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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

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OPERAÇÃO REACH STACKERS PRENDE 8 PESSOAS POR ENVOLVIMENTO COM TRÁFICO DE DROGAS

 

Eles atuavam no Terminal Portuário de Paranaguá-TCP, no Porto de Paranaguá

A Polícia Federal (PF) e a Receita Federal do Brasil (RFB) deflagraram no sexta-dia 28 de janeiro a Operação Reach Stackers, que teve como objetivo desarticular grupos criminosos que atuam dentro do Terminal Portuário de Paranaguá-TCP, no litoral do Paraná.

A ação é foi desdobramento da Operação Enterprise, deflagrada no dia 23 novembro de 2020 e que resultou no cumprimento de mais de 60 mandados de prisão e no sequestro de R$ 400 milhões em imóveis, de quadrilhas que atuam com o narcotráfico.

Os investigados são responsáveis por fornecer informações privilegiadas sobre posições, rotas e cargas dos contêineres para subsidiar organizações criminosas. Com esses dados a quadrilha, além de movimentarem os contêineres de forma a possibilitar a inserção dos carregamentos de cocaína dentro do pátio do terminal portuário, inseria a droga nas cargas sem o conhecimento do exportador, através do método conhecido como rip-on/rip-off.

As ações criminosas ocorriam de forma dissimulada e sem o consentimento da administração do TCP - Terminal de Contêineres de Paranaguá, que auxiliou no desenvolvimento das investigações.

O método é um dos mais praticados nos portos brasileiros. Apenas em Paranaguá, a RFB já apreendeu mais de 26 toneladas de cocaína desde 2019, com a maioria das tentativas de remessa ilícita utilizando este método.

Foram expedidos 8 mandados de prisão temporária e 9 mandados de busca e apreensão para cumprimento nas cidades de Paranaguá, Matinhos e Piraquara. Também foram decretadas medidas patrimoniais de sequestro de imóveis e bloqueio de valores existentes em contas bancárias e de aplicações financeiras.

Segundo a PF, os investigados responderão pelos crimes de tráfico transnacional de entorpecentes, com penas que podem chegar até 25 anos de reclusão para cada ação perpetrada, bem como pelos crimes de organização criminosa e de associação para o tráfico, que podem chegar a 24 anos de reclusão.

Presos

Os alvos presos pela PF foram identificados como Márcio Ribeiro Santos, Luiz Gustavo Moraes, Rodrigo Batista, Maycon de Araujo Carneiro, Ruan Alex Soarers Artigas, Fernando da Silva Colodel, Ediney Viana de Souza e bruno Henrique Urbick.

De acordo com a PF, Marcio Ribeiro Santos, apesar de não ser mais vinculado ao TCP, ele coordena os funcionários do terminal nas ações de contaminação dos contêineres. 

Márcio Ribeiro Santos - Foto: Reprodução TVCI

Ediney Viana de Souza é funcionário do TCP desde 15/06/2009, onde exercia o cargo de planner, com salário em torno de R$ 8.000,00. Ele era encarregado de fornecer informações sobre as cargas; posição no pátio, destino das cargas, movimentação no pátio, viabilizando a colocação e, posteriormente, a exportação da droga.

Nome da operação

A operação foi batizada Reach Stackers em alusão ao equipamento de mesmo nome utilizado em terminais portuários para o deslocamento de contêineres.

Veja abaixo a reportagem da TVCI:



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