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segunda-feira, 2 de setembro de 2024

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MARINHA FRANCESA APREENDE 10,5 TONELADAS DE COCAÍNA EM BARCO DE PESCA NA COSTA DA MARTINICA

Foto: Divulgação MAOC-N 

O navio patrulha La Confiance interceptou o barco pesqueiro na noite de 14 para 15 de agosto. Seis brasileiros foram presos

A Marinha francesa anunciou na última segunda-feira (26/08), que suas Forças Armadas nas Antilhas (FAA), apreenderam em meados de agosto, 10,5 toneladas de cocaína a bordo de um pesqueiro a cerca de mil quilômetros da costa da Martinica.

O navio patrulha La Confiance interceptou o barco pesqueiro na noite de 14 para 15 de agosto e descobriu em seu interior "cerca de 300 fardos", que testaram positivo para cocaína, informaram as FAA em um comunicado.

"No total, os fardos apreendidos representavam um peso sem precedentes de 10.552 quilos, a segunda maior apreensão da Marinha francesa", de acordo com essa fonte.

A justiça abriu uma investigação por tráfico de drogas em organização criminosa e decretou prisão preventiva para nove pessoas: seis do Brasil, duas da Colômbia e uma da Venezuela. A procedência da embarcação não foi revelada.

Informações foram compartilhadas através do MAOC-N de que um navio pesqueiro estava navegando ao largo do Caribe carregado com uma quantidade significativa de cocaína, possivelmente com destino à Europa.

A Marinha Francesa no Caribe enviou o navio patrulha "La Confiance", que conseguiu interceptar o alvo a aproximadamente 660 milhas da Martinica, encontrando 300 fardos que testaram positivo para cocaína.

Foto: Reprodução redes sociais

A tripulação era composta por seis brasileiros, dois colombianos e um venezuelano que foram presos e entregues às autoridades competentes em Fort-de-France, Martinica.

Esta apreensão impressionante é o resultado de uma ampla cooperação e compartilhamento de informações realizadas dentro da estrutura do MAOC-N, entre a Agência Nacional do Crime do Reino Unido (NCA), a Administração Antidrogas dos EUA (DEA), a Marinha Francesa e o escritório francês antidrogas (OFAST).

Foto: Reprodução redes sociais

Até agora neste ano, os países parceiros do MAOC-N conseguiram apreender 51 toneladas de cocaína em operações apoiadas pelo Centro.

No dia 20 de março, as autoridades anunciaram o confisco de 10,7 toneladas a bordo de um pesqueiro brasileiro no golfo da Guiné, ao largo da África.

MAOC-N                    

A organização, baseada em Lisboa, é uma iniciativa de oito membros da União Europeia (Bélgica, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Espanha, Holanda e Portugal), além do Reino Unido, que atua no combate ao tráfico ilícito de drogas por via marítima e aérea.


A nossa missão é manter informado àqueles que nos acompanham, de todos os fatos, que de alguma forma, estejam relacionados com a Segurança Portuária em todo o seu contexto. A matéria veiculada apresenta cunho jornalístico e informativo, inexistindo qualquer crítica política ou juízo de valor.    

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quinta-feira, 7 de setembro de 2023

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PF PARTICIPA DE OPERAÇÃO INTERNACIONAL QUE DESMANTELOU UMA REDE INTERNACIONAL DE TRÁFICO DE DROGA

 

Operação levou à detenção de um dos principais líderes da organização criminosa e de 2,7 toneladas de cocaína

Autoridades de vários países desmantelaram uma organização criminosa (ORCRIM) internacional de tráfico de droga, o Cartel dos Balcãs, que se dedicava ao envio de grandes quantidades de cocaína da América do Sul para a Europa, designadamente do Brasil, divulgada na última sexta-feira (01/09) pela Europol.

A operação denominada Opatija, liderada pela Sérvia, foi realizada no dia 24 de agosto e envolveu autoridades do Brasil, Croácia, França, Polónia, Portugal, Espanha e Eslovénia, apoiada pelo Centro de Análise e Operações Marítimas – Narcóticos (MAOC-N), com a coordenação da Agência da União Europeia para a Cooperação Policial (EUROPOL).

