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quarta-feira, 15 de junho de 2022

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AUTORIDADES DIVULGAM BALANÇO DA OPERAÇÃO ÁGATA VIII

    Foto: Divulgação/Marinha do Brasil

A operação resultou em 22 pessoas presas, cerca de R$ 83 milhões de reais em produtos ilícitos apreendidos e R$ 24,2 milhões entre multas e materiais contrabandeados

A “Operação Ágata VIII”, articulada pelo Ministério da Defesa (MD) nas regiões Sudeste e Sul do Brasil, realizada entre 24 de maio e 4 de junho, teve o seu balanço divulgado no dia 8 e junho, na Capitania dos Portos, no Porto de Santos (SP), no litoral de São Paulo

Em nota, a Marinha aponta que a operação resultou em 22 pessoas presas, cerca de R$ 83 milhões de reais em produtos ilícitos apreendidos e R$ 24,2 milhões entre multas e materiais contrabandeados.

Nesta edição, a operação contou com 2.500 integrantes, entre militares e agentes. Os profissionais estavam envolvidos nas ações preventivas e repressivas, como postos de bloqueio e controle em estradas - vias urbanas e rurais -, patrulha e inspeção de embarcações nos rios e área marítima e monitoramento aéreo da área de operação.

A operação contou com a participação em conjunto da  Marinha do Brasil, com a coordenação local do Grupamento de Patrulha Naval Sul-Sudeste; a Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP); Exército Brasileiro; Força Aérea Brasileira (FAB), o Núcleo Especial de Polícia Marítima da Polícia Federal (Nepom-PF); a Receita Federal do Brasil (RFB); a Autoridade Portuária; a Guarda Portuária (GPort), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Polícia Militar Ambiental do Estado de São Paulo (PMSP) e a Fundação Florestal.

Segundo as autoridades envolvidas na operação, foram realizadas 127 abordagens e cinco embarcações foram apreendidas na região Sudeste. Uma delas, um barco pesqueiro que estava sendo monitorado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e realizava pesca irregular há aproximadamente dois meses.

Segundo o IBAMA, mais de 20 toneladas de pescados de peixes das espécies atum, dourado e bonito foram apreendidas, resultando na aplicação de R$19,74 milhões em autuações. A maior parte nesta embarcação, que foi autuada e multada em R$ 12 milhões.

O pescado apreendido foi doado para 12 entidades assistenciais da Baixada Santista, por meio do Programa Mesa Brasil, com o apoio da Polícia Militar Ambiental do estado.

Foto: Ana Angélica Alabarce - Ibama

Os agentes do Ibama realizaram vistorias nas áreas de segurança das plataformas em alto-mar – o acesso de embarcações pesqueiras não é permitido nessas áreas. Também foram vistoriados barcos graneleiros ancorados na barra de Santos, cujas características verificadas apontaram indícios de descarte irregular. Ao todo, 118 embarcações foram monitoradas, ação esta que contou com o uso, pelo ar, do avião Poseidon - do Instituto, que identificou os alvos preestabelecidos. A fiscalização constatou ações como invasão em áreas de segurança das plataformas, limpeza irregular de porões e de casco e pesca irregular. Os equipamentos e petrechos apreendidos foram calculados em R$5,3 milhões.

Os agentes do Ibama realizaram vistorias nas áreas de segurança das plataformas em alto-mar – o acesso de embarcações pesqueiras não é permitido nessas áreas. Também foram vistoriados barcos graneleiros ancorados na barra de Santos, cujas características verificadas apontaram indícios de descarte irregular. Ao todo, 118 embarcações foram monitoradas, ação esta que contou com o uso, pelo ar, do avião Poseidon - do Instituto, que identificou os alvos preestabelecidos. A fiscalização constatou ações como invasão em áreas de segurança das plataformas, limpeza irregular de porões e de casco e pesca irregular. Os equipamentos e petrechos apreendidos foram calculados em R$5,3 milhões.

Realizadas nessa etapa da Operação Ágata VIII do Ministério da Defesa, as operações Descarte e Plataforma do Ibama são constantes na região do Porto de Santos. O objetivo do Instituto é fiscalizar navios e embarcações menores que realizam higienização e desinfecção em seus porões com descarte de resíduos poluentes no mar, além de outros ilícitos, como pesca irregular – para preservação do estoque pesqueiro, e invasão de barcos pesqueiros em áreas de segurança das plataformas.


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