Selo
do Programa Brasileiro GHG Protocol reconhece avanço na gestão de emissões e na
busca por operações mais sustentáveis
O Porto de São Sebastião conquistou,
pela primeira vez, o Selo Prata do Programa Brasileiro GHG Protocol,
reconhecimento que atesta a transparência e a eficiência da autoridade
portuária na gestão das emissões de gases de efeito estufa (GEE).
O certificado é concedido a
organizações que elaboram e registram publicamente seus inventários de
emissões, demonstrando compromisso com práticas ambientais responsáveis.
O resultado é fruto do Inventário de
Emissões de GEE – ano-base 2024, que contabilizou todas as emissões
atmosféricas associadas às operações do Porto. O levantamento não apontou a
necessidade de compensação das emissões no período, reforçando a efetividade
das ações já adotadas.
Atualmente, o Selo Prata exige a
elaboração e publicação do inventário, enquanto o Selo Ouro inclui ainda a
auditoria independente por uma empresa aprovada pelo Instituto Nacional de
Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). O Porto de São Sebastião já se
prepara para cumprir essa etapa em 2026, ampliando a credibilidade dos dados e
aproximando-se do mais alto padrão de reconhecimento nacional e internacional.
Além dessa conquista, a autoridade
portuária vem registrando avanços expressivos em sustentabilidade. No
levantamento mais recente, referente a 2025, o Porto atingiu 96,31 pontos no
Índice de Desempenho Ambiental (IDA) da Agência Nacional de Transportes
Aquaviários (ANTAQ), superando os 92,77 pontos obtidos no ano anterior. Somente
em 2024, foram investidos cerca de R$ 3,5 milhões em ações ambientais.
“Trabalhamos para que cada tonelada
movimentada aqui seja resultado de uma operação mais limpa, eficiente e
transparente. Esse reconhecimento nos motiva a avançar para o Selo Ouro e a
continuar investindo em ações que beneficiem não apenas o porto, mas também
toda a comunidade e o meio ambiente”, afirma o presidente do Porto de São
Sebastião, Ernesto Sampaio.
O crescimento sustentável acompanha a
expansão operacional. Em 2024, o Porto movimentou 1,527 milhão de toneladas,
alta de 48% em relação a 2023, com destaque para cargas como açúcar, barrilha,
coque de petróleo, malte e cevada.
Para manter o equilíbrio entre expansão e responsabilidade ambiental, o Porto utiliza o GHG Protocol para monitorar e gerenciar emissões diretas e indiretas. O principal indicador adotado para a gestão das emissões é a relação CO₂/tonelada de carga movimentada, acompanhada mensal e anualmente. Essa métrica orienta ações para reduzir emissões, tanto na área administrativa quanto nas operações, além de estimular parceiros e operadores a elaborarem seus próprios inventários.
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