Prisão

Os investigadores identificaram um cidadão sérvio como um dos principais líderes da ORCRIM, que foi então designado como Alvo de Alto Valor (HVT). As ações de aplicação da lei visaram este HVT sérvio, bem como cinco dos seus principais aliados, fundamentais para o funcionamento contínuo das operações do cartel de droga. Eles organizavam as operações de remessa por meio de plataformas de comunicação criptografadas.  

Apreensões

Foram realizadas 15 buscas domiciliares e 2,7 toneladas de cocaína foram apreendidas. Outras apreensões incluem: dois veículos de luxo, relógios de luxo e mais de 550 000 euros em dinheiro. Grande número de contas bancárias e imóveis bloqueados durante a investigação financeira em curso.

Investigação

Em janeiro de 2022, o Departamento de Belgrado da Polícia Criminal Sérvia iniciou uma investigação sobre este cartel, suspeito de estar envolvido no tráfico de grande quantidade de cocaína da América do Sul para a UE. As atividades de aplicação da lei contra esta rede estenderam-se às autoridades de toda a UE e de outros países, resultando numa grande investigação internacional coordenada pela Europol. A organização visada logo foi suspeita de organizar remessas de cocaína de várias toneladas do Brasil para a UE.

A inteligência operacional apontou que os líderes de nacionalidade ucraniana e checa viajaram várias vezes para Cabo Verde ou outros locais na África Ocidental para preparar o seu navio para operações de contrabando. Informações operacionais recentemente descobertas revelaram que a embarcação estava localizada no Brasil. Isto permitiu que as autoridades brasileiras e espanholas, apoiadas pelo MAOC-N, monitorizassem de perto os seus movimentos.

A Europol facilitou o intercâmbio de informações e prestou apoio analítico contínuo à investigação. O desenvolvimento da inteligência revelou uma rede completa e coberta operando em continentes e países. A Europol facilitou a coordenação entre as autoridades nacionais e enviou um perito a Belgrado no dia da ação para apoiar os investigadores no terreno. A Europol também facilitou o envio de dois investigadores sérvios para colaborarem com as autoridades espanholas durante as buscas ao navio apreendido.

Grupo de Trabalho Operacional do Cartel dos Balcãs

A derrubada de três ferramentas de comunicação criptografadas usadas por criminosos, nomeadamente Encrochat, Sky ECC e Anom, deu às autoridades internacionais uma visão sem precedentes sobre as redes criminosas e como elas funcionam. Uma tendência descoberta foi o importante papel que as redes criminosas, compostas em grande parte por cidadãos de países da região dos Balcãs, desempenham no comércio global de cocaína.

A Europol criou o Grupo de Trabalho Operacional do Cartel dos Balcãs para dar uma resposta a esta ameaça. O Grupo de Trabalho Operacional reúne países da região dos Balcãs, da UE e de todo o mundo, para que possam combater eficazmente estas redes criminosas sob a liderança de membros com laços estreitos com a região.

Autoridades Participantes

Participaram da operação as seguintes autoridades: Brasil: Polícia Federal (Polícia Federal), Croácia: Polícia Nacional (Služba kriminaliteta droga/PNUSKOK - Policijski nacionalni ured za suzbijanje korupcije i organiziranog kriminaliteta), França: Polícia Nacional (Police Nationale / OFAST - Office anti-stupéfiants) e Direcção Geral das Alfândegas (Direction Générale des Douanes / DNRED - Direction nationale du renseignement et des enquêtes douanières), Polónia: Gabinete Central de Investigação da Polícia (Centralne Biuro Śledcze Policji), Portugal: Polícia Judiciária (Polícia Judiciária), Sérvia: Direcção de Polícia Criminal (Управа криминалистичке полиције, Полицијска управа за град Београд), Eslovénia: Gabinete Nacional de Investigações (Nacionalni Preiskovalni Urad) e Espanha: Polícia Nacional (Policía Nacional).

