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sábado, 8 de junho de 2013

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BANDIDOS INVADEM PRÉDIO DA CODESP, NO PORTO DE SANTOS




Na madrugada de sexta-feira (7), bandidos invadiram prédio da Companhia Docas do Estado de São Paulo – CODESP, no Porto de Santos, e explodiram o caixa eletrônico existente no local.

O equipamento estava no interior do prédio do Centro de Operações de Tráfego da Companhia, também conhecido como prédio da DIROP, localizado na Praça Cândido Gafrée, ao lado do Portão 7 de acesso ao cais.

Segundo a CODESP, uma embarcação com dez elementos encostou junto ao cais, na retaguarda do prédio. Oito elementos desceram da embarcação e dois permaneceram junto ao barco, conhecido popularmente como piracicabana ou voadora. Cinco dos bandidos renderam um trabalhador portuário que foi feito de refém e utilizado como escudo para o deslocamento deles até a entrada no prédio, onde se encontrava o caixa eletrônico. Dois elementos ficaram na retaguarda do prédio dando cobertura ao assalto, enquanto um dos bandidos ficou junto ao Portão 7 onde se encontravam de serviço dois guardas portuários. Este elemento atirou contra os guardas impedindo que eles saíssem da guarita.

As câmeras do CCCOM registraram todo o assalto
 
 
                                              CCCOM da Guarda Portuária

De imediato os guardas acionaram via rádio o Centro de Controle de Comunicação e Monitoramento – CCCOM da Guarda Portuária que monitorou toda a ação dos bandidos.

A ação aconteceu por volta das 4h. Os bandidos, utilizando um refém como escudo, se deslocou para o interior do andar térreo do prédio, onde estava o equipamento, ao lado da Tesouraria. Neste local, mais dois funcionários, um porteiro e um motorista, também foram rendidos. Enquanto dois dos bandidos cuidavam do refém, os outros três elementos explodiram o caixa eletrônico.

O Supervisor de Segurança Carlos Carvalhal, de serviço no CCCOM acionou todas as viaturas para se dirigirem para o local, informando via rádio, cada passo da ação, e acionou, pelo 190, o apoio da Polícia Militar. 
 
                       Composição ferroviária que passava pelo local impediu o acesso

O Supervisor de Segurança, Messias Batista, de serviço na Ronda Operacional de Fiscalização, junto com a sua equipe, foi o primeiro a chegar ao local, no entanto não pôde entrar no prédio, pois uma composição ferroviária da América Latina Logística – ALL impedia o acesso. Enquanto aguardava a saída dos bandidos em frente ao prédio onde ocorria o assalto, Messias também pediu o apoio de uma viatura da Polícia Militar que passava pelo local.

Várias viaturas foram chegando ao local, duas viaturas, ao verem o acesso pelo Portão 7 impedido, se deslocaram ao Portão 8 e entraram no cais tentando surpreender a quadrilha pela retaguarda.

A ação demorou cerca de cinco minutos, o trem que começou a passar pelo local após a entrada dos bandidos no prédio, impediu a prisão dos meliantes e serviu como cobertura na fuga. 
 
                                                                            Portão 7

Na saída, o bando fez mais um trabalhador de refém, um operador de guindaste, o qual serviu de escudo para a fuga deles na embarcação que aguardava no local. Nesta fuga, eles voltaram a disparar contra os guardas portuários que estavam no Portão 7 e contra os que estavam atrás da composição ferroviária.

Duas explosões
 

Conforme o apurado, os suspeitos precisaram de duas detonações para conseguir ter acesso ao dinheiro. Eles fizeram uma primeira detonação no equipamento, que não foi suficiente. A segunda foi tão forte que arrancou portas e causou outros danos no imóvel. Não foi apurado quanto dinheiro foi levado. Os celulares dos trabalhadores também foram roubados

Peritos do Instituto de Criminalística (IC) foram até o prédio e apreenderam R$ 21.440,00 que estavam espalhados perto do caixa.

A ocorrência foi registrada no 4° Distrito Policial de Santos, até o momento ninguém foi preso.

 
Fonte: Jornal a Tribuna / TV Tribuna - Edição Segurança Portuária Em Foco
 
 
 
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