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SEMINÁRIO REALIZADO EM BRASÍLIA DISCUTIU O PAPEL DA GUARDA PORTUÁRIA

Evento foi promovido pela Federação Nacional dos Portuários (FNP) e pelo Conselho Nacional dos Representantes da Guarda Portuária (CONGPORT)...

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sexta-feira, 21 de abril de 2017

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OBRAS DO PORTO DE ITAQUI TIVERAM FRAUDE EM LICITAÇÃO E CAIXA 2




Odebrecht e Andrade Gutierrez combinaram os preços das obras de mais de R$ 180 milhões em reformas, segundo delator

As obras de expansão do orto de Itaqui, maior terminal da região Norte do País, localizado em São Luís (MA), foram alvos de conluio e combinação de preços entre as empreiteiras Odebrecht, Andrade Gutierrez e Serverg, além de envolverem o pagamento de caixa 2.
Os crimes foram detalhados pelo delator Raymundo Santos Filho, ex-executivo que atuava em operações da Odebrecht nas regiões Nordeste e Centro-Oeste.
Segundo o delator, as empreiteiras combinaram os preços das obras de reformas de dois berços de atracação do porto e da construção de um terceiro berço, obras que somaram mais de R$ 180 milhões e que tiveram início em 2006. “Procuramos a Andrade Gutierrez para fazer um acordo para atuar nessas obras”, disse Santos Filho.
Juntas, as duas empreiteiras foram procurar a Serveng para combinar os preços das três obras, mas a empresa negou, porque já estava na região e queria ficar com a construção do terceiro berço, disse o relator.
Por conta disso, Odebrecht e Andrade acabaram ficando apenas com a expansão dos dois berços que já existiam.
Em 2008, disse o delator, o então deputado federal e presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), João Castelo (PSDB), morto em dezembro de 2016, pediu dinheiro ao consórcio da Odebrecht e Andrade para financiar sua campanha para a prefeitura de São Luís, eleição que viria a vencer.
De acordo Raymundo Santos Filho, R$ 200 mil foram repassados a João Castelo em julho de 2008. “Essa ajuda foi prestada em dinheiro vivo”, disse o delator. “A Andrade providenciou os recursos de R$ 200 mil.”
A entrega do dinheiro, segundo ex-funcionário da Odebrecht, foi feita na residência do ex-executivo da Andrade Gutierrez, Marco Antônio de Castro, à filha do próprio João Castelo.
“Ele pediu a mim e ao Marco Antônio”, disse Santos Filho. “Essa entrega foi feita, pelo que o Marco Antônio me relatou, à filha do João Castelo, chamada Gardênia Castelo.”
O pagamento do caixa 2 era uma contrapartida dada a João Castelo que teria atuado em Brasília para destravar pagamentos das obras, os quais estavam atrasados pelo governo federal. No período, os contratos passaram por cinco termos aditivos.
Procurada, a empreiteira Andrade Gutierrez afirmou, por meio de sua assessoria, que não iria se pronunciar sobre as acusações. A reportagem enviou mensagem à Serverg e à Gardênia Castelo e, até a publicação deste texto, não obteve retorno.


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quarta-feira, 19 de abril de 2017

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NEI DA ESTIVA VAI PROCESSAR ODEBRECHT POR NOME EM LISTA


Segundo delator, Nei da Estiva teria recebido R$ 20 mil (Foto: Matheus Tagé/DL)

Sindicalista está entre oito políticos da região que aparecem na lista da empreiteira; já o vereador Braz ficou surpreso com a citação de seu nome

