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quarta-feira, 13 de outubro de 2021

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OPERAÇÃO CONJUNTA APREENDE 5 TONELADAS DE COCAÍNA NO PORTO DO RIO

 

Cocaína estava em caixas de sabão em pó no com destino à Moçambique

Em ação conjunta da Receita Federal com a Polícia Federal, a droga foi impedida de chegar a Moçambique, na África. A Divisão de Repressão ao Contrabando e Descaminho da Receita Federal (DIREP-RF) e a Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Polícia Federal (DRE-PF), da Missão Redentor, apreenderam, na noite do dia 5 de outubro, 5 toneladas de cocaína no Porto do Rio de Janeiro.

Os agentes receberam a informação durante a manhã, através do Dique Denúncia, e deflagraram a operação.

Primeiro foram localizados 4,3 toneladas de cocaína em contêineres, que tinham como destino o país de Moçambique, na África. Os tabletes da droga estavam escondidos dentro de caixas de sabão em pó.

No momento em que era descarregando o primeiro contêiner, agentes da PF e da RFB fizeram cruzamento de dados e identificaram outro contêiner suspeito. Após a sua abertura foram localizados aproximadamente mais 700 kg de cocaína, totalizando 5 toneladas.

A Polícia Federal instaurou inquérito para identificar os responsáveis pelo transporte internacional da droga.

Mais 280 kg

Outros 280 kg foram encontrados em um veículo próximo ao porto, no Caju. Dois homens foram presos em flagrante. A PF ainda não sabe se essa apreensão está relacionada com a outra.

Recorde

Esse é o novo recorde de apreensão no Porto do Rio de Janeiro. O anterior era de 2,5 toneladas, ocorrida no ano passado. Durante todo o ano de 2020, foram apreendidas 4 toneladas da droga.

A Operação Custodire

Esta apreensão ocorreu no mesmo momento em que era realizada a Operação Custodire, uma força-tarefa coordenada pela Receita Federal do Brasil (RFB), com a coparticipação da Polícia Federal (PF), Marinha do Brasil (MB), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Guarda Portuária (GPort), que começou no dia 04, se estendendo até a última sexta-feira (08).

O objetivo foi prevenir e controlar ilícitos aduaneiros, tráfico internacional de drogas, armas e munições. Além disso, a operação busca integrar as Instituições, consolidando uma cultura colaborativa e permitindo que, de forma prática, cada órgão identifique e potencialize as ações mais adequadas às suas atribuições legais, possibilidades de atuação e seus recursos.

Pela Receita Federal, atuam Auditores-Fiscais e Analistas Tributários, especialistas na vigilância e repressão em portos e aeroportos, utilizando dois cães de faro, um helicóptero, cinco viaturas e uma lancha de 45 pés.

Por sua vez, a Polícia Federal opera com seu Núcleo Especial de Polícia Marítima (Nepom), o Grupamento de Pronta Intervenção (GPI), a Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) e policiais especializados na área marítima e terrestre do porto organizado, além de mergulhadores, condutores de cão de faro, cinco viaturas, duas embarcações e duas motos aquáticas.

Já a Marinha do Brasil está presente com uma força de 47 militares e 10 embarcações, além de sistemas sofisticados de monitoramento de embarcações.

Pela Polícia Rodoviária Federal, participam agentes especializados no monitoramento das vias de acesso ao porto organizado e rodovias federais, rastreamento e busca de veículo com a utilização do sistema Alerta Brasil, empregando quatro viaturas e dois cães de faro.

A Guarda Portuária fiscaliza os veículos e as pessoas que acessam o porto.


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