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SEMINÁRIO REALIZADO EM BRASÍLIA DISCUTIU O PAPEL DA GUARDA PORTUÁRIA

Evento foi promovido pela Federação Nacional dos Portuários (FNP) e pelo Conselho Nacional dos Representantes da Guarda Portuária (CONGPORT)...

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quinta-feira, 5 de abril de 2018

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PRESIDENTE DA CODESP FALA SOBRE A ATUAÇÃO DA GUARDA PORTUÁRIA NA SEGURANÇA DO PORTO




Oliva destacou que a Guarda Portuária da Codesp, que administra o Porto de Santos, atua como uma extensão da segurança na cidade

Na última terça-feira (03), o diretor presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), José Alex Oliva, participou no auditório da TV Tribuna, da 2ª Rodada da Cidadania, realizado pela Associação Comercial de Santos.
O evento, que teve como tema “Segurança Pública e Desenvolvimento Regional” foi aberto pelo presidente da ACS, Roberto Clemente Santini, que ressaltou a importância do tema para a nossa região e também para o País.
Palestras



O primeiro palestrante do dia, José Alex Botêlho de Oliva, Presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo – CODESP, destacou que a Guarda Portuária conta com uma superintendência que agrega os setores, operacional e de inteligência, atuando como uma extensão da segurança na cidade, oferecendo uma retaguarda de proteção às instalações, através de monitoramento, patrulhamento, registro de ocorrências e o credenciamento de pessoas e empresas que atuam no Porto de Santos.
Além de apresentar as principais ações da instituição, ele anunciou que no próximo dia 26 será realizado um grande simulado, para prevenir acidentes no Porto de Santos.
Segundo ele, os planos incluem uma grande quantidade de pessoas. A expectativa é de que o simulado ocorra em um terminal especializado na movimentação de granéis líquidos. “Vamos utilizar helicópteros, terá fumaça e muita movimentação. Será uma ação preventiva”, disse Oliva.



Na sequência, o Delegado da Alfândega da Receita Federal do Porto de Santos, Cleiton Alves dos Santos João Simões, destacou as ações da Receita Federal contra o tráfico internacional de drogas no cais santista. Ele mostrou em sua apresentação as principais funções da Receita, como apreensões de drogas, produtos falsificados, armas e até animais silvestres. E mostrou que, apesar de as apreensões terem subido, o número de funcionários é cada vez menor.
“Para ter essa eficiência, fazemos um trabalho conjunto com outros órgãos, principalmente com a Polícia Federal. Além disso, temos a nossa central de operações de vigilância, com quase 3 mil câmeras no Porto de Santos; os scanners; cães farejadores; e treinamentos com servidores em navios de carga”.



O delegado seccional de Santos, Manoel Gatto Neto, mostrou os índices de criminalidade da região, alguns deles tão positivos que ele comparou com os índices de países de primeiro mundo.
“Em 2017 foram registrados 108 homicídios e 91 foram esclarecidos, o equivalente a 84%. Isso é número de País de primeiro mundo”. O índice, segundo o representante da Polícia Civil, é semelhante aos registrados pela Polícia Inglesa.

Na sua apresentação, o Capitão dos Portos de São Paulo, Daniel Américo Rosa Menezes, anunciou que no próximo semestre, a Marinha do Brasil deve implantar no Porto de Santos, litoral de São Paulo, o início das operações do Grupamento de Patrulha Naval Sul-Sudeste/  com a chegada do primeiro navio.
O novo grupamento, composto por 50 marinheiros, visa dar garantia, sustentabilidade e segurança aos investimentos que estão sendo feitos na Bacia de Santos e incrementar a presença da Marinha na costa de São Paulo.
“Esse grupamento teve seu núcleo inaugurado em 2014, que era uma estrutura inicial para montar equipamento. Depois, por conta da recessão, esse núcleo ficou sem evolução até o final do ano passado. Hoje, estamos em processo de preparação, temos um navio designado para cá, foram feitas reformas em dois avisos, que são navios de pequeno porte, e estamos preparando moradias para as tripulações dos navios que virão. 