O presidente do Sindicato dos Estivadores de Santos e Região, Rodnei Oliveira da Silva, processará a empreiteira Odebrecht por danos morais. Seu nome está entre os oito políticos da região, numa versão conhecida como 2.0 da lista da empreiteira, apresentada por um executivo da empresa, em delação na Operação ‘Lava Jato’, publicada pelo Portal Poder 360 e regionalizada pelo Diário do Litoral, na última sexta-feira (14).
Segundo consta em uma planilha com nomes e codinomes de 180 políticos brasileiros, entregue pelo diretor de Infraestrutura e um dos chefes do “Departamento de Propinas” da empreiteira, Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Nei da Estiva, o Estiva (segundo o documento), teria recebido R$ 20 mil, enquanto candidato a deputado federal (PDT), em 2010.
“Vai ter que provar. Como não provará, será processado. Ele e a empreiteira. Essa gente não pode sair por aí, impunemente, jogando na lama o nome das pessoas. Essa denúncia é infundada e não só me prejudica pessoalmente, mas também a luta da categoria pelo mercado de trabalho. É o tipo de acusação para nos enfraquecer perante os patrões. Mas não conseguirão”, afirma Nei.
O sindicalista não vê razão de estar na lista. “Que interesses da Odebrecht eu defenderia, para seu ‘Departamento de Propinas’ me dar dinheiro?”, indaga Nei, recordando que três anos após a eleição, os estivadores, liderados por ele e outros sindicalistas, ocuparam o primeiro navio atracado no terminal da Embraport, que pertence a Odebrecht. Esse episódio, amplamente noticiado pela imprensa, aconteceu em setembro de 2013, quando estivadores e outras categorias do porto, “na força e na garra, ocuparam o terminal, na margem direita do porto. Foi para isso que teriam me dado dinheiro? Tenha santa paciência. Ela diz que me deu R$ 20 mil? Pois agora exigirei indenização de R$ 2 milhões, se assim o advogado entender viável em juízo. Acusar é fácil. Quero ver provar”, finaliza.
LEIA TAMBÉM: POLÍTICOS E SINDICALISTAS PORTUÁRIOS NA MIRA DA LAVA JATO

Vereador
O vereador Braz Antunes, chamado na lista como Adoniran, também se mostrou indignado após saber que teria recebido R$ 20 mil da Odebrecht. “A respeito das notícias que chegaram ao meu conhecimento, confesso que estou completamente surpreso com a inclusão do meu nome numa suposta planilha da Odebretch. Estou me sentindo como num conto de Kafka, daqueles em que você se vê envolvido em uma situação esdrúxula sem saber a razão. Nunca tive qualquer contato com alguma pessoa ligada à empresa, nem diretor, nem engenheiro, funcionário, secretária, faxineiro nem nada. Nunca estive nem ao menos próximo deste universo e nem recebi nada da Odebrecht”, afirma.
O parlamentar disse estar preocupado com a família. “Minha preocupação maior é com os efeitos de uma notícia dessas para a minha vida, para a minha família, para os meus amigos, especialmente nestes tempos de agressões verbais via redes sociais. Continuo tranquilo com a minha consciência e sereno, porém preocupado com uma coisa que nunca correspondeu à realidade da minha vida”, finaliza.
Outros
Além do sindicalista e o vereador, a lista apresentada pelo executivo consta os deputados federais Beto Mansur (Manso ou BMW) e João Paulo Tavares Papa (Benzedor); o vice-governador Márcio França (Paris), o prefeito Paulo Alexandre Barbosa (Babosa), o sindicalista Robson Lima Apolinário (Crusoé) e o ex-secretário de Portos de Santos, Sérgio Aquino (Pequeno). As planilhas são relativas às eleições de 2008 a 2014. Todos, com exceção de Robson Apolinário, já haviam se manifestado a respeito do assunto, alertando que as doações teriam sido realizadas de forma legal e declaradas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Valores. Mansur teria recebido R$ 150 mil e 300 mil; Papa R$ 300 mil; França R$ 70 mil; Paulo Alexandre Barbosa R$ 600 mil; Braz Antunes, Nei da Estiva e Robson Apolinário R$ 20 mil e Sérgio Aquino R$ 400 mil.


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sábado, 15 de abril de 2017

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ODEBRECHT PAGOU PROPINA PARA FIM DA GREVE EM TERMINAL PORTUÁRIO DE SANTOS




Por apoio à Odebrecht em greve, Paulinho da Força pegou R$ 1 milhão
Delatores apontaram que líder da Força Sindical e presidente do Solidariedade recebeu o valor em duas parcelas

