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quinta-feira, 6 de março de 2014

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SANTOS TERÁ UNIDADE DE PATRULHA NAVAL


AviPa Dourado


Até o final deste ano, a Marinha do Brasil iniciará a inédita implantação de um grupamento de patrulha naval (GPN) em Santos. A medida foi anunciada pelo capitão-de-mar-e-guerra Ricardo Fernandes Gomes, comandante da Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP). 
A nova unidade militar será a primeira do tipo a atender de maneira exclusiva o Litoral de São Paulo. Pontualmente, vai garantir a segurança do Porto e das plataformas de petróleo da Bacia de Santos, pontos estratégicos para o Brasil.
A instalação do órgão será feita em etapas. Mas desde o início, dará uma maior autonomia para o 8º Distrito Naval, região administrativa da Marinha que engloba o Estado (inclusive o cais santista) e parte de Minas Gerais. 

 NPO Viana do castelo
Nesta primeira fase, que irá durar até dois anos, o GPN receberá ao menos duas embarcações. Terá um aviso de patrulha (AviPa), que é uma embarcação pequena com pouco ou nenhum armamento), e um navio patrulha (NPO), também uma unidade pequena, mas maior do que o aviso, e com raio de ação limitado, permanecendo próxima da costa.
Os vasos de guerra serão transferidos do Rio de Janeiro (1º Distrito Naval) – de onde São Paulo tinha que solicitá-los, individualmente ou em conjunto, sempre que necessário para realizar operações.
A implantação do grupamento no Porto integra os planos da Marinha de descentralizar sua esquadra. “A Marinha já estava estudando o remanejamento de embarcações para fora do Rio. São Paulo está entre os destinos”, explica o capitão-de-mar-e-guerra Ricardo Fernandes Gomes.
O reposicionamento estratégico da esquadra, até então concentrada na capital fluminense, reflete a nova realidade do País, com interesses em vários pontos de sua costa. A intenção é atender à demanda crescente de ações de defesa em regiões estratégicas – caso do cais santista, cujo crescimento deverá ser exponencial na próxima década, e das plataformas da Bacia de Santos, que estavam sob a responsabilidade do 1º Distrito Naval. Após essa nova distribuição de forças, o Rio centralizará esforços apenas na área do próprio estado.
Atualmente, no Litoral de São Paulo, apenas os botes e lanchas da Capitania dos Portos estão à disposição da Marinha. Isso inviabiliza, por exemplo, operações noturnas no Canal do Estuário de Santos. Também descarta ações na barra ou em alto-mar, devido à menor autonomia dessas embarcações.

Fonte: Jornal A Tribuna



 

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