A ideia é que, no segundo semestre, esse navio esteja aqui e o grupamento seja operacional. Vamos trabalhar junto com a Capitania (tanto na costa, em atividades de esporte e recreio, quanto em aproximações portuárias e em alto mar), fazendo fiscalizações e promovendo a conscientização, para que as pessoas entendam a necessidade da preocupação com a segurança”.
Por fim, o último palestrante, o General de Brigada Maurílio Miranda Netto Ribeiro, Comandante da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea, falou sobre a atuação do Exército Brasileiro, após o intermediador dos debates, o diretor-executivo das ACS e jornalista, Marcio Calves, questionar se a missão que tem sido realizada pelo Exército no Rio de Janeiro irá solucionar a questão da violência na Cidade.
“Só a atuação do Exército, só a intervenção federal não é suficiente para resolver o problema, mas é um passo que o estado brasileiro precisava dar”.
Integração



Para a coordenadora da Câmara Setorial de Instituições de Ensino da Associação Comercial de Santos (ACS), Silvia Teixeira Penteado, que é reitora da Universidade Santa Cecília (Unisanta), é necessária uma integração de órgãos voltados à segurança pública.
O presidente da ACS, Roberto Clemente Santini, que é diretor-presidente da TV Tribuna, destacou que discutir segurança pública e desenvolvimento regional é oportuno e importante, já que afeta diretamente toda a sociedade.


A nossa missão é manter informado àqueles que nos acompanham, de todos os fatos, que de alguma forma, estejam relacionados com a Guarda Portuária e a Segurança Portuária em todo o seu contexto. A matéria veiculada apresenta cunho jornalístico e informativo, inexistindo qualquer crítica política ou juízo de valor.                                                                                                                                                                                         
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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