O ministro do STF Edson Fachin determinou a abertura de inquérito contra o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o Paulinho da Força, por ter recebido R$ 1 milhão em recursos não contabilizados da Odebrecht nas eleições de 2014. O líder da Força Sindical, que tinha o codinome ‘Forte’ na planilha da propina da empreiteira, teria recebido o pagamento por apoio à Odebrecht em função da greve ocorrida na Embraport, em Santos, e da invasão à sede do grupo empresarial em 2013.
Os delatores Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis, ex-presidente da Odebrecht Ambiental, e Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho, apontado como o líder do Departamento da Propina da empreiteira, identificaram o repasse de R$ 1 milhão, feito em duas parcelas, pelo setor de Operações Estruturadas do Grupo.
Para a Procuradoria-Geral da República, há indícios de que os recursos foram provenientes de propina e por isso há a suspeita de corrupção passiva por parte do deputado e presidente nacional do Solidariedade.
Greve
Em 2013, estivadores e operários portuários fizeram uma série de protestos contra a MP dos Portos, que pretendia ampliar investimentos e modernizar o setor no País. Na época, a Empresa Brasileira de Terminais Portuário (Embraport), que pertence à Odebrecht TransPort, foi um dos alvos dos trabalhadores, que chegaram a invadir um navio chinês que estava atracado no terminal em Santos (SP).
Paulinho da Força
Diante da divulgação dos meios de comunicação sobre meu nome constar na lista do ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), venho a público esclarecer:
A Odebrecht doou R$ 1 milhão para o Partido Solidariedade, que foi distribuído para pagamentos de campanhas entre diversos candidatos aos cargos de deputados federal e estadual.
Deste montante, minha campanha ficou com exatos R$ 158.563,00, conforme registro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). É importante ressaltar que minhas contas foram aprovadas pelos órgãos eleitorais responsáveis.
Como presidente da Força Sindical, que representa duas mil entidades em todo o Brasil, sempre sou solicitado, por minha liderança e experiência, a ajudar a solucionar conflitos em grandes demandas trabalhistas, como no caso da greve dos portuários ou conflitos na Usina do Rio Madeira.
O Deputado Federal Paulo Pereira da Silva (Paulinho da Força) é Presidente do partido Solidariedade e Presidente da Força Sindical.


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sexta-feira, 14 de abril de 2017

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POLÍTICOS E SINDICALISTAS PORTUÁRIOS NA MIRA DA LAVAJATO




Lista da Odebrecht chega à Baixada Santista; Informação foi divulgada pelo Portal Poder 360
Ela tem nomes, codinomes e valores das doações de campanha de oito políticos da região

