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quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

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OITAVA FASE DA OPERAÇÃO ORION DESFERE OUTRO DURO GOLPE CONTRA O NARCOTRÁFICO

 

Tropas colombianas montam guarda na frente da mais recente apreensão de drogas, como parte da Operação Orion (Foto: Marinha da Colômbia)

A Colômbia coordena a “Operação Orión", que conta com a participação do Brasil

Forças de segurança de mais de 40 países da Europa e do hemisfério ocidental apreenderam mais de 140 toneladas de cocaína na oitava fase da Operação Orion, uma iniciativa naval multinacional para combater o narcotráfico, anunciou a Marinha da Colômbia no dia 29 de novembro de 2021.

O registro mais recente representa a maior quantidade de cocaína já apreendida durante a operação neste ano, elevando o total para mais de 260 toneladas. Juntamente com as 161 toneladas de maconha confiscadas este ano, a apreensão de drogas totalizou mais de US$ 1,9 milhão, de acordo com a Marinha da Colômbia.

A oitava fase da operação vem ocorrendo desde outubro de 2021 e já deteve quase 600 pessoas de várias nacionalidades, além de 49 barcos, seis submarinos e três aeronaves.

“A partir dessa campanha Orion, foi realizado um importante esforço que nos permite acelerar a vitória até esse ponto”, disse o ministro da Defesa colombiano, Diego Andrés Molano, no dia 1º de dezembro. “A coordenação entre as agências e o objetivo comum impedem que o narcotráfico inunde os mercados internacionais com doses de drogas e que afetem a estabilidade e a segurança de nossa região”, acrescentou.

Desde a concepção da Orion em 2018, a operação naval internacional já apreendeu mais de 545 toneladas de cocaína e 224 toneladas de maconha, segundo a Marinha da Colômbia.

Além das perdas humanas causadas pela cocaína e outras substâncias, o processamento de drogas ilícitas em laboratórios também prejudica o meio-ambiente. Precursores químicos oriundos desses laboratórios, cujos resíduos são depositados no solo e nas fontes de águas das florestas e selvas, contaminam e poluem em altos níveis os rios e riachos que fornecem água potável para a população.

Outra consequência é o desmatamento, pois os traficantes ilícitos cortam árvores e queimam vegetação para semear plantações de coca, levando à perda da biodiversidade, que danifica os ecossistemas. Para produzir as 145,3 toneladas de cocaína apreendidas nesta última campanha, 73.744 hectares de florestas e selvas foram destruídos, contaminando várias fontes de água.

De acordo com fontes de segurança colombianas, o Exército de Libertação Nacional (ELN) e ex-membros das desmobilizadas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), além de guerrilhas e gangues criminosas, estão envolvidos no narcotráfico.

Participam da campanha naval com os Estados Unidos e a Colômbia os seguintes países: Antígua e Barbuda, Argentina, Barbados, Belize, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Dominica, El Salvador, Equador, Espanha, França, Granada, Guatemala, Guiana, Holanda, Honduras, Ilhas Cayman, Irlanda, Itália, Jamaica, México, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, Reino Unido, República Dominicana, Santa Lúcia, São Cristóvão e Kitts, São Vicente e Granadinas, Senegal, Suécia, Suriname, Trinidad e Tobago e Uruguai.

Fonte: Diálogo – Revista Digital Militar


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