A operação envolveu a diversas
instituições estratégicas, como o GSIPR, PF, PRF, PM, ABIN e GPort
A INB - Indústrias
Nucleares do Brasil concluiu, no dia 16 de abril, o recebimento e o transporte
de aproximadamente 14 toneladas de urânio enriquecido, importado da Rússia.
O carregamento
desembarcou no Porto do Rio de Janeiro acondicionado em nove cilindros,
distribuídos em três contêineres, e foi transportado no mesmo dia, sob escolta
reforçada, até a Fábrica de Combustível Nuclear da INB, em Resende (RJ). O material
será utilizado na produção dos elementos combustíveis da 21ª recarga da usina
nuclear Angra 2.
O transporte foi
conduzido integralmente pela estatal, cumprindo rigorosamente os protocolos
estabelecidos nos planos aprovados pelos órgãos de fiscalização e controle —
com foco na segurança da carga, da população e do meio ambiente.
A carga também
incluía um contêiner com três tambores metálicos contendo nove tubos de
amostras do urânio, que serão utilizados para controle de qualidade e
rastreamento do material.
A operação envolveu
a cooperação integrada de diversas instituições estratégicas, como o Gabinete
de Segurança Institucional da Presidência da República (GSIPR), por meio do
Departamento de Coordenação de Assuntos Nucleares (DCANuc), além da Polícia
Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar do Estado do Rio de
Janeiro, Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Cesportos-RJ e Guarda
Portuária do RJ.
Entenda o enriquecimento
O urânio natural,
com 0,7% do isótopo U-235, precisa passar por um processo de enriquecimento
para atingir até 5% de concentração, tornando-se capaz de gerar energia por
fissão nuclear. É esse urânio enriquecido que será transformado, pela INB, em
elementos combustíveis de altíssima precisão para garantir o funcionamento
seguro e eficiente da matriz nuclear brasileira.
Recarga de reatores
A recarga é um
processo programado e essencial no funcionamento das usinas nucleares. Em Angra
2, esse reabastecimento ocorre a cada 14 meses, quando um terço dos elementos
combustíveis do reator é substituído. Cada elemento permanece ativo por três
ciclos, garantindo eficiência energética, segurança operacional e regularidade
na geração de energia limpa e contínua.
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