Marque na memória: Manso ou BMW; Adoniran; Benzedor; Paris; Babosa; Estiva, Crusoé e Pequeno. Eles são, respectivamente, os codinomes do deputado Beto Mansur; do vereador Braz Antunes; do deputado João Paulo Tavares Papa; do vice-governador Márcio França; do prefeito Paulo Alexandre Barbosa; do presidente do Sindicato da Estiva, Rodnei Oliveira da Silva (Nei da Estiva), do sindicalista Robson de Lima Apolinário (Crusoé) e do ex-secretário de Portos de Santos, Sérgio Aquino.
Todos fazem parte de uma lista com nome a apelidos de 180 políticos brasileiros, conhecida como versão 2.0 da “lista da Odebrecht”, que foi entregue pelo diretor de Infraestrutura e um dos chefes do “Departamento de Propinas” da empreiteira, Benedicto Barbosa da Silva Júnior, delator na Operação Lava Jato. Ela foi divulgada hoje pelo site Poder 360, do ex-colunista de Política da Folha, Fernando Rodrigues, e faz parte de um arquivo sistematizado que possui ainda os valores pagos por meio de caixa 2. O arquivo cobre as eleições de 2008 a 2014.
Como faziam
Segundo lista, enquanto candidato, o deputado Beto Mansur (Manso ou BMW) não tinha intermediários e os valores doados para sua campanha (R$ 150 mil e 300 mil) foram pedidos por ele que tinha o compromisso de apresentar e defender projetos de interesse da Odebrecht na Câmara dos Deputados. O mesmo compromisso teria o deputado João Paulo Tavares Papa (Benzedor), que recebeu R$ 300 mil da empreiteira.
O vice-governador Márcio França (Paris), candidato a deputado federal, teria recebido somente R$ 70 mil em doação, também sem intermediários. Já o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (o Babosa), para a campanha de 2012, teria recebido duas doações de R$ 300 mil (R$ 600 mil), por intermédio do intermediário Jeferson Novelli de Oliveira.
Braz Antunes (Adoniran); Nei da Estiva (Estiva), Robson Apolinário (Crusoé) e Sérgio Aquino (Pequeno) receberam de doação R$ 20 mil; R$ 20 mil, R$ 20 mil e R$ 400 mil, respectivamente.
Planilhas
Conforme o site www.poder360.com.br, o executivo e outros delatores também entregaram milhares de planilhas extraídas do sistema informatizado Drousys, usado no controle e registro dos pagamentos de propina.
Segundo o delator, um mesmo político podia ter dois codinomes em contextos diferentes, e o mesmo apelido podia ser usado para dois destinatários. O objetivo era evitar que os entregadores do dinheiro soubessem quem receberia a remessa. Os pagamentos geralmente eram feitos em dinheiro vivo.
Departamento de Propinas
Barbosa e outros delatores explicaram de forma didática como surgiu e como operava o “Departamento de Operações Estruturadas” ou “Departamento de Propina” da empreiteira. O comando direto era de Hilberto Mascarenhas, executivo da Odebrecht em Salvador. Os valores, ao longo de oito anos (desde 2006), movimentaram cerca de R$ 3,3 bilhões.
As delações incluem também um diagrama sobre a movimentação dos valores destinados ao pagamento de propina. Primeiro, o dinheiro era enviado a offshores da Odebrecht em paraísos fiscais. Depois, cabia ao doleiro Olívio Rodrigues (descrito por Hilberto como o principal operador financeiro da Odebrecht) encaminhar os recursos.
Márcio França
A Assessoria do vice-governador Márcio França informou, por nota, que a Odebrecht doou oficialmente para o PSB Nacional em 2010, sendo que essa doação foi declarada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelo então presidente do partido, Eduardo Campos, e repassada para vários candidatos a deputado federal do partido, no fim da campanha. “No meu caso, não recebi os valores porque já havia prestado contas à Justiça Eleitoral, e estava com a prestação encerrada", disse França.
Rodnei
Nei da Estiva disse que a denuncia não tem, em absoluto, qualquer fundamento, pois, “não recebeu por dentro, por fora ou de qualquer outra forma dinheiro da Odebrecht, para minha campanha à deputado federal em 2010. Peço que você aprofunde e analise a hipótese de que o denunciante, esse tal de Benedicto, que sequer conheço, tenha ficado com o dinheiro e dito que tinha entregue à mim”, disse, que acredita que “muitos, na Odebrecht, usaram deste expediente, alegam que vão ajudar financeiramente um candidato e depois enfiam o dinheiro no bolso e dizem que entregaram. Gostaria muito de saber que me entregou esse dinheiro”, completou.
Paulo Alexandre Barbosa
O prefeito Paulo Alexandre Barbosa (Babosa) repudia a citação de seu nome em uma pretensa lista que seria oriunda da Odebrecht, referente a doações a políticos. Segundo ele, ela não retrata a chamada Lista Fachin, esta sim oficial, já divulgada pela imprensa. Diz ainda que que jamais recebeu qualquer contribuição da Odebrecht.
Papa
O deputado João Paulo Papa (Benzedor), em nota, disse que possui mais de 30 anos de uma vida pública marcada por muito trabalho e absoluto respeito às leis em todos os cargos que exerceu. “Participei, como candidato, de três eleições em 2004, 2008 e 2014, e sempre pautei minhas ações com transparência e lisura. Prestarei todos os esclarecimentos necessários. Tenho plena confiança de que a Justiça vai dirimir dúvidas que existam e evidenciar a verdade, pois não pratiquei qualquer irregularidade. Todos os recursos captados foram declarados conforme as leis vigentes; todas as minhas contas foram aprovadas pela Justiça Eleitoral, sem ressalvas".
Sérgio Aquino
Sérgio Aquino, o Pequeno, disse que tomou conhecimento ontem da lista da empresa Odebrecht com supostos pagamentos a pessoas ou candidatos, mas garante que não recebeu nada.
“Se estiverem falando de campanha, a única em que participei foi em 2012 e os doadores constam da prestação de contas que foi aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral e não há doação de tal empresa. Naquela única campanha, parte dos recursos, num total de R$ 934.978, foram transferências dos diretórios Nacional, Estadual e Municipal do partido. Portanto, se a Odebrecht efetuou alguma doação ao partido e depois este repassou à minha campanha, tais valores foram declarados”, disse, destacando que nas eleições de 2012, a lei eleitoral não obrigava vinculação das transferências partidárias com os doadores originais.
“Atualmente, esta vinculação está prevista na lei. Todas estas transferências estão declaradas e encontram-se no sistema do TSE com acesso público”, finalizou.
Beto Mansur
O deputado Beto Mansur (Manso ou BMW) não respondeu ao Diário, mas em um vídeo, via rede social, disse que está tranquilo, que os recursos recebidos da Odebrecht foram declarados e consta no TSE e que, ao final, tudo ficará comprovada sua lisura.


