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terça-feira, 21 de abril de 2020

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PF FAZ DEVASSA PARA COIBIR TRÁFICO DE COCAÍNA PELO PORTO DE SANTOS



Polícia Federal apura participação de várias pessoas acusadas de envolvimento com o tráfico internacional de drogas.
Investigação deflagrada pela Polícia Federal (PF) em Londrina (PR) realiza devassa para apurar a participação de várias pessoas acusadas de envolvimento com o tráfico internacional de drogas pelo Porto de Santos e com o crime de lavagem de dinheiro.
A pedido do delegado Roberto Basioli, da PF, o juiz Nivaldo Brunoni, da 23ª Vara Federal de Curitiba, decretou no mês passado as prisões temporárias de 11 pessoas. As investigações ainda recaem sobre outros suspeitos e prosseguem sob segredo de justiça.
O juiz federal também deferiu pedido da PF para que os investigados tenham os sigilos bancários e fiscais quebrados. Por ocasião do cumprimento de ordens de captura, os acusados tiveram os seus endereços revistados com autorização judicial.
Celulares, computadores, documentos e outros objetos de interesse das investigações foram apreendidos e são analisados pelos policiais federais. Eles também apreenderam dinheiro, joias, veículos e ouros bens para a apuração da procedência.
Esquema empresarial
A PF batizou a investigação de Operação Tifeu. Ela é desdobramento da Operação Spectrum, também conduzida pela PF em Londrina, que apura “complexa organização criminosa” chefiada pelo megatraficante Luiz Carlos da Rocha, o “Cabeça Branca”.
Considerado “embaixador do tráfico”, com o nome inserido nos arquivos da Interpol e procurado havia 13 anos, "Cabeça Branca" foi preso pela PF em 2017, em Sorriso (MT). Ele chegava a uma casa de luxo onde costumava passar alguns dias.
Na spectrum, apurou-se que a organização negociou cerca de 26 toneladas de cocaína entre 2014 e 2017, movimentando US$ 138 milhões (cerca de R$ 750 milhões). Na Tifeu, são investigadas duas remessas de cocaína para a Europa, a partir do porto de Santos.
Em agosto de 2018, houve a apreensão de 1.930 Kg da droga no porto belga de ghrent. O entorpecente estava em uma carga de ardósia. Em março de 2019, também em Ghrent, foi achado mais 1,5 tonelada de cocaína em um carregamento de suco de laranja.
Viagem sob suspeita
Dias após a segunda apreensão em Ghrent, uma analista de importação e exportação de um terminal portuário santista, pelo qual passou o suco de laranja, viajou para a Bélgica para supostamente se encontrar com um dos alvos da Tifeu.
Ela é mulher do sócio de duas empresas que atuam nos ramos de logística e comércio exterior. A PF investiga o casal, que não está na relação dos presos, mas que teve os sigilos bancário e fiscal levantados.
Presos e soltos
Entre os presos da Tifeu estão um empresário argentino e um escrevente de cartório na Baixada Santista. O primeiro teve a temporária de 30 dias decretada, mas foi solto antes desse prazo, após prestar depoimento na Polícia Federal.
O advogado Marcelo Cruz encaminhou à PF documentos contábeis das 12 empresas do estrangeiro antes do depoimento. “Demonstramos que as movimentações financeiras do cliente são compatíveis com o faturamento das pessoas jurídicas”, afirmou.
O escrevente passou a ser investigado após supostamente informar um dos alvos da Tifeu sobre a operação da PF. Ele ficou preso temporariamente por cinco dias e o delegado Biasoli considerou desnecessário mantê-lo encarcerado por mais tempo.
O funcionário do cartório disse que não teve a intenção de alertar ninguém, em detrimento da investigação em andamento. No entanto, afirmou estar “arrependido e envergonhado” pelo que fez.



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