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PRESIDENTE DA CODESP RECEBE COMISSÃO DA GUARDA




A reunião serviu para confirmar que o problema da Guarda Portuária é de gestão

Na última quinta-feira (09), o presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (CODESP), José Alex Oliva, se reuniu pela primeira vez com a Comissão da Guarda Portuária. O encontro ocorreu na sede da Presidência da empresa para tratar de assuntos relativos ao setor. A iniciativa de criação da comissão partiu do próprio presidente da Codesp durante os encontros que manteve, em duas oportunidades, com o efetivo da Gport. A ideia é ampliar a comunicação entre a corporação e a Presidência através da discussão dos assuntos pautados e suas providências.
Na Reunião, os integrantes da Comissão apresentaram a seguinte pauta:
1 – Entendendo que a Guarda Portuária precisa melhorar sua apresentação e exposição mediante o setor portuário assim como a toda sociedade, foi sugerido:
a) Desenvolvimento de trabalhos sociais envolvendo as unidades do Canil e da Brigada de Incêndio, apresentando o trabalho da Gport em escolas da região.
b) Desenvolvimento de trabalhos envolvendo toda a Companhia, como doações de sangue, arrecadação de alimentos e campanhas do agasalho.
c) Criação de uma página oficial da Gport no site da Autoridade Portuária, com a finalidade de maior divulgação das ocorrências e projetos sociais envolvendo a corporação.
d) Designação de uma pessoa para atuar como Relações Públicas específico da Guarda, com a finalidade de maior divulgação das ocorrências e projetos sociais envolvendo a corporação.
e) Retomar hábitos cíveis como o hasteamento da bandeira nacional diariamente pela guarnição de serviço, tanto na Presidência como no COS 1, assim como o seu recolhimento, assim como, a participação da Guarda Portuária no desfile de 7 de setembro.
2 – Visando a melhor prestação de serviço e atribuições devidas da categoria, foi sugerido:
a) Revisão dos procedimentos de segurança e dos procedimentos técnicos, bem como, padronização do Modus Operandis em tudo no tocante as Ordens de Serviço da Guarda Portuária, tanto na correta divulgação destas, como no acesso da categoria as mesmas, visando assim, acessibilidade e agilidade.
b) Avaliação técnica periódica, assim como reciclagens técnicas, práticas e sobre a legislação, mediante a implantação do Plano de Capacitação da Guarda Portuária.
c) Implantação do sistema de avaliação dos guardas em funções comissionadas, utilizando a mesma ferramenta e visando criar representação de como a categoria enxerga seus superiores.
d) Respaldo ao guarda portuário no exercício de suas funções, certificando-se de que determinações superiores não podem gerar conflito com obrigações legais exigidas por órgãos como Receita Federal, Polícia Federal e legislações internacionais (ISPS Code).
3 – A fim de buscar um melhor desempenho no cotidiano, foi solicitado:
a) Acompanhamento jurídico ao guarda no tocante as ocorrências de serviço.
b) Proteção à maternidade durante a gestação e lactação.
c) Isonomia entre todos os funcionários da Companhia no tocante aos itens do Regulamento Interno de Pessoal (RIP).
4 – Como logística é fundamental quando se busca aprimorar uma atividade, foi sugerido:
a) Mapeamento das áreas de maior incidência de ocorrências sejam elas delitos, acidentes ou fluxo pesado de trânsito, assim como os navios atracados com maior incidência de atos criminosos, permitindo assim o combate mais eficaz a essas ocorrências.
5 – Sobre Convênios e adequação da Guarda Portuária a fim de executar suas atividades, foi sugerido:
a) Que a presidência da Companhia intervenha junto a Polícia Federal pedindo celeridade na expedição do porte de arma.
b) Celeridade na renovação dos convênios com a Diretoria de Trânsito do Guarujá (DITRAN) e Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), de Santos.
c) Criação de novos convênios com a INFOSEG, SENASP, CONSEG e Polícia Rodoviária Federal.
d) Verificar junto a CET e DITRAN, a possibilidade do repasse de pró-labore das respectivas multas aplicadas pelos guardas portuários.
6 – Sobre a atuação efetiva da atuação da Guarda Portuária no desempenho das suas atividades, foi sugerido:
a) Maior atuação da Guarda Portuária na fiscalização dos operadores portuários, assim como, de seus colaboradores.
b) Autonomia do guarda no tocante ao registro de ocorrências.
7 – Sobre os equipamentos de trabalho da Guarda Portuária, foi sugerido:
a) Manutenção adequada dos armamentos, assim como capas e placas de coletes balísticos, rádios, tonfas e detectores de metal.
b) Manutenção e/ou substituição de equipamentos defeituosos nas bases, gates, e CCOS, sendo eles prioritariamente cadeiras, ventiladores, bebedouros, ar-condicionado e mesas.
c) Criação ou adequação de vestiários femininos nas bases 2, 3 e 4, assim como nos gates.
d) Atenção especial a Base 4, pois a mesma se encontra sucateada e com grande deficiência em sua segurança.
7 – Como a ideal prestação de serviço passa pela necessidade de maior efetivo, foi sugerido:
a) Em médio e longo prazo, ampliação do quadro da Guarda Portuária mediante concurso público.
b) Reativação ou adequação das unidades de Corpo de Bombeiros Civis (Brigada), Canil, Rocam, Patrulhamento Marítimo e Gates.
c) Em curto prazo, viabilização de horas extras afim de suprir a efetiva necessidade de serviço.
d) Revisão do Plano de Segurança Portuária.

Após a reunião o presidente se comprometeu a analisar as sugestões apresentadas, ficando de dar um retorno em breve quanto às possibilidades e posicionamento do que foi proposto, afirmando que a reunião serviu para confirmar que o problema da Guarda Portuária é de gestão.

