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quinta-feira, 30 de agosto de 2018

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PORTO DO PÓ: PCC E MAFIOSOS DOS BALCÃS DIVIDIAM O MESMO DOLEIRO



Policial que atua na área diz que o método de lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio usado pelos traficantes é o mesmo que o de políticos corruptos

O sérvio Miroslav Jevtic, de 28 anos, conhecido como Felipe, atuava como braço direito de Bozidar Kapetanovic, o Judô. Morador do Campo Belo, bairro de classe média alta em São Paulo, Felipe também foi preso na Operação Brabo.
Mas Felipe já estava na mira dos policiais civis que investigavam o crime organizado.
Tudo indicava alguma conexão entre o sérvio com outro grande fornecedor de cocaína do crime organizado: Luiz Carlos da Rocha, o “Cabeça Branca”, preso pela Polícia Federal em julho do ano passado. Após sua prisão, os policiais perderam o rastro de Felipe.
Cabeça Branca apareceu na lista de procurados da Interpol e chegou a ser o procurado número um da Polícia Federal brasileira. Para passar despercebido, ele fez diversas plásticas e mudou diversas vezes a aparência ao longo dos últimos 30 anos.
Na prisão do "Embaixador", como era ele conhecido, a polícia também encontrou e apreendeu mais de dois milhões de dólares e uma tonelada e meia de cocaína. Parte dela teria como destino a Itália.
Um policial que atua na área e não quer ser identificado explica que é normal as quadrilhas terem grandes fornecedores em comum ou até mesmo usar o mesmo esquema de lavagem de dinheiro.
Devido ao grande volume financeiro que movimentam, o crime organizado optou pelo uso de doleiros para receber o pagamento pelas drogas no exterior e, quando necessário, sacar o dinheiro em reais ou dólares no Brasil.
O método é o mesmo usado para lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio de políticos corruptos e grandes sonegadores. Um doleiro inclusive foi preso na Operação Brabo, acusado de lavar dinheiro diariamente para Judô, o sérvio da Baixada.
Em junho deste ano, a polícia prendeu o doleiro Carlos Alexandre de Souza Rocha na Operação Efeito Dominó. Rocha é delator da Lava Jato e trabalhava com o doleiro Alberto Youssef.
A prisão do doleiro foi desdobramento da prisão de Cabeça Branca. Os policiais federais descobriram que ele era o responsável pela movimentação de grandes quantias de dinheiro do traficante no exterior e no país.
A polícia identificou um dos métodos que o doleiro usava para providenciar notas de reais para o traficante: a entrega de um carro com chave e tudo carregado com mochilas no porta-malas contendo R$ 500 mil em espécie.
O carro foi entregue para um auxiliar de Cabeça Branca em um shopping de alto padrão na região oeste de São Paulo.
A presença rotineira dos doleiros na lavagem e ocultação do dinheiro do PCC também foi detectada pelo Denarc que recentemente apreendeu a contabilidade da facção na Baixada Santista.
Nas planilhas, a polícia encontrou dados deste ano e do ano passado, com valores mensais sendo repassados aos doleiros. Há informações detalhadas: gastos com carro, combustível e malas para levar o dinheiro até o doleiro.
No documento, ainda consta que foram enviados cerca de R$ 40 milhões para o doleiro entre junho e dezembro do ano passado. O dinheiro seria proveniente da receita da venda de drogas em “biqueiras” no litoral sul e São Paulo.
Outro lado
Em nota, a defesa do piloto Rogério Antunes afirmou que tanto no caso conhecido como “helicoca”, quanto no caso da aeronave apreendida em Arujá, o piloto aceitou as propostas de voo em virtude da profissão. Além disso, ambas chamadas foram em caráter de urgência e que Antunes “desconhecia qualquer indício de ilicitude”.
Por fim, a nota diz que “tanto em um caso como noutro, não surgiu e não surgirá, nenhuma prova de que Rogério tivesse qualquer relacionamento antecedente com as pessoas efetivamente envolvidas no ilícito”.

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