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segunda-feira, 3 de agosto de 2015

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A HORA E A VEZ DOS PORTOS NA OPERAÇÃO LAVA JATO




Como diria o ex-presidente Lula, "nunca antes na história" dos portos brasileiros administrados pelo Poder Público se viu tanta gente graúda com o "c." na mão, como agora. Isto porque, a embarcação trazendo os policiais federais, e com eles as investigações em torno da Operação Lava Jato, começou a navegar em direção aos complexos portuários estatais, devendo atracar a qualquer momento e a despeito da tábua das marés.
A dor de barriga (e de cabeça) geral teve início através da matéria veiculada no jornal Folha de São Paulo, na semana passada, na qual o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, afirmou em delação premiada que, a exemplo do que ocorria na Petrobras, empresas privadas também formaram cartéis para atuar em outras áreas do governo, entre elas a de portos. Setores da construção de hidrelétricas e aeroportos, além da Eletrobrás também foram citados por Costa.
A denúncia acendeu a luz nos sete portos com administração exercida pela União, as chamadas Companhias Docas, sob responsabilidade direta da Secretaria de Portos (SEP). Além desses, outros 30 complexos administrados por consórcios públicos, estados e municípios, também regidos pela Lei 12.815/13, e que rezam na cartilha da Pasta dirigida pelo ministro Edinho Araújo, também entraram em alerta.
Oportuno destacar que, em cumprimento ao disposto no Art. 65 da referida Lei, a SEP e o Ministério dos Transportes emitiram em conjunto uma portaria interministerial aprovando a relação de outros 122 Portos Fluviais, classificados como Instalações Portuárias Públicas de Pequeno Porte, os quais, por serem públicos, também foram atingidos pela delação.
Para os que não sabem ou têm memória curta, o Brasil conta ainda com 39 portos fluviais instalados do Oiapoque ao Chuí, definidos como IP4, que também se encontram sob a competência da SEP por força da Portaria Interministerial 24, de 11/02/2015. Igualmente públicos, seguramente serão investigados.
Não restam dúvidas que a grave denúncia do protagonista Paulo Roberto Costa fará emergir outras tantas lançadas pela Operação Porto Seguro, muitas delas envolvendo empresas e terminais portuários que operam no complexo santista, além de gafanhotos que ocuparam importantes cargos na Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). 
À julgar que quase a totalidade das empreiteiras que formam o seleto cartel da corrupção já fincaram suas estacas em centenas de obras em curso e já realizadas nos portos brasileiros, sobretudo o de Santos, muitas barbas já estão de molho, literalmente.
Assim sendo, considerando que a grande maioria dos complexos portuários públicos, marítimos e fluviais, foi transformada em verdadeiros canteiros de obras, quase todas oportunamente realizadas pelas grandes empreiteiras envolvidas na Lava jato, a Polícia Federal certamente precisará de muita ajuda, até porque, de agora em diante, haja portos para serem investigados, haja contratos, obras, denúncias, acordos de leniência e delações premiadas, trocas de acusações, haja mandados de prisão e, por fim, haja vaga na Papuda.
E já que a Justiça dos Estados Unidos está acionando a Petrobrás em ação coletiva de investidores da terra do Tio Sam por conta da Operação Lava Jato, o momento é mais que oportuno para os combativos e incansáveis policiais brasileiros solicitarem o auxílio da CIA - Agência Central de Inteligência - quando chegar a hora e a vez dos portos estatais, que ao que tudo indica estão bem próximas.
Afinal de contas, a CIA bem que poderia mandar ao Brasil o mais bem sucedido comando militar especializado do mundo, o U.S. Navy SEALs, ideal para atuar nas três áreas: no mar, esmiuçando a sempre polêmica dragagem e seus obscuros contratos; em terra, nos adensamentos de áreas, concessões, obras e mais obras, e outros; e para que o trabalho no ar não passe em branco, nada melhor do que resgatar as negociatas que envolveram a construção daquela "maravilha" da aviação executiva, heliporto da Codesp, que de tão inútil, inexplicável, bisonho e obsoleto não serve nem para pousos e decolagens dos "gafanhotos".  
Insetos e SEALs à parte, é bom os rebocadores, práticos e amarradores de navios irem se posicionando, uma vez que a proa da embarcação trazendo a nossa velha, boa e eficiente Polícia Federal já começa a apontar na entrada da barra. O apito anunciando a chegada é só uma questão de tempo.





