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segunda-feira, 8 de maio de 2017

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PF IDENTIFICA QUADRILHA SUSPEITA DE ENVIAR COCAÍNA PARA EUROPA




O grupo, investigado pela Operação "Cullinan", desde fevereiro de 2016 negociava a droga com dois integrantes da máfia italiana Ndrangheta

Polícia Federal (PF) em Belo Horizonte, indiciou na última sexta-feira (05), 13 estrangeiros por suspeita de tráfico internacional de cocaína. Desses, um investigado foi preso no Brasil e três na Colômbia.
O delegado da Polícia Federal Elster Lamoia afirmou que o chefe do grupo suspeito de tráfico internacional de drogas era integrante de um antigo cartel do narcotráfico colombiano. O grupo se estabeleceu em Belo Horizonte e em Nova Lima, na Região Metropolitana, onde tinha imóveis alugados e uma empresa fictícia para exportar blocos de granito para a Europa, com cocaína escondida dentro.
“O líder da organização criminosa já era conhecido da Polícia Nacional da Colômbia (PNC), porque após a extinção do Cartel de Cáli e do Cartel de Medellín foi criado o denominado Cartel do Vale do Norte, que hoje não mais existe e ele é um remanescente desse cartel”, contou o delegado. Ele afirmou que o suspeito está foragido na Europa.

O grupo, investigado pela Operação "Cullinan", desde fevereiro de 2016, negociava a droga com dois integrantes da máfia italiana 'Ndrangheta, segundo o delegado. Lamoia informou que a Polícia Federal indiciou 13 estrangeiros por suspeita de tráfico internacional de cocaína, sendo nove colombianos, dois italianos, um albanês e um venezuelano.
De acordo com Elster Lamoia de Moraes, os colombianos se apresentavam como empresários espanhóis do ramo de exportação de bloco de pedra bruta. O delegado explicou que foram registradas as movimentações do grupo, a montagem da estrutura logística para a exportação da droga, bem como os encontros com compradores e fornecedores. Em novembro do ano passado, a PF identificou uma exportação feita pelos criminosos, a partir dos portos de Vitória e do Rio de Janeiro. Sete blocos de granito estavam em contêineres, cujo destino final era a Espanha, com entreposto na Antuérpia, Bélgica.
Com o apoio da polícia e da aduana belga, a carga foi vistoriada e foram apreendidos no Porto de Antuérpia 1.020 quilos de cocaína, que estava escondida em dois dos blocos de granito exportados. Depois da apreensão, foram expedidos mandados de prisão preventiva contra os nove colombianos.
Para tentar enganar a polícia, a quadrilha transferiu os equipamentos e estrutura de logística, da empresa de fachada, para a região metropolitana de Vitória. Os materiais foram colocados em um galpão alugado. Os integrantes da organização deixaram o país, segundo a PF.
Diante dos fatos, a PF pediu e a Justiça Federal decretou, as prisões preventivas dos investigados. Os mandados foram cumpridos pela Interpol. Várias diligências culminaram na apreensão de equipamentos de perfuração e uma empilhadeira que foram abandonados pelos investigados no Espírito Santo. Os nomes dos integrantes da quadrilha foram incluídos na lista vermelha de procurados internacionais.
Prisões

No dia 28 de abril deste ano, a PF prendeu preventivamente em São Paulo (SP) o único dos investigados que se encontrava no Brasil. Na casa dele, foram apreendidos documentos, smartphones e mídias eletrônicas, um veículo, além de US$ 60 mil e R$ 34 mil em espécie. O preso, colombiano, foi conduzido para Belo Horizonte, onde permanece à disposição da Justiça Federal.
No mesmo dia, na Colômbia, a PNC prendeu preventivamente três investigados naquele país. A PF solicitou à Justiça Federal que se formalize a Colômbia o pedido de extradição dos presos para o Brasil, para que sejam interrogados e fiquem à disposição da Justiça. Cinco pessoas ainda estão foragidas, segundo a corporação.
Os indiciados são suspeitos de tráfico internacional de drogas e de organização criminosa, cujas penas somadas podem chegar a 30 anos de reclusão.
As ações culminaram na Operação “Cullinan”, que foi realizada em parceria entre a PF e a Polícia Nacional da Colômbia, se refere ao nome dado ao maior diamante, encontrado em 1905 por Frederick Wells, gerente da área de mineração, na mina Premier, África do Sul, tendo sido associado às grandes somas de dinheiro que os investigados queriam ter com o tráfico.




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