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terça-feira, 17 de janeiro de 2017

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PORTO GANHARÁ TORRE DE 125 METROS DE ALTURA




Torrre contará com centro de eventos, mirante com elevador panorâmico e restaurante

Uma torre de 125 metros de altura, o equivalente a um prédio de 41 andares, deverá ser construída ainda neste ano na Margem Direita do Porto de Santos, na região da Ponta da Praia, revelou o diretor-presidente da Codesp, José Alex Oliva. O lançamento da pedra fundamental do empreendimento acontecerá no próximo dia 2, durante as comemorações do 125º aniversário do complexo marítimo, e com a presença do ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella. Já a conclusão está prevista para dezembro.
Segundo Oliva, na torre, haverá um centro de eventos, um mirante com elevador panorâmico e um restaurante. O plano inclui ainda a implantação de um centro integrado de inteligência operacional, que reunirá órgãos como a Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar, a Guarda Portuária (Gport, da Codesp), a Guarda Municipal, a Polícia Federal, o Exército e a Marinha. No imóvel, também haverá uma base do Plano de Auxílio Mútuo (PAM) do Porto.
“Será um presente do Porto de Santos para a sociedade, com uma referência turística para a Baixada Santista”, destacou o executivo.


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segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

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PRESIDENTE DA CODESP PROMOVE ENCONTRO COM GUARDAS




Alex Oliva assumiu o compromisso de ampliar os investimentos em treinamentos e equipamentos para a Guarda Portuária

Nos dias 27 e 28 do mês passado, o diretor-presidente da Codesp, Alex Oliva, promoveu no Ginásio de Esportes ”Wagner Cardinal”, um Encontro com os integrantes da Guarda Portuária.
Segundo Alex Oliva, os encontros objetivaram estreitar a relação entre os integrantes da Guarda Portuária e a direção da empresa visando estreitar o relacionamento com a corporação e ouvir demandas e sugestões de seus integrantes. “Estou na presidência da Companhia há mais de um ano e nem todos os guardas me conhecem”, ressalta Oliva.
“Portanto, estes encontros são importantes para estabelecer uma integração maior, visando evitar problemas e agilizar soluções”, acrescentou o presidente.
Durante o encontro Alex Oliva destacou a dedicação da corporação, lembrando a participação do guarda portuário Eduardo Soares, durante incêndio ocorrido em instalações portuárias localizadas na margem esquerda do Porto, que colocou sua vida em risco para salvar os cães que se encontravam no canil da corporação, próximo ao sinistro.
A conversa do presidente com os guardas portuários foi produtiva e, já num primeiro momento, gerou um compromisso por parte da empresa de ampliar, ainda mais, os investimentos em treinamentos e equipamentos para a Guarda Portuária.
Oliva propôs, ainda, a formação de um comitê, com cinco representantes da Gport, sendo um de cada turma, além de uma representante feminina, objetivando agilizar a solução das demandas de seus integrantes e aprimorar os serviços prestados.

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quarta-feira, 7 de setembro de 2016