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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

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Portos de Suape e Paranaguá sob suspeita de fraude



Indício de fraude vai além da estatal, diz juiz. Em decisão emitida nesta semana, Moro cita uma 'perturbadora' tabela de 747 obras apreendida com doleiro preso. Para a PF, documento fortalece a hipótese de 'um grupo criminoso voltado a fraudar licitações' no país.
As evidências recolhidas nas investigações sobre a Petrobras sugerem que o esquema de fraudes em licitações "vai muito além" da estatal, afirmou o juiz federal Sergio Moro, que conduz as apurações da Operação Lava Jato.
Em decisão emitida nesta semana, Moro mencionou uma "perturbadora" tabela apreendida em março com o doleiro e delator Alberto Youssef. O documento, que estava na casa do doleiro, lista cerca de 750 obras de infraestrutura com órgãos públicos e privados, em nível federal, estadual e municipal, espalhadas por todo o país.
Em relatório sobre o documento, a Polícia Federal sustenta que "Youssef tinha um interesse especial nos contratos dessas empresas, onde de alguma forma atuava na intermediação".
Para a PF, a tabela fortalece a hipótese de "um grupo criminoso voltado a fraudar licitações, lavar dinheiro público e traficar influência em contratos da administração pública com grandes empresas" em todo o país.
Moro ressaltou que a investigação ainda deve ser aprofundada, mas que "é perturbadora a apreensão desta tabela nas mãos de Youssef, sugerindo que o esquema criminoso de fraude à licitação, sobrepreço e propina vai muito além da Petrobras".
Os comentários de Moro foram usados para rejeitar o pedido de revogação da prisão preventiva de Gerson de Mello Almada, vice-presidente da empresa Engevix, que está na carceragem da Polícia Federal em Curitiba com outras 11 pessoas detidas na operação.
Segundo Moro, grande parte do esquema criminoso ainda está encoberto e, por isso, "a prisão preventiva se impõe a bem da ordem pública, para interromper e prevenir a continuidade da prática de crimes graves".
A tabela citada pelo juiz tem 34 páginas e 747 obras, com os respectivos clientes (nesse caso, as empreiteiras) e valores de propostas, que chegam a R$ 500 milhões.
A maioria dos projetos listados é da Petrobras, mas também são mencionados o Rodoanel paulista, o metrô de São Paulo, a ampliação e reforma dos aeroportos de Confins e Manaus, os portos de Suape (PE) e Paranaguá (PR) e obras do DNOCS (Departamento Nacional de Obras contra Secas).
Projetos de órgãos estaduais e municipais também aparecem na lista.
Youssef demonstra ter forte atuação nas áreas de gás e saneamento. Na planilha, estão obras de companhias de gás de Bahia, Ceará, Paraíba e Sergipe, e de saneamento de Rio de Janeiro, Goiás, Alagoas e Maranhão.
Prefeituras de cidades como Maceió e Barueri (SP) também estão na lista. Esta última aparece em uma proposta feita à empreiteira OAS para a construção do estádio municipal Arena Barueri.
Há projetos internacionais no Uruguai, Colômbia e Argentina e outros de grandes empresas privadas.
A análise da Polícia Federal aponta que os contratos de Youssef com as empreiteiras listadas na planilha foram feitos via Sanko Sider.
A Sanko é a maior fornecedora de tubos da Petrobras e é suspeita de intermediar pagamentos de propina.
A empresa nega irregularidades em negócios com a estatal.


Fonte: Folha de S. Paulo  



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