contaminação" de contêineres a bordo de navios de carga, no Porto do Rio, para o envio de cocaína para a Europa.
Foto: Reprodução TV Globo
Foto: Reprodução TV Globo
Foto: reprodução TV Globo

Foram expedidos 18 mandados de prisão temporária e 22 mandados de busca e apreensão nos estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Paraíba. Cerca de 200 policiais federais participam da ação.
Onze pessoas foram presas. A ação contou com apoio da Capitania dos Portos, da Aeronáutica, da Receita Federal e da Guarda Portuária.
Flagrante

Durante a madrugada, com o apoio da Guarda Portuária, quatro homens foram presos em flagrante enquanto tentavam infiltrar sete mochilas com 78 kg de cocaína pura em contêineres em um navio. De acordo com a polícia, dois eram estivadores e outros dois eram funcionários do terminal de contêineres MultiRio. A droga seguiria para o Porto de Antuérpia, na Bélgica.
Segundo o delegado André Santana, a operação foi antecipada – a investigação sobre esta quadrilha detectou uma movimentação na região do Porto. Com um dos presos, que foi capturado em casa, em Copacabana, a polícia encontrou 32 mil dólares de 10 kg de maconha.
Investigação
A PF investigava essa quadrilha desde julho, quando integrantes dessa quadrilha foram detidos.  “Eles enviavam cocaína para a Europa em contêineres e negociavam em criptomoedas, principalmente bitcoins, a fim de burlar o controle da movimentação financeira", explicou na época o chefe da delegacia de Repressão às Drogas da Polícia Federal, Carlos Eduardo Thomé.
Modus operandi
De acordo com a Polícia Federal, o método com que a organização criminosa operava o tráfico internacional de drogas é o chamado “Rip-load (rip on) / Rip-off”, “içamento” ou “pescaria” que consiste, basicamente, em levar a carga de drogas para dentro de navios ancorados nos portos com a ajuda de uma pequena embarcação que se aproxima do seu bordo externo (voltado para o mar, e por isso fora visão dos funcionários em terra).
— Eles carregavam embarcações pequenas, navegavam pela Baía de Guanabara, se posicionavam a bordo do navio e faziam o içamento com a participação de estivadores. Os contêineres eram escolhidos previamente para serem contaminados — explica o delegado André Santana.
De acordo com a polícia, os remetentes e destinatários da mercadoria lícita que estavam nos contêineres não tinham conhecimento da atividade de tráfico.
— Não temos nenhum indicativo de que as partes envolvidas na negociação comercial lícita tinham conhecimento sobre isso.
Chefe preso em Natal
Apontado como chefe da quadrilha que atua no Porto do Rio, um empresário foi preso em Natal, no Rio Grande do Norte. De acordo com a polícia, ele vinha ao Rio com frequência e mantinha um quarto alugado em um hotel no Centro. A mesma operação prendeu uma pessoa em João Pessoa e o chefe do grupo em Natal.
O nome da “Operação Aegir” remete à mitologia nórdica. Aegir era o deus dos mares e oceanos. Ele era ao mesmo tempo cultuado e temido pelos marinheiros, pois estes acreditavam que ele aparecia na superfície para tomar homens e cargas e levá-los para seu salão no fundo do oceano.
Até setembro, a Polícia Federal apreendeu 2,5 toneladas de cocaína este ano no Rio - desse total, duas toneladas iriam para a Europa. Em todo o Brasil, este ano foram apreendidas 59 toneladas da droga, o que é considerado um recorde pela PF.

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