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GUARDA PORTUÁRIA LIGADA AO PRESIDENTE DA CODESP




Integrantes da Associação Nacional da Guarda Portuária do Brasil (ANGPB) participaram da reunião com o presidente
Nos últimos dias, alguns companheiros associados questionaram os motivos que tem levado a diretoria do Sindicato dos Empregados na Administração Portuária (Sindaport) a tratar de vários temas referentes à Guarda Portuária diretamente com o presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), Alex Oliva, cabendo, para boa ordem, os esclarecimentos que prestamos a seguir.
Inicialmente, vale o exemplo de que quando um associado se dirige ao Sindicato em busca de uma informação ou até mesmo resolver um problema específico, em via de regra procura pelo diretor ligado a sua área de trabalho ou de sua categoria, naturalmente por este já possuir conhecimento mais apurado do setor de trabalho e dos problemas correlatos.
Pois bem, no âmbito da Codesp acontece mais ou menos a mesma coisa, ou seja, quando um determinado assunto pode ser tratado, porém não resolvido com a chefia imediata, todos os caminhos apontam para o diretor da empresa responsável pela atividade.
Por exemplo, se o problema é com o departamento de infraestrutura, elétrica ou mecânica, o Sindaport procura pelo diretor de Engenharia da Codesp, Antônio de Pádua de Deus Andrade, responsável pelas áreas. Se for sobre fiscalização ou atracação, pedimos reunião com Celino Fonseca, titular da Diretoria de Operações Logísticas. E quando se tratar de questões de origem financeira ou administrativa, tais como pagamento a menor, voltamos nossas atenções para Francisco José Adriano.
Desta forma, considerando que na estrutura organizacional da Codesp a Guarda Portuária está ligada diretamente à presidência da empresa, é natural que diante de qualquer problema envolvendo os membros da corporação as lideranças do Sindaport se dirijam ao mandatário da estatal, Alex Oliva.   
Evidente, cabe ressaltar, que o atual mandatário apenas cumpre o que está previsto no modelo hierárquico desde que assumiu o cargo, restando, portanto, a sugestão para fazer uma oportuna mudança. E se para alguns companheiros (os mesmos que fizeram os questionamentos) isso seria um privilégio ou uma grande vantagem, na opinião do Sindaport é justamente o contrário em face de um provável entrave ou prejuízo.
São compreensíveis as dificuldades de revisão ou reversão de qualquer deliberação, ainda que a pedido do Sindaport, cujos assuntos de ordem operacional, tais como a jornada de trabalho, definição locais de ponto, etc. já tenham sido levados pelo superintendente do setor ao conhecimento prévio do presidente. Plausível a justificativa de que não seria saudável qualquer desautorização hierárquica, mesmo cabível e pertinente.
Nesse sentido, a direção do Sindaport entende que a figura do presidente de uma empresa estatal do porte da Codesp deve ser preservada e voltada tão somente para temas macros e de absoluta relevância em termos estratégicos e institucionais, não ficando, portanto, responsável por uma determinada atividade especifica e exposto a desgastes desnecessários.
Importante registar que o comando da Guarda Portuária, até 1980, na era da Companhia Docas de Santos (CDS), era exercido por empregado indicado pelo departamento de Recursos Humanos. Já na qualidade de estatal, a partir do ano seguinte, lamentavelmente o leme da corporação ficou à mercê das indicações políticas indo parar nas mãos de policiais civis e militares, integrantes da Marinha, Exército e Aeronáutica. Atualmente, a lendária Guarda Portuária é comandada por um policial rodoviário federal aposentado.
E com o único objetivo de acabar com esse verdadeiro balcão empregatício decorrente de nomeações meramente políticas partidárias, sobretudo por pessoas notadamente alheias ao segmento e sem qualquer conhecimento sobre fiscalização, monitoramento, policiamento e outras atividades ligadas aos portos públicos, a direção do Sindaport defende que o comando da Guarda Portuária seja entregue a um empregado de carreira da categoria. Para tanto, encaminhou ofício a Alex Oliva.
No expediente, o Sindicato solicita que sejam considerados, como paradigma, os termos da Lei 13.022/2014, cuja normativa determina que em todas as guardas municipais do Brasil, os cargos em comissão deverão ser providos por membros efetivos do quadro de carreira do órgão ou da entidade.
Atendendo a solicitação de agendamento de reunião, acompanhado do diretor jurídico, Gabriel Nogueira Eufrásio, do superintendente de Recursos Humanos, Pedro Augusto Chibebe Waller, e do assessor da presidência da empresa, Ozoni, Alex Oliva recebeu, no último dia 31/08, os guardas portuários Vilmar, Mario Paiva, Magalhães e Thiago Saúda, membros da comissão eleita em assembleia realizada no dia 16/03. Eles estiveram acompanhados do presidente do Sindaport, Everandy Cirino dos Santos, que solicitou oficialmente a reunião, do vice-presidente João de Andrade Marques, e do 1º secretário, Edilson de Paula Machado.
Na pauta do encontro o pedido de liberação dos membros da referida comissão para tratar de assuntos institucionais da Guarda Portuária, com destaque os que estão em tramitação no Senado Federal e Casa Civil da Presidência da República. Foram expostas as justificativas, como o PLC 30 que trata de terceirização, o PL 3722 que dá nova redação do Estatuto do Desarmamento e o projeto do Estatuto da Guarda Portuária.
Após duas horas de reunião, considerada extremamente proveitosa por sindicalistas e trabalhadores, demonstrando grande interesse e preocupação com a específica atividade, Alex Oliva requereu prazo para uma melhor análise dos diversos temas abordados. No "staff" da Guarda Portuária marcaram presença o superintendente Ézio Borguetti, e os funcionários de carreira, gerentes Luiz Roberto Gomes e Orlando Alves dos Santos.  
Os participantes do encontro deliberaram pelo encaminhamento do ofício do Sindaport, versando sobre sugestões operacionais para a Guarda Portuária, bem como do ofício de apresentação da Associação Nacional da Guarda Portuária do Brasil (ANGPB) e das sugestões de um estudo sintético de viabilidade da localização da 4ª Subsede, no Guarujá, considerando que mais de 95% dos Registros Diários de Ocorrências (RDO), elaborados em atendimento aos terminais portuários, são circunscritos naquela base.