Opatija  

Opatija significa “abadia” em croata (Comunidade dirigida por abade).

Veja abaixo o vídeo da operação divulgado pela Europol:



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terça-feira, 27 de dezembro de 2022

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MARINHA FRANCESA APREENDE EMBARCAÇÃO BRASILEIRA COM 4,607 TONELADAS DE COCAÍNA

 

A operação foi realizada em parceria com a Polícia Federal e a DEA e coordenada pela Europol

A Agência da União Europeia para a Cooperação Policial (Europol) informou que uma embarcação de pesca com bandeira do Brasil foi interceptada em 30 de novembro em águas internacionais na costa de Serra Leoa, no Golfo da Guiné, transportando 4,607 toneladas de cocaína, quando seguia para a Europa.

Abordagem

A abordagem do barco pesqueiro ocorreu sob a direção do Prefeito marítimo do Atlântico e do Procurador da República de Brest da França, pelo porta-helicóptero anfíbio (PHA), Tonnerre da Marinha Nacional.

A embarcação era objeto de uma vigilância especial. Na madrugada de quarta-feira 30 de novembro, apoiada por um Falcão 50 da Marinha Nacional destinado à Dakar, no Senegal e dois helicópteros a bordo, a equipe de acão da PHA Tonnerre interveio a bordo, baseando sua ação nas disposições previstas pelo direito internacional, em particular a Convenção de Montego Bay sobre o direito do mar e a Convenção de Viena contra o tráfico ilícito de narcóticos e substâncias psicotrópicas.

A busca conduzida a bordo constatou que a embarcação seria provavelmente brasileira, o que foi confirmado pelas autoridades do país, as quais rapidamente autorizaram a Marinha a prosseguir com a operação. Os marinheiros do PHA Tonnerre puderam assim conduzir a busca nas instalações do navio. Pacotes contendo cocaína foram encontrados.

A identidade da tripulação não foi revelada pelas autoridades. Também não se sabe quantas pessoas estavam no barco

Investigação conjunta

Esta operação foi realizada no âmbito de uma investigação internacional, baseada em informações transmitidas pela força policial francesa de combate às drogas (Office Anti-Stupéfiants - OFAST), em parceria, em particular, com a Polícia Federal do Brasil e a DEA, coordenada pela EUROPOL, em colaboração com o centro operacional de análise da informação marítima para os narcóticos (MAOC-N), agência internacional de coordenação baseada em Lisboa.

Participaram da investigação a Polícia Nacional (Police Nationale – OFAST), Marinha Nacional (Marine Nationale), da França; Polícia Federal (PF), do Brasil; National Crime Agency (NCA), do Reino Unido; US Drug Enforcement Administration (US DEA), dos Estados Unidos; Centro de Análise e Operação Marítima – Narcóticos (MAOC – N) e Centro Europeu de Crime Organizado Grave, da Europol.

Droga Apreendida

Segundo estimativas da OFAST, a cocaína apreendida está avaliada em 150 milhões de euros (cerca de R$ 824 milhões).

Os produtos apreendidos foram destruídos a bordo, antes de o navio regressar a base no Porto de Toulon.

Polícia Federal

A PF disse que o barco pesqueiro havia deixado o Brasil vinte dias antes de ser pego, após atravessar o Atlântico. A embarcação, de acordo com a Marinha francesa, tem 68 pés - o equivalente a cerca de 21 metros de comprimento. O local de onde ela partiu não foi informado.

De acordo com a PF, as investigações prosseguem com o objetivo de identificar os demais participantes da organização criminosa.

Operação Corymbe

Envolvido desde o início de outubro na Operação Corymbe para contribuir com a segurança marítima e lutar contra atividades ilícitas no Golfo da Guiné juntamente com seus parceiros africanos e europeus, o PHA Tonnerre possui uma tripulação de 227 marinheiros, incluindo uma equipe de fuzileiros marítimos especializados no controle de navios no mar, bem como um grupo de guerra embarcado do Exército.

