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LEGISLAÇÕES

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

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PAULO VIEIRA É DESTITUÍDO DO CONSELHO DA CODESP




 


A destituição de um conselheiro, e pedidos de exoneração e revisão de todos os contratos de arrendamento de áreas do Porto de Santos assinados desde 2005, marcaram a assembleia extraordinária de acionistas da Codesp nesta segunda-feira. A reunião, realizada pela manhã de segunda-feira (10/12), na sede da estatal, foi a primeira após a deflagração da Operação Porto Seguro, da Polícia Federal (PF). Todas as solicitações foram feitas pelos acionistas minoritários, que possuem 0,03% das ações (a União detém os 99,97% restantes).
Apontado pela PF como o chefe da quadrilha que negociava pareceres de órgãos públicos para empresas privadas (investigada pela Operação Porto Seguro), o ex-diretor de Hidrovias da Agência Nacional de Águas (ANA) Paulo Rodrigues Vieira foi oficialmente afastado do Conselho de Administração (Consad) da Codesp ontem, durante a assembleia. A destituição aconteceu após solicitação do Ministério dos Transportes, pasta que indicou o conselheiro para a vaga.
Por enquanto, não há um substituto. Ele será indicado pelo Ministério dos Transportes, mas ainda não há previsão para isto acontecer.
A primeira reunião do Consad com esse cargo vago aconteceu na tarde de ontem, logo após a assembleia. O presidente do Consad e secretário adjunto da Secretaria de Portos (SEP), Mário Lima Júnior, esteve na Codesp para a reunião. A Tribuna tentou contato, mas ele se recusou a dar entrevista.
Revisão
Durante a assembleia, pela manhã, os acionistas minoritários solicitaram a revisão de todos os contratos de arrendamento de áreas do Porto firmados desde 2005. Foi neste ano em que Paulo Rodrigues Vieira tornou-se membro do Conselho Fiscal (Confis) da Codesp. Após esse período, em 2009, ele foi indicado ao Consad, onde permaneceu até ontem.
A aprovação de um aumento salarial da diretoria executiva da Codesp, da ordem de 80%, também está na mira dos acionistas minoritários.
Além do afastamento de Vieira, foi solicitada a exoneração do superintendente jurídico da Codesp, Manuel Luís. O executivo foi citado durante as investigações da Operação Porto Seguro. O pedido de afastamento de Manuel Luís foi justificado por seu envolvimento com o advogado Marco Antonio Negrão Martorelli, indiciado pela PF por suas ligações com Paulo Vieira.
Os acionistas minoritários da Codesp também exigiram uma revisão nas indicações feitas pelo Governo para as vagas do Consad e do Conselho Fiscal. Durante a votação para a destituição de Vieira, alguns membros relembraram que votaram contra sua nomeação para o conselho.
A falta de conhecimento e de expertise profissional na área portuária foram os fatores que fizeram com que alguns acionistas não concordassem com a nomeação de Vieira. Diante disto, eles solicitaram que os novos nomes indicados para o Consad e o Confis sejam submetidos a sabatinas, para que o conhecimento no setor do possível conselheiro seja avaliado.
Abertura de capital
A venda de ações da Codesp na Bolsa de Valores foi apontada pelos acionistas minoritários como uma forma de melhorar a administração da empresa. A medida tem como base a instauração de uma governança corporativa, que ampliaria o leque de fiscalização do capital público.
Pelo menos 40 minutos da assembleia foram utilizados em apenas uma discussão: a participação da imprensa na reunião. Apesar de todos os acionistas serem favoráveis, o representante da União, o procurador da Fazenda Nacional Gustavo Scatolino Silva, não permitiu a entrada de jornalistas na sala.
 
Fonte: Jornal A Tribuna
 
 

Um comentário:

  1. E dizer que esse tal de superintendente jurídico era aquele que conclamava os a todos inclusive, aqueles em desvio de função (advogados formadsos e não exercendo a função) a serem colaboradores devido o enorme volume de processos trabalhistas do jurídico da CODESP. Mais um gafanhoto e esse é um dos predadores grandes que veio para o Porto de Santos, há anos, e agora vai ter que se explicar a sua longa amizade com aquele outro advogado de
    Santos, envolvido na máfia do Porto de Santos, e que também devia estar respondendo a Justiça Federal e estar devolvendo tudo aquilo que já tinha tirado, nos acordos realizados por ambos aqui no nosso Porto. Cadeia para eles, é pouco, Sibéria sim, é excelente.

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