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terça-feira, 30 de abril de 2024

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NAVIO DINAMARQUÊS VAZA ÓLEO NO PORTO DE SANTOS


Porta-contêineres Maersk Leon estava atracado no terminal da BTP- Brasil Terminal Portuário

O porta-contêineres Maersk Leon, de bandeira da Dinamarca, teve um vazamento de óleo na manhã da última sexta-feira (26). A embarcação, que chegou a Santos vinda de Salvador, estava na área da Brasil Terminal Portuário (BTP), na Margem Direita do Porto de Santos.

De acordo com a Capitania dos Portos (CPSP), uma avaliação preliminar da situação indicou que, aproximadamente, 20 litros de resíduos foram derramados.

Segundo apurou A Tribuna, o vazamento teria ocorrido durante a retirada de óleo velho do navio, feita pela empresa Paraná Oil.

Equipe de Peritos da Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP) foi enviada imediatamente ao local, constatando que o vazamento havia sido contido. Ainda de acordo com a CPSP, “amostras foram coletadas para análise e um procedimento administrativo será instaurado para identificação das causas do incidente e correta avaliação do volume derramado no mar”.

“Além disso, o vazamento encontrava-se controlado e o navio permaneceu impedido de deixar o Porto de Santos até que todas as medidas para evitar novo derramamento fossem tomadas”.

Posicionamentos

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) afirmou que , constatou o vazamento de resíduos oleosos, a partir do convés de navio atracado no berço 3. “A agência acompanhou as ações e concedeu apoio técnico às equipes da Capitania dos Portos e do Ibama, responsáveis pelas investigações e eventuais autuações, diante de vazamento a partir de navio”.

Além disso, “parte do óleo vazado escorreu pelo costado do cais e atingiu as águas do estuário. A estatal estima que o vazamento possa ter chegado a cerca de 100 litros de resíduos oleosos, que chegaram ao mar, mas foram retidos e recolhidos, com uso de barreiras de contenção e absorção. Foi realizada a limpeza das manchas oleosas no casco da embarcação”.

Também em nota, a Autoridade Portuária de Santos (APS) informou que “foi avisada do vazamento às 10 horas pela própria BTP, que é a arrendatária da área, e que não solicitou o acionamento do plano de emergência da APS, visto que o seu próprio plano de emergência teve capacidade de atender a ocorrência”.

Conforme a APS, “a BTP tomou uma série de providências para conter o vazamento, que ficou localizado entre o casco do navio e o costado do cais. Mantas absorventes e barreiras de contenção foram imediatamente instaladas e teve início o processo de limpeza do navio”.

Já a BTP informa que “de imediato ao ocorrido, sua equipe de contingência atuou prontamente na contenção e no recolhimento do resíduo oleoso vazado acidentalmente, com o uso de barreiras absorventes e todas as medidas previstas no Plano de Emergência Individual (PEI). A tripulação a bordo do navio prontamente atuou em conjunto, colaborando para a devida contenção”;

A empresa acrescenta que “se trata de um vazamento de pequenas proporções e que a situação foi controlada”. “Reiteramos que todas as autoridades competentes e órgãos anuentes foram informados e acompanharam devidamente as providências no terminal”, finaliza.

A Maersk, em nota, confirmou o vazamento durante as operações de eliminação de resíduos do navio Maersk Leon, no Brasil Terminal Portuário (BTP), em Santos. "Os planos de contingência foram prontamente acionados, tanto pela tripulação quanto pelo terminal, e o derramamento foi efetivamente contido. Não houve feridos e todos estão bem. Priorizamos a segurança de nossas operações e levamos essas situações muito a sério. Cooperamos totalmente com todas as autoridades competentes e partes interessadas na gestão deste incidente".

A Reportagem do Jornal a Tribuna procurou a Paraná Oil e o Ibama, mas não obteve resposta

Fonte: A Tribuna


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