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sábado, 4 de abril de 2015

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COMBATE A INCÊNDIO NA ALEMOA ENTRA NO TERCEIRO DIA


Três tanques de combustíveis da Ultracargo continuam em chamas na manhã deste sábado (4).
Combate ao incêndio nos tanques da Ultracargo, na área industrial da Alemoa, em Santos, entra no terceiro dia

O Corpo de Bombeiros combate há quase 48 horas, o incêndio nos tanques de combustíveis da Ultracargo, na área industrial da Alemoa, em Santos. O trabalho, que começou pouco depois das 10 horas de quinta-feira (1º), continua neste sábado (3), ainda sem previsão para terminar. Isso porque não há como apagar as chamas sem que o líquido dos tanques seja totalmente queimado.
Na noite desta sexta-feira (3), os Bombeiros conseguiram conter o incêndio em dois dos cinco tanques que estavam em chamas. Porém, vizinhos relataram aumento das labaredas durante a madrugada.
Caminhões-pipa da Sabesp e de outras empresas dão apoio aos carros dos Bombeiros, caso haja problemas com os rebocadores que estão tirando água do mar. Por volta das 9 horas, começou uma reunião com autoridades do Corpo de Bombeiros, Prefeitura de Santos, CETESB, Polícia Militar, Guarda Portuária e Ultracargo.
"A única estratégia viável agora é o resfriamento dos tanques, porque não há como combater um incêndio desse porte com água", afirmou o comandante dos Bombeiros da região metropolitana de São Paulo, coronel Wagner Bertolini. “É uma luta. É como se fosse um dragão contido numa gaiola. Não temos previsão alguma de término dos trabalhos”.
Segundo a corporação, a temperatura média no foco central do incêndio gira em torno dos 800 graus Celsius, o que obriga os bombeiros a manterem distância de 100 metros do local das chamas. A água não é direcionada para as labaredas, já que o líquido evapora antes de atingir a superfície dos tanques.
Na noite de sexta-feira, o Corpo de Bombeiros havia conseguido extinguir o incêndio em dois tanques

Fumaça
Desde o início do incêndio, a cortina de fumaça, densa e preta, pode ser vista de diferentes bairros das cidades da Baixada Santista. Os possíveis danos à saúde e à natureza têm preocupado a população. As primeiras avaliações indicam que o incêndio não trouxe grandes danos, apesar de ter sido registrada uma pequena mortandade de peixes, segundo a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB).
"A fuligem dá um impacto estético. Realmente, estamos com as roupas sujas, os carros sujos. Mas, do ponto de vista de toxidade, neste impacto, não traz malefícios à população", garantiu o gerente da Cetesb, César Eduardo Padovan Valente, ressaltando que a fauna e a flora da Serra do Mar não sofreram impactos por conta da distância do incêndio.
Entretanto, pessoas com doenças alérgicas ou respiratórias crônicas devem manter distância da fumaça, alerta o pneumologista Alex Macedo.
Manter a residência fechada, com panos úmidos cobrindo todas as frestas de portas e janelas, e lavar o nariz várias vezes ao dia com soro fisiológico são medidas básicas, principalmente para os que moram nas regiões da Alemoa, Jardim Casqueiro e Saboó. Diante de sinais como tosse, falta de ar e chiado no peito, é importante procurar atendimento médico.
Fumaça não traz riscos à saúde da população, mas quem tem problemas respiratórios precisa se manter longe do incêndio


Para o médico intensivista Felipe Piza, do Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo, que esteve no local do incêndio prestando atendimento principalmente aos bombeiros, provavelmente quem não teve contato direto com a fumaça não terá problemas graves de saúde.
Operação no Porto
O incêndio na área industrial da Alemoa tem prejudicado as operações no Porto de Santos. De acordo com o capitão da Marinha de São Paulo, Ricardo Gomes, a navegação da BTP até o final do canal está interditada. "Os terminais de Santos próximos do incêndio estão fechados e o canal que dá acesso aos terminais de Cubatão também foi bloqueado por motivos de segurança".
Os navios que estavam no terminal foram rapidamente retirados e as operações tiveram que ser paralisadas até que o incêndio seja totalmente debelado. Não há previsão para que as embarcações voltem a operar normalmente.



* Acompanhe em tempo real pelas câmeras de monitoramento da CODESP (câmeras Alemoa e Gate 4):


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