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quarta-feira, 12 de julho de 2023

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INEA REALIZA SIMULADO DE EMERGÊNCIA AMBIENTAL NA BAÍA DE GUANABARA

 

A ação contou com a estrutura tecnológica da Guarda Portuária (GPort), que possibilitou acompanhamento em tempo real de todas as etapas do simulado

Na última sexta-feira (07), o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) realizou o Simulado de Emergência do Plano de Área da Baía de Guanabara, com o objetivo de treinar os profissionais para atuarem em acidentes marítimos com derramamento de óleo no corpo hídrico.

A ação contou com a estrutura tecnológica da Guarda Portuária (GPort), que possibilitou acompanhamento em tempo real de todas as etapas do simulado em uma sala do Armazém 1, do Pier Mauá.

Cerca de 270 técnicos trabalharam em campo, estavam presentes além da empresa pública PortosRio, Autoridade Portuária que administra os portos do estado e Inea, a Capitania dos Portos, Defesa Civil, representantes de 20 instituições e 34 empresas sediadas no entorno da baía.

Simulado

O simulado foi dividido em diversas etapas como: Briefing; Colisão e início das ações de resposta; Modelagem de dispersão de óleo para a previsão de ações; Limpeza de pré-contaminação; Acionamento para prevenção do Porto do Rio e Ilha do Fundão; Confirmação de óleo na Praia de São Bento; Sobrevoo para identificar com mais facilidade a extensão da praia atingida; Ações de limpeza da área atingida; Registro de fauna atingida por óleo; Ações de resposta à fauna atingida por óleo; Desmobilização dos recursos; Debrienfing.

O exercício simulou a ruptura do costado e tanque de carga de um navio devido a uma colisão, que provocou o vazamento contínuo de até 3.000 m³ de petróleo cru para a Baía de Guanabara. Durante a ação, foi avaliada a integração dos participantes do Plano de Área da Baía de Guanabara (PABG), além de demonstrar a capacidade de comunicação entre as equipes envolvidas e os procedimentos de resposta à costa e aos possíveis impactos ambientais.

Com o monitoramento por câmeras de todas as etapas do trabalho, a iniciativa contou com outros cinco pontos estratégicos de atuação, entre eles a Praia de São Bento, na Ilha do Governador. Na praia, a equipe simulou uma resposta à fauna atingida pelo óleo, além de promover um mutirão de limpeza na orla, com separação e coleta de resíduos.

Manifestações

“Quando um incidente acontece na floresta, por exemplo, não importa se a unidade de conservação é municipal, estadual ou federal, todos precisam agir. Espero que cada instituição possa contribuir com sua expertise e que esse simulado seja um sucesso”, pontuou o presidente do Inea, Philipe Campello.

“O Inea tem um papel fundamental de assessorar toda a parte de mitigação e prevenção dos impactos ambientais, além de promover o acionamento de todas as empresas, para que possam operar de forma conjunta”, explicou o diretor de Pós-licença e Fiscalização do instituto, Ricardo Marcelo.

“O trabalho integrado é essencial para que consigamos alcançar nossas principais missões: proteger os patrimônios ambientais fluminenses e prezar pelo bem-estar da nossa população”, afirmou o vice-governador e secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Thiago Pampolha.

“É uma experiência nova. A gente não tinha essa prática de acompanhar este tipo de evento. É muito importante, pois há demandas que são acionadas juntamente à Marinha e ao Corpo de Bombeiros e existem barreiras físicas, descartáveis, outras reutilizáveis, mas tudo isso é essencial para a gente aprender cada dia mais”, destacou o subsecretário de Defesa Civil, Rodrigo Gonçalves.

Paulo Silvestre, 48 anos, Gerente da Defesa Civil Municipal na Zona Norte, representou o órgão no evento. Ele ainda acrescentou que a integração da Defesa Civil com os outros órgãos é de extrema relevância. “Todo o planejamento para a parte de terra é importante também. Esse óleo retirado vai precisar ser descartado e com isso temos que ter todo um cuidado e saber toda a contingência que temos que preparar”.

Ricardo Marcelo, 48 anos, Diretor de Pós-licença e fiscalização ambiental do INEA, comentou que o Instituto Estadual do Ambiente mantem uma equipe 24hs à disposição da sociedade para atender qualquer tipo de emergência que envolva produtos perigosos. “O INEA se coloca numa posição de transformar todas as denúncias que a população queira no atendimento à sociedade, relacionado a meio ambiente”, disse.

Ricardo também falou sobre a importância da presença do Centro de Operações Rio (COR) no simulado, junto ao INEA. “Em um cenário como este, de vazamento de óleo na Baía de Guanabara, há uma tendência em envolver a municipalidade. Essas ações, se não envolverem o ente municipal, podem se desdobrar em cenários sociais diversos, como: atingimento e contaminação da população, gerando aumento de atendimentos na rede pública de saúde, e até mesmo impactos sociais, pois existe uma economia de pesca no entorno da Baía de Guanabara. Tendo o COR, não preciso mais falar com 30 órgãos, falo apenas com um. Dentro deste um existe um plano de emergência que aciona os demais, isso acelera a comunicação de maneira absurda”.


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