Fonte: Sindaport

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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

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CODESP FARÁ NOVO CONCURSO PÚBLICO ESTE ANO


José Alex Oliva, presidente da CODESP

Processo seletivo foi anunciado no dia do aniversário do Porto. Por enquanto, número de vagas abertas não foi definido.
A Guarda Portuária também deverá ser contemplada, pois desde o último concurso, houve desligamentos e falecimentos.

A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), estatal que administra o Porto de Santos, fará um novo concurso público este ano para a contratação de funcionários. O número de vagas, os pré-requisitos necessários para a admissão e ainda os salários que serão pagos aos novos colaboradores devem ser definidos nos próximos meses. A expectativa é de que as contratações aconteçam no início do ano que vem.
O processo seletivo foi autorizado pela diretoria da Codesp nesta terça-feira (3), aniversário do Porto. O dia 2 de fevereiro marca a atracação do navio a vapor Nasmyth, a primeira embarcação a escalar no cais santista, há 124 anos. Ele permaneceu nas proximidades do Armazém 4.
Segundo o diretor-presidente da Codesp, José Alex Oliva, a partir de agora, será levantado o número de vagas que serão abertas no concurso público. Isso vai acontecer nas áreas de Engenharia, Operações Logísticas e Relações com o Mercado e a Comunidade, além de Administração e Finanças.
Após esse processo, o edital do novo concurso será formatado e as datas de inscrições e provas, anunciadas. Com o cumprimento de todas essas etapas, a contratação dos novos profissionais deve acontecer apenas no ano que vem, explicou Oliva.
“Todas as diretorias vão fazer um levantamento para saber o número de pessoas (necessárias) e nós queremos fazer também uma abertura para que haja uma oxigenação. Precisamos aproveitar os valores que nós temos na casa. Temos funcionários experientes, alguns deles com mais de 30, 40 anos de vivência, que amam de paixão esse Porto. E eles precisam passar isso para a nova geração. Tem que haver uma continuidade. Nada melhor do que trazer gente nova, sangue novo, oxigenar e fazer essa experiência, fazer um período de transição”, destacou Oliva.
Questionado, o diretor-presidente da Codesp não confirmou e nem descartou a realização de um Plano de Desligamento Voluntário (PDV) na estatal. Na Docas, é grande o número de funcionários mais antigos, já aposentados ou não, que aguardam o incentivo para deixar a empresa.
“Está dentro do nosso radar. Eu não tenho ainda uma resposta definitiva. Estamos estudando e vai depender de um trabalho que nós vamos fazer com a SEP (Secretaria de Portos), com o DEST (Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais), e de buscar recursos para um PDV. É possível, mas depende de um trabalho. O que não temos é medo de trabalho. Vamos buscar onde for necessário para uma transição saudável em que as pessoas se sintam valorizadas”, afirmou Oliva.

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