Para esta operação, a PHA Tonnerre mobilizou seus helicópteros, especialmente: uma Pantera da Marinha nacional (esquadrão 36F), mas também uma Cougar do Exército Francês (5º regimento de helicópteros de combate) embarcada para a missão. Também se beneficiou do apoio da aeronave Falcon 50 (esquadrão 24F) da Marinha nacional enviada para Dakar.

Nos últimos dois meses, o PHA Tonnerre também participou do exercício de segurança marítima Grand African NEMO, bem como de vários exercícios anfíbios com as forças armadas do Senegal, República da Costa do Marfim, Nigéria e Gabão. Também recebeu cerca de vinte oficiais das marinhas do Golfo da Guiné durante dez dias como parte de uma escola a bordo.


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quinta-feira, 21 de outubro de 2021

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POLÍCIA FRANCESA APREENDE MAIS DE UMA TONELADA DE COCAÍNA EM NAVIO QUE FEZ ESCALA NA BAHIA

 

A droga foi embarcada logo depois que o cargueiro deixou o Porto de Aratu

O organismo francês de combate ao narcotráfico Ofast tenta desvendar um misterioso embarque de 1,127 tonelada de cocaína ocorrido no Brasil em setembro, em um navio graneleiro que tinha como destino os portos de Antuérpia, na Bélgica, e Roterdã, na Holanda.

A droga não chegou a quem fez a encomenda porque o cargueiro com bandeira da Libéria foi interceptado pela polícia marítima francesa em 1° de outubro e levado para o Porto de Dunquerque, na França.

A história envolvendo o cargueiro "Trudy" daria um roteiro de filme policial. O jornal "Le Parisien" reconstituiu a investigação na quarta-feira (13) após ter tido acesso aos depoimentos da tripulação.

A embarcação transportava um carregamento de caulim, um tipo de argila muito branca usada na indústria de cerâmica e porcelana.

Quando decidiram vistoriar o navio de 180 metros de comprimento no início do mês, apesar da centena de compartimentos, os policiais franceses levaram apenas uma hora e meia para encontrar a tonelada de cocaína distribuída em 40 sacos escondidos na sala de ginástica do navio.

Vinte marinheiros de várias nacionalidades – etíopes, romenos, filipinos – foram detidos e 19 deles, indiciados na Justiça.

Durante os interrogatórios, alguns contaram que viram a droga ser embarcada logo depois que o cargueiro deixou o porto de Aratu, na Bahia.

Um maquinista fez uma descrição detalhada: "De repente, em alto mar, um grupo de seis a oito homens, vestindo macacões azuis, subiu a bordo com mochilas que entravam cheias e deixavam o navio vazias".

Esses "visitantes misteriosos" não tiveram suas identidades registradas no barco, como manda a regra, o que faz a polícia francesa acreditar que os traficantes contavam com a cumplicidade de membros da tripulação.

Um segundo evento inesperado aconteceu no navio, desta vez dentro do porto de Dunquerque. Na madrugada de domingo (10) para segunda-feira (11), um grupo de cinco a dez homens armados com bastões, falando inglês entre eles, invadiram o cargueiro e tomaram como refém a nova equipe de marinheiros que tinha sido enviada pelo armador.

Os novos tripulantes foram amarrados e violentamente agredidos. Cinco horas mais tarde, depois de vasculharem o navio, acompanhados pelo capitão, os piratas fugiram sem ser incomodados.

Se eles sabiam que a droga tinha sido apreendida, o que mais vieram buscar? Os policiais franceses estão, agora, diante de duas incógnitas: precisam descobrir que grupo de traficantes embarcou a cocaína no "Trudy", ainda no litoral brasileiro, e se havia outro produto contrabandeado no navio.

Em agosto de 2015, tripulantes desse navio estiveram envolvidos no embarque de 22 kg de cocaína, no Porto de Vila do Conde (PVC), no Pará, com destino à Bélgica.


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