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quarta-feira, 17 de julho de 2013

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NO PARÁ, PORTUÁRIOS VÃO PARALISAR AS ATIVIDADES





Durante assembleia, realizada nesta terça-feira (16), em Belém, portuários vinculados à Companhia Docas do Pará (CDP) decidiram paralisar as atividades entre às 8h e às 10h no dia 24 de julho pelo cumprimento do acordo coletivo de 2011.

Ao julgar dissídio movido pelo Sindicato dos Trabalhadores em Serviços Portuários no Pará e Amapá (Sindiporto/PA) o Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região determinou, por meio de acórdão publicado em maio deste ano, o pagamento de piso salarial de R$ 900 com reajuste de 9,22% retroativo a data base iniciada em 1º de junho de 2011, auxílio educação, o pagamento de 50% da hora normal para o profissional de informática que fica à disposição da empresa depois do horário de trabalho, garantia de emprego para os aposentados, entre outros benefícios.

Após recorrer sem sucesso, a Companhia Docas do Pará informou ao Sindiporto/PA que não vai cumprir a decisão judicial que deveria entrar em vigor neste mês. A empresa alegou que não é possível fazer o reajuste salarial, pois dependeriam do Plano de Cargos e Salários que será aprovado pelo Ministério do Planejamento.

Os trabalhadores aprovaram em assembleia três paralisações seguidas de advertência. Os portuários cruzarão os braços em todos os portos do estado nos dias 24/7 (8h às 10h) 25/7, por 24 horas e dia 29/7 por 72 horas. Para o presidente do Sindiporto/PA, Carlos Rocha, ainda é possível evitar a greve basta que a Docas do Pará cumpra a decisão da Justiça.

O Sindiporto também vai acionar o Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região por meio de ação de cumprimento.

O último acordo coletivo firmado entre a CDP e os trabalhadores portuários foi em 2009. Desde então, conflitos em relação à margem de reajuste, pagamento de hora-extra e benefícios tem impedido a conclusão das negociações provocando perdas econômicas e sociais para os trabalhadores.


Após a assembleia os portuários fizeram uma manifestação na frente do Edifício Sede




Fonte: FNP







Um comentário:

  1. A GESTÃO DO DIRETOR PRESIDENTE DA CIA DE DOCAS DO PARÁ É UM VERDADEIRO REGIME DE EXCEÇÃO ENTRE AS ESTATAIS DE DOCAS.
    UM GESTOR PUBLICO QUE NÃO CUMPRE O QUE FALA E ACORDA, SEJA COM OS SINDICATOS OU COM OS DEMAIS DIRETORES E, AGORA, ATÉ ORDEM JUDICIAL NÃO ACATA, NÃO É MERECEDOR DE ESTAR A FRENTE DESSE CARGO, COMETE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA, MOTIVO PELO QUAL JÁ DEVERIA TER SIDO EXONERADO. MAS, ESSA É A POLÍTICA EM NOSSO PAÍS, CHEIA DE CONVENIENCIAS, CONCHAVOS E